Kyo e Shinya #13 (+18)


Quando o baterista acordou já era tarde. A cama parecia vazia demais sem ele, e era onde havia dormido, sozinho, já que o vocalista mais passeava sonâmbulo pela casa do que dormia em sua cama. Levantou-se, visto que não queria ficar sozinho e seguiu a procurá-lo na sala, onde o avistou.
- Kyo...
- Hum...
Na sala, Kyo se encontrava sentado comendo o yakisoba que havia pedido, apontou para cima da mesa de centro indicando que havia pedido para o mais novo também, enquanto voltava atenção a televisão. Shinya se ajeitou lado a ele e abaixou a cabeça, olhando vez ou outra a televisão enquanto beliscou ou tentou beliscar a comida.
- Quando você vai me desculpar pelo que houve?
- Por acaso estou te tratando mal? Acho que não. Estou agindo normalmente, sei que me exaltei naquele dia.
- Não, não está, mas eu sei que a culpa foi minha, eu não devia...
- Não comece com isso, Terachi. Por favor, antes que eu comece a perder a paciência.
- Ta bem... Posso... Posso te beijar?
Kyo curvou-se minimamente até ter encontro com os lábios alheios, este que selou rapidamente e voltou na posição anterior. O loiro o observou por alguns segundos, em silêncio a analisar sua expressão e desviou o olhar as próprias mãos sutilmente trêmulas.
- Vou tomar banho, quer vir?
Disse o vocalista a se levantar.
- Quero sim.
O outro respondeu, e seguiu junto dele em direção ao banheiro, deixando a comida intocada ali sobre a mesa de centro. 

Kyo adentrou o cômodo, gélido por sinal como sempre fora. Ligou o chuveiro antes mesmo de começar a se despir, mais logo em seguida o fez enquanto a água já caía. Após tirar as peças de roupa entrou de baixo d'água deixando que está corresse pelo corpo, molhando os cabelos na qual uma das mãos afagava, jogando os poucos fios que sobre a face caíam, para trás.
Shinya retirou as roupas, jogando-as de encontro ao chão e permaneceu a observá-lo enquanto se banhava. Encostou-se na parede, e deixou escapar um longo suspiro. 
O vocalista deslizou as mãos pelo rosto, tirando os fios colados a face, e desviou o olhar ao baterista.
- Vai ficar aí parado?
O maior teve um leve sobressalto conforme o ouviu e desviou o olhar a ele.
- Não... Desculpe.
Kyo deu espaço a ele para que entrasse embaixo d'água enquanto ensaboava o próprio corpo. Shinya o observou, e ainda estava um pouco trêmulo, na verdade, tinha medo de perdê-lo devido a situação e puxou-o para si, abraçando-o firmemente a deixar que a água molhasse o corpo de ambos.
- Por que está tremendo?
- N-Não estou tremendo...
Murmurou o maior, e repousou a face sobre o ombro do outro, esperando que a calma o fizesse parar de tremer. Em resposta, o menor apenas apoiou uma das mãos na cintura do outro, deixando que ele ficasse por lá. Shinya lhe deu um beijo no pescoço e suspirou.
- Eu te amo.
- Eu também te amo, hum. Agora para de drama, Terachi.
As mãos do vocalista na cintura do outro o apertaram por lá e afastou-se sutilmente para lhe selar os lábios de forma um pouco demorada.
- Hai...
Shinya murmurou e ergueu a face, deslizando uma das mãos pelo rosto do vocalista e lhe mordeu o lábio inferior. Após sentir a mordida, Kyo fechou os olhos e lentamente pediu passagem com a língua na boca do maior.
O maior sorriu silencioso, observando o rosto do vocalista uma última vez e só então fechou os olhos, retribuindo o beijo dele e deslizando a mão de seu rosto ao pescoço, deixando que as unhas arranhassem suavemente a pele.
O ritmo suave da troca de salivas aos poucos tornara-se mais intensa, e as mãos do baterista trouxeram o menor mais junto do corpo, porém o toque das partes intimas desconcentrava no beijo, o que deixava vago por alguns segundos para logo retomar. 
Excitado, Shinya cessou o toque e os beijos desviaram ao pescoço do menor, dando-lhe leves mordidas pela pele. O vocalista, já com o toque ousado da mão, apertava a nádega do baterista a frente, na qual estalou um tapa alto e instalou o dedo em seu íntimo, roçando ali a provocá-lo, embora não adentrasse seu corpo.
O maior mordeu mais forte o pescoço do outro conforme sentiu o tapa e desceu os toques até o tórax do mais velho, onde lambeu-lhe um dos mamilos e deu pequenas mordidas, porém logo voltou a estar de pé e sorriu a ele, meio tímido, selando-lhe os lábios algumas vezes.
O maior retribuiu seu sorriso com outro, meio malicioso e retribuiu aqueles pequenos toques, mas logo fora surpreendido pela mão do maior que deslizou ao redor de seu sexo, apertando-o e passando a masturbá-lo de forme suave.
Kyo fitava-o sem expressão alguma no rosto, apenas sério, não que estivesse irritado e sim analisando os traços físicos da face em frente de si. Contraía o abdômen ao sentir as unhas roçando sobre a pele, e assim que sentiu o toque da mão delicada do mais alto, cerrou os olhos lentamente, inclinando minimamente o pescoço para trás, assim levando uma das mãos sobre a dele, ajudando os movimentos que fazia para o estímulo. Assim que impôs como queria levou a mão até o sexo do mais novo, estimulando-o no mesmo ritmo que ele fazia em si.
Os lábios de Shinya se voltaram novamente contra o pescoço dele, para aquelas mordidinhas e concentrava-se no modo como o estimulava, deslizando os dedos por ele, e as vezes, roçando as unhas naquela parte tão sensível.
Aos poucas, Kyo começara a empurrar o quadril de encontro a mão do loiro mais alto, intensificando aqueles movimentos da mesma forma em que aumentava o ritmo dos estímulos dados ao outro, deixando-os frenéticamente ritmados, impondo pressão apertando-o levemente, mais com cuidado.
Shinya suspirou, e já estava no próprio limite, sentir o corpo dele junto do próprio era tão bom que poderia gozar só de pensar. Soltou o membro do outro, virando-se de costas a ele e colou o corpo ao do menor, sentindo a face ainda corada devido a falta de costume em fazer aquilo, mas o queria e mão iria negar.
- Me fode, Kyo.
O menor sentiu um leve arrepio e sorriu satisfeito com o pedido. Abandonou por alguns instantes a ereção bem disperta do baterista, e ambas as mãos apalparam-no as nádegas, uma das mesmas fora até a ereção, guiando-a até a entrada intíma do corpo do mais novo, onde roçou o falo rijo, e logo começara a se empurrar dentro da cávidade, voltando uma das mãos até a ereção do mais alto, estimulando-o vagarosamente, dando a ele algum estimulo enquanto a sensação dolorida não passava. Os lábios de Kyo se entreabriam para a menção de um gemido inaudível, os olhos cerrados naturalmente com a sensação leve que sentia no corpo, a úmidade do interior logo que se fez dentro dele por inteiro e sem delongas movia o quadril contra o corpo mais alto em movimento ritmado, não muito rápido e não muito lento.
Shinya apoiou-se com ambas as mãos na parede, empinando os quadris em direção ao outro e o gemido rouco rasgou sua garganta a medida em que sentiu o vocalista se empurrar em seu interior, contraindo-se a apertá-lo dentro de si, e abaixou a cabeça, deixando que os cabelos molhados se colassem contra a face corada.
Kyo curvou-se sobre o corpo alheio, onde os lábios encontraram a textura da pele, e o mordeu na região do ombro, abandonou a ereção do mais alto e levou ambas as mãos aos quadril dele, segurando-o com firmeza, puxando-o para si no mesmo ritmo em que se empurrava contra ele. Aos poucos aumentava gradativamente as estocadas e a intensidade das mesmas, empurrando-se no intimo já lubrificado, exercendo um pouco mais de força.
O maior fechou os olhos e apreciava cada um dos movimentos do vocalista contra o próprio corpo, dolorido, mas não deixava de ser prazeroso. Vez ou outra movia o quadril, tentando ajudá-lo com suas estocadas e sentia-o a fundo no corpo, causando um arrepio na pele.
O menor continuou por um bom tempo com aquelas investidas intensas, abafando os gemidos na pele do mais novo que continuou a morder. Sem muito demorar sabia que ia chegar ao ápice, o corpo estremecia com as mínimas estocadas, e sem delongas deixou o líquido invadir o corpo do maior, despejando no interior dele todo o prazer que havia sentido. Os olhos cerrados com mais força os gemidos mais frequentes, porém, ainda abafados contra a pele do maior, os movimentos tornaram-se lentos até que cessados.
Shinya suspirou, esperando que a respiração normalizasse, e só então, de virou de frente ao outro, guiando uma das mãos novamente sobre o próprio membro, embora tímido, encostando-se na parede e voltou a se masturbar, mordendo o lábio inferior e abafando os gemidos, quando por fim atingiu o ápice, deixando-o sujar a própria pele, e seria removido com a água do banho.
Kyo adentrou a água, deixando-a limpar o corpo dos resquícios e tentava recuperar a respiração. Shinya seguiu até ele quando satisfeito, e abraçou-o novamente embaixo d'água, acariciando os cabelos do menor. 

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