Nowaki e Tadashi #31 (+18)


- Nowaki!
Tadashi falou ao ser atendido na porta e já sentia o cheirinho gostoso vindo da cozinha, tanto que o abraçou forte e se enfiou em sua casa, rindo baixinho.
- Hum, hum, começou a cozinhar sem mim é?

Ele disse e afastou o cigarro dele, sabia que não gostava, mas deu um último trago antes de jogar porta a fora.
Nowaki abriu a porta ao toque do interfone. Ao se abraçado, não sabia se o que chegava primeiro era seu perfume amadeirado ou se era o cheiro do tabaco entre os dedos. E assentiu no entanto, havia iniciado o preparo, afinal, tinham algumas horas que passavam bastante rápido até a ceia natalina. Deu vasão ao garoto que na verdade se enfiava dentro de casa sem rodeios. E por hora a única decoração se devia a árvore de natal na sala de estar, que piscava no escuro pouco iluminado do cômodo. A mesa no entanto já estava pré adornada com uma toalha preta. Pretendia por vermelho, porém gostava mais do neutro. A cozinha tinha pouca luz também, mas era iluminada pelo fogo do forno, e a luz que vinha de outro cômodo. Tivera na verdade o preparo iniciado pela serviçal que vinha quando solicitada, mas por hora dava continuidade ao preparo. Bem, não era muito sincero em dizer ao garoto como gostaria de lhe dar um bom natal, mas era o que pretendia. Nada exagerado, mas era sua primeira comemoração, então queria lhe dar algum conforto.
O menor sorriu a ele, estava bonito, é claro, sempre estava, mas gostava de reparar em seus detalhes sutis, seu cheirinho gostoso de banho e perfume, sua pele macia segurando a si e esticou-se tocando-lhe os lábios num selo, sem preocupações agora e ponderou sobre como ele estava passando o natal consigo esse ano e não com outra pessoa e também, que não estava jogado num canto qualquer do abrigo como sempre fizera, era meio triste até, mas era a própria realidade antes.
- Cigarro.
Disse o moreno, mesmo embora houvesse feito algum tempo depois do selo que ganhou. Tendo contra os lábios os seus. E podia sentir o mesmo mix de cheiros, alguns bons e outro nem tanto. Ainda assim o viu achar graça, enquanto continuava por perto.
- Vou escovar os dentes, desculpe, posso ficar sem droga, mas sem cigarro eu enlouqueço.
Nowaki preferia não falar no assunto fora da clínica, ficava mal humorado toda vez que abordavam o assunto, por isso ignorou o fator e negativou.
- Vamos. Você quer preparar alguma coisa? 

Disse ao fechar a porta e ceder licença a ele até a cozinha.
- Nossa, que cheiro bom... Não sei se o melhor é o seu ou do assado. - Riu. - Eu posso fazer algum doce. Você gosta do que?
- Talvez um tiramisu.
- Hum, então você é metade italiano é?
- Não. - Nowaki riu, e realmente, gostava da culinária. - Você não gosta?
- Gosto sim. - Sorriu. - Eu faço.
- Você pensou em alguma coisa?
- Iie, se você quer o tiramisu eu vou fazer.
- Não precisa ser uma coisa só.
- Vai me ajudar a cozinhar então?
- É claro. Já estou fazendo.
Tadashi sorriu e assentiu.
- Hai! Então, vamos fazer o doce.
- Você tem mascarpone? Porque vou precisar.
- Sim, eu comprei pensando em fazer antes.
- Hum, então ta bom.
O menor sorriu a ele e separou os demais ingredientes com que faria o doce, dando inicio ao preparo. Nowaki d
eu o espaço ao garoto no balcão, enquanto terminava a carne já sendo assada e mesmo os acompanhamentos. O outro sorriu a ele de canto, e observava seu corpo, era tão bonito que até pensou em abraçá-lo, puxá-lo e deixar pra lá a preparação.
Nowaki abriu o forno e perfurou a carne, o cheiro até se intensificou, dispersando o aroma e voltou a fechá-lo posteriormente, enquanto prosseguia com o preparo de uma salada.
- ... Vai me matar desse jeito, estou morrendo de fome.
O médico riu entre os dentes, e lábios fechados.
- Vai precisar esperar umas duas horas.
Disse e no entanto foi generoso e lhe dar uns filetes do frango que usaria para a salada. O menor s
orriu e aceitou os pedacinhos de frango, encostando-se na bancada a observá-lo enquanto deixava bater o doce na batedeira.
- Está bom?
Nowaki indagou e colocou um pouco mais de pimenta no frango desfiado.

- Uhum. Você está tão lindo.
- Estou normal. - O maior retrucou ao elogio e deu-lhe mais um pedaço de frango. - Você está bonito.

Tadashi arqueou uma das sobrancelhas e sorriu.
- Estou é?

- Sim, muito melhor do que se parecia quando nos conhecemos.
- ... - O menor sorriu meio de canto e desviou o olhar. - Eu imagino.
- Por que se chateia?
- Não gosto muito de lembrar daquela época.
- É algo que você passou e venceu, não deve achar ruim.
Tadashi sorriu, ainda meio nervoso, o problema era que ainda era uma luta constante, por isso preferia não pensar.
- Vamos, continue o doce. Se comer agora não vai comer corretamente mais tarde.
- Hai...
O menor murmurou e virou-se, tratando de finalizar o feito. Nowaki c
ontinuou a formular o preparo da salada e finalizou junto a ele de seu doce. E no entanto, guardou os preparos por um pouco no refrigerador. - E agora, o que mais fará? A dispensa fica a seu dispor.
- Eu... Queria ficar um pouco com você...
- Estamos juntos.

- Mas... Não aqui.
- Não podemos ir ao quarto.
- Por quê?

- Porque tem carne no forno.
- Ah, mas não vamos demorar.
- O que quiser fazer podemos fazer aqui.
- Mas a empregada...
- Ela já foi embora.
- Ah...
O menor murmurou e aproximou-se dele, com um pequeno sorrisinho nos lábios e abaixou-se frente a seu corpo, guiou as mãos à sua calça, abrindo o botão e o zíper, só então puxou sua roupa intima, expondo seu sexo que segurou entre os dedos.

Nowaki o observou ao se aproximar e esperava algo como um beijo durante a proximidade mas pareceu muito mais preciso que isso e lançou a mão a própria roupa, que até então alinhada e certamente não estaria na hora seguinte. Notou pendeu nos quadris a roupa íntima, de modo que fosse suficiente. E seus dedos em torno do sexo que não preparado, ainda não tinha qualquer ereção. 
Tadashi sorriu a ele, meio de canto e mordeu o lábio inferior, gostava dele ali embaixo, embora não deixasse a si tocá-lo muito ali, não daquela forma ao menos. Massageou-o, estimulando-o aos poucos até que pudesse tomar uma ereção e só então aproximou-se com os lábios, deslizando a língua por ele.
O moreno encostou-se ao balcão e apoiou as mãos à beira. Olhou para baixo, fitando o garoto, era tão novo, pensava consigo. Embora seus traços faziam-no parecer mais velho, talvez dois anos a mais do que realmente tinha. Afinal, dezessete anos, era idade para ser um irmão mais novo. E agora estava ali, ajoelhado e fazia sexo oral como se tivesse apetite, deslizando a língua a umedecer o corpo que respondia aos toques dele.
O menor deslizou a língua por todo o comprimento dele até sua ponta e pressionou-a ali onde ele sabia que gostava, dando uma pequena mordida, sem força antes de colocá-lo na boca até onde conseguiu, sugando-o.
Nowaki sentiu o mordisco, que causou o arrepio no ventre e suavemente deslizou para as coxas. Tão logo sentiu a maciez de seus lábios deslizarem pela rigidez do músculo e umedecer o sexo.
- Por que quis sexo oral?

Tadashi sorriu a ele e suspirou, retirando-o da boca logo em seguida.
- Bom, eu estava pensando que provavelmente você nunca teve um bem feito.
Falou a ele e obviamente já não era mais aquele garotinho que havia pedido para entrar, era visível pelo sorrisinho malicioso e o tom da voz. Sugou-o mais uma vez e afundou-o na boca.
- E você sabe o que é um sexo oral bem feito?
O maior indagou, notando sua expressão diferente do que recebera a pouco e não se surpreendia, afinal, sexo é sexo, e não é como se agir despudoradamente durante o ato fosse mais uma de suas facetas, o era assim como de qualquer outra pessoa. E levou a mão em seus cabelos, segurando-os e passou a movê-lo, empurrando-o suavemente contra o sexo.
- Bem, sabendo ou não... Aposto que posso fazer melhor do que sua ex-namorada.
O menor sorriu a ele e o sugou com vontade antes de iniciar o suave ritmo de vai e vem que ele queria.
- Isso se... Ela fazia.

- Não fique tentando fazer como uma competição.
Nowaki retrucou e olhava-o de cima, sempre que retomava em direção ao sexo e envolvia-o entre seus lábios não muito espessos, mas medianos e macios. E continuou a movê-lo, na verdade sem intenção de se impor, mas somente seguir.

- Não é uma. - Sorriu. - Já sei quem ganha. - Tadashi murmurou com um risinho e lambeu-o novamente ao retirá-lo da boca. - Kimochi?
- Deixe de ser prepotente.
O moreno tornou retrucar o platinado. Sentindo seus lábios na pele. Não via necessidade em falar sobre Megumi durante o sexo, coisa que ele parecia gostar de fazer. Não sentia necessidade de comparação.

Tadashi assentiu e fechou os olhos, também não queria pensar sobre, acabava se machucando se pensasse muito e gemeu baixinho, afundando-o na garganta a sugá-lo novamente.
Nowaki teve de desviar a atenção por um momento, observando a carne no forno, parecia bem. Deslizou a mão a seu rosto, deslizando os dedos aos fios em um suave entrelace. Tirando as finas mechas de seus cabelos de frente aos olhos. Observando seu rosto que até parecia inocente.
O menor retirou-o dos lábios com um sorrisinho a observá-lo e lambeu os lábios, insinuando-se a ele.
- Quer gozar na minha boca? - Murmurou e deslizou a língua por ele novamente.
O maior sorriu-lhe, de canto. Observando sua língua a delinear o sexo e suspirou.
- Hum, a menos que não me beije o resto da noite.

- Eu tenho chiclete e uma escova de dentes. - Tadashi falou a ele e riu.
- Hum, então você está pedindo e não me perguntando se eu quero.
O outro riu baixinho.
- Mas, acho melhor não parar para escovar os dentes, certo?

- Vou gozar na sua boca.
- Ah vai? - Murmurou e sorriu a ele, colocando-o na boca novamente.
- Vou, quem sabe assim sua boca fica cheia e um pouco ocupada para não falar tanto.
Nowaki disse e sorriu a ele no entanto. Segurou-o pelos cabelos e passou a mover mais firmemente, trazendo-o com a boca contra o ventre até que encostasse brevemente e o deixava sair antes que engasgasse, mas continuou seguindo vigorosamente com o ritmo.
- Já que está querendo se vangloriar tanto de fazer uma boa chupada, então cuidado pra não sufocar.

Tadashi riu baixinho junto dele, porém logo sentiu seus movimentos meus firmes, rápidos e uniu as sobrancelhas, guiando ambas as mãos a se apoiar em seus quadris, apertando-o ali e gemeu, suavemente ao senti-lo tocar a garganta, desconfortável, mas era o que ele gostava, então continuava e fechou os olhos, pensando ser o suficiente para assentir ao dito por ele.
- Hum...

O maior com os dedos antes um pouco mais suaves ou gentis que até então. Continuava a puxá-lo e maneja-lo de encontro ao sexo. Puxando-o vigoroso até o quanto achava necessário, e pouco movia o quadril sem deixar de ser atencioso ao forno onde detinham o próprio jantar. Logo, não precisou de muito mais até que finalmente atingisse o ápice, e deixou sem se importar, dentro de sua boca.
O menor tentou respirar, embora fosse difícil devido a seus movimentos, nunca havia feito aquilo antes, por isso era tão difícil, mas julgou que fosse gostoso a ele, já que puxava a si com tanta força. Por fim, uniu as sobrancelhas, sentindo-o se acomodar bem fundo na boca ao atingir o ápice e estremeceu com seu gemido baixinho enquanto sentia o gosto amargo sobre a língua, e obviamente, engoliu o liquido.
- Uh...
O maior murmurou como único protesto sutil de prazer. E por fim precisou de mais uma ou duas investidas para concluir o clímax e deixa-lo em sua garganta como atingiu cuidadosamente no fundo. E encarava o garoto, que parecia menos lascivo que a pouco, talvez um pouco recatado. Deu-lhe um sorriso de canto, era típico, e por fim saiu de dentro de sua boca.
- Gostoso, ah?

Tadashi assentiu, meio contido, na verdade, meio assustado com a imposição dele e suspirou, desviando o olhar a lamber os lábios.
- É, parece gostar.
Nowaki retrucou e buscou o papel toalha por perto, limpando-se. E até lhe deu um a ele. O menor aceitou 
o papel e sorriu a ele, limpando os lábios do mesmo modo como ele se limpava e levantou-se logo após.
- Achei que ia morrer sufocado umas três vezes mesmo.

O moreno riu entre os dentes e guardou-se dentro da roupa. Claro que correu ao forno e desligou a carne, mas voltou-se para ele em seguida.
- Você queria tanto.
- Queria ver explicar pra polícia como eu morri sufocado. - Riu.

- Eu sou médico, posso fazer primeiros socorros.
- Ia fazer boca a boca? - Sorriu.
- Não. - Nowaki sorriu. - Ia morrer aí mesmo.
- Ah é? - Riu.
- É.
Tadashi sorriu e aproximou-se, selando-lhe os lábios e correu. Nowaki fitou-o e até lhe deu uma olhadinha estreita. Mas negativou.
- Eu gozei na sua garganta, não nos lábios.

- Ah, mas seu pau tocou meus lábios várias vezes. - Disse, atrás da mesa da sala.
- Hum, estava bem lavado.
- Que bom que você é limpinho.
- Claro que sou. Podemos servir se tem fome.
- Hai.
O menor sorriu, visto que ele não iria brincar consigo e voltou para a cozinha, ajudando-o com a carne.
- Deixe que eu pego a carne, você vai se queimar.

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