Yuuki e Kazuto #30 (+18)


Os olhos entreabertos de Kazuto, quase se fechando novamente pelo sono, observavam o maior ao lado enquanto dormia e a mão guiou até os cabelos dele, acariciando-os, mantendo um pequeno sorriso na face enquanto notava sua expressão tão calma, o único momento que podia vê-lo sem a expressão arrogante habitual, e era lindo, naqueles momentos sabia porque o amava tanto, sabia porque se atraía por ele, porque sabia que algo dentro dele poderia ser menos conturbado, que ele poderia ser próprio um dia. 
Yuuki descerrou minimamente os olhos, sendo desperto do sono ao sentir os movimentos nos cabelos e encarou o menor, franzira o cenho e suspirou.
- Bom dia, Yuuki. - O pequeno murmurou.
- Hum... Que horas são?
- Não sei, deve ser tarde já, não sei porque disse bom dia...
- Hum... - O menor murmurou somente.
- Dormiu bem, hum? - Kazuto aproximou-se devagar e selou os lábios dele.
- Não, e você?
- Dormi... Por que não dormiu?
- Sei lá.
- Hum... Mas você parecia tão tranquilo...
- Dormi, dormi...
- Diga a verdade, hum.

- Estou falando, moleque... Sabe que gosto de ser chato com você, tsc.
Kazuto riu baixinho.
- Você gosta de mim.

- ... Hum?
- Você gosta de mim, hum.
Yuuki arqueou uma das sobrancelhas. 
- Eu sei que gosta, mesmo que seja chato.
- O que te leva a crer nisso?
- Eu sei que gosta... Posso sentir seu coração bater quando fico muito perto de você. Por quê?
- Porque ele bate, animal. Não fique feliz por isso, ele vai bater mesmo que eu esteja sozinho.
- Yuuki... - O menor segurou a mão dele - Você é orgulhoso demais, me diga a verdade, você gosta de mim?
- Vai se foder, Kazuto. Não me enche o saco. Perguntas absurdas me deixam ainda mais cansado.
- Hum... Está cansado?
- Sim, estou cansado de você, pivete.
- O que eu fiz, hum?

- Como ainda me faz essa pergunta?
- Desculpe...
Yuuki virou-se, deitando-se de barriga para cima e fitou o teto. Puxou o edredom, tirando-o de cima do corpo, descobrindo-se. Abriu os braços e pernas, tendo espaço, acomodando-se folgado sobre o colchão.
- Está calor... - O menor murmurou e riu baixinho, tentando descontrair. 
- Não sei. Não sinto.
O maior se levantou à seguir. Os dedos entrelaçaram os fios medianos de cabelo, bagunçando-os pouco mais e caminhou ao banheiro, acendendo a luz e fechou a porta, tirando o resto de roupa e permaneceu um bom tempo no banho.

- Sinto um pouco... - Kazuto arqueou uma das sobrancelhas, observando-o se levantar e aguardou até que ele retornasse, sentando-se na cama. - Yuuki...
Yuuki demorou algum tempo mais, enquanto secava os cabelos claros, e retornou somente quando estes já estavam quase secos, e com a toalha na cintura, buscou no guarda roupas a peça íntima, boxer vinho e trajou-a. Olhou o menor, e com a toalha na mão segurou ambas suas pontas e enrolou-a, soltando um de seus lados, jogando contra a face do menor, porém puxou-a antes que lhe encontrasse o rosto. Kazuto assustou-se e fechou os olhos, abrindo-os aos poucos e fitou o outro.
- Não me assuste assim... - Levantou-se e caminhou até ele, observando o corpo do maior, suas formas masculinas tão bonitas. - Ahn...

Yuuki arqueou uma das sobrancelhas, observando a proximidade do menor.
- O que é?

Kazuto deslizou uma das mãos pelo abdômen dele.
- Você é lindo demais...

- Ah, é, você está no cio...
- Não estou no cio!
- Está sim.
- Não estou, não sou um animal.
- É sim. É um cachorrinho.
- Não sou.
- É.
Os lábios do menor se colaram aos dele e envolveu o corpo do outro, iniciando um beijo, sugando-lhe os lábios e os mordeu levemente.
- Não sou...
Mordeu os próprios lábios após murmurar e deixou que o sangue escorresse em pequenas gotas, voltando a beijá-lo, deixando que ele sentisse o sabor doce.

Yuuki sentiu o toque alheio ousado sobre os lábios, dado início a um beijo roubado. Fitou-o após teu sussurro e antes que tivesse novamente a boca beijada, o retrucou, apelidando-o novamente como um animal. O segundo beijo sentiu lábios serem umedecidos pelo liquido mais espesso, e o retribuiu, concentrando-se mais no desjejum que acabara de ter com o beijo, do que com o próprio, e a língua delineava os lábios alheios, limpando-o e manchando-o ainda mais com o sangue, pressionando o músculo macio sobre os lábios quais sugou à seguir, provendo-se do fel.
Kazuto sorriu ao senti-lo sugar o sangue e mordeu ainda mais os próprios lábios, gemendo baixinho e deixando que ele matasse a sede ao menos parcialmente. As mãos deslizavam pelas costas do maior, arranhando levemente a pele e parou sobre o cós da roupa intima, jogando sutilmente o quadril contra o dele.
Os braços do maior a pender a cada lado do próprio corpo, encaminharam-se a cintura do menor, envolvendo-o com firmeza e o erguera no colo, somente isto, enquanto continuava nos lábios, desprezando o beijo com as sugadas no inferior. Kazuto levou as pernas ao redor da cintura do maior e gemeu baixinho novamente, levando as mãos ao redor do pescoço dele, segurando-se.
Os passos iniciados, de Yuuki guiaram ambos até a parede e jogou o menor contra ela, permanecendo com ele no colo, sendo envolvido por suas pernas, porém os braços já não mais em teu corpo, apoiaram as mãos a parede, em cada lateral do corpo defronte. Enquanto, os lábios continuavam a explorar o alimento.
O pequeno gemeu novamente, virando a face ao lado, tentando se livrar dos lábios dele de alguma forma, sentindo os lábios doloridos pelas sugadas vigorosas do loiro.
- Yuuki... Está bom... - Murmurou.

Uma das mãos do mais velho fora a face do menor e virou-o novamente a si, sugando por segundos, no entanto desviou a atenção, descendo ao pescoço, e lambeu a pele pálida, deslizando-a de um lado ao outro, e próximo ao osso notório da clavícula, cravou os longos dentes caninos, satisfazendo-se ainda mais.
- Yuuki!
Uma das mãos do menor, deslizou até o ombro dele e cravou as unhas no local, gemendo alto ao senti-lo cravar as presas na pele, cada centímetro de suas presas que deslizaram para dentro, puxou levemente os cabelos dele e sentiu a pele rasgar, soltando-o e fechou os olhos, encostando a cabeça na parede tentando manter os olhos abertos mediante a dor em grande forma que tomava o corpo.

Uma das mãos de Yuuki permanecia na parede, quanto a outra fora igualmente no ombro do menor, apertando-o e passou a deslizá-la sobre seu braço, chegando a cintura e logo sobre a coxa, que ainda envolvia a cintura, apertando-a entre as unhas compridas, e continuou a sugar o sangue do garoto.
- Yuuki... Vai sugar todo o meu sangue.
Kazuto murmurou, deslizando a mão pelas costas dele, arranhando-o e deixando marcas vermelhas na pele, era o máximo que conseguia fazer com as próprias unhas humanas.
- Me fode, hum...
Murmurou novamente, mordendo o lábio inferior e manteve os olhos fechados, sentindo o sangue sumindo das veias aos poucos.

Ao deixá-lo, o maior pendeu o pescoço para trás e aspirou ar aos pulmões mórbidos, suspirando com os belos lábios sujos de sangue. Os braços seguraram o menor entre eles novamente o jogou na cama.
Kazuto gemeu baixo ao ser jogado na cama e sentou-se, puxando o outro pela roupa intima. Os lábios se colaram ao abdômen dele, beijando-o algumas vezes e deixava a língua tocar a pele, dando leves mordidas em alguns locais, e claro, a vista estava turva, pediu a ele que transasse consigo, porque era a única maneira de arrancá-lo do próprio pescoço antes de desmaiar.
Uma das mãos de Yuuki deslizou ao cós da peça e baixou-a sem delongas, segurou o sexo em movimento sem lentidão e empurrou a cabeça do garoto contra o falo, encaixando-o em sua boca, e voltou a puxá-lo por madeixas, repetindo os movimentos de modo frenético.
As mãos do pequeno apertaram a cintura do vampiro e logo colocou o membro dele na boca como empurrado, sugando-o e seguindo os movimentos que o outro queria. Uma das mãos deslizou até o local e massageou a extensão onde a boca não cobria, deixando que a língua passasse pela glande algumas vezes antes de colocá-lo novamente na boca e tentava contornar aquele ritmo quase insano dele, sem que engasgasse ao senti-lo tocar a garganta.
Yuuki continuou a segurá-lo pelos cabelos, segurando-os com firmeza, empurrando-o pelo alto da cabeça contra o sexo, conforme movimentava o próprio quadril.A mão de Kazuto deslizou até a coxa do outro e arranhou levemente a parte interna da mesma, enquanto a outra deslizou pelo próprio corpo e apertou o membro sobre a roupa intima, gemendo baixinho contra a ereção do outro, continuando os estímulos que fazia com a boca.
O mais velho deu continuidade, alguns longos minutos com a sucção imposta por si mesmo, sentiu um arrepio correr o dorso da coluna e puxou o sexo da boca do menor, deixando-se atingir o ápice, sujando-lhe a face com o prazer sentido. Kazuto fechou os olhos e levou uma das mãos a face, limpando o líquido do local e levou aos lábios, lambendo-o nos dedos enquanto ergueu a face e o fitou, estreitando os olhos. Enquanto recebera o olhar, um sorriso nascera no canto esquerdo dos lábios do maior, notavelmente sem o minimo de graça ou cortesia.
Kazuto deitou-se e puxou o outro sobre si, selando os lábios dele algumas vezes e desviou os beijos ao pescoço do novo namorado, mordendo-o levemente, sentindo o perfume que tanto gostava e a mão ainda suja deslizou pelo tórax do vampiro, sujando-o com o próprio prazer, rindo baixo contra a pele. Yuuki suspirou e jogou-se ao lado, deixando de estar sobre o menor.
- ... Faça algo pra me excitar pelo menos.

- Ah você é tão insuportável.
O menor se sentou sobre ele e abaixou-se, os lábios beijaram desde o pescoço até o tórax, limpando o local onde havia sujado e mordeu-lhe levemente o mamilo, sugando-o em seguida. Yuuki f
echou os olhos e suspirou, permanecendo a sentir somente aqueles movimentos do menor e tentativas de excitá-lo de alguma forma. Kazuto desceu até o abdômen do outro, dando pequenas mordidas e logo subiu até alcançar-lhe os lábios, selando-os.
- O que foi, hum?

- Nada...
Disse o maior apenas, permanecendo com pálpebras unidas, escondendo as íris claras.

- Você está me irritando tão silencioso. Não quer me bater? Me espancar? Não fique desse jeito.
- Vai embora.
- Não!

- Ah... faça o que quiser.
- Yuuki!
- O que é?
- Pare de ser chato!
Yuuki descerrou as pálpebras e encarou a face alheia. Kazuto segurou uma das mãos do outro e levou até o próprio tórax, pressionando as unhas contra a pele e abrindo algumas feridas, deixando até escapar um gemido baixo e piscou, tentando falar coisas com algum nexo visto que pouco tonto.
- Eu sei que você gosta de fazer isso, hum...

As íris do maior mantiveram-se fixas na figura alheia, sem nenhuma alteração mediante o ato alheio. O menor arqueou uma das sobrancelhas e aproximou-se do pescoço dele, fechando os olhos com força, hesitando em mordê-lo, faria qualquer coisa por uma reação do outro, mesmo que negativa. As presas roçaram pelo local, sentindo a pele macia, poderia muito bem rompê-la, sentir o sangue escorrer para os lábios, podia até mesmo sentir o gosto dele, parecia tão bom, tão saboroso, mas se afastou, o medo era maior do que a vontade de mordê-lo.
- Te corto em mínimos pedaços se me morder.
- Então faça alguma coisa...
- Não estou com vontade.
O menor beijou o pescoço dele algumas vezes e afastou-se, observando-o até que as lágrimas deixaram os olhos, acertando um soco ao lado dele do colchão.
- Por que é tão mau comigo?!

- Por que está chorando, Cinderela?
O menor o fitou e parou de chorar ao ouvir o apelido.
- Faz tempo que não me chama assim...
Yuuki abriu um pequeno sorriso, maldoso nos lábios e negativou, buscando ao lado da cama a pequena caixa de lenços.
- Eu se fosse você, beberia algo, ou vai acabar desmaiando por aí, e eu não vou cuidar de você.
Kazuto o observou, cenho franzido e não sabia o que dizer a ele, era evidente que ele não tinha nenhum interesse em si, se não usar como um buraco. Levantou-se, meio cabisbaixo e assentiu, buscando as roupas pela cama.
- Pode pegar algo na cozinha.
O menor desviou o olhar a ele novamente, arqueando agora uma das sobrancelhas e viu o vampiro se ajeitar para dormir na cama, cobrindo-se com o edredom, mesmo tendo acabado de acordar. Kazuto negativou, primeiro repelia a si, depois dizia para ficar, ele era louco, só poderia ser. 

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário