Ikuma e Taa #24 (+18)


Os olhos abertos de Taa fitavam o teto do cômodo e ainda podia sentir o abraço do outro. Uma das mãos segurou a dele e a acariciou, beijando-o no tórax novamente, sentindo-o tão junto a si. Levantou-se com cuidado para não acordá-lo e cobriu o corpo dele com o lençol, ajoelhando ao lado da cama e lhe deu um beijo na face. Na cozinha, pegou uma das taças e fez um pequeno corte no pulso direito, deixando que o sangue escorresse e preenchesse a mesma, colorindo-a com a cor vermelha. Mordeu o lábio inferior e levou o próprio pulso aos lábios, lambendo o sangue no local até que estivesse seco visto que bem alimentado. Levou a taça até o quarto e deixou sobre a na cômoda, ao lado da cama, e lado a ela o bilhete: "Tenho que fazer algumas coisas, a noite eu volto pra te ver. Amo você.". Vestiu-se e ajeitou os cabelos, observando-o por um pequeno tempo antes de deixar o quarto.

Poucas horas depois, Taa adentrou o quarto do outro e riu baixinho ao vê-lo na cama, já acordado, retirou o jaleco coberto de sangue que geralmente usava e deixou na poltrona ao lado da cama.
- Desculpe, tinha ensaio hoje. - Murmurou.

Ikuma assentiu, enquanto se sentava em beira a cama e tragava o cigarro. As pernas ainda eram cobertas pelo jeans desabotoado, expondo o início a boxer verde musgo que vestia, denunciando que também havia chegado a pouco tempo. Taa observou a taça sobre o móvel, vazia e sorriu, sentando-se ao lado dele.
- Estava bom, hum?

- O que ? - Os olhos do menor se voltaram ao ponto onde a atenção alheia se prendia e negativou. - Ah, não... Não bebi, deixei cair no chão... E não ia lambê-lo.
Taa arqueou uma das sobrancelhas e cruzou os braços, fitando-o.
- O que?

- Brincadeira, lagarta, não precisa chorar.
- Não estou chorando, idiota.
- Tá, calma aí, vou pegar seu absorvente.
- Era você quem estava com tpm ontem, mocinha.
- Sim eu estava, mas não preciso de absorvente pra minha tensão de pré masturbação, seu rosto é melhor que qualquer outra coisa pra receber meu sêmen... - Ikuma riu, cínico. - Agora você precisa... Oh! Vejo sangue escorrendo em suas pernas, verminho.

O maior arqueou uma das sobrancelhas.
- Ah, sangue? Então quando for me foder, não meta com tanta força. - Deitou-se e riu baixo. - Não sou sua mulherzinha, princesa.

- Que pena, eu gosto tanto de mulheres... - Provocou. 
Taa mostrou o dedo do meio ao outro.
- Vá pro inferno.

- Já estou nele.
O menor inclinou minimamente o corpo para trás, apoiando-se num dos braços mais atrás de si. Com a outra mão, deixou o cigarro entre os lábios e bateu-a no colchão, indicando a que se referia, a cama.

- É, mas só eu deito nela, agora.
- Não só você, Verme. - Disse após tirar o cigarro da boca.- Espero que esteja se referindo a você também.
- Estou. - Ikuma arqueou a sobrancelha esquerda, o observando.
- Muito bom. - Fechou os olhos e sorriu.
- O que há com esse sorrisinho idiota?
- Posso sorrir, ao menos?
- Sorria, me faz ter vontade de rir, gosto de rir.
- Porque vontade de rir?
- Porque você fica com uma cara tão passiva... Parece que está drogado, com sono.
O maior arqueou uma das sobrancelhas e o fitou.
- Como é?

- Você ouviu, verminho.
- Na boa, eu prefiro lagarta.
- Hum, todos combinam muito com você, querido.
- Não me faça mostrar o dedo do meio de novo pra você.
- Te provocar está perdendo a graça...
Ikuma apagou a bituca de cigarro no cinzeiro sobre o criado mudo e deitou-se na cama.

- Graças a deus. 
- É nada, é chato.
- Ah é? - Taa levantou-se e sentou-se sobre ele. - Por que eu tenho vontade de transar com você o tempo todo?
- Porque eu sei fazer gostoso.
- Você é o melhor, querido. - Riu.
- Tá, eu sei. Vai pra cama.
- Hã. - O maior deitou-se. - Tá bem.
- Não quero transar hoje.
Taa sorriu e virou-se de lado, observando-o.
- Vem cá, hum. - Puxou o outro para que se virasse frente a si e selou-lhe os lábios. - Está cansado?

- Hum, não estou cansado... Mas incrivelmente sem vontade. - Ikuma comentou em baixo tom.
O maior assentiu e levou uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os. Ikuma fechou os olhos, ficando quieto durante a carícia que passou a receber, um dos poucos momentos em que permanecia ameno durante desperto, sem provocá-lo. Taa selou os lábios dele novamente e continuou a caricia, deslizando a mãos pela costas do vampiro e pressionou alguns locais numa pequena massagem.
O menor virou-se, deitando do modo típico debruçado, porém a face, não em direção oposta ao mais alto, pousava no travesseiro, e permaneceu de olhos fechados, sentindo a tênue massagem. Taa sorriu ao vê-lo virar e ajeitou-se na cama, ajoelhando-se, as mãos ergueram a camisa dele, tocando-lhe a pele fria e deixava que as mãos deslizassem pela mesma, massageando-o como fazia antes. Ikuma suspirou, profundo, continuando como estava, relaxando os músculos, apreciava o carinho.
Taa levou ambas as mãos aos ombros dele, massageando o local e abaixou-se, ajeitando os cabelos do outro e lhe beijou a nuca, descendo a massagem até as costas dele novamente. O loiro se encolheu pouco, contraindo os músculos na região dos ombros ao sentir as mãos sobre eles, na tentativa de relaxá-los um pouco mais e soltou-se à seguir.
O maior continuou a massagear o namorado por alguns minutos e novamente abaixou-se, beijando-lhe as costas e subiu até os ombros, afastando-se e deitou-se novamente.
- Melhor, hum?

- Ótimo. Obrigado por rastejar em minhas costas, digo, massagear minhas costas... - Dizia baixo, preguiçoso.
- De nada, princesa. Quer que eu te traga um café, também?
- Não precisa. - Suspirou.
- Está bem mais relaxado, viu... - Taa riu. - Minhas mãos são magicas.
- Opa. As minhas então... Nem se fala..
- Ah nem diga, adoro as suas mãos. - Riu novamente.
- Você adora tudo.
- Tudo que vem de você.
Ikuma riu, abafando a voz entre lábios juntos, descerrou-os somente com a fala.
- Isso ainda é engraçado, não acha?

- O que é engraçado, hum?
- O seu jeito apaixonado. - Tornou a rir, provocativo.
- Sempre fui assim, não tenho culpa se me apaixonei por um vampiro estúpido.
- Sempre foi assim como?
- Sempre fui... Ahn... Um idiota apaixonado, um exemplo, só vejo você... Mais nada.
- Sim, era um idiota apaixonado pelo outro também?
- Quando é que você vai parar de falar dele?
- Estou com ciúme.
- O que? - Virou-se, fitando-o. - Tem ciúmes dele? - Riu - Mal falo com ele mais...

- Mesmo assim, agora eu acho que estou com ciúme.
- Não precisa ter ciúmes dele, só tenho olhos pra você, príncipe.
- Isso soa estranho, mas okay.
- Mas é verdade, hum.
- O que sentiu quando transou com ele? Sei que ainda gostava dele quando transaram.
Taa levou uma das mãos aos cabelos dele.
- Esquece isso, tá bem?

- Quero saber!
O maior encolheu-se.
- Hum... Não senti nada em especial... Me senti usado... Sabia que ele iria embora e me pediu mesmo assim, eu não podia dizer não a ele. Me senti agoniado, não consegui gostar do que normalmente eu gostaria de sentir...

- E se ele não fosse embora?
- Não sei... Talvez fosse bem melhor e eu me sentisse bem fazendo isso. Mesmo assim... Eu não poderia sentir a pele quente, não poderia sentir o perfume dele sem pensar no sangue... Seria agoniante do mesmo modo.

- Hum, você não sabe usar o erotismo vampírico. Não precisaria sentir o calor da pele dele naturalmente, mas um sexo gostoso o faria capaz de sentir o calor.
Taa abriu um pequeno sorriso malicioso nos lábios apenas, e manteve-se em silêncio.
- O que é?
- Nada. - Riu baixo.
- Diga, cabaço. Pensou sobre a a frase "sexo gostoso" ahn?
- Também, eu ia dizer que você me deixa pegando fogo, mas repensei sobre o fato e fiquei em silêncio, já que diz que eu gosto de tudo em você, achei que soubesse disso.
- Oh, falou que nem uma puta agora, Taais.
- Também foi por isso que eu fique inquieto.
Ikuma suspirou com o riso maldoso, como sempre, provocativo. Erguera o quadril, ajoelhando-se na cama e se pôs sobre o corpo do outro, lhe afastando as pernas com as próprias, ajeitando-se entre elas. Ambos os braços, apoiavam-se na cama, a cada lado do rosto abaixo e ficou a observá-lo, com uma expressão não amigável, porém não rude, era grosseira e impudica.
- Ah, que vontade morder, - Sussurrou e puxou sutilmente o inferior do mais alto entre os dentes, breve. - Chupar esse lábio, maltratar sua boca, morder sua língua, unir à minha, com muito carinho, com muito tesão, enquanto entro e saio bem gostoso do seu corpo, deslizo para dentro e para fora... - Enquanto dizia as chulas palavras eróticas, maneava o quadril cima e baixo, supondo os movimentos citados. -  Te apertar, - Uma das mãos deslizou sem pressa para a cintura do rapaz, e apertou-o no quadril. - te esquentar, transar, foder... Ah!... - Gemeu. - Gozar...

Taa observava o outro e mordia o lábio inferior ao ouvi-lo, fechando os olhos ao sentir os movimentos do quadril, suspirando e sentiu o arrepio percorrer o corpo com o gemido dele, excitante. Uma das mãos foi até o ombro do vampiro e o apertou enquanto a outra deslizou por seu tórax, rindo baixinho, malicioso e abriu os olhos, fitando-o.
- Como você é gostoso, Ikuma... Fico duro só de pensar nos seus movimentos, hum... Entrando e saindo do meu corpo, me fazendo estremecer, apertar você, enlouquecer...
Apertou a camisa dele entre os dedos, gemendo baixinho. 
O som nasal do riso soou ainda assim dos lábios do mais velho com ousadia empregada. Empurrou, pressionando ambas regiões sexuais longas excitadas, mediante, cerrou somente uma das pálpebras e mordera o próprio inferior, gemendo bem baixinho em seguida após soltar o farto.
- Me beije, me dê um bom beijo. - Murmurou.

Taa agarrou os cabelos dele ao sentir o sexo contra o dele e outro gemido baixo deixou os lábios. O puxou para si e tomou os lábios dele num beijo ágil, sugando-lhe os lábios, puxando-os entre os dentes algumas vezes e apreciava o toque da língua dele na própria.
O beijo do maior fora retribuído em mesma agilidade rítmica pelo menor. A língua roçava a dele e circulava-a com a própria, formando sugestivos movimentos durante a troca de salivas, e sugou o músculo macio do outro homem, o mordendo sem perfurar. Estava cheio de bebida, queria prazer, somente. O beijo, tornara-se aos poucos vago, e passou a sussurrar com a voz grave, palavras contra seus lábios, os beijando por vez, retomando os beijos firmes.
- Dá pra mim... Hum... Deixa eu te usar, deixa eu entrar e te cortar, te machucar, prometo que depois minha língua será de serventia, vou te lamber, te sentir, te beijar, chupar... Te morder, te amar, acariciar, te foder... Ah, foder, como adoro essa palavra. Grite, me morda, chore, mas de prazer... Me diz, milhares de vezes o quanto gosta de transar comigo, e estremeça, se complete de gozo, se aqueça, perca qualquer sanidade, se entregue à mim... Se entrega? Entrega, hum? - Murmurava.

Taa nem se quer dava atenção aos beijos e selava os lábios dele vez ou outra, concentrando-se nas palavras tão excitantes do outro que fazia o arrepio percorrer o corpo. As mãos, trêmulas arrancaram a camisa do namorado e a jogaram no chão, tocando a pele dele e suspirou ao sentir o local macio.
- Hai! Hai... Me entrego. Me fode... Me fode... Por favor, Ikuma... Para de falar e me fode...
Disse em tom alto, cravando as unhas na pele dele e os lábios se colaram ao pescoço do menor, beijando-o várias vezes, mordendo-o levemente e sugou o local, deixando algumas marcas vermelhas.
A medida em que os estímulos eram continuados, a respiração de Ikuma enfatizava a excitação, tornando-se audível e suspiros contínuos por todo o cômodo. Ajudou-o a retirar a peça trajada, afastando-se pouco, e desta forma fez questão de expôr todo másculo e definido abdômen, conjunto a isto o sorrisinho travesso, mútuo na malícia não finalizada por segundos sequer. Voltou a sobrepôr-se acima do maior, sem impor proximidade de peles, permanecendo longe o suficiente para deixá-lo livre em ações, porém as cútis estavam a centímetros de se roçar e por vezes sentiam-se tocar. A língua entre lábios deslizou os alheios, lambendo-os sem pressa, destes desceu ao pescoço, sugando a pele, marcando-a como ele havia feito minutos atrás consigo. Afastou-se, e conforme fora tomando distância, havia ferido a própria língua, e dos lábios perfeitos e bem delineados, abertos, deixava o líquido escorrer numa risca unica, e cair sobre o peitoral do vampiro mais novo, e encaminhou-se paralelo ao rosto, deixando o fel lhe manchar os lábios.

Os olhos do maior percorreram todo o corpo dele ao vê-lo se afastar e as unhas se arrastavam pela pele, abrindo feridas pelo tórax do loiro. Os suspiros também eram audíveis a ele ao senti-lo sugar a pele, sentia o corpo completamente arrepiado e estremeceu suavemente diante dos arrepios, lembrando-se das palavras dele, elas eram uma das principais formas que o outro tinha de arrancar a própria sanidade. Sentiu o cheiro do sangue e logo o sentiu pingar sobre os lábios, os lambeu e separou os mesmos, deixando que adentrasse a boca, bebendo o sangue dele por algum tempo. Ergueu o corpo e os lábios alcançaram um dos mamilos do vocalista, sugando-o, mordendo-o e puxando entre os dentes, sujando o local com o sangue enquanto a mão deslizava pela pele, espalhando o sangue que arrancou do outro pelo abdômen do namorado. Levou a mão livre até a própria calça e apertou a ereção algumas vezes, gemendo baixinho contra a pele do menor. Continuou os estímulos nos mamilos dele e abriu o zíper da calça, adentrando a roupa intima e tocando-se, deslizando a mão por todo o membro.
- Ah, que gostoso.
O menor arfou, sussurrando conjunto as palavras e continuou a decorar o rosto com a feição maliciosa. Aspirou sonoramente o ar através da boca semiaberta e guiou a mão junto a do vocal, tirando-a dali e usou a própria para tocá-lo, sentindo a macia textura da pele de seu órgão excitado, acariciando-o.
- Esse pau é bom, é gostoso, apesar do dono não saber usar...
Continuou a cuspir as palavras em tom mínimo, enquanto os dedos satisfaziam o desejo em tocá-lo. Todos movimentos apartados não duraram minutos encerrados, tirou rapidamente a calça do maior, puxando-lhe a peça íntima juntamente, desnuando-o sem delongas, queria entrar, queria transar, queria foder.
- Mas certamente outra coisa é mais gostoso... É apertadinho, é uma delícia, que esquenta, ah, caralho! Como eu quero entrar em você... Senta aqui, amor, senta, me engole, transa comigo... Vem, vem...
Sentou-se na cama, novamente apoiava a leve inclinação do torso para trás, sob uma das mãos no colchão, quanto o outro braço continuava a envolvê-lo na cintura, e agora somente observava seu rosto, lhe 
direcionando uma piscadela, conjunto a um sorrisinho maldoso e travesso.

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