Nowaki e Tadashi #15 (+18)


- Fazer amor?
Nowaki retrucou, achando graça no modo de falar, adorável. E levou a mão até o cós de sua roupa, pendente nos quadris e logo se desviou a dar abertura no botão e zíper, deslizando sua calça por suas pernas a deixá-la de lado junto a camisa.

- Hai
Tadashi sorriu e mordeu o lábio inferior, observando-o enquanto tirava as roupas e estremeceu a sentir o arrepio percorrer o corpo, o queria realmente, muito mesmo, e isso fazia até mais interessante a espera.
O maior notou o volume aparente sob sua roupa íntima, denunciando tamanho e circunferência da excitação em seu ventre, e claro que não tinha costume de olhar ereções alheias, e na verdade, nem imaginava que um dia estaria fazendo isso. Desviou-se para sua roupa íntima e tal como a calça, deslizou-a por suas pernas, deixando-o nu.
O outro suspirou, meio nervoso por estar nu na frente dele, o que nunca ocorrera antes e desviou o olhar a sua face, tentando achar algum rastro de consciência ou repulsa, mas era o contrário, ele parecia gostar.
- Será melhor se virar de costas?
O outro indagou depois de pensar sobre qual posição faria aquilo mais fácil. 

- Hai, mas eu quero te olhar...
- Por que, uh?
Nowaki indagou e abriu-lhe as pernas, claro que tinha uma visão diferente do que seria habitual e se sentia desconfortável de certo modo, mas ainda assim estava excitado e parecia se sentir ainda mais eriçado ao ver seu sexo endurecido pelo mesmo sentimento. Podia saber o quão realmente estava excitado, diferentemente de uma mulher, podia ver isso sem precisar tocá-lo. E claro que não disfarçou a fitar curiosamente aquela parte, mesmo sem tocá-lo, denotando o fato de que aquela visão era nova para si.

- Porque eu esperei por isso por quase um ano.
Falou o menor e sorriu, observando seu corpo bonito em frente a si, tanto que chegava a se arrepiar só de olhá-lo. Desviou o olhar à mesma parte em que ele observava e uniu as sobrancelhas, porém riu baixinho em seguida.
- Gosta do que vê? Sinto muito não poder te dar prazer como uma mulher, mas posso fazer melhor.
- Não sei dizer o que sinto vendo isso "ai".
Disse o maior e riu tal como ele. Mostrou o sorriso nos lábios um pouco avermelhados de vinho, este mesmo que por um momento pegou do lado e bebeu um gole da taça. Voltando-se a si desta vez, abaixou a calça, terminando de retirar a peça e largou de lado, junto ao restante das roupas penduradas no encosto do sofá.
- Você sabe que não vou fazer como o Jun, não sabe?

Tadashi se manteve a observá-lo com um sorrisinho no rosto e mordeu o lábio inferior ao vê-lo retirar as roupas, e estava pronto para ele, embora soubesse que seria meio dolorido.
- Eu sei... Eu fiz daquele modo com ele justamente porque queria me guardar pra você.

- Estúpido. - Disse, num murmuro, porém suficientemente audível. - Você quer ir para o quarto?
- Você diz... Na sua cama?
- Eu tenho lubrificante lá. A menos que queira que eu busque e volte.
- Não... Não... Vamos.
- Certo. Vem.
Nowaki disse e levantou-se, ajudando a fazê-lo, puxando-o pela mão. E levou consigo as roupas largadas pela sala, seguindo, junto dele, mesmo ambos nus, até o quarto, que alcançou a dar vazão a ele, e não muito diferente do restante da casa, tinha tons escuros, preto, madeira mas alguns detalhes mais claros. 

O menor se levantou, pegando as próprias coisas igualmente e observou o quarto, bonito e aconchegante, e teve vontade de se jogar na cama, e o fez, meio alto pela bebida e sorriu a ele.
- Vem...

O maior estava entretido com outra coisa quando por fim o viu passar num lance só, e jogar-se na cama, parecendo feliz em tê-la para se acomodar. E não deixou de sorrir, divertindo-se.
- Nossa... Que cama boa... Acho que eu nunca deitei numa cama tão gostosa.
- Ah é?
Nowaki riu e seguiu até ele, apoiando o joelho sobre o colchão.
- Não é legal sair pulando sem uma roupa íntima, e com uma ereção.
Disse, provocando-o e curvou-se ao criado-mudo, onde pegou o lubrificante que cheirava a eucalipto. O outro riu e assentiu.
- Desculpe. Hum... Você usa isso com ela?

- Ainda não abri esse.
- Hum... Hai.
O maior entregou a ele o vidrinho lacrado.
- Abra e use-o em você.

Tadashi assentiu e abriu o vidrinho, puxando o lacre com os dentes e sorriu, colocando um pouco sobre uma das mãos e meio hesitante, envergonhado por fazê-lo na frente dele, deslizou pelo intimo, tocando-se com um dos dedos.
- Hum...

- É frio?
Nowaki indagou ao ouvi-lo grunhir, imaginando que seria pela frigidez do gel e enquanto o via se preparar, deixou de lhe dar atenção a buscar o preservativo no mesmo lugar de onde pegou e o abriu tal como ele, com os dentes. Tão logo colocou o silicone que revestiu a ereção, lubrificando-a com o úmido toque da camisinha. O outro s
uspirou e assentiu, repousando a cabeça no travesseiro a morder o lábio inferior, esperando por ele e enquanto isso, continuava a tocar a si no pequeno ponto, massageando-se.
- Vem Nowaki...

- Por que está se tocando? Gosta disso?
O moreno indagou enquanto se ajeitava, ajoelhando-se na cama, entre suas pernas. Fitou-o de cima, e se abaixou, dando apoio sobre ele, porém sem pesar demais. E nas laterais do rosto os cabelos escuros caiam como uma cortina suave enquanto de cima o olhava. Mas logo, tomou-se nos dedos e guiou o corpo prontificado para penetrá-lo.

- Tenho que fazer alguma coisa... Você nunca me deixou nem te beijar, então sempre que eu fazia isso, eu pensava em você.
O outro falou a ele e sorriu, observando-o sobre si e suspirou, quase sentindo vontade de chorar, não acreditava que estava com ele, queria abraçá-lo, beijá-lo e nunca mais largar, mas se fosse tão meloso, certamente o faria cair em si sobre o que fazia, então permaneceu apenas a observá-lo e se doou a ele, separando as pernas a dar espaço ao maior e guiou-as as laterais de seu corpo.

- Fazia isso? Se penetrava com os dedos?
Nowaki indagou enquanto suavemente tomava posição, colocando-se acima dele e na verdade nem queria pensar demais sobre o que estava fazendo. Estava excitado, queria transar e o tinha entregue abaixo do próprio corpo, com suas firmes coxas nas laterais dos quadris.
- Eu não devia fazer isso.
Disse, fitando-o de cima, mas na verdade, não falava o porque de não dever da mesma forma que ele pensava, não por ser homem, ou estar noivo, mas sim por se lembrar que ele, era só um garoto de dezoito anos. 

- Não... Só massageava.
Tadashi suspirou, observando-o ainda sobre si no longo tempo que ele levava para se ajeitar e sorriu a ele.
- Ninguém vai saber.
Murmurou e deslizou ambas as mãos pelas costas dele, subindo até alcançar sua nuca e selou-lhe os lábios, beijando-o em seguida e fechou os olhos, esperando que ele simplesmente retribuísse e se deixasse levar pelo clima gostoso que havia construído.

- E você gosta de massagear? Já que sentir algo, é lá dentro.
O maior disse a ele, e sorriu-lhe com os dentes. Não que já tivesse feito aquilo, mas era médico, sabia sua anatomia, ou a de qualquer outro homem.  E notou em seu semblante uma leve impaciência pela espera, ainda que não a demonstrasse. O branco de seus olhos pareciam um pouco afetados, talvez pelo vinho, e debruçou-se sobre ele, por fim segurando o sexo que roçou a beirar o local onde antes a carícia era feita pelos dedos. Mas retribuiu seu beijo, ignorando o fato que havia ejaculado em sua boca. Tadashi assentiu e sorriu a ele.

- É gostoso mesmo assim.
Murmurou e abraçou-o sobre si, havia esquecido completamente daquele fato, já nem tinha mais o gosto dele na boca. Deslizou a língua pela dele, apreciando o toque novo para si e já podia sentir-se trêmulo devido a ansiedade de tê-lo em si.
Tal como a língua do médico adentrou a boca dele, penetrou aquela parte de seu corpo, que não muito fácil de se entrar como era a seus lábios. No entanto, por sorte tinha a camisinha que lubrificava e mesmo o líquido macio que tornava o atrito mais suave. E insinuou quantas vezes foi preciso num vaivém superficial, até que seu corpo desse passagem suficiente e o fosse penetrado. Logo estava dentro e podia se mover deliberadamente em seu corpo, subindo e descendo com os quadris, enquanto deslizava pelas paredes de seu íntimo estreito, mas que aceitava com cortesia o próprio corpo. Claro que imaginava ser dolorido, mas não suficiente para que ele pedisse por menos que aquilo.
O gemido deixou os lábios de Tadashi contra os dele, dolorido ao senti-lo adentrar o corpo e até estremeceu, imaginava que seria dolorido, mas não tanto e encolheu-se na cama abaixo dele, a expressão dolorida na face, porém amenizou aos poucos ao senti-lo se colocar dentro de si, desviando o olhar a ele e suspirou, ainda meio trêmulo pelos movimentos, mas em momento algum pediu que parasse, sabia que havia pedido por aquele toque e não iria largá-lo agora. Manteve-se em silêncio, observando-o e piscou algumas vezes para espantar as lágrimas, que não caíram e gemeu baixinho, contido.
Nowaki o fitou no aparte do beijo, notando seus olhos estreitos e úmidos, marejados. Mas não cessou no entanto, devia se acostumar e foi por isso que continuou, encarando seu rosto embaixo do próprio, evidentemente dolorido, mas habituado. E se movia com suavidade, não demasiada, mas suficiente para não machucar a seu corpo. E a essa altura, para si era fácil estar aproveitando as sensações que tinha pelo corpo. Sentindo seu calor, embora com o impasse do preservativo, mas ainda prazeroso.
- K-Kimochi... Hum?
O menor murmurou, meio dolorido ainda a observá-lo, e o que importava para si naquela hora era saber se ele estava realmente gostando, afinal, gostava somente de ter a companhia dele, não precisava de mais do que isso, embora soubesse que aos poucos sentiria melhorar a sensação assim que o corpo se acostumasse e desse mais espaço para ele.
- ...Você é tão grande... Ah... Não sei como conseguiu entrar.
- Tentando me agradar? - Riu. - Não sou do tipo que precisa ouvir elogios sobre o tamanho do pau.
Disse o moreno ao garoto, notando sua voz rouca de quem sentia dor, mas não cessou no entanto. Continuou com os movimentos, aos poucos tornando-o mais intenso. Movendo-se em sobe e desce, fitando-o por cima. E os dedos resvalou em seus cabelos, tocando os fios acinzentados da nuca, e pressionou suavemente, segurando-os.

- Queria eu estar tentando te agradar... Dessa vez é verdade mesmo.
O outro falou e riu, meio dolorido ainda e mordeu o lábio inferior, observando-o enquanto sentia seus movimentos e havia pensado tanto nele daquele modo que parecia ainda mais gostoso fazê-lo. Manteve-se atencioso e até suspirou com o toque nos cabelos, porém assustou-se mesmo de modo sutil com a sensação prazerosa que percorreu o corpo no momento em que o sentira tocar a si no ponto tão sensível e que agora já não mais tão dolorido.
- ... Ah...
- Hum.
Nowaki murmurou ao ouvi-lo responder, e teria rido, mas segurou, com a mão desocupada, seu queixo, erguendo-o suavemente em direção a si e beijou-o brevemente, tão logo retomando em foco o vaivém. E desviou a atenção para baixo, notando-se a penetrá-lo, ainda que pouco transparecesse pela iluminação suave e igualmente sem duração, voltou-se a fitá-lo a medida em que parecia relaxado, e tal como constou seu gemido.

Tadashi retribuiu seu beijo com um pequeno sorriso nos lábios, porém com a sensação gostosa pelo corpo somente o apertou em meio as pernas, com as coxas, puxando-o para si, num pedido mudo para que continuasse e era tão bom, que sentia que podia gozar a qualquer momento que o sentisse fazer aquilo de novo, embora não o fizesse por achar que era muito cedo e não queria passar vergonha, embora fosse jovem.
- V-Você... Já comeu alguém assim?

- Alguém assim como?
Retrucou o médico, soou um pouco rouco e pigarreou, tentando soar menos pesado. Empurrou-se um pouco mais forte, sentindo-se colidir ao espaço entre suas pernas envoltas ao corpo, mesmo o ruído suave de pele com pele ao se encontrarem e suspirou, enquanto se mantinha por um tempo em seu fundo, tão logo novamente saiu e continuou com o mesmo ritmo.
Tadashi gemeu alto ao senti-lo se empurrar contra si, no movimento gostoso e estremeceu, mordendo o lábio inferior mais uma vez.
- K-Kimochi!
Falou alto, observando-o e desviou o olhar ao corpo bonito dele, e ainda não acreditava. Deslizou uma das mãos pelo próprio corpo, tocando-se no sexo e apertou-o entre os dedos, tentando impedir o ápice.
- N-Não acredito ainda que estou transando com você, Nowaki... Ah... N...Nowaki.
Nowaki o observou e seguiu o toque de seus dedos até vê-los alcançar uma parte de seu corpo que não parecia se incomodar com a dor da penetração, parecia ser o contrário daquilo, estava duro, denunciando sua excitação, do mesmo modo como estava a penetrá-lo. Mas parecia reter sua vontade de gozar no meio dos dedos conforme apalpava-se firmemente. E ao afastar-se, ajoelhou, deixando de se debruçar e segurou suas coxas, por onde o puxava e deste modo, certamente dava-lhe uma vista mais ampla dos movimentos contra seu corpo, ou mesmo a nudez do próprio corpo, e do mesmo modo podia observá-lo, entregue, nu, e bem jovem por sinal, era só um adolescente no final. 

Tadashi sorriu a ele, sentindo o corpo estremecer e gemeu alto, prazeroso ao finalmente atingir o ápice, e não conseguiu aguentar, tentou o máximo que pôde e por fim, relaxou o corpo, embora o tenha apertado dentro de si num espasmo involuntário, ah e como era bom, tê-lo dentro de si até o fundo enquanto gozava, era a primeira vez que fazia aquilo, e com certeza se ele quisesse, faria muitas outras.
- A-Ah... N-Nowaki...

O maior arqueou ambas as sobrancelhas ao vê-lo se retesar, com tênues espasmos sob o abdômen bem torneado, a voz rouca vinda do fundo da garganta e o toque úmido nos seus dedos, branco e denso. Havia atingido o clímax como quem não transava há uns bons meses, ou talvez fosse bom o bastante para não suportar um pouco mais que algumas investidas.
- Nowaki... - Murmurou e puxou-o para si, selando-lhe os lábios e sorriu a ele, aproximando-se de seu ouvido. - É minha primeira vez fazendo isso...
O maior abaixou-se novamente, tal como já estava anteriormente e assentiu, somente com um maneio da face.
- Eu sei disso.
Sabia, porque sabia como estava dentro de seu corpo, apertado e difícil de penetrar, mas não agora, já estava suave e macio por dentro, o que duraria enquanto estivessem ali, o que seria diferente no dia seguinte. E continuou a se mover, dando ritmo mais firme, acomodado entre suas receptivas coxas e desviou-se para seu pescoço, mordeu sua pele, sua clavícula e seu peito, tão logo a seu mamilo, cuja nenhum volume encontrava senão seu pequeno ponto onde tocava vez outra com os dentes. 

O menor desviou o olhar a ele e sorriu, deslizando ambas as mãos em seus cabelos, acariciando-o e era gostoso receber tanta atenção dele, ainda estaria bêbado? Não sabia dizer. Estremeceu e passou a se masturbar mais uma vez, deslizando a mão pelo membro a estimular a si e causar a ereção mais uma vez, que ao invés de se tornar flácida continuou devido aos movimentos firmes dele contra o próprio corpo.
Nowaki ergueu a direção visual a fitar seus olhos amendoados enquanto puxava-o no mamilo entre os dentes, suavemente e após soltá-lo, beijou-o entre o peito, porém cessou ali onde permaneceu algum tempo, penetrando-o no mesmo ritmo, e segurava-o por uma das coxas a descer para as nádegas, e apalpá-lo. Dando espaço suficiente, porém sentindo no ventre o vaivém que seu punho em torno do sexo, estimulando-se num ritmo que imitava os próprios.
- Ah...
O maior gemeu, prazeroso ao sentir os movimentos dele, e não queria que ele parasse de modo algum, fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás, apreciando os toques e por um momento sentiu o arrepio ainda mais forte pelo corpo, tinha vontade de dizer algo a ele, e diria, era cara de pau e estava bêbado.
- Me fode, Nowaki... Ah...

O maior o fitou, e no entanto não disse nada, somente riu. Com os dentes a mostra, ainda que o riso soasse contido na garganta e mordeu o lábio inferior quando tornou a se afastar e moveu-se mais forte, não tão rápido, mas não tão lento, mas firme. Penetrando-o com leves solavancos, até o fundo e por fim precisou de duas ou três investidas a mais e gozou, denunciando com um tênue gemido, rouco e grave, baixo mas audível.
Tadashi sorriu a ele, porém ao ouvi-lo rir sentiu a face se corar, meio constrangido pelo comentário, talvez não devesse dizer e desviou o olhar, porém voltou a ele logo ao ouvir seu gemido, e parecia obvio que havia gozado. Mordeu o lábio novamente e deslizou uma das mãos pelo tórax do outro numa suave carícia.
- Ah... Kimochi?
- Hum.
Nowaki murmurou, ainda no mesmo timbre pesado e moveu-se suavemente acima dele, em duas ou três estocadas mais leves e beijou seu queixo, seu rosto e por último os lábios, num tipo de despedida ao ato, e deitou-se ao lado dele, deixando de estar dentro de seu corpo.
O menor sorriu a ele, pela última vez e retribuiu seus beijos sutis, suspirando ao tê-lo fora do corpo e virou-se, observando-o sem saber muito o que fazer, queria abraçá-lo, mas não sabia se podia, então apenas suspirou e sorriu a ele mais uma vez, desajeitado. O médico o fitou, tal como ele fazia consigo. Após uns minutos, deu um sorrisinho.
- Estou com sede. Quer vinho ou suco?

- Hai... Mas... Queria ficar um pouco com você.
- Eu só vou pegar e volto pra cama. O que quer?
O outro indagou e virou-se num movimento rápido, sentando-se a beira da cama, tirando a camisinha usada que levou à lixeira no banheiro.

- Hai... Eu espero.
- Quero água por favor.
- Tudo bem.
Disse o maior e seguiu para a cozinha, nu como estava, pegou água gelada para ele e bebeu um pouco de suco de uva tinto, com sabor do vinho, mas sem o álcool dele. E levou um pouco para ele junto da água, que ao voltar, deixou sobre o criado mudo ao lado.

O menor esperou por ele, cansado como estava, estava meio alto ainda e não havia dormido direito na noite anterior, tinha pesadelos, longos e dolorosos com as drogas, então custava a dormir. Mas por algum motivo, sentia-se confortável na cama dele, em boa companhia e sabia que ele iria cuidar de si não importando o que acontecesse. Virou-se de lado e fechou os olhos por um segundo, mas acabou adormecendo antes que ele voltasse e ao ouvir o barulho do copo, despertou num pequeno sobressalto.
- D-Desculpe.

- Tudo bem, descanse. Antes, sua água.
Disse o moreno e entregou-lhe o copo com a água, tão logo cruzando ao outro lado onde se deitou. Tadashi a
ssentiu e aceitou a água, dando pequenos goles e sorriu.
- Eu posso dormir aqui?

Nowaki assentiu com a cabeça e deitou-se, tal como ele. Ajeitando-se na cama após vestir-se com uma calça de tecido fino. O outro sorriu.- Obrigado... Eu não durmo há uns dias... Acho que... Ficar perto de você vai me fazer bem.
- Certo. Durma. - Disse o outro, afagando-lhe os cabelos de um modo típico. - Pode vestir alguma roupa se quiser.
- Ah, não quero mexer nas suas coisas...
- Quer uma camiseta ou uma calça?
- Por favor.
Nowaki deu-lhe uma muda de roupas para dormir e tão logo se voltou para a cama, acomodando-se novamente. O menor aceitou as roupas e vestindo-as logo voltou a se deitar, embora se sentisse meio sujo e cobriu-se após a confirmação dele de que podia fazê-lo.
- Boa noite.
Disse o médico e ajustou o horário para o serviço e não demorou para se confortar a dormir.

- Boa noite... Nowaki.
Tadashi murmurou e sorriu para si mesmo, aproximando-se dele e aconchegando-se em conjunto para dormir, havia sonhado com aquilo tanto tempo que ainda não acreditava, mas o sentia perto do corpo, o sentia consigo, até o coração batia mais forte e naquele momento, estava completo.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário