Tsuzuku e Koichi #11 (+18)


Após chegar, Koichi fora guiado direto para o quarto do maior, por ele mesmo, passando pela cama como sempre impecável e logo, se jogou no colchão macio, caindo com a cabeça sobre o travesseiro dele.
- Tire as roupas antes de deitar na cama.
- Eh?
O menor se ergueu, desviando o olhar ao outro e logo se levantou, assentindo, e não havia de fato percebido que estava com as roupas de serviço ainda.
- Você tem nojo de mim?
- Não é questão de nojo, é limpeza mesmo.
- Ah...
Com ambas as mãos, o pequeno desabotoou o short, deslizando-o pela perna e logo retirou o casaco e a camisa igualmente, permanecendo apenas com a roupa íntima, a expor o corpo pequeno a ele.
- Tire a roupa toda. Acho melhor você tomar um banho antes de deitarmos.
- Deitarmos? Vai querer dormir comigo de novo?
- Onde mais você dormiria?
Koichi sorriu e prontamente retirou a roupa íntima, não tinha problemas em se fazer nu em frente a ele, quase sempre o fazia, e o pior, fazia na frente de outras pessoas também, até de Katsuragi. O sorriso seguiu nos lábios até o banheiro, onde observou o local extremamente limpo e bem arrumado, a pia parecia até mesmo reluzir e sentiu um pouco de agonia por estar ali, não se sentia a altura daquela casa.
- Vou deixar uma toalha aqui fora pra você.
- H-Hai, obrigado.
O banho era quente, até a água parecia diferente, já havia constado isso na outra vez que estivera lá e se sentia confortável, realmente limpo ao se lavar com aquele sabonete com cheiro doce que ele tinha e não se demorou para que voltasse ao quarto na companhia dele, usando o roupão deixado no banheiro.
Distraído, cessou os passos na porta do quarto e desviou o olhar a ele, notando-o parado próximo a cama e o arrepio percorreu o corpo até o último fio de cabelo. Ele estava quase sem roupas e nunca o havia visto assim, no máximo, sem a roupa de baixo, mas aquele corpo, era o mais lindo que havia visto na vida.
- E-Eu...
- Hum?
- Belas tatuagens...
O maior sorriu, meio de canto, havia notado que o garoto o estava encarando.
- Venha, deite-se.
- H-Hai...
E em alguns passos, ele estava na cama. O moreno rapidamente se colocou sobre ele, ajeitando-se sobre seu corpo e claro, puxou pouco o roupão para dar uma conferida abaixo antes de puxar o laço feito pelo garoto que o observava em expectativa. Koichi tinha as bochechas coradas, sabia o que viria a seguir, e já estava excitado, mas a vontade de fazer aquilo com ele era ainda maior.
- P-Por que prefere me trazer aqui?
- Tenho preferência pela minha casa, não gosto muito daquele lugar.
- Mas sempre ficava com os outros garotos lá.
- Os outros, você não.
O sorriso se fez presente dos lábios do pequeno, aceitando como um elogio, e logo sentiu os beijos espalhados pelo próprio pescoço, subindo até a orelha onde sentia um suave arrepio pela coluna e uma das mãos deslizou suavemente pelos cabelos negros dele, era lindo, não podia negar e tinha sorte por ser sempre tão cuidadoso e educado consigo, ao menos era o que pensava devido aos comentários dos outros garotos sobre o bordel.
Logo, o roupão estava no chão, Tsuzuku analisava cada curva do corpo dele, como se buscasse algum defeito naquela pele pálida feito marfim e ainda sentia seu calor, ainda podia senti-lo como um parcial humano, e sentiria mais ainda quando estivesse dentro. Os lábios do mais alto se dirigiram a um dos mamilos do pequeno onde o sugou, circulando com a língua e a mão, agarrou o sexo dele entre os dedos, apertando-o ali, sentindo seu pouco volume atrás das roupas, que já estava presente no carro, mas pouco menos agora que havia levado um tempo até tocá-lo, talvez a água fria o tivesse amolecido um pouco. A mão subia e descia em suaves movimentos pelo garoto, que decidiu fazer o mesmo com ele ao agarrá-lo entre os dedos, dando suaves apertos, como sabia que ele gostava.
- Kimochi?
- Hum.
Tsuzuku murmurou a assentir e desviou o olhar ao local, notando-o com seus movimentos sutis em suas mãos pequenas e apartou o toque em seu mamilo ao erguer a face, tomando a rosto dele entre os dedos para só então lhe penetrar os lábios, iniciando um beijo.
Koichi apreciou o toque, de olhos fechados como quem esperava por aquilo há muito tempo, as bochechas coradas e o corpo cada vez mais quente quase vibrava a pedir pelo do outro, o toque da mão a deslizar pelo membro, devagar como sabia que gostava, e sentia-se pulsar em meio a seus dedos, se não fizesse algo logo, iria...
- Tsuzu... E-Eu...
- O que? Vai gozar?
- Se não entrar, eu vou...
- Mas acabamos de começar.
- D-Desculpe... - Murmurou.
O moreno se esticou para a gaveta e ali pegou o pequeno vidro de lubrificante que tratou de abrir e guiar para o próprio corpo, sujando-se com o gel e massageou-se brevemente entre os dedos, logo, guiando-se a roçá-lo e sentiu o garoto estremecer entre os braços, já esperando pelo desconforto que viria, mas que logo se tornaria algo muito melhor.
Koichi desviou o olhar ao outro, observando-o enquanto se preparava para lhe adentrar o corpo e suspirou, chegando a se encolher ao sentir o roçar dos corpos e deslizou ambas as mãos pelas costas do maior, lhe dando uma suave carícia.
- D-Devagar... Seja bom comigo.
- Bom, hum? Quantas vezes você já fez isso?
- Não foram mui...
E a frase fora cortada pelo maior que se empurrou para o corpo dele, de uma vez só, sentindo todo o caminho para dentro do garoto e até arrancou um gemido do moreno, prazeroso, porém o pequeno havia se encolhido, o gemido alto deixando seus lábios e as unhas se cravam quase imediatamente nas costas do maior, com força o suficiente para cortar a pele, mas que não causou muitas reações diferentes no vampiro, acostumado a dor.
A voz morreu na garganta do menor, que permaneceu aguardando por um novo movimento dele, mas o outro permanecia de mesmo modo para que ele tivesse um tempo para se acostumar com a penetração. Logo após, se moveu, iniciando os movimentos em seu corpo, a se colocar e se retirar, e já podia sentir-se aquecer devido ao sangue do garoto que agora servia como lubrificante no lugar do gel.
Koichi o observou, ainda encolhido, meio assustado com o feito tão repentino e gemeu novamente, assim que o sentiu começar a se mover, e seu rosto, tão perto do próprio, era quase impossível não querer tocar seus lábios, e assim o fez, penetrando a língua em sua boca a buscar a dele, distraindo-se um pouco da dor enquanto o sentia agilizar os movimentos, buscando por uma parte de si, conhecida e prazerosa, que não demorou para ser alcançada e mesmo ainda dolorido, arrancou alguns gemidos do menor.
O moreno se apoiou melhor na cama, tomando impulso para seguir o ritmo e deslizou ambas as mãos pelas coxas do pequeno, sentindo a pele macia, acariciando-o e conferindo o local que tinha um certo apreço, segurando-o ali para se empurrar em direção a ele.
O outro fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e procurou não pensar muito daquela sensação dolorida, o que importava para si era o prazer e os arrepios que percorriam o corpo, somente. E manteve-se assim até o outro decidir virar a si, puxando-o pelos quadris, deixando-o de quatro na cama e voltando a adentrar seu corpo. Koichi agarrou-se ao lençol da cama, apertando-o entre os dedos conforme sentia a força com que o outro o puxava para si e por fim abaixou-se, repousando o tórax sobre a cama enquanto mantinha os quadris erguidos e o travesseiro fora o alvo ao morder o tecido colocado sobre ele, perfurando-o com as presas pequenas e abafando ali os gemidos altos que soavam por todo o quarto.
O maior sentiu-se pulsar nas paredes quentes do garoto, e o menor se sentia de mesmo modo, ainda mais ao sentir o toque do outro sobre seu sexo novamente, assim que se abaixou a segurá-lo entre os dedos. E o gemido alto deixou os lábios do pequeno.
- I-Iku...
- Goza comigo.
O sussurro do outro fora suficiente e o maior atingiu o ápice junto dele, em seu interior e empurrou-se a fundo no garoto, esperando que toda a sensação prazerosa passasse pelo corpo, arrepiando a si por inteiro.
Koichi esperou que a sensação deixasse a si e por fim, caiu sobre a cama, sentindo-o se retirar do corpo conforme se deitou e gemeu, dolorido, sem o sangue, não tinha como se recuperar daquela sensação desconfortável, que ao mesmo tempo, era camuflada pela sensação gostosa do ápice e agarrando o lençol, fechou os olhos, permanecendo alguns instantes.
Tsuzuku se deitou ao lado dele, usando a roupa íntima deixada ao lado para se limpar e observou o garoto ali, encolhido na cama, e não era a primeira vez que fazia aquilo com ele daquela forma, não entendia porque ainda se encolhia tanto, mas deu o espaço a ele.
- Preciso de ajuda por aqui.
- ... Eh?
- Preciso de alguma ajuda com a casa, talvez na cozinha.
O pequeno se virou após um tempo, observando-o.
- Não entendi.
- Hum, vai entender logo.
E o menor uniu as sobrancelhas, ainda sem entender, porém desistiu de tentar ao sentir o braço do outro passar ao redor do corpo, e de fato Tsuzuku o havia feito, aconchegando-se junto ao menor e fechando os olhos, sem dizer nada. O pequeno por sua vez, também não se manifestou, e com um sorrisinho, se aconchegou perto dele de mesmo modo.

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