Kusagi e Shohei #14 (+18)


Kusagi se sentava na poltrona, observando o filme escolhido por eles no televisor. Tinha um travesseiro no colo, macio, e que simplesmente segurava. Vez outra, sentia o par de olhos castanhos voltados a si. Descansou a nuca no encosto da poltrona, e de soslaio voltou a direção visual ao rapaz.

Shohei mordeu o lábio inferior a observá-lo, e tinha sorte pelo pequeno estar com a cabeça encostava no próprio ombro, distraído com o filme, nem podia ver enquanto observava o outro, e agora o fitava descaradamente.
O riso do maior soou num simples sopro nasal, achando graça de sua descaradez. Tentou não soar evidentemente demais, visto que o filme não tinha nada de risonho. O outro piscou a ele ao vê-lo rir e negativou sutilmente, desviando brevemente o olhar ao filme a fingir interesse e logo voltou a ele.
- Sho, que horas são?
- Eh? - O maior assustou-se ao ouvir o pequeno e desviou o olhar ao relógio. - Três e vinte.
- Ai meu Deus... Eu vou me atrasar.
- Ora, você quem quis ver o filme.
- Era só pra ver o comecinho. - Yuki riu e levantou-se. - Eu volto mais tarde.
Shohei assentiu e selou os lábios dele ao vê-lo se abaixar.
- Boa aula.

Kusagi observou o garoto e igualmente se despediu, dando atenção ao filme novamente.
- Jya.
Disse ao pequenino e logo após sua saída, tirou o filme que não era muito agradável, não gostava de drama, era filme de mulher. Levantou-se pouco depois e seguiu caminho a direção da cozinha.
- Termine seu trabalho. Vou fazer chá pra você ou quer café também?

O outro assentiu e levantou-se, desligando a tv, também odiava filme de drama, mas o garoto gostava, então não discutia. Pegou o livro sobre o móvel e também uma caneta, que usava para sublinhar algumas linhas.
- Chá por favor.

O moreno se abaixou pegando no móvel seu óculos, e virou-se se abaixando, colocando a armação fronte os olhos castanhos do amigo.
- Gosto assim.
Disse e beijou seus lábios brevemente antes de seguir em busca da água, colocando-a ferver dentro de um bule. Selecionou o chá dentro de sua caixa junto a uma diversidade de sabores, que era dele. Colocou na xícara e preparou o chá enquanto para si, optava pelo café. Voltou pouco mais tarde, levando as bebidas. A dele, deixou acima da mesa de centro. A própria, já degustava enquanto posicionava o notebook no colo, verificando alguns e-mails de trabalho.

Shohei sorriu a ele e retribuiu seu beijo, gostava quando estavam apenas os dois, pareciam estar morando juntos, na própria cabeça, já eram namorados, não precisava da aprovação dele do pedido. Mordeu o lábio inferior, rabiscando uma das palavras e em seguida riscou-a, adicionando uma seta para indicar que deveria passar para outra frase e vez ou outra o observava quando inclinava-se para beber do chá.
Kusagi deixou por hora a caneca com o café, pousou os pés sobre a mesa central e deslizou os dedos pelas teclas a responder um dos e-mails de trabalho. Por um momento, ergueu a direção visual e encontrou seus olhos castanhos, que fitavam por cima das lentes do óculos. Deu-lhe uma breve piscadela, observendo seu rosto bonito. Mexia seus dedos com a caneta ainda no livro, com seus rascunhos, com seu trabalho, e ainda assim deu um sorriso. E não precisou analisar demasiadamente a linda curva tênue em seus lábios, que agora eram bem diferentes de como costumam ser, mas ainda tinha a mesma essência, talvez fosse até mais sensual do que costumava e naquele momento, até pensou em como poderia se casar com ele.
O menor sorriu a ele, meio de canto, e como era lindo, nunca havia esquecido das feições dele, se ele soubesse o quanto havia ficado mal quando fora embora sem olhar para si, mas agora ele estava ali e gostava de si, talvez até amasse a si. Mordeu o lábio inferior, sutilmente e sorriu novamente, anotando algo num cantinho qualquer do livro e arrancou a página, amassando a folha e jogou nele descontraidamente, esperando que ele abrisse e voltou a atenção ao livro, disfarçando.
- "Eu te amo."

O maior pegou o papel, abrindo o pequenino bilhete, notando a caligrafia de qualquer jeito, talvez no clima da escrita rápida. Sorriu e o retribuiu, murmurando sem altura, gesticulando.
- Mo.

Shohei sorriu a ele novamente e escreveu novamente em outra das páginas, jogando a ele.
- "Vem aqui"

- Vai ficar jogando bolinhas de papel em mim, hum? - Kusagi indagou e abriu novamente. - Venha cá. Longe do monte de papéis. - Disse e bateu contra o estofado.
O menor riu e mordeu o lábio inferior, levantando-se e seguiu até ele, sentando-se a seu lado e deixou o livro sobre a mesa, puxando seu computador e deixou sobre o mesmo local. Ajeitou as pernas aos lados de seu corpo e selou seus lábios, segurando sua face entre os dedos, beijando-o no rosto e pescoço e logo mordeu-o suavemente na orelha, pela primeira vez falando com ele.
- Coloquei um piercing novo.

Kusagi o deixou se livrar por um momento do computador, colocando-o acima da mesinha central, fitou-o enquanto se acomodava, e descansou as mãos em suas coxas, onde deu apoio. Retribuiu no selo, sentindo o toque por onde passou, rosto, pescoço e encolheu o pescoço, sentindo-se aflito diante da mordiscada na orelha ou mesmo o timbre sussurrado.
- Aonde? Lá embaixo?

Shohei assentiu e mordeu o lábio inferior, moveu-se suavemente em seu colo.
- Quer ver?

- Ah, mentira...
- Verdade.
- Você não é louco de fazer isso, arranco com o dente.
- Não faça isso, se não eu choro.
- Vai tirar essa porra...
- Poxa... O que que tem? Achei que você ia gostar.
- Não, não. Vou arrancar ele quando for chupar, essa porra vai entrar no Yuki.
- Não vai, é na base. - Riu.
- Vai te fazer mal. Estava triste com o que?
- Nada... Coloquei pra você. Fui eu quem furou, não se preocupe.
- Ah, não está falando sério.
- É sério, eu furo pra você também, quer? - Sorriu e mordeu o lábio inferior.
- Não me venha com essa, você é escritor não body piercing.
- Ah, não é difícil, é uma pele, não músculo.

- Por que um piercing aí?
- Ah... Sei lá... É... Bom de brincar?
- Uh. - Murmurou num riso nasal. - O Yuki gostou?
- O Yuki não sabe.
- Há quanto tempo não transa com ele?
- ...Umas duas semanas.
- Hum, e ele não está achando ruim?
- Ele tem você. Maior e mais gostoso que eu, por que ia me querer?
Tenho certeza de que ele vai sentir falta. Você é gostoso, pelo menos na minha boca.
Shohei sorriu a ele e mordeu o lábio inferior.
- Não me importo... Tudo bem.

-Você não quer comer ele, quer? - Sorriu com os dentes.
- Ora, por que não iria querer? Eu gosto de sexo. - Murmurou a ele, provocando-o.
- Porque está há duas semanas sem transar com ele.
O menor sorriu.
- Tudo bem.

- Quer transar comigo agora?
- Uhum.
- Pode pedir pra ele te comer caso não esteja mais afim de usar o pau.
- Não seja ridículo, meu cu é seu.
- Hum, quanta sinceridade.
- Se quiser posso ser menos sincero.
- Não, já esconde algumas coisas de mim.
- Hum?
- Esconde que cansou de comer e só quer dar agora. - Provocou-o.
- Ah... - Shohei murmurou e suspirou aliviado, abrindo um pequeno sorriso a ele. - Pode até ser, dizem que depois que você dá uma vez não quer comer nunca mais.
- Hum, eu duvido. Eu certamente nunca vou querer parar de comer.
O menor riu.
- Gosta tanto assim de comer?

- Gosto. Adoro comer você.
Shohei sorriu e aproximou-se, selando-lhe os lábios e puxou a calça soltinha que usava junto da roupa intima, expondo o sexo já sutilmente ereto só de estar no colo dele e dois pontinhos prateados na base do mesmo. Kusagi encarou o novo piercing e levou os dedos a tatear as bolinhas de prata, assim como posteriormente envolver sua ereção suave, iniciando um ritmo de vaivém leve. 
- Por que um piercing no pau? Consigo imaginar os da orelha, do queixo, mas não consigo imaginar o Shohei que dividia um quarto comigo querendo um piercing no pau.
O menor riu baixinho e suspirou ao sentir o toque, mordendo o lábio inferior a observá-lo.
- Ah... Ainda dói um pouco, mas não pare, é gostoso. - Murmurou e sorriu a ele. - Não vejo nada de mal em ter um piercing no pau.
- Não é, mas não parece algo que meu irmãozinho faria.
Kusagi brincou com ele, ainda envolvendo seu sexo, passou a masturbá-lo, estimulando-o aos poucos mais rapidamente.
- Só posso chupar até onde não alcança o piercing, está cicatrizando. Levante, deixa eu degustar um pouco.

- Iie. É porque eu não sou o seu irmãozinho. A não ser que você queira foder o seu irmão. O que seria estranho.
Shohei murmurou e gemeu, dolorido, mas prazeroso ao sentir os estímulos e logo levantou-se como ele havia pedido, retirando as roupas inferiores.
- Estou falando de como você costumava ser. Imagino que, seria mais fácil você usar casaquinhos azul bebê.
O maior prosseguiu, somente provocando ele. Passou a estimulá-lo, com o punho e agora, chegara perto com os lábios, lambendo sua ponta, friccionando-o na pequena fenda. E logo, deslizou-o para dentro da boca, passando a chupá-lo sem alcançar o piercing

O outro estreitou os olhos, meio irritado sobre o modo como se vestia, justamente para tentar agradá-lo antes e negativou, porém suspirou e mordeu o lábio ao senti-lo colocar a si para dentro da boca, deixando escapar um gemido baixinho, prazeroso.
- Ah... Quer que eu coloque um na ponta pra você poder alcançar? - Riu.

- Era uma gracinha.
Kusagi prosseguiu a concluir, e logo os lábios o envolviam, pressionando-o entre eles e mesmo a língua. Sorriu, porém ocupado com a boca, o lambeu e tão logo concluiu a respondê-lo.
- Estou evitando lamber ele, propositalmente.

- Hum... Posso voltar a me vestir assim e cortar o cabelo. - Murmurou o outro e suspirou novamente, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele. - E... Pintar ele.
- Você não é tão novinho pra usar aqueles casaquinhos.
O moreno brincou com ele, e deu um risinho. Segurou sua ereção contra os dedos e expôs a língua a lambê-lo. 

- Ah... - Shohei murmurou e mordeu o lábio inferior, mais uma vez, observando-o. - Deus, que delícia.
- Eu gosto de como você é agora. É sexy.
Kusagi sorriu a ele ao erguer a direção visual, e ainda, continuava a lambê-lo, chupando mais firmemente na ponta. O menor s
orriu a ele e suspirou, deslizando a mão até suas costas, onde segurou sua camisa e logo subiu de volta aos cabelos e empurrou-o contra o membro. Ao soltá-lo da mão, o moreno segurou seu sexo e passou a chupá-lo, colocando-o inteiramente na boca e até alcançou o piercing como ele queria sentir.
- Ah! - Fechou os olhos, meio dolorido, mas gostoso e mordeu o lábio inferior mais uma vez. - Droga, que delícia.
- Delícia, ah? No piercing? - Kusagi indagou e voltou a lambê-lo, descendo até a região inferior. Lambeu a pele suave, sentindo-a enrijecer com a excitação dele. - Gosto dessa parte.

- Também gosto, mas... Tenho vergonha de tocar.
Shohei murmurou, dizendo uma verdade a ele, mesmo que fosse parecer meio passivo demais e desviou o olhar.

- Vergonha? Por que? - O maior riu, e o mordeu na pele, puxando-a suavemente entre os dentes.
- Ah... - O outro gemeu baixinho e sorriu a ele. - Não sei, sempre tive.
- Qual é, tem vergonha de falar saco? bolas? - Sorriu com os dentes, divertindo-se com o constrangimento.
- É, eu tenho, pare. - Riu.
- Gosto de vê-lo tímido. - Disse o maior a rir e deu-lhe uma mordidinha. Lambendo-o no mesmo lugar. - Ó, estou sugando seu saco. - Provocou.
Shohei se arrepiou ao sentir o toque e estremeceu.
- Pare!

O moreno riu novamente e mordeu-o na base ereta. Lambeu-o inteiramente até alcançar a ponta e sugou, sorvendo-o com força.
- Ah!
O menor gemeu mais alto e mordeu o lábio inferior, apreciando o toque, gostoso, e que arrepiou o corpo inteiro.
- Pare, eu vou gozar!

- Goze.
Disse o outro, e com os dedos em torno de si, masturbava-o, ainda com os lábios em sua pele, lambendo aonde o toque suave da cútis.

- Ah... Iie...
Shohei mordeu o lábio mais uma vez e sentiu o arrepio percorrer toda a coluna, doía, e era desconfortável, ao mesmo tempo, era muito bom. Sentia-se pulsar em meio a seus dedos e seus lábios, gostoso até com a fisgada ao senti-lo tocar o membro e por fim gozou, deixando o líquido ir de encontro a seus lábios. Kusagi s
entiu suaves respingos atingirem a face, tal como sentia nos dedos o pulsar de sua ereção entre elas. Moveu os dedos em torno de si, puxando todo seu ápice, tentando prolongar sua onda de prazer.
- K-Kusagi...
O menor falou baixinho, chamando-o entre os gemidos e sentiu as pernas trêmulas, tendo que se apoiar no sofá antes que caísse e finalmente fora o término do ápice. O moreno d
eixou-o se acomodar no colo, sustentando seu peso trépido, encarando sua sensibilidade.
- Gostoso?

- Ah... Motto...
O outro murmurou e abaixou a cabeça, repousando em seu ombro e gemeu baixinho, ainda prazeroso.

- Quer que eu coloque agora?
- Inteiro.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário