Fei e Hazuki #16 (+18)


Hazuki desviou o olhar ao outro por um instante, levando uma das mãos sobre a coxa dele, acariciando-o.
- Pensando bem... Não... Deita comigo...

Fei sorriu a ele, tornando se pôr sobre seu corpo, em meio tuas pernas, com braços que passaram atrás de seu pescoço. Selou-lhe os lábios, devagar, algumas vezes. Hazuki sorriu e levou ambos os braços ao redor do corpo dele, retribuindo os selos e o observou. A voz do amigo, conhecida soou alta fora do quarto em tom de brincadeira.
- Eu ouvi, hein, parem de me excitar vocês dois! 
- Vai dormir, Isu! - O menor riu baixinho.
Fei riu igualmente contra os lábios do alheio, até ser interrompido quando o ouviu retrucar o serviçal próprio.
- Acho que alguém terá que me lavar.

- Estou indo dormir! O menor riu, selando os lábios do maior.
- Ah, boa noite. - Fei se levantou de cima do amigo e se pôs ao lado. - Precisamos limpar.
O moreno assentiu, sentando-se e observou o outro.
- Pode mudar o lençol? Vou pegar água e o tecido pra limpar você.

- Claro. Eu vou... Vou arrumar isso.
Hazuki sorriu e levantou-se, deixando o quimono aberto para mudar as roupas de cama.

- Ya.
Fei se levantou, ajeitando o quimono, o alinhando ao corpo e deixou o quarto. Desceu pela típica escadaria ao caminho da cozinha, toda escuridão da enorme casa de cortesões, iluminada pelas luminárias postadas em pontos estratégicos. Com a bacia de banho, preenchida de água quente, tirada da fonte que fornecia água à banheira da casa de banho, pouca espuma, um tecido macio sobre o ombro, retornou ao quarto e sentou-se no futon já arrumado.
- Vem.

O moreno assentiu, sentando-se em frente ao outro e retirou o próprio quimono. O loiro pegou a toalha e molhou-a com a morna água da banheira, não encharcou o tecido, apenas o suficiente a limpá-lo de início. Passou rapidamente este sobre seu corpo nu, limpando ligeiro para que não esfriasse a água e tornou afundar o tecido na bacia, desta vez a molhá-lo completamente e torcê-lo para levar em seu corpo novamente. De costas aos ombros e peito, barriga, braços às mãos e a zona íntima, o quão não deixou de provocá-lo com um sorriso.
Hazuki sentiu a face levemente vermelha ao ver o sorriso do outro, deixando-o lavar o próprio corpo e apenas observava os movimentos dele, fazendo o que o outro indicava. Após tê-lo banhado, Fei entregou-lhe o tecido já torcido e lhe deu as costas após retirar a peça de roupa.
O menor sorriu a ele, aproximando-se e levou o tecido as costas do outro, limpando o suor da pele com o mesmo. Fei sentiu apenas o tecido em seu leve passeio pela extensão da coluna. Virou-se quando enfim terminou de fazê-lo e se expôs defronte.
Hazuki levou o tecido a água, molhando-o e o torceu, levando ao tórax do maior e fitava-lhe a face com um pequeno sorriso nos lábios. O maior encarava-o enquanto o fazia. Uma das mãos elevou ao queixo do outro, a erguê-lo mínimo, fê-lo fitar a si, mesmo que já o fizesse.
- Qual é destes sorrisinhos? Tenho ganhado eles tão timidamente. Meu irmãozinho está apaixonado por mim, hein.

O menor o observou, rindo baixinho.
- Pergunte a ele.

- Não preciso nem perguntar. - Deu-lhe uma piscadela.
- Queria que você parasse de brincar...
Hazuki murmurou, molhando novamente o tecido e levou-o ao corpo dele, retirando o restante do suor da pele.

- Ya, mas por que? É tão divertido quando está tímido.
Fei segurou-lhe o pulso, levou a mão alheia a soltar o tecido na água e o empurrou a se deitar na cama, e debruçar sobre o mesmo, deslizando a ponta do indicador sobre a extensão de seu torso. Hazuki se d
eitou e uniu as sobrancelhas, observando o outro.
- Ainda não terminei.

- Terminou sim, estou limpinho.
O maior o beijou na bochecha, algumas vezes até lhe alcançar os lábios e o moreno r
iu baixinho, retribuindo o beijo e levou ambos os braços ao redor do corpo dele, abraçando-o. Fei se ajeitou, tornando se pôr entre as pernas do outro.
- Acho que você devia dormir sem roupas hoje. Faz bem pra saúde.

- Faz bem pra saúde, é?
- Sim, faz.
- E por que?
- Ajuda num sono melhor, e nas atividades sexuais.
- Ah é mesmo? Então nesse caso, acho que vou dormir sem roupas.
- Faz muito bem pra circulação, a fertilização, mas isso é algo que você não precisa se preocupar, não é mesmo, Princesa? - Riu maldoso.
Hazuki assentiu e levou uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os. Fei ajeitou-se sutilmente sobre ele, e de mesma forma foi em que tornou fazer parte de seu corpo a invadi-lo. Deu-lhe uma breve piscada ao tê-lo feito, e sem delongas deu início em movimentos sem pressa, balançando devagar os quadris.
- De novo... - Sussurrou num meio sorriso.

O gemido baixo deixou os lábios do menor ao senti-lo adentrar o corpo e riu baixinho, levando uma das mãos a deslizar pelas costas dele numa caricia novamente.- Deixei algumas marcas aqui... Espero que não se importe.
- Ah, claro que me importo. Sexo com marcas custa mais caro, Gong Zhu.
O maior movia-se ainda, sentindo o costume de seu corpo em torno ao sexo, tão bem moldado a ele.

- Ah, não faz mal, eu te pago o quanto quiser... Você é tão bom. - Murmurou, novamente deixando marcas pelas costas dele com as unhas.
- Certo, mais tarde acertamos as contas.
Fei deu um impulso maior. Uma das mãos pousou abaixo a nuca alheia, e nesta entrelaçou os dígitos nos fios compridos e escuros, a elevá-lo pouco, lhe cobriu os lábios com os próprios, com língua invasora a passear sua boca. Hazuki f
echou os olhos ao sentir o beijo, retribuindo-o e massageou a língua dele com a própria, sentindo o sabor tão gostoso do outro. Levou uma das pernas ao redor da cintura dele, ajeitando-se no local, embora dolorido, era gostoso.
O loiro afastou as próprias pernas, e obter mais que necessário espaço entre as alheias e teve-se enlaçado pela cintura. Ambas as mãos buscaram as do outro, levou-as a própria cintura e fê-las descer aos quadris, sentir os movimentos que o estocavam. Ainda entre o beijo, deslizava a língua em apreço a textura da semelhante, sentindo-a como tinha costume em fazer.
O moreno deslizou as mãos pela pele tão macia do outro, apertando-o nos quadris e seguia os movimentos dele, apreciando-os e gemia baixinho entre o beijo, sugando-lhe os lábios algumas vezes. Sentia o corpo tão quente dele sobre o próprio e a pele úmida pela água que havia usado para retirar o suor, suspirando entre o beijo.
Fei descerrou as pálpebras, ainda durante a língua que passeava em sua boca, explorando-a no toque, e o encarava com seus olhos fechados. As mãos deslizavam pelas pernas firmes, alternava entre coxas e quadris, o apreciando em firmes toques enquanto vigorosamente se metia a ele, mas sem pressa, a sentir cada toque ou simples roçar, em prazer.
- Wuo ai shang ni le.
Disse sussurrado ao encontro do beijo que retomou após a pronúncia.

Hazuki concentrava-se no prazer que sentia a cada movimento do outro, cada vez que sentia o corpo dele tocar o próprio e algumas vezes até cessava o beijo por alguns segundos. Ouviu o outro e uniu as sobrancelhas, abrindo os olhos e o observou, mordendo-lhe o lábios inferior apenas e impediu o beijo.
- Hum?

- Uh...
Um risinho se fez audível, porém Fei tornou exigir seu beijo. A tornar descer a cintura, as mãos o traziam com firmeza a direção de si mesmo, a medida em que já ouvia o impacto criado entre encontro de corpos.
- WuoMen neng yong yuan zai yi qi ma.
Disse, delineando-lhe o lábio em beijo indireto, não dando importância a curiosidade do outro. Hazuki m
ordeu com certa força o lábio inferior do outro, observando-o em seguida, tentando desviar dos lábios dele que queriam beijar a si, cravando as unhas na cintura dele.
- Não estou entendendo... Não faz isso...

- Ah, que ruindade, me machucando só pra entender o que eu disse? Que malvado.
O fim da frase soou abafada quando o loiro enfim escondeu o rosto na curva de seu pescoço, e ali, lhe deu beijos sutis com leve estalo na pele. Hazuki novamente cravou as unhas no local, suspirando e observou o outro.
- Fala, poxa.

- Meiyo! - Exclamou. - Descubra.
Concluiu, e não diria. A voz abafava em sua pele, roçou-a lambendo-a com o músculo da língua, umedecendo-a com leve toque morno.
- Yong yuan bu hui li kai ni. Xu yao ni...

O moreno estreitou os olhos e subiu as mãos pelo corpo dele, arranhando-o e deixando grandes marcas vermelhas pela cintura do outro.
- Ah... isso me excita, Gong Zhu.
O maior voltou as mãos abaixo de seu corpo, lhe apalpando as nádegas sem delicadeza e nelas cravou igualmente as unhas, já a intensificar os movimentos. O menor g
emeu pouco mais alto, unindo as sobrancelhas e observou o outro.
- Vou ficar bravo contigo.

- Vai?
Fei o indagou, voltando a face a fitá-lo no encarar de olhos cinzas contra seus azulados orbes. Continuava o movimento, tão sem pressa, tão gostoso. Hazuki a
ssentiu, observando-o e levou uma das mãos aos cabelos dele, puxando-os.
- Hum... - O loiro gemeu baixinho diante de tal atitude, lhe retrucou com um sorriso, a pender pouco da cabeça para onde era puxado. - Não seja tão malvada comigo, Princesa.
- Eu? - Estreitou os olhos. - Para de ser chato!
- Ah, que desagradável...
O maior resmungou, não exatamente chateado. Movia-se sem dar importância. Mordeu o inferior e fechou os olhos a evitá-lo, apreciando o prazer a lhe expor em face o que sentia. Aos poucos o leve sorriso malvado abandonou os lábios, a dar passagem somente a concentração no prazer, gemeu baixinho junto a um suspiro arfado, e o apertou ainda mais em tuas nádegas.

- Hum... Ok, você me paga.
Hazuki murmurou e puxou-lhe novamente os cabelos com força, levando a mão ao ombro dele e cravou as unhas no local, marcando-o igualmente. Fechou os olhos, apreciando os movimentos apenas.

- Ah, que Princesa violenta...
O maior comentou desatencioso, continuando extasiado ao prazer. O leve pulso sexual já sensível, afinal, havia gozado há pouco tempo, e no ventre a sensação dormente gostosa. Estremeceu sutil, junto aos gemidos sutis que ainda lhe dava como audível. O moreno o
bservou o outro, estreitando os olhos e rosnou, apenas brincando. Voltou a fechar os olhos e mordia o lábio inferior, contendo os próprios gemidos enquanto as unhas marcavam ainda mais o corpo do outro.
Fei subiu com as mãos sobre as laterais do corpo alheio, passando despreocupado em todo caminho até os ombros, onde cessou. O beijou novamente no pescoço, traçando um curso vagaroso até o peito nu, o mamilo avermelhado pelos toques anteriores, e saboreava-os devagar, roçando a despudorada língua em tão sugestivos gestos. A mão direita se pôs entre os corpos, e caminhou no tato até chegar em teu sexo e acariciá-lo em mesmo ritmo.
Hazuki inclinou o pescoço ao lado, dando espaço ao maior e levou uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os e entreabriu os olhos, observando-o a estimular a si, como adorava aquele lábios que davam tanto prazer a si em cada pequeno ato dele.
- Vai Fei... Por favor... - Murmurou.
- Sh... Ni Ai... Fica quietinho, por favor, uh?
Fei o pediu em cortesia, e voltou a fechar os olhos e saboreá-lo com o toque. O corpo ainda ativo se levava a ele, prestes a  novamente se desfazer em prazer. O moreno s
uspirou, segurando-lhe os cabelos e puxava-os levemente entre os dedos enquanto apreciava os estímulos e obviamente, estava irritado, estava chateado, era curioso, sempre fora e ele sabia disso, ainda mais por saber que poderia muito facilmente ser uma declaração dele.
- Ainda se lembra do que eu disse? - Indagou a se voltar a ele.
Hazuki negativou.
- Ah, é uma pena. Acho que Isumi ficaria feliz em traduzir pra você. - Sorriu maldoso
O menor puxou-lhe os cabelos com força.
- Estou quase jogando você do outro lado do quarto, não force a barra.

- Hum, okay. Quer parar então?
O moreno suspirou.
- Obrigado por quebrar todo o clima.
- De nada.
Fei o encarou por algum tempo, breve e se levantou de seu corpo, retirou-se de si, sentou-se ao lado, dolorido em prazer. Suspirou em desagrado e levou a mão ao corpo, acariciando o sexo, não demoraria a terminar o feito, mas não continuaria com ele enquanto continuasse daquele modo.
- Odeio quando faz isso.
- Não vou transar com uma boneca.
O loiro concluiu, e no movimento ligeiro, se desfez no toque da própria mão, aliviado com a leve dor antes no sexo bem firme. A mão levou a boca, limpou ao próprio resíduo, tornou a tocar em tal ponto e limpá-lo dos restos de prazer, não sendo necessário o uso novo da toalha de banho.

- Quis dizer que odeio quando fala algo que eu não entendo.
Fei voltou-se a ele.
- Não digo mais. Em seis anos que nos conhecemos, a Princesa não descobriu que comigo não funciona assim. Se for birrento comigo, não vai conseguir nada, se for agradável me fará falar.

- Eu tentei ser agradável e você me mandou ficar quieto.
- É, porque você se concentrou tanto nisso, que nem o prazer sentiu mais.
- Se parasse de ser chato, eu não teria me concentrado tanto nisso.
- Wuo ai shang ni le, wuomen neng yong yuan zai yi qi ma, yong yuan bu hui li kai ni. Xu yao ni. Foi o que eu disse, se você quiser saber, descubra, não vou dizer, até porque só diria isso quando estivesse me fazendo querer dizer, e sendo chato assim, só parece uma princesinha mimada.
- Não vou me lembrar disso, agora não quero mais saber também.
Hazuki se levantou e pegou a própria roupa no chão do quarto, vestindo-a.

- Okay.
Fei negativou num suspiro e buscou a própria roupa. Ao se levantar, a peça íntima pegou na gaveta e vestiu. O quimono tornou trajar e enlaçar o obi na cintura. A bacia com água deixou no canto do quarto, Isumi a tiraria no dia seguinte. Voltou-se ao futon, as vistas voltadas a direção do outro. Hazuki o
bservou o outro e cruzou os braços.
- Vai me dizer?

- Não devia. Disse que não vou te deixar sozinho, que vou cuidar de você.
O moreno estreitou os olhos, observando-o.
- O que?
- Disse 700 palavras, não foi só isso.
- Chinês é diferente de japonês, Gong Zhu.
- Porque não me disse?
- Achei interessante fazê-lo descobrir, mas você não gosta de brincar, é um chato.
- Está mentindo. - Hazuki se virou, abrindo a porta e saiu do quarto.
- Hum...
- Me perdoe por ser uma boneca tão chata.
E caminhou pelo local, seguindo em direção ao próprio quarto. P
assou minuto e Fei negativou, levantou-se e pelo corredor o caminho até o quarto alheio, sem comentário caminhou ao futon onde já se instalava e deitou-se ao lado dele.
Hazuki deitou-se, suspirando. Ouviu os barulhos pelo local e logo virou-se, observando-o.
- Hey, volte pro seu quarto.

- Não... Está chovendo, tenho medo de trovão. - Resmungou a imitá-lo, acomodando-se junto a si.
- Fei!
- O que?
- Sai daqui!
- Eu quero ficar com você.
Hazuki estreitou os olhos e virou-se de costas a ele. Fei o abraçou na cintura, ajeitando-se com o rosto próximo a sua nuca, onde o fez sentir o morno toque da respiração. O menor suspirou.
- Você disse que eu não podia soltá-lo mesmo que me dissesse pra fazer. - Falou baixo, sussurrado, já que próximo.
- Já fez isso, há uns cinco minutos.
- Não, você não me pediu. Só não há graça em fazer amor sozinho, enquanto eu penso em você e você se distrai com qualquer coisa.
- Não é qualquer coisa. Odeio quando fala coisas que eu não entendo e sabe que eu sou curioso, faz de proposito pra me irritar.
- Está bem, Hazuki. Eu já lhe disse o que falei. Mas não insista com o assunto, porque se o fizer eu realmente irei soltá-lo e não pense que não tenho orgulho.
- Você não disse aquilo.
- Ah, então eu disse o que?
- Não sei, mas não disse isso.
- E por que acha isso?
- Sua frase é quilométrica.
- Estude chinês e verá como são as frases chinesas.
- Ta bem, Fei... Você venceu.
- Bom... Eu vou para o quarto. Se sentir medo pode ir até lá. - O beijou no pescoço. - Boa noite, Hazuki.
- Não, fique ai.
- Com você chato desse jeito?
Hazuki suspirou novamente.
- Se você não parar, eu vou chorar.

- E que culpa tenho eu?
- Muita.
- Por quê?
- Porque você começou.
- Se eu soubesse nem sequer teria brincado com você.
- Chega, Fei, hum...
- É, obrigado.
Hazuki se virou de frente ao outro, encolhendo-se próximo a ele e repousando a face no tórax do maior.
- Vai ficar quietinho?
- Hai, desculpe.

- Obrigado, você fica muito mais bonito assim.
O menor estreitou os olhos e permaneceu em silêncio.
- Isso, quietinho. Estou... - Abaixou o tom de voz, levou a mão sobre a nuca do alheio e nela, entrelaçou os dedos entre os cabelos a emaranhá-los, e mantê-lo daquele modo, evitando que se movesse. - Apaixonado por você... E nós podemos ficar junto sempre, eu nunca vou te deixar, porque eu preciso de você.
O menor uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, mas não se moveu, permanecendo do mesmo modo. Levou o braço ao redor do corpo dele, abraçando-o. Pouco, Fei o apertou entre o abraço que havia mantido, como se de tal modo pudesse retribuir seu novo. Hazuki abaixou a cabeça, sem saber o que dizer ao outro, mantendo aquele silêncio pedido e apenas deixou que as lágrimas molhassem a face, já que não pediam permissão para deixar os olhos, e o aperto no peito parecia dolorido demais por ter brigado com ele por um motivo tão estúpido quando tudo que ele queria era dizer aquilo para si, imaginava o quão difícil era.
- Ya, Princesinha, está me molhando.
O moreno se afastou do outro, levando a manga do próprio quimono a face, secando as lágrimas.
- Não seja bobo. - Fei o beijou na testa. - Mas continue quietinho. Boa noite, Gong Zhu.
Hazuki assentiu, mantendo-se em silencio e manteve a mão próxima a face, secando as lágrimas a medida em que caíam, descontroladas embora não emitisse nenhum som. A mão de Fei em suas costas, o acariciava, e já permaneceu no silêncio até que adormecesse junto dele.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário