Kaname e Shiori #5 (+18)


Kaname desviou igualmente a direção onde encarado por seus olhos, a calça.
- O que? Quer abrir?

Shiori assentiu, levando uma das mãos ao local e apertou sutilmente o membro do outro sobre a roupa.
- Então abra. Quer sentar, hum?
O menor assentiu, tímido.
- H-Hai...

- Então faça.
- M-Mas você precisa tirar a calça...
- Eu disse que você pode abrir.
Shiori assentiu e desabotoou a calça do outro, descendo o zíper a observar sua roupa íntima.- Hum...
Kaname fitou a região de onde os ruídos vinham conforme era aberta a calça, e erguera as vistas a observá-lo conforme o murmuro.
- T-Tira Kaname... Vai me machucar...
- O que vai machucar?
- A calça...
- Não machucou aquela hora.
O pequeno uniu as sobrancelhas e levantou-se, ajoelhando-se em frente ao outro e puxou a calça dele a abaixá-la junto da roupa íntima, observando-lhe o membro a segurá-lo com uma das mãos e aproximou-se a deslizar devagar a língua pelo mesmo, expondo as presas a ele.
- Eh... Por acaso quer um pretesto para me ver sem roupas. Que criança ligeira.
O maior o provocou enquanto o observava se pôr defronte, e lamber com o contato frio da língua o próprio sexo, na exposição meticulosa de seus dentes que não chegavam a roçar a região.

Shiori riu baixinho, colocando-o na boca rapidamente e o sugou, fazendo sutis movimentos de vai e vem, porém logo cessou a retirá-lo dos lábios, sentando-se novamente sobre o colo do outro e repousou a face sobre o ombro dele.
- C-Coloca...
O menor murmurou, escondendo a face com o sutil tom vermelho. Kaname se a
jeitou conforme o outro igualmente o fazia sobre o colo.
- Colocar o que?

- O... O seu...
- Colocar aonde?
- Em mim..

- Aonde?
- Aqui atrás. - Murmurou.
- Atrás aonde?
Shiori segurou uma das mãos do outro a levá-la a tocar as próprias nádegas.
- Aqui.

- Se não disser não farei.
- Por favor... E-Eu não sei o que dizer...
- Não sabe como se chama o lugar onde quer que o coloque?
- Eu não quero falar...
- Por que não?
- É feio...
- Não é feio. Como você é infantil. Sequer parece homem. Coloque-o onde quer, sente-se e sinta-o inteiro, uh?
O maior ditou num tom sussurrado, e brevemente deslizou os dígitos abaixo de seu queixo. Shiori a
ssentiu a apreciar a sutil caricia do outro e segurou o membro dele com uma das mãos, levando-o ao próprio íntimo a sentar-se devagar, sentindo-o adentrar a si novamente e o gemido baixo deixou os lábios, dolorido, abafando-o contra a pele dele.
O outro suspirou notório e levou as mãos aos quadris do outro, vagarosamente o impondo ao colo, o sentando até que inteiro dentro de si. O pequeno se manteve imóvel por alguns segundos e logo moveu-se sobre ele a rebolar, sutilmente.
- Hum...

Kaname o encarou, somente o permitindo fazê-lo no início como queria, e ainda sentia sua intimidade firme em volta do sexo em movimentos mais difíceis que anteriormente.
O menor aspirou o aroma da pele dele, apreciando o sangue que corria nas veias do outro de um jeito sutil. Aproximou-se a lhe beijar o pescoço algumas vezes e roçou as presas no local, porém, afastou-se antes de lhe adentrar a carne com as mesmas, apoiando-se no encosto da poltrona ao lado dele e ergueu o corpo a iniciar o sobe e desce, sentindo-o se retirar de si e logo adentrar o corpo novamente, gemendo baixinho, audível apenas a ele.
Um leve eriçar na cútis do maior, conforme o toque de seus dentes, veio involuntário. Seguiu seu ritmo o ajudando no sobe e desce, de modo que logo passou a manejá-lo, impondo vigorosamente a ida e vinda de seu corpo ao próprio. Shiori se apoiou firme no local a empurrar o quadril contra o dele, sentindo-o atingir a si a fundo e sentia os arrepios pela pele, sutis mas notáveis ao outro. Inclinou o pescoço para trás, unindo as sobrancelhas a fechar os olhos e apreciar os movimentos, expondo os dentes afiados a cada gemido que deixava escapar.
Kaname o encarou, levando o corpo a se levantar, ainda o detendo nos braços que bem firmados em seus quadris o segurou e o soltou sobre a mesa médica, onde o postou deitado. O corpo ainda em pé, o qual teve suas pernas seguradas às laterais foi onde sustentou a firmeza e vigorosamente passou a empurrar o corpo ao seu, num atrito que bem fora audível no cômodo.
Shiori desviou o olhar a ele ao senti-lo pegar a si no colo e suspirou a ajeitar-se sobre a mesa, pressionando-o entre as pernas que tinha ao redor do corpo dele, mas fora sem força, afinal, sabia que mesmo sendo menor que o outro era bem mais forte que ele. Fechou os olhos novamente ao sentir o inicio dos movimentos e inclinou o pescoço para trás como pôde na posição em que estava, levando uma das mãos aos lábios a morder sem força o dedo médio.
O maior o encarou com olhos estreitos. Ainda o puxava para si a medida em que se empurrava para ele, dando precisão ao movimento. Um murmuro soou soprado pelas narinas e inclinou-se, deslizando a língua em seu pescoço e mordiscou a pele, descendo ao peito enquanto subia o avental com uma das mãos, expondo sua figura peitoral magra e lambeu-lhe o mamilo, o puxou num mordisco e tornou erguer a direção das vistas a si.
O pequeno uniu as sobrancelhas ao sentir os toques no próprio pescoço, suspirando e desviou o olhar a ele, mordendo sutilmente o lábio inferior a gemer baixinho com o toque no mamilo, sentindo o arrepio percorrer o corpo.
- Ah... K-Kaname...

O médico mordiscou o pequeno ponto sobre seu peito e tornou puxá-lo, visto por seus próprios olhos até soltá-lo outra vez e num leve rastro de saliva passou ao outro, tornando mordiscá-lo e senti-lo firme pelos estímulos recebidos. Shiori levou uma das mãos aos cabelos do outro, acariciando-os e suspirou a agarrar os fios entre os dedos.
- Hum...

Kaname deslizou a mão de uma de suas pernas até o sexo, o envolvendo entre os dedos e passou a masturbá-lo no ritmo igual feito com os quadris e o pequeno mordiscou o próprio lábio inferior a arrancar uma pequena gota de sangue novamente, que sugou e voltou a fechar os olhos, apreciando apenas os movimentos do outro contra o próprio corpo e cada pequeno estimulo que ele provia a si.
O maior o soltou dos estímulos providos e tornou erguer somente o torso, lhe puxou as coxas num contato solavanco, bem firme e estalou na ultima estocada antes de finalmente gozar, atingindo enfim o ápice que tornou deixar em seu corpo.
O gemido baixo deixou os lábios do pequeno ao senti-lo atingir o ápice e o mesmo fez junto dele a lhe sujar a mão que estimulava a si e dessa vez sem a luva. Uniu as sobrancelhas a levar novamente a mão aos lábios e morder um dos dedos, contendo o gemido a deixar escapar apenas um suspiro ao sentir o arrepio percorrer o corpo.
Kaname fora amenizando os movimentos até que se tornassem inexistentes, e finalmente saísse de seu corpo, permanecendo algum tempo na inércia em compassar a respiração, logo, se voltou ao lenço, limpando o rastro de prazer do rapaz.
O menor se manteve deitado por um pequeno tempo, descansando e suspirou, levantando-se devagar em seguida, a observar o outro que igual o observou, retrucando seu olhar enquanto ajeitava as vestes. Shiori abriu um pequeno sorriso a ele e aproximou-se a abraçá-lo, impulsionando o corpo dele suavemente.- O que foi, sanguessuga? - Indagou minuto depois.
- Só estou abraçando ne... - Sorriu.
- Certo. - O maior tornou deslizar os dedos em seu queixo. - Vai se limpar, tenho certeza que algo vai escorrer em suas pernas.
- Hai... Não quer me dar um banho, doutor? - Uniu as sobrancelhas.
Kaname arqueou uma das sobrancelhas.
- Não sou seu pai.

- Mas está cuidando de mim e eu sou seu paciente... E impossibilitado. - Riu baixinho.
- Você era, se quiser pegue a bolsa de sangue e pode levar o restante consigo.
- Você não gosta de mim...?
- Eh?
- Não gosta de mim?
- Não o odeio, se é isso o que pergunta.

Shiori uniu as sobrancelhas.
- O que há?
Então negativou e abaixou a cabeça. Kaname o observou silencioso, ainda assim indagativo.
- Posso só ficar pra descansar mais um pouco?
O maior afirmou num maneio da face.
- Quer injetar o sangue?

- Hai.
- Deite-se.
- Deixa eu me limpar primeiro. - Falou baixo e seguiu até o banheiro.
- Ok.
O maior caminhou até a cama médica, e do fino tubo que corria o sangue para a agulha, trocou-a, assim como a fita que antes segurava no braço do rapaz enquanto o mesmo higienizava parcialmente seu corpo. Shiori v
oltou logo ao quarto a seguir devagar em direção a cama e deitou-se onde antes estava.
O doutor buscou o braço do moreno e furou-o novamente numa de suas veias, o permitindo receber o sangue. O menor gemeu sutil a observar o braço e suspirou, aconchegando-se no local a fechar os olhos, tentando se manter mais confortável.
- Agora em diante vai ser capaz de cuidar de si mesmo, ou virá ao hospital morrendo?
- Você vai me deixar ir visitar você?
- Você não respondeu a pergunta.
- A resposta depende da minha pergunta.
- Dificilmente tenho tempo para isso.
- Eu vou a noite.

- A noite eu tenho que dormir, e vez em quando eu tenho turno noturno.
- Então eu vou vir pra cá morrendo muitas vezes.
- Vou te deixar morrer.
- O que tem de errado em me ver?
- Não disse que nunca mais o veria, só não tenho tanto tempo. Se o deixar ir provavelmente vai passar a noite pedindo comida. - Deu ênfase na palavra.
- Vai me deixar passar fome...?
- Ah? Está dizendo na cara de pau que eu devo lhe dar o que comer?
- Não...
- Então o que quer dizer com isso?
- E se eu precisar...? Não vai me dar?
Kaname suspirou.
- Por que jogou a responsabilidade sobre mim, uh?  Você tem uma casa, tem dezoito anos.

- É diferente de comprar comida... Não da pra comprar sangue na esquina...
- Tem banquetes ambulantes pela rua.
- Não tenho coragem...
- Não aja como se eu fosse seu pai. Não aja como se eu tivesse que cuidar de você.
Apesar das frases que soaram rudes, ainda assim Kaname manteve uma branda expressão e soou calmeiro. Shiori a
ssentiu e abaixou a cabeça.
- Mas sabe... E se você fosse casado... E sua esposa estivesse voltando pra casa a noite, de repende um vampiro pega ele só pra matar a fome, e você nunca mais a vê... Não ia querer me matar?

- Então apenas peça que doem para você. Assim como conseguiu falar comigo conseguirá falar com alguém.
- Quem vai querer doar sangue pra um vampiro?
- O que você fazia enquanto era humano?
- Eu tinha 17 anos... Nunca trabalhei.
- E seus pais?
- Não falo com eles há dois anos.... Minha mãe acha que eu morri.
- E por que não contou a verdade para ela?
- Porque ela nunca gostou de mim... E o Sanosuke não queria que eu falasse mais com humano algum...
- Sanosuke é quem?
- Ele me salvou...
- Deveria tê-lo seguido.
- Hum?
- Deveria ter continuado com o seu amigo.

- Ele não gostava de mim...
O pequeno expôs o braço, devagar, mostrando as marcas feitas por algo quente, o cigarro, bem piores do que qualquer marca feita em um humano qualquer.
- Foi até bom ele ter ido embora...

- Ele não o teria salvado se não gostasse.
- Ele queria que eu odiasse os humanos também... Mas eu não odeio...
- Ah, que seja. Eu não tenho interesse nisso. Não se meta no meu caminho, correto? Se você sabe fazer alguns afazeres domésticos eu posso contratá-lo como um empregado. Assim terá onde morar. Vou pagar um salário que guardará para suas próprias despesas e também, para comprar seu sangue quando precisar.
Shiori sorriu a observá-lo.
- Jura?!

- Mas, como eu disse, não se meta nas minhas coisas.
- Hai...
- Então?
- Claro que eu aceito!
- A pergunta é: Você sabe fazer?
- Sei... Sei... Eu sei cozinhar um pouquinho. E posso limpar a casa pra você. O que eu não souber eu aprendo.
- Certo.
O menor sorriu.
- Posso ir com você pra casa hoje então?

- Ah? Você tem que pegar roupas.
- Hai. - Sorriu novamente a sentir as lágrimas que escorriam pela face. - Obrigado...
- Por que está chorando?
O pequeno uniu as sobrancelhas e encolheu-se na cama.
- Porque se não fosse você eu ia acabar morrendo.

- Certo. Durma, quando entardecer eu o acordo.
- Hai! Pode me dar um ultimo beijo antes de ir?
- Hum, para que?
- Um beijo de boa noite...
- Você parece um pouco sem noção.
- Ah... Hai... Desculpe..
Kaname ajeitou as vestes e buscou os papéis na mesa da sala. Voltou-se ao rapaz e breve lhe deu um toque labial com os próprios, o selando e seguiu em direção a porta que destravou.
- Não se acostume. - Ditou antes de sair.

Shiori retribuiu o selo e sorriu a ele, ajeitando-se abaixo do cobertor confortável.
- Ta bem.
Desviou o olhar ao sangue que ainda possuía no recipiente e logo ao próprio braço perfurado pela agulha, suspirou a fechar os olhos, tentando descansar.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário