Ikuma e Taa #22 (+18)


Taa caminhava calmamente em direção a própria casa, já faziam alguns dias que não via o outro e sentia saudade. Pensava em ir visitá-lo quando passou em frente a praça e o viu sentado no banco. Arqueou uma das sobrancelhas e aproximou-se, sentando-se ao lado dele bruscamente, para assustá-lo e riu baixo.
- O que a princesinha esta fazendo essa hora aqui hein? Está com calor, é?

- Sei lá... - Ikuma disse levando o cigarro aos lábios. - Nem sei como cheguei aqui.
Taa riu.

- Esse lugar é bonito. - Murmurou e sorriu. - Quero te levar a um lugar hoje. Eu gosto muito.
- Devo ter vindo dormindo. - Disse o menor, dando um segundo trago no cigarro recém aceso. - Acabei de sair da minha cama Taa, não vou voltar pra lá.
O maior estreitou os olhos.
- Você vai acabar morrendo um dia se continuar sonambulo desse jeito, vai botar fogo em você enquanto dorme. - Riu - Não estou falando da sua cama, idiota.

- Estou zoando otário.
O menor comentou, sem sequer dar atenção a face do homem, e continuava com os azuis fixos num ponto qualquer da praça, enquanto apreciava a nicotina.
- É, você disse que gosta muito, não que adora... Então não é minha cama.

- Eu não adoro sua cama. Eu amo a sua cama... - Murmurou - Enfim, foda-se. Acho que você vai gostar, mas é uma pena que eu não possa te mostrar ele de dia, bom, sempre achei que fica mais bonito a noite.
- Então, animal, qual é a pena já que acha a noite mais agradável?
- Você está tirando pra me irritar com tudo hoje, animal é o caralho, Ikuma.
- Cale a boca, verme.
- É, acordou estressadinho hoje, ou esta de TPM.

- Quem é a mocinha aqui, ahn ahn?
- Nenhum de nós dois, eu ainda tenho um pau.
- Inútil.
- Eu né?
- Seu pau.
O maior mostrou o dedo médio ao outro.
- Tem usado muito este dedo quando não estamos juntos?
Taa o fitou e arqueou uma das sobrancelhas, pegando o cigarro dele e o tragou. Ikuma virou-se de lado no banco, e jogou uma das pernas acima das pernas do rapaz. Apoiou o braço sobre o encosto do assento e a face pousou sobre o punho fechado. Permanecia o olhar o outro. O maior terminou o cigarro e o jogou ao chão, a mão deslizou pela perna dele numa breve caricia e riu baixo.
- Vamos?

- Hum, vamos... Onde é? - Levantou-se prontamente.
Taa se levantou após o outro.
- Vou mostrar. - Segurou a mão dele.
- Tá...
O menor deixou a mão ser segurada, e a livre fora ao bolso da calça, permanecendo lá.

Os passos calmos guiavam o menor junto a Taa, afastando-se pouco do centro da cidade até que se aproximassem do local onde havia dito a ele. Havia levado o outro a um parque, mas não era como as praças onde costumava ficar ou as do centro, era tranquilo, não havia muitos sons e raramente podia se ver alguém por ali, era iluminado apenas pelos postes de luz e a luz da lua. Haviam várias cerejeiras pelo local e mesmo com a pouca iluminação se podia ver as pétalas cor-de-rosa que caíam pela grama. Sentou-se em um dos bancos e estendeu a mão a ele.
- Não é tão agitado quanto o que costumamos fazer mas... Eu gosto desse lugar.

Ikuma seguiu o maior em todo o caminho até o local desejado por ele. Observou o lugar passivo, e sentou-se ao seu lado, continuando a observar o ambiente.
- E porque me trouxe aqui, uh? - Perguntou baixo, sem dar atenção ao rapaz.

Taa o fitou e riu baixinho.
- Porque é especial pra mim, e você também é, queria que conhecesse.
Virou-se e selou os lábios dele.

- Especial pra você? Algum motivo específico?
- Não, só é bonito. Eu sempre venho aqui quando preciso pensar.
= Hum, entendo. Já sei onde procurá-lo quando brigarmos e você for tentar suicídio... Claro, que... Sem sucesso, mais morto só se queimando, não acho que seja tão cabaço. - Riu.
Taa estreitou os olhos.
- Talvez se dissesse que não me quer mais por perto.

- Oh, que exagerado...
- É a verdade, hum.
Taa riu e deitou-se no banco, repousando a cabeça sobre o colo do outro.

- Exageraaado.
O menor observou-o se deitar, e continuou a olhá-lo por alguns instantes, no entanto; a atenção se voltou ao local em seguida.

- Eu te amo.
- Também o odeio...
- Muito?
- Não. Só um pouquinho.
- Por que só um pouquinho?
- Não sei. - Voltou a olhá-lo.
Taa arqueou uma das sobrancelhas.
- Ikuma!
- O que? - O menor riu, abafando o riso com a boca fechada.

- Só um pouquinho?!
- Ué, o que eu posso fazer? - Provocou.
O maior cruzou os braços e o fitou, vendo uma das pequenas flores cair sobre os cabelos do menor. Sentou-se e a retirou, rindo baixinho.
- Fica tão deslumbrado com essas flores, depois não quer que eu o trate como uma mulher. - Provocou novamente.
- São bonitas, idiota. Mesmo sendo homem reconheço isso.
- Claro, verminho...
- Hã, verminho... Imbecil.
Ikuma gargalhou instantaneamente assim que o ouviu falar. 
- Antes era lagarta, agora verminho.
O riso tomou maior proporção ao ouvi-lo repetir o apelido.
- Do que está rindo, idiota?
O menor continuou a rir um bom tempo até finalmente cessar e dizer.
- É muito engraçado você falando verminho...

- Acho que você tem um parafuso a menos.
- É engraçado demais você falando isso...
- Por quê?
- Porque é engraçado o jeito que soa.
Taa estreitou os olhos.
- Aham.

- Verminho...
- Para com essa porra!
- Verminho... Taa, você parece uma lombriga...
- Que maldade! Não pareço. Vou empurrar você ali no meio das árvores e vou te estuprar hein.
- Tente.
O maior estreitou os olhos, levantou-se e puxou o outro para que se levantasse, segurando os pulsos dele.
- Você é mais forte que eu.

- Hum... - Ikuma murmurou e se levantou. - Pronto.
O maior riu e puxou o outro consigo, afastando-se da luz do local e o encostou em uma das árvores de costas a si, colando o corpo ao dele e lhe beijou o pescoço, rindo baixo ainda.
Ikuma deixou ser guiado e sentiu todos os movimentos alheios, sem qualquer protesto. Um sorriso maldoso se expandiu nos lábios, e apoiou as mãos na árvore, deixando o maior continuar.
- O que há com esse risinho forjado, ahn? Está nervosinho, com medo e fica disfarçando aí, verminho... Porque você sabe que não consegue fazer nada...

- Ah, é mesmo?
Taa levou uma das mãos até a calça do outro, abrindo o zíper.

- É. - Exclamou, e continuou imóvel, o deixando seguir.
O maior arqueou uma das sobrancelhas e abaixou a calça dele, deslizando uma das mãos até o membro do menor e o apertou mesmo sobre a roupa intima. Uma das mãos de Ikuma continuou sobre a árvore, na altura da face. Abaixou o rosto e fitou o local onde o maior tocava, uma das mãos se voltou a mesma região, sobrepôs-se sobre a mão do vocal e passou a friccioná-la sobre o sexo, o fazendo arrastar uma carícia sobre o comprimento sexual.
Taa sorriu e arrastava a mão pelo local como ele queria, apertando-o vez ou outra. Empurrou o quadril contra o dele e lhe mordeu o ombro levemente, com cuidado para não perfurar a pele.
O menor conteve o riso com a leve investida de quadril do mais alto. Apertou-o a mão alheia entre as próprias, ainda arrastando a carícia com o sexo coberto, porém guiou-a para cima e adentrou a boxer preta com as pontas dos dedos, deixando-o sentir somente o ventre e antes que pudesse afundar a mão na peça íntima a guiou para cima novamente, o fazendo adentrar a camisa que vestia, sem pressa o fez sentir todos os ornamentos definidos do abdômen robusto e levou-o até o tórax, lhe tirando a mão de dentre a roupa através do colarinho do traje e levou dois dos dedos do homem até a boca, voltando a descê-lo por dentro do tecido, e o fez roçar os dígitos úmidos num dos mamilos, impondo seus movimentos sobrepondo os dele, circulou o mamilo, e voltou a descer por toda base abdominal, à ventre, voltou a adentrar a boxer, porém deixou a mão ser afundada na peça, deixando-o sentir a ereção. Envolveu-a com a mão, dele e própria e passou a mover lentamente a pele.

Taa sentiu toda a pele do outro, subindo até a boca dele e logo sentiu os dedos molhados pela saliva, circulou o mamilo como o menor queria e o apertou entre os dedos, descendo novamente até o sexo que estimulou. A outra mão foi até a cintura do outro, apertando-a e arranhou a pele com certa vontade, marcando-a. A mesma foi até a própria calça, abrindo-a e a abaixou assim como havia feito com a do outro e empurrou novamente o quadril contra o dele, repetindo o movimento algumas vezes.
Ikuma apoiou a testa contra a árvore, e continuou com o olhar direcionado ao sexo que recebia estímulos. Levou a mão que anteriormente permanecia no tronco de madeira, até a boxer e abaixou-a minimamente, dando mais liberdade os movimentos da mão de ambos juntas a envolver o falo e assim agilizou pouco mais aquela carícia, usando a outra pra continuar a segurar a peça de roupa.
O maior riu baixo ao vê-lo afastar a roupa do local e murmurou próximo ao ouvido dele.
- Está com medo de abaixar, é?
Soltou o membro do outro e deixou que ele se estimulasse, levando a mão até a entrada dele e roçou os dedos no local, rindo baixinho, malicioso.

- Não, medo? De você, meu querido?
Ikuma riu travesso, expondo a descrença e o deboche. O maior a
rqueou uma das sobrancelhas e adentrou o corpo do outro com um dos dedos, movimentando-o levemente e logo o penetrou com o segundo, sentindo o intimo tão apertado do outro.
- Você é apertadinho e pequeno. - Murmurou.

- Claro, nunca dei pra ninguém, Verme.
Ambas as mãos do maior voltaram a se apoiar no tronco da árvore, e cruzou os braços, apoiando a testa sobre eles.

Taa encostou o corpo ao do outro e beijou-lhe o pescoço algumas vezes, levando as mãos ao cós da roupa intima que o outro usava, abaixando-a.
- Vai mesmo me deixar foder você?

- Você quer?
Ikuma falou em baixo tom, abafando a voz em própria pele, com os lábios que estavam agora onde anteriormente a testa se apoiava.

- Uhum... - O maior suspirou próximo a pele dele e roçou os lábios no pescoço do outro. - Posso te morder?
- Então me pega logo. - Ikuma murmurou, ainda com a voz abafada, porém ao negativar sobre a mordida, a voz soou mais nítida. - Não.
- Por quê não? Seu cheiro é tão gostoso...
Taa mordeu levemente o local e as mãos agora abaixavam a própria roupa intima, segurando a ereção e encaixando-se entre as nádegas do outro, apenas roçando-se pelo local.

Ikuma estremeceu ao senti-lo roçando a glande sobre o local íntimo do corpo, moveu-se pouco para trás, sentindo o sexo alheio pressionar a entrada e gemeu baixo com a voz grave e rouca.
O maior mordeu o lábio inferior ao sentir o movimento dele e empurrou o quadril contra o do outro como havia feito antes, dessa vez penetrando o corpo do vampiro, adentrando-o devagar e sentia o intimo apertando a si, difícil, e sabia que ele não havia ficado com outra pessoa. Não resistiu e investiu contra ele, penetrando-o por completo, deixando o gemido baixo escapar dos lábios próximo ao ouvido dele.
Ikuma sentiu o forçar do início da penetração e mordera o próprio braço onde os lábios mantiveram-se próximos anteriormente. Com a investida qual corrompeu o corpo, descerrou a boca e não conteve um gemido pouco mais alto.
- Ah! - Exclamou, a voz grossa ainda rouca, fez-se pouco falha e sussurrou com a voz arfada de modo que se tornasse audível ao outro. - Taa... - Ouviu o barulho estranho e franzira o cenho, levou bruscamente uma das mãos até a face, lhe desferindo um tapa e descerrou as pálpebras. - Mosquito filho da puta... - Murmurou e os olhos se desviaram ao colo. Levou uma das mãos ao ombro do maior e cutucou-o. - Hey... Acorde... Verminho..  - Os olhos percorreram a imagem ao redor, e notou que haviam adormecido no banco daquele isolado parque. - Taa!

- Hum... Ikuma... - O maior se moveu, caindo do banco ao ouvi-lo e acordou. - O que?! - Levantou-se, observando-o e suspirou. - Porque os meus melhores sonhos não se tornam realidade?! - Estreitou os olhos e os esfregou, sentando-se. - Hum...
- Acorda, já são uma da manhã. Que sonhos?

Os olhos do maior se desviaram a ele e estreitou os mesmos.
- Vá se foder.

Ikuma elevou a pestana esquerda, arqueando-a ao ouvi-lo.
- O que foi, Lagarta?

- Filho da puta, podia ter me deixado dormir!
- Tá, tá. Foda-se, vou indo embora.
Ikuma se levantou, e passou a caminhar sem pressa, pegando um dos cigarros no maço e levou a boca, acendendo-o, o fumando. Taa d
eu um tapa no próprio rosto e se levantou, seguindo o outro.
- Vou com você.

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