Ryoga e Katsumi #27 (+18)


Katsumi ouviu o barulho da porta e abriu um pequeno sorrisinho, estava esperando a chegada dele desde as sete, havia sido mandado de volta para casa já que não tinha muito movimento no restaurante, então tratou de colocar os meninos na cama mais cedo, tomou um banho e ajeitou o quarto, porém não havia colocado nada muito a vista dele, somente algo sutil, que usaria mais tarde. Manteve-se com o roupão preto sobre o corpo, somente e voltou-se em direção à porta ao vê-lo entrar e seguir direto ao banho, nada disse, apenas esperou, deixou o roupão de mesma cor para ele e enquanto o esperava, preparou uma bebida típica que ele bebia quando chegava em casa, a dose de whisky, deixando sobre o móvel, mas não sem antes pingar algumas gotas do liquido escondido no bolso do roupão.
- Hum, está cheiroso. - Murmurou, entregando o copo a ele.

Ryoga saiu do banho sem demora. Gostando do frescor após o cansaço do serviço, sentindo um cheiro suave de sabonete. Vestiu o roupão escuro já pré preparado por ele ali, e deixou o banheiro enquanto afagava os cabelos com ajuda de uma toalha, secando os fios. O fitou, chegando mais perto de si, e fitou o copo com uísque, aspirou o aroma da bebida envelhecida. Não lhe disse nada, apenas o fitou com um sorrisinho canteiro e tragou a bebida. 
O menor sorriu a ele, igualmente, meio de canto e tentou não parecer indiscreto sobre o fato de que havia adulterado a bebida, escondendo o pequeno frasco no bolso novamente e fechou a porta, aproveitando o fato de que o quarto era a prova de som, a melhor coisa que ele havia feito com a casa. Sentou-se na cama, batendo ao próprio lado a indicar o local vazio.
- Vem cá.

- O que precisa?
Ryoga indagou ao ser chamado, não gostando do modo como fora no entanto, parecia chamar uma criança. Somente se aproximou, colocando-se fronte a ele.
- Não precisa se preparar tanto pra transar, Katsumi.
Disse e tocou seu queixo, numa batidinha leve.

O menor ergueu a face a observá-lo e sorriu novamente, porém fechou um dos olhos ao sentir a batida sutil, esperando por algo além, embora fosse só um pequeno toque.
- Quero brincar um pouco com você, hoje, ah.

- Notável. - Ryoga disse, e bebeu mais do uísque, o deixando de lado, sobre o criado-mudo. - O que você quer de diferente?
Katsumi observou-o beber mais um gole da bebida e sorriu consigo, inclinando-se a abrir a gaveta do mesmo criado mudo e buscou as algemas guardadas ali, mostrando a ele.
- Não quero transar hoje. Estou cansado.
O menor arqueou uma das sobrancelhas.- Está falando sério?
- Sim.
Disse o maior e seguiu até o móvel do lado, pegando a cigarrilha que acendeu e tragou.

- Não se preocupe, eu quem vou prender você.
- Quero dormir. Aproveitar o silêncio já que estão dormindo.

- Me dê alguns minutos e logo vai querer outra coisa.
- Sabe que não preciso de remédio pra querer transar, Katsumi.
- Eu sei, eu dei pra te deixar com mais vontade. Vamos, deite.
- Assim você me ofende. Não sou um idoso precisando de viagra, Katsumi.
- Sei disso, mas ver você preso e irritado seria maravilhoso. - Sorriu.
- Como se fosse conseguir me prender, Katsumi. Você é um vampiro transformado, não tem chance.
- Ryoga, colabore comigo e me deixe prender.
- Katsumi, não estou a fim. Realmente, deite e pare quieto ou vai ter que dormir noutro quarto.

O maior arqueou uma das sobrancelhas, irritado, afinal havia passado o dia planejando tudo pra ele simplesmente chegar e dizer não? Assentiu e levantou-se, batendo sobre o tecido colocado sobre o criado mudo, que escondia as velas e jogou tudo ao chão junto do copo.
- Que maldito show é esse?
Ryoga indagou e soou com a voz um pouco mais alta que o de costume, irritadiço pelo estardalhaço.

- Vá pro inferno.
Katsumi falou a ele, irritado de mesmo modo e antes de sair, pegou o cigarro sobre a cômoda, colocando um na boca e acendeu, abrindo a porta, preferia dormir no outro quarto mesmo.

- Olha como fala. Ah, aha, você não vai sair e deixar essa merda aqui. - O maior disse e puxou-o pelo braço, arremessando-o em direção a sujeira que havia feito. - Limpe essa merda, não estava aqui.
O menor estreitou os olhos ao senti-lo puxar a si.
- Você perdeu a noção? Me solta!

- Não fui eu quem perdeu a noção. Não ache que vai fazer showzinho de raiva pra mim, Katsumi. Quando foi que te dei toda essa liberdade?
- Não disse que estava cansado? Vá dormir.
- Eu vou depois que você limpar o quarto, Katsumi.
O menor sorriu e abaixou-se, pegando as malditas velas que havia jogado no chão, deixando-as sobre o móvel e pegou os cacos do copo jogado, erguendo-se e apertou-os na palma da mão, sentindo o cheiro de sangue se tornar evidente com as feridas feitas.
- Mais alguma coisa?

- Ah, mas que ceninha é essa, Katsumi. Quanto drama, vai ferir a mãozinha, me dê, posso fazer ele cicatrizar dentro da sua mão.
- Vai se foder, Ryoga.
- Ah, vai me mandar me foder só porque não estou a fim de foder você?
- Sim, eu vou. Passei o dia planejando isso, idiota.
- Não sou obrigado a te comer só porque você quer.
Ryoga disse, tendo deixado a porta fechada atrás de si e claro que o estava provocando, deixando-o raivoso, era uma pena pelos planos com suas velas, apesar de que não poderia usá-las em sua pele sensível demais para aquilo. Seguiu até ele, puxando seu braço, pelo pulso, observando sua mão ferida e mordiscou o caco de vidro que lambeu e tirou o sangue onde sujo, tão logo o cuspiu a qualquer lugar do quarto, mas fincou os dentes na palma ferida de sua mão.

Katsumi arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo, e iria socá-lo, se não tivesse a mão puxada e arqueou uma das sobrancelhas ao senti-lo puxar o caco, dolorido e mordeu o lábio inferior, porém quase cravou os dentes ali ao senti-lo morder a si, porra, precisava ser um lugar tão sensível? Gemeu alto, guiando uma das mãos aos cabelos dele e quase "desmoronou" sobre o tapete.
- Filho da...

Ao vê-lo protestar, Ryoga tratou de forçar ainda mais os dentes na parte já machucada e sorriu contra sua pele, soltando-a a sentir o enlace nos cabelos, que não eram realmente fortes.
- Eu não preciso da porra de um excitante, Katsumi.
Disse e empurrou-o contra a porta de vidro, fechada, da varanda. Mas antes que ele colidisse a ela, pegou-o pelo roupão e jogou para o lado oposto o qual empurrado antes, jogando-o na cama e sorriu, ao fazê-lo de bobo e tirar o laço de seu roupão.
- Bela dança, hum.

O menor abaixou-se novamente e quase gritou com as presas cravadas no local, ainda com alguns cacos incômodos e uniu as sobrancelhas, tentando se agarrar a ele antes que jogasse a si, quase podendo sentir os cacos de vidro pelo corpo todo em vez de só na mão, porém logo fora puxado novamente e jogado contra a cama. Sentiu a respiração descompassada, assustado e desviou o olhar ao outro.
- ...

- Como se chama? Tango?
O maior indagou e sorriu a ele, com os dentes a mostra e no entanto tirou o roupão, ficando nu. O laço de seu roupão usou para prender uma de suas mãos, somente uma delas. a outra deixou solta.
- Não ache que vai me enganar com algo na minha bebida.

O menor estreitou os olhos novamente, puxando a mão presa e virou-se rapidamente, tentando desamarrar o laço com a mão livre.
- ... Vá se foder, Ryoga, você não sabe brincar, caralho.
Falou, irritado e puxou o próprio roupão, fechando-o já que sem o laço e uniu as sobrancelhas ao ouvir o barulho do pequeno vidro que tinha guardado ali bater em outro, lubrificante que iria usar com ele, e parecia ter adivinhado exatamente o que iria fazer, ia irritá-lo e tocá-lo onde ele não queria ser tocado.

- Eu não brinco, Katsumi. Eu te fodo, não brinco de casinha.
Ryoga disse a ele e levou a mão aos vidros em seu roupão conforme se ajoelhou na cama, perto dele. Ao tirá-lo, leu o rótulo de um deles e esse mesmo abriu, enquanto lhe expunha um sorriso que mostrava exatamente o que seria feito. E ao pegar seu rosto de formas pequenas e bonitas, o forçou abrir a boca e não pingou o excitante, mas sim esguichou em sua garganta.
- Pronto, agora estamos quites.

Katsumi encolheu-se, guiando a mão sobre o bolso, tentando impedi-lo de pegar os vidros, e ainda sentia a mão arder devido aos cacos no local, e a maldita mordida dele. Negativou, virando a face, tentando manter a boca fechada e por fim uniu as sobrancelhas ao sentir o liquido de encontro a garganta, com o sabor doce.
- ... Porra, coloquei três gotas no Whisky!

- Vai ficar de pau duro a noite inteira. Se é que essa coisa funciona.
O maior disse e puxou uma de suas pernas, prendendo-a junto a sua mão presa. E claro, que a melhor parte daquilo era constrangê-lo com a posição. O menor e
streitou os olhos a ele ao senti-lo segurar a própria perna e negativou, tentando puxá-la antes que fosse presa.
- Ryoga! Caralho... Não tem graça! - Falou e por um momento o observou, pasmo. - Você está fodido quando eu me soltar.

- Estou, é? Parece que é você quem está prestes a ser fodido Katsumi. Ótima posição, não sabia que estava praticando alongamento enquanto estou ausente.
O maior disse e seguiu até o guarda roupas, onde numa das gavetas pegou a capa peniana, uma espécie de acessório parecido com uma camisinha, porém de borracha grossa, limitando o crescimento de sua ereção e voltou com ela até lá, colocando em seu sexo a prendê-lo com a capa, não era apertada, mas certamente ficaria.

Katsumi observou-o a seguir até o armário, e estava sabendo já daquele maldito anel, que dessa vez fora trocado por algo além, que não entendeu na hora, somente ao senti-lo colocar em si e gemeu dolorido, negativando.
- Porra, Ryoga... Você tem um fetiche desgraçado por apertar o meu pau, por que?
Falou a observá-lo e guiou a mão ao local, tentando tirar o acessório com a mão livre.

- Porque eu sei que machuca. - O maior sorriu, na falta do riso, mas no fundo se divertia. - Ó, não faria isso se fosse você, vou prender sua mão, e fui generoso o bastante para deixá-lo com ela solta.
- E vou fazer o que com essa merda solta se não posso tirar algo que está me incomodando?
- Hum, você vai querer me tocar.
- A menos solte minha perna, que posição ridícula.
- É justamente pra ser ridícula, Katsumi. Se quisesse ser bonito e agradável, estaríamos fazendo amor.
- Só que eu não sou seu uke submisso que vai deixar você fazer o que quiser. Idio...
Katsumi murmurou e sentiu um arrepio percorrer o corpo, estremecendo e uniu as sobrancelhas, já podendo sentir uma leve onda de calor pelo corpo, o maldito excitante funcionava de fato.
- Se não for deixar, te jogo fora daqui, Katsumi. Você quis ficar, ter meu filho, então agora você me obedece também.
Ryoga disse e pegou seu lubrificante, sujando sua região íntima com o gel, parcialmente na frente, onde a capa não escondia, e na parte traseira, exposta consequentemente por sua posição. 

Katsumi uniu as sobrancelhas a observá-lo, mantendo-se em silencio ao senti-lo sujar a si com o lubrificante e suspirou apenas, sentindo-o frio na pele e aos poucos esquentar, estremeceu novamente. Era óbvio que aquilo havia incomodado a si, mas não diria a ele, nem assentiria, embora o sim estivesse preso na garganta.
- Você quer que eu penetre você?
Katsumi indagou, e tocou-o no sexo, massageando aquela parte inferior, não ocupada pela capa de silicone.

Ryoga desviou o olhar ao próprio membro e suspirou, já estava excitado para ele massagear a si ainda e ponderou sobre a capa, bem, antes em si do que nele ao adentrar a si, já era grande, imagine com aquilo. Assentiu somente, ainda em silêncio.
- Ah, você quer? - O maior indagou, não esperando a sinceridade tão depressa. - Você quer meu chicote?
O menor assentiu, gostava ora, não iria mentir e desviou o olhar, meio irritado pelo dito por ele antes e logo voltou o olhar a ele, abrindo um pequeno sorriso.
- Se eu comprei, foi por alguma razão, mas você não usa.  

- Vou usar ele no seu rosto.
Ryoga retrucou e se levantou, buscando o chicote guardado até então. Voltou para cama, sem pressa, e ainda "desfilava" desnudo. Ajoelhou-se na cama como antes estava. E não precisava nem de um estimulo manual para que criasse aos poucos uma ereção. Alisou a seu corpo, roçando o chicote de ponta por sua coxa, seu abdômen, seu peito, onde aparente pela abertura do roupão.

Katsumi mordeu o lábio inferior ao ouvi-lo, mas obviamente não queria que ele usasse no próprio rosto. Observou seu corpo bonito a se afastar de si e até suspirou, nem acreditava que ele estava consigo, como havia conseguido um homem daqueles mesmo? Fazia qualquer modelo de revista parecer feio de tão bonito que era o filho da puta, e ainda era malicioso, sádico, o conjunto perfeito para si, embora antes buscasse por um passivo, havia descoberto ser bem mais interessante ser penetrado do que penetrar alguém, mas claro, nunca diria a ele. Observou a babá eletrônica, silenciosa, constando o sono dos filhos e suspirou novamente, notando sua volta para a cama quando sentiu o chicote deslizar pelo corpo, tocando a si de modo que sentiu até o último fio de cabelo arrepiar, e droga, estava muito excitado, queria que ele entrasse logo em si ou explodiria, e aquele maldito acessório apertando a si, porra. Cerrou os punhos e só então se lembrou que tinha cacos de vidro entre os dedos, ele nem havia se importado em tirar e fora bem a mão presa ainda, para acabar piorando ainda mais. Poderia tirar com a mão solta, mas teria que se inclinar, e de tão dolorido que estava, não queria de fato fazer isso, o problema é que cada vez que fechava a mão parecia se cravar ainda mais contra a carne e haveria uma hora que veria estrelas se não tirasse, ou ele teria que tirar com uma pinça depois, o que seria bem mais doloroso, mas como sempre, tiraria sutilmente, nada disse a ele.
O maior deslizou sobre sua pele a ponta fina do chicote. Tinha um material plástico revestido em couro, o que certamente faria seu atrito bem dolorido se desferido da forma correta, ou não. Observou sua pele, notando um tênue e involuntário espasmo em seu ventre, arrepiando sua pele alva e sem feridas. Desenhou o contorno de seu membro, ameaçando-o e ameaçou do mesmo modo penetrar seu corpo com a ponta do chicote. Sorriu, sugestivamente. Tal como o movimento como o chicote propriamente posicionado.
Katsumi ergueu a face a observá-lo de cima e ainda sentia o cheiro de sangue, mesmo que próprio percorrer o local, já estava excitado e ainda por cima com fome, sentia o cheiro dele, perfume, banho e sangue, o sangue mais gostoso que já havia bebido. Fechou os olhos ao senti-lo deslizar o chicote pelo sexo, e sabia que ele era imprevisível, não diria que ele nunca bateria ali, porque possivelmente ele faria e estremeceu ao senti-lo tocar o local mais intimo.
- Eh? Ryoga!

Era possível notar um pequeno sorriso nos lábios do maior, mesmo embora tão sutil. Era certo de que ele imaginava o quanto gostava, mesmo que as reações não fossem exageradas. E ele sabia disso. Fez menção de penetrá-lo com o chicote, notando os espasmos em seu ventre, seu abdômen plano, cuja os músculos eram suavemente denotados em cada tensão, e gostava de seu corpo masculino. De seu rosto igualmente masculino mas com leves traços duvidosos e embora ameaçasse penetrá-lo, não fez, retrucou a chicotear sua coxa, próximo ao quadril e ressoou de um modo que fez a pele se arrepiar.
O menor suspirou, incomodado com aquela delicadeza toda e com a imposição contra si da ponta do acessório, e não queria nada estranho adentrando o corpo além dele, estreitou os olhos, guiando uma das mãos sobre a dele, porém antes de alcançá-la sentiu a pele arder na coxa com a chicotada recebida e encolheu-se, dolorido e não sufocou o gemido rouco que deixou a garganta.
- Opa, escapou. - Ryoga disse, mas mordeu o lábio inferior e deixou novamente "escapar" marcando sua pele, desta vez na altura de seu abdômen. - Isso é um ruído muito agradável, não é, Katsumi? - Indagou e lambeu os lábios após sua pele ressoar com a chicotada.
O menor uniu as sobrancelhas, meio irritado com o toque rude do objeto, porém o sentira novamente e outro gemido alto deixou os lábios e ao contrário do que ele pensava, mordeu o lábio inferior a desviar o olhar a ele, meio trêmulo pela dor que sentia no local, mas não menos excitado.
- Mais...

- Não faça tanto barulho, Katsumi.
Disse o maior, e não se incomodava realmente, mas queria vê-lo sofrer para conter o ruído. Subiu com o chicote e usou-o agora, dando uma "escapada" de mão, em seu peito plano, que marcou um vergo rubro, exatamente como a ponta do chicote.

O menor desviou o olhar a ele e negativou, obviamente a única coisa que podia fazer era gemer e o faria o quanto quisesse, deixando claro isso, mesmo sem intenção com o novo movimento feito por ele e gemeu dolorido, unindo as sobrancelhas mais uma vez a abaixar a cabeça e agarrou o lençol da cama, apertando-o entre os dedos e o cheiro de sangue ficara ainda mais forte e quase insuportável para si devido as feridas que tinha. Sentiu a respiração descompassada, desnecessária sendo vampiro, mas ainda costumeira e obviamente havia mordido o lábio inferior com força ao sentir o estalar do chicote na pele, desviando o olhar a ele ao erguer a face e sentia as gotas de sangue que escorriam pelos lábios, manchando-os.
- Limpe a boca, não vou te beijar.
Ryoga provocou, notando seu "batom" natural, que não realmente intencional, mas fazia-o soar como se fosse. Com a ponta do acessório, delineou seu mamilo exposto e subiu ao pescoço, logo a face, onde bateu sem a mesma força com que batia no restante do corpo, suficiente para dar uma leve estalada e assustá-lo. Mas no entanto voltou a descer, e chicoteou onde sua perna erguida, expunha suavemente sua nádega.

O menor negativou ao ouvi-lo, lambendo os lábios, mostrando que não era de fato intencional e ergueu a face ao sentir o chicote ali, unindo as sobrancelhas agora visivelmente e fechou os olhos ao sentir a batida sutil e esperava pela mais forte, embora ele soubesse que se batesse no rosto seria guerra. Seguiu o caminho feito por ele pelo corpo, e podia sentir o corpo aquecer pelo sangue, se fosse humano, certamente o coração bateria bem forte no peito, e embora isso acontecesse quando ele chegava muito perto de si, não era frequente, nem o medo fazia isso consigo, como o sentimento que sentia por ele fazia.
- Você quer que eu coma você?
O maior indagou, arrepiado e excitado. Tinha visivelmente uma ereção, que fazia questão de mostrar a ele. Katsumi a
ssentiu, depois do gemido alto deixado devido a nova batida na nádega e desviou o olhar a ele, estremecendo.
- Implore.
Ryoga retrucou e por um momento deixou o chicote de lado, levou a mão em sua perna, apalpando-o, pressionando firmemente os dedos em seu corpo, tocando-o com firmeza, deslizando um toque pesado em seu corpo firme. E subiu ao peito, beliscando suavemente um de seus mamilos, nada que fosse desconfortável, não demais.

Katsumi arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo e mordeu o lábio mais uma vez, o que fez mais um pouco de sangue escorrer dos mesmos.
- Desculpe, isso vai contra a minha natureza.
Falou a ele, observando-o enquanto se fazia tão perto e arrancava o fôlego de si, queria muito beijá-lo e achou que era pra isso mesmo que serviam as mãos, porém antes, sentiu-o apertar o mamilo e gemeu dolorido, porém puxou-o para si rapidamente, selando-lhe os lábios algumas vezes, sentindo seus lábios macios, gostosos.

Ryoga sorriu e no entanto puxado, curvou-se sobre ele, recebendo seus beijos seguidos e superficiais. Mas se afastou logo após, e roçou a ereção em suas nádegas, como quem nada queria, como se não fosse proposital, mas não o penetraria enquanto não implorasse.
O menor suspirou ao senti-lo se roçar em si e deslizou a mão livre pela face dele, sentindo-o mesmo ainda a sentir os locais específicos do corpo ardendo pelos machucados feitos e seguiu em direção à sua nuca, segurando-o ali.
- Entra logo, Ryoga.

- Vai precisa de muito mais que isso.
- Não posso implorar... Sabe que isso não é o meu tipo.
- Como é estúpido. - O maior riu, tirando sarro. - Se não fosse seu tipo, não diria que não pode, simplesmente sequer cogitaria a ideia de implorar, mas você se recusa a fazer isso quando quer fazer.
- Não seja idiota. Me obrigue, hum.
- Te obrigar? Uh, bem fácil. Posso simplesmente deixá-lo aí, de pau duro, e cu pegando fogo.
- Ah, que deselegante. - Ryoga murmurou a ele e puxou-o novamente, selando-lhe os lábios. - Por favor.
- Precisa de mais que isso, Katsumi. Se você não quiser eu posso ir noutro lugar. - Soou maldoso.

Katsumi estreitou os olhos, irritado ao ouvi-lo e a mão livre atingiu-o no rosto num tapa mesmo impulsivo.
- ... Me fode logo.

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