Ikuma e Taa #9 (+18)


Ikuma adentrou o quarto, e segurava em uma das mãos uma taça de sangue, fora apenas o tempo de se levantar e buscar a bebida que o outro teve de acordar e se ajeitar na cama. Taa estava deitado de bruços, a face contra o travesseiro e resmungou evidentemente assim que o vampiro se colocou dentro do quarto.
- Bom dia, lagarta.
- Bom dia o caralho, estou com dor...
- Percebi, está muito ruim aí atrás, hum? - Disse o maior, golando o sangue da taça.
- Vai ficar me deixando dolorido enquanto toma sangue na minha frente, seu filho da puta?
Ikuma riu, deixando a taça ao lado sobre o criado-mudo e sentou-se na cama, lado ao outro e uma das mãos, deslizou pelas costas dele numa suave carícia até alcançar suas nádegas cobertas, as quais tocou suavemente com o dorso da mão.
- Hum, quer uma massagem aqui, lagarta?
- Não, quero o sangue aí do lado, me dá.
- Deixa eu cuidar de você primeiro.
- Ikuma, eu falei não.
O loiro sorriu, meio de canto a expor as presas pequenas e afiadas e claro, não daria o sangue a ele sem antes provocá-lo um pouco, e fora por isso que se ajeitou na cama de joelhos e tomou espaço sobre o corpo maior.
- Vamos lagarta, relaxa essa bunda.
- Vai se foder Ikuma, eu estou com dor e você ainda fica tentando me aloprar?
- Hum, não vai se comportar? Então eu vou embora.
O menor se levantou, pegando a taça sobre o móvel.
- Não! Não me deixa aqui não, caralho, pelo menos deixa a taça.
- Não, me mandou ir embora, vou levar a taça junto.
E com passos calmos, seguiu para fora do cômodo bem decorado, seguindo em direção à cozinha.
- Ikuma! Ah não, você não vai fazer isso, vai? Puta que pariu, eu vou matar você quando eu levantar.
O maior ficou deitado algum tempo, talvez alguns minutos, e claro, planejava agarrá-lo quando ele voltasse, se os quadris não ardessem em desconforto. De fato ele havia sido rude demais consigo e precisava do sangue pra melhorar, ou nunca melhoraria sozinho, mas ele não iria deixar a si ali na cama, ou iria? Maldito como era, era bem capaz. Suspirou, irritado, porém logo viu o loiro retornar ao quarto, voltando a deixar a taça agora cheia sobre o móvel e consigo trouxe um copo somente com algumas pedras pequenas de gelo.
- Achei que ia realmente me largar aqui, caralho.
- Olha, não vai ser educado? Vou sair de novo.
- Não!
O loiro sorriu e ajeitou-se mais uma vez na cama, as pernas as laterais do corpo alheio e separou suas nádegas, dando espaço a observar o pequeno ponto intimo machucado. Um sorrisinho se abriu nos lábios do menor e abaixou-se e a roçar a língua naquele pequeno ponto.
- Pronto, vou te fazer uma massagem com a língua, lagartinha.
A face do outro queimou quase no mesmo momento em que sentiu a língua dele tocar a si, era constrangedor, e nunca havia imaginado que ele faria algo daquele modo. Se moveu, rapidamente a tentar afastá-lo.
- Ikuma! Não! Que porra você está fazendo?
- Sh, sh... Calma, não se exalte, estou te ajudando.
- O sangue... Ia me ajudar.
Ikuma sorriu, meio de canto e deslizou a língua pelo local, pressionando-a em seu íntimo e já podia até mesmo ver o tom vermelho na face dele, aquele orgulho reprimido que tinha e não queria se aceitar como passivo, queria ser ativo mesmo não sendo. Ergueu-se sutilmente, pegando sobre a cômoda o pequeno copo com gelo e usou uma das pequenas bolinhas congeladas para adentrar o corpo dele, empurrando-o com a língua em seu interior e o sentiu se contorcer na cama em desconforto e o pequeno gemido deixar seus lábios.
- C-Chega Ikuma...
- O que? Mal comecei.
- N-Não...
E novamente o menor deslizou a língua pelo corpo dele, empurrando ainda mais a pequena pedra de gelo que serviria para ao menos amenizar a dor do outro. Quando se sentiu satisfeito, levantou-se e deslizou a mão pela nádega do maior, estapeando-o uma única vez.
- Ai, caralho... Estou dolorido e você ainda me dá um tapa?
O risinho soou novamente dos lábios do maior e puxou a taça ao lado da cama, golando mais uma vez a bebida rubra e densa no copo, dando a visão ao mais alto, torturando-o um pouco.
- Ikuma, por favor.
- Por favor, ah? Você quer sangue?
Taa assentiu e Ikuma deu um sorrisinho de canto mais uma vez, ainda estava sem a roupa na parte de cima e por isso apenas retirou a roupa íntima que tinha sobre o corpo, deitando-se ao lado do mais alto. Pendeu a taça sobre o corpo, deixando o sangue deslizar pelo abdômen e baixo ventre, escorrendo por si a sujar a pele e os lençóis da cama.
- Vem pegar, lagarta.
O maior o observou, estreitando os olhos ao notar o feito dele e mordeu o lábio inferior, embora quisesse o outro, o próprio orgulho não deixava.
- E você acha que eu vou lamber isso aí?
- Se você quiser o sangue, não tem outra forma.
Taa estreitou os olhos e ponderou por alguns instantes, visto que não tinha outra opção se aproximou e deslizou a língua pelo tórax do menor, limpando um traço de sangue derramado por ali e até chegou a suspirar ao sentir o sangue descer pela garganta, aos poucos melhorando a sensação dolorida. Ajeitou-se sobre ele e novamente o lambeu, agora com uma urgência maior, limpando todo o líquido derramado em seu abdômen a ver um sorrisinho malicioso nos lábios do vampiro com a proximidade de seu baixo ventre.
- Não vai limpar aí embaixo, hum?
O maior torceu os lábios, irritado com a imposição do outro, porém a língua percorreu toda a parte de seu baixo ventre até alcançar o membro já parcialmente ereto devido ao contato do sangue na pele, e fechou os olhos a sorver da bebida conforme o lambia até finalmente colocá-lo na boca, e era a primeira vez que fazia aquilo com alguém. Sugou o outro, limpando-o de toda a cor avermelhada que havia adquirido devido ao sangue e deslizou logo em seguida pelas coxas do vampiro, até limpar toda a área e se fazer satisfeito. Somente então, retornou a colocá-lo na boca, dando ao loiro mais um sorrisinho de canto enquanto assistia o outro sugá-lo por sua própria vontade dessa vez.
Ikuma se ajeitou na cama, fechando os olhos e encostou-se confortavelmente, enquanto com uma das mãos, deslizava pelos cabelos do maior, empurrando-o vez ou outra sobre o sexo a sentir seus movimentos suaves de vai e vem, colocando e retirando a si da boca.
O menor manteve-se inerte nas sensações prazerosas que percorriam o corpo no tempo em que o vocalista tentava se esforçar em seus estímulos até mesmo meio atrapalhados devido a falta de prática e por fim, um sorriso surgiu nos lábios dele novamente.
- Você faz isso muito bem, lagarta. Mas agora chega.
O loiro se virou, puxando-o para si com o pequeno sorriso nos lábios e virou o maior num movimento rápido, tanto que ele nem havia percebido quando o fez e novamente, estava sobre o corpo do maior, colocando-se meio as pernas dele e tendo-se entre os dedos, já se encaixava em seu íntimo.
- Ikuma! Eu estou dolorido, ficou louco? Vai me rasgar.
- Sh, não seja tão dramático, vou rasgar só um pouquinho.
Ta se encolheu na cama e agarrou-se ao lençol, porém logo sentiu o outro se enterrar no corpo, e não fora nada carinhoso como na primeira vez, adentrou o corpo de uma vez até o fundo, onde se manteve por um tempo, esperando que o outro se acostumasse, claro, não sem antes arrancar um gemido alto e dolorido dele.
Aos poucos Ikuma iniciou os movimentos de vai e vem, sentindo o corpo inchado e machucado do maior que se agarrava ao lençol da cama, tentando conter os gemidos e claro, o cheiro de sangue não ajudava em nada, saber que poderia se recuperar se bebesse, mas claramente o outro fazia de propósito.
Os gemidos baixos deixaram os lábios dele, os punhos cerrados se mantiveram sobre a cama e tentava se concentrar em outra coisa se não a dor sentida no corpo pelos movimentos do outro, que sabia exatamente onde devia tocar para fazer aquele desconforto passar por um tempo, e fora onde tocou. O maior estremeceu, encolhendo-se na cama a tentar evitar o gemido, e era orgulhoso demais para mostrar ao outro que sentia prazer, mas uma hora, teria que ceder.
- Vamos lagartinha, sei que não está ruim.
- Seu filho da... Puta.
Taa falou a ele, ainda com os punhos cerrados a apertar o lençol enquanto Ikuma mantinha os movimentos firmes contra seu corpo, ouvindo os estalos contra os quadris do outro, e mesmo próximo ao ápice não diminuiu os movimentos, pelo contrário, continuou até que finalmente gozasse em seu interior.
O maior se contorceu, irritado, e claro, sentia prazer, o que não queria, e não fora necessário muito para que atingisse o ápice junto ao outro, porém contra a cama e o resmungo fora evidente por ter sentido o líquido frio no próprio interior.
- Ikuma!
- O que? Ora, não se preocupe, não vai esperar lagartinhas.
Taa estreitou os olhos.
- Sai de cima.
- Calma, lagarta, já estou saindo.
E num riso, o menor deixou o corpo do outro, levantando-se a ajeitar a roupa íntima e se espreguiçou.
- Pode trazer sangue pra mim agora?
- Sangue? Não, essa era a última taça que eu tinha.
- Ikuma!
- Ta bom, ta bom, vou buscar.

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