Naoto e Kazuya #5 (+18)


Naoto o observou e chegou franzir sutilmente e imperceptivelmente o cenho.
- Isso já está estranho o suficiente. Vamos continuar nos beijando enquanto eu estiver aqui, e se isso acontece você já está ... E continua assim mesmo depois de um tempo.

- Vamos fazer... Vem comigo.
E ele suspirou, inquieto, fosse então pelo fato de ponderar ou de aceitar tal pedido.
- Vamos... Ninguém vai saber.
O menor fechou os dedos em punho e caminhou novamente, com o convite para dentro de sua casa. Kazuya deu espaço a ele a adentrar o local e puxou-o pela mão a fechar a porta, empurrando-o contra a mesma e lhe selou os lábios algumas vezes com tanta avidez, que nem a si havia entendido como conseguia fazer aquilo, nunca havia de fato sentido tamanha atração por um homem.
O ressoo veemente da porta se deu atrás das costas do outro conforme empurrado a ela. A pressão de seu membro necessitado voltou a vir à tona quando se impôs consigo e beijou os próprios lábios com superficiais toques.
- Vamos subir, antes que os meninos cheguem.
O maior puxou o outro consigo, seguindo o caminho em direção ao quarto a subir as escadas e logo adentrou o local junto dele, fechando a porta a trancá-la logo após. Naoto o seguiu pelo caminho de seus passos firmes até o andar de cima em determinada das portas. Talvez sequer viesse a reparar nos adornos de seu quarto, ponderando apenas àquela ideia.

O loiro o empurrou sutilmente a se deitar na cama, cuidadoso para não derrubá-lo e retirou a própria camisa, deixando-a de lado. Naoto deu passos para trás conforme guiado e caiu sob o colchão fofo, sentindo-o afundar com o peso. Encarou sua figura masculina a que em apreço encarou, era magro e bem definido com sua pequena quantidade de músculos.
O outro se aproximou dele e puxou sua camisa a retirá-la igualmente, deixando-a junto da própria no chão. Levantou-se a caminhar até a janela do quarto e fechou as cortinas, deixando o ambiente com pouca iluminação e sorriu a ele.
- Pronto...
Retirou por último a própria calça e permaneceu com a roupa íntima. Naoto p
onderou antes de tê-lo permitido fazer e erguera os braços, tirando a camisa fina que vestia, expondo a parcial nudez do tronco e pele pálida como no rosto. Seu caminho fitou até a janela, ainda assim a pouca iluminação permitia analisar seu movimentos e mesmo notar a silhueta. A mão levou a própria calça e deslizou entre as pernas, pressionando os dedos no próprio sexo, coberto pela calça escura que vestia.
Kazuya abaixou-se a ajoelhar entre as pernas ele e abriu a calça que o maior usava, puxando-a a abaixá-la e observou a roupa intima já pouco marcada no local igualmente a própria.
- Hum...

O menor erguera o tronco, apoiando-se com o peso sobre os cotovelos afim de observar o ato. Encarou a peça de roupa que se fez justa, denotando a extensão ereta do falo e conforme os olhos alheios se voltaram a tal, mordiscou o lábio em sua parte interna inferior, e enrubesceu com suavidade. O loiro ergueu a face a observá-lo e sorriu a ele, puxando sua roupa intima devagar e a retirou aos poucos, observando-o por um pequeno tempo antes de abrir um pequeno sorriso discreto.
- Hum... Você é grande, Nao.
Murmurou e levou a mão a segurá-lo, guiando-o aos lábios rapidamente e sem nenhuma delonga, colocando-o na boca, pouco desajeitado pela falta de prática, era a primeira vez. Naoto c
errou as pálpebras brevemente enquanto sentia a peça ser tirada dos quadris, desnudando determinada zona, que parecia aliviada do aperto justo da roupa. E mordiscou novamente o lábio, conforme o impudico comentário. Talvez o fato de não gostar daquele garoto, era um pequeno e estranho afrodisíaco. Sentiu o toque meticuloso de seus dedos, e logo a saliva cálida deslizar pelo mesmo lugar e gemeu num leve grunhido rouco.
- Ah...

Kazuya desviou o olhar a face dele, concentrado e logo fechou os olhos a apreciar os estímulos dados ao outro, sugando-o para dentro dos lábios quentes e logo o retirou da boca, voltando a colocá-lo logo em seguida, e repetia os movimentos, devagar, deixando-o apreciar.
- Ah... Kazu-ya...
O outro murmurou e sentia o inevitável espasmo do membro em sua boca. O macio e úmido toque de sua língua e lembrou-se de tê-lo beijado. Uma das mãos deslizou sob o tronco e encontrou seus louros cabelos, os acariciando a tirar sua franja defronte dos olhos. O maior r
etirou-o da boca e lhe deu um pequeno sorriso, deslizando uma das mãos por sua coxa a acariciá-la e agora sentir a pele sem nenhum incomodo da roupa. Deslizou a língua por seu membro e o sugou na glande a lhe dar uma pequena mordida em seguida.
- Kimochi?

- Hum...
Naoto gemeu enquanto o sentia deslizar pela ponta, circulando-a com posterior mordida. Pressionou os dedos em seus ombros afim de trazê-lo para cima na menção que fez e de tal forma, tornou tomar posse de seus lábios rubros e macios, enquanto sentia a resposta de seu corpo, com um músculo duro sob o próprio. O loiro o s
entiu puxar a si e ergueu o corpo a deitar-se sobre ele, deixando-o se ajeitar na própria cama e abaixou-se a lhe retribuir o beijo, percorrendo sua boca com a língua enquanto pressionava o quadril contra o dele, devagar, deixando-o sentir a si.
O menor deslizou as mãos em seu pescoço, nuca, somente num vago roçar da ponta dos dedos e sentiu a extensão dorsal da espinha. O beijo de seus lábios fora passado ao pescoço, o mordiscou e sugou de leve a pele e com uma de ambas as mãos em suas costas, tornou a tocá-lo nos finos fios louros em sua nuca e puxá-lo de leve. Kazuya suspirou ao sentir os beijos na pele e segurou uma das mãos dele, deslizando-a pelo corpo a deixá-lo tocar o mesmo, deixando-o sentir a cintura, as costas e as nádegas ainda cobertas pela roupa íntima.
Naoto sentiu o enlace do pulso e a mão desceu por seu corpo conforme era guiado, tateou a pele morna, sentiu sua nádega firme e apertou-a mesmo no impasse do tecido. Ah, e como era boa, pensou consigo e claro que não mencionou. Sugou de leve a pele e se revirou na cama, em seu corpo, tornando a saborear languidamente a pele em seu pescoço, clavícula e agora o peito, tocando seus pequenos mamilos, fosse um com a boca e outro com os dedos. E conforme os movimentos, o cabelo solto lhe tocava a pele, dando-lhe leves carícias que eriçavam, fosse a língua ou mesmo os fios de cabelo.
O maior sentiu o corpo dele sobre o próprio e uniu as sobrancelhas, ao invés de reclamar, apreciou cada um dos estímulos, desviando o olhar aos lábios dele que percorriam o mamilo e seus dedos que faziam o mesmo, porém do outro lado. Sentiu o enorme arrepio pelo corpo e deslizou as mãos pelos ombros dele até as costas, sentindo-se estremecer sutilmente.
- Hum...
O menor murmurou no tom arfado que escapou. Talvez agora pudesse crer ao que dito por ele algumas horas atrás, sobre nunca ter se sentido de tal maneira. Movera-se de modo que a pele friccionou a sua, e sentiu contra o toque morno da própria, a maciez de sua cútis. No quadril, seu membro escondido exigia ser notado e com sutileza desceu uma das mãos em sua cintura, quadril, porém, hesitou a tocá-lo em seu sexo.

Kazuya fechou os olhos a apreciar os toques do outro e suspirou, levando ambas as mãos à roupa intima, retirando-a o quanto pode já que o outro estava sobre si e livrou o membro da roupa apertada, suspirando a desviar o olhar a ele e o puxou sutilmente, selando-lhe os lábios.
- Você... Você tambem é virgem, Naoto?

Naoto se afastou conforme os movimentos embaixo do corpo, e encarou sua nudez vir à tona, o sexo duro e já crescido, suspirou pesado, desacostumado. E se dirigiu a ele conforme o mudo pedido de beijo o qual retribuiu superficialmente.
- Sim.
Falou baixo, o suficiente para ele ouvir e conforme se afastou, o ajudou retirar a peça das pernas, deixando de lado, assim como ficou a própria. O loiro s
orriu a ele e assentiu, deslizando ambas as mãos por seu corpo a acariciá-lo sutilmente, sentindo a pele tão macia e tão gostosa de tocar, que não queria largá-lo mais. Puxou-o para si e lhe selou os lábios novamente, sendo sutil a deslizar uma das mãos a lhe tocar as nádegas, acariciando-o no local, não poderia ir com muita sede ao pote se quisesse tê-lo, visto ele era complicado.
- Hum...
O menor murmurou num gemido leve, abafado e empurrou sutilmente o quadril sobre o dele, friccionando seu membro contra o próprio e diante da sensação agradável, afastou-se de seu peito, onde pôde ver ambas as ereções roçadas conforme movia o quadril.

- Ah... Kimochi...
Kazuya murmurou, levando uma das mãos a lhe tocar o membro entre os corpos e levou os dedos aos redor do mesmo, junto ao próprio, passando a estimulá-lo junto a si.

- Ah...
Naoto gemeu e levou ambas as mãos a apoiá-las no colchão, erguera o torso, e abaixou a cabeça, observando o sexo ser masturbado por seus dedos hábeis e colado a seu falo ereto. Trepidou, sentindo o ápice de prazer próximo demais.
- Pa... Para, para.

O loiro desviou o olhar a ele, confuso e uniu as sobrancelhas, apertando-o sutilmente entre os dedos junto de si, deixando escapar o gemido baixinho.
- Por que?

- Uh...
O menor grunhiu lânguido num fraco gemido e no auge do êxtase descerrou os lábios num gemido mudo, vacilou com os braços porém não caiu, somente se abaixou, e gozou. O maior s
entiu o liquido quente sujar os dedos e desviou o olhar ao membro dele, num aperto sutil que não suportou e igualmente atingiu o ápice.
- Ah...

- Hum...
Naoto se moveu de leve contra seus dedos, sentindo o roçar de seu corpo excitado igualmente ali, e o havia sujado do próprio gozo ao que sentiu o seu próprio, aquecendo o falo ainda em seus dedos e chegou gemer levinho com ele, enquanto encarava sua expressão de prazer ao concluir o ápice. 
Kazuya suspirou, abrindo os olhos aos poucos a observá-lo e o abraçou na cintura, puxando-o sobre si.
- Você... Quer continuar?
O menor suspirou e o observou de cima. Ah e como havia gostado do traço perfeito de seu maxilar.
- Não sei.

- Tem camisinhas na gaveta... - Murmurou.
- Você quer mais...?
- Hai...

Revirou-se pela cama, sentindo novamente o pouco peso de seu corpo a sobrepôr o próprio. Deslizou as mãos em sua cintura, seguindo o caminho livre a tocá-lo em sua nádega, e havia gostado daquela parte, pensou consigo.
- Gostei dela. - Mencionou conforme indicou no aperto. - Beija...

Kazuya uniu as sobrancelhas ao sentir o aperto e sorriu a ele.
- Gostou?
Aproximou-se do menor que de fato não era tão menor assim, era sutil, a puxá-lo contra si e o selou os lábios algumas vezes. 
Naoto penetrou sua boca, voltando a beijá-lo, acariciou suas nádegas, de modo que certamente detinha um toque rubro sob as bochechas e já sentia a pele formigar de excitação outra vez.
- Hm...
E gemeu baixinho e dançava dentro de sua boca com a língua, sentia o mesmo a vir de sua parte. O sexo compresso em seu ventre, levou a mão por baixo de suas nádegas e puxou a ereção, deixando-a entre suas pernas, beirando seu traseiro a roçá-lo sem pressionar.

Kazuya retribuiu o beijo do outro, devagar, não tinha pressa em senti-lo e pelo corpo sentia os arrepios que eriçavam a pele. Arranhou-lhe as costas até onde a mão podia alcançar e gemeu sutil com os toques do outro sobre a própria nádega, suspirando, deixando levar pelo prazer que sentia, porém, arregalou os olhos ao sentir a ereção do outro roçar a si e puxou-lhe suavemente os cabelos.
- O que está fazendo?

- Hum? - Naoto o fitou indagativo conforme a pergunta e aparte ligeiro do beijo.
- Você quer que eu seja passivo?
- Eh? Uke?
- É, porque... Esta entre minhas pernas.
- Eu vou entrar...
- Mas... Eu não sou passivo.
- Mas você nunca transou.
- Mas não quero ser passivo... E... Você é quem parece passivo.
- Eu não sou passivo! Eu nem pretendia transar com um homem.
Kazuya uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo falar alto e só assim pode perceber que se discutissem muito, o outro iria embora, e não era isso que queria.
- Não! Ta bem... - Suspirou. - Ta bem.

- ... - Silenciosamente, Naoto continuou a observá-lo.
- Pode entrar.... - Murmurou.
- Não, deixe isso pra lá.
- Não. - O maior segurou-lhe o braço e o apertou. - Eu quero..
Naoto o encarou de baixo e após um minuto completo de silêncio, erguera o tronco sem deixá-lo sair da cama e roçou o nariz sob seu pescoço, sentindo o cheiro da pele, mordiscou e beijou, sentindo seu cheiro natural, misturado com um perfume já sentido antes. O loiro suspirou, fechando os olhos a apreciar os sutis toques dele, soltando-o aos poucos.
Naoto levou ambas as mãos em sua cintura, descendo-as pelas laterais e retornou em sua nádega, apertando-a, empurrando para cima o quadril e roçou o sexo embaixo destas. A direita, em discreto desvio do rumo, logo instalou na zona mais íntima de seu corpo, tocando-o na entrada. Kazuya uniu as sobrancelhas, pouco incomodado pelos atos dele e apenas ergueu as pernas a levá-las ao redor da cintura dele, lhe dando espaço.
- Amanhã vamos esquecer, certo?

- É o que eu disse. Amanhã, sequer isso vai ter ocorrido.
- Certo.
- Se está incomodado, eu disse que deixe pra lá.
- Não, eu quero.
- Ah... - O menor suspirou diante das delongas e virou-se na cama, colocando-se sobre ele. - Serei gentil, só hoje. E farei amor com você.
Suspirou e impôs total proximidade. O beijou de levinho, contornando seus lábios com a ponta da língua e uma das mãos levou ao sexo, o beirando. O outro sorriu ao sentir o beijo e o retribuiu, suspirando a apreciar os toques dele, e pode sentir apenas o arrepio pela pele, estava feliz, havia conseguido ele, e era tudo que queria, embora custasse algo dolorido.
Hm...
Naoto grunhiu de leve, enquanto o beijo tornava tomar vigorosidade, tal como a vontade excitante do corpo e sentia o calor nas bochechas, certamente corado pelo ato, não pelo gesto. Moveu devagarzinho o quadril, quando o falo endurecido beirou certeiro em seu corpo, e num vaivém superficial, sentia-o. 
O gemido baixo deixou os lábios do loiro ao senti-lo e uniu as sobrancelhas, fechando os olhos e já podia sentir a futura dor que sentiria. Abraçou-o, apertando o corpo dele contra o próprio e permaneceu a apreciar o beijo.
Naoto movia-se, empurrando bem devagar. Dificultoso, acometeu-se ligeiro, porém sem forçá-lo, não demais. Ainda assim, a atenção detida em sua boca, com a língua que a passeava e optou descerrar as pálpebras, mesmo que ainda o beijasse, fitando seu rosto. O maior levou uma das mãos até a dele, apertando-a a entrelaçar os dedos aos do outro, suspirou e cessou o beijo por um pequeno tempo, apenas para gemer baixo contra seus lábios.
- Acho... Acho que você não cabe aí... - Riu baixo.

- Posso ir mais forte?
Naoto falou baixinho e suspirou, igualmente a sentir seu hálito quente próximo aos lábios.

- P-Pode... - Murmurou.
O menor se afastou e erguera o torso fronte seu corpo. De fato continuou a encará-lo, e com os pálidos olhos azulados, cujo não o desviou de seu rosto o qual tinha desgosto, e agora, agrado, este que seria num só dia. Segurou ambas suas pernas, afastando-as e sutilmente se curvou, sem chegar próximo de seu corpo.
- Hum...
Gemeu a franzir o cenho e penetrou-o, insistente, incessante, até o fundo. Kazuya o o
bservou a se afastar e suspirou, levando novamente a mão sobre a dele a apertá-la e a outra guiou ao lençol, deixando o alto gemido escapar dos lábios ao senti-lo adentrar o corpo, inclinando o pescoço para trás a fechar os olhos com certa força e deixou que a pequena lágrima escapasse dos olhos, sem intenção, é claro, não queria parecer fraco perto do outro, embora naquele momento, já parecesse.
Naoto encarou aquele pequeno rasto límpido deslizar em seu rosto, numa única solitária lágrima que não fraquejou. A mão livre levou em seu rosto e lhe deu uma breve carícia, o qual conteve em seguida, quando se dera conta do excesso da gentileza mencionada. Afastou-se, sentindo a expulsão do membro, e logo, voltou a entrar.
O loiro sentiu a caricia pelo rosto e abriu os olhos aos poucos a observá-lo, nos lábios quase surgiu um pequeno sorriso, porém, igualmente se conteve com o gemido alto que novamente deixou os lábios pelo movimento do outro.
- Ah...
O menor gemeu lânguido, rouco e já sentia-se novamente sensibilizado. Trouxe o quadril para trás, saindo devagarzinho e seco, tornando a entrar outra vez.
- Você é bom...

O maior suspirou e desviou o olhar a ele novamente.
- Hum...
Assentiu e uniu as sobrancelhas, mas manteve-se em silêncio. Naoto l
evou ambas as mãos apoiadas ao colchão e abaixou-se, deitando-se nele sem pesar em seu corpo. Moveu-se, saindo e entrando e assim sucessivamente, dando continuidade ao ato, de modo que aos poucos, seu corpo se fazia mais acessível, cálido e lubrificado. Só então se lembrou da camisinha, porém não a citou. O lambeu no queixo, mordiscou o maxilar e voltou a sua boca, o beijando.
Kazuya se manteve imóvel a apreciar os movimentos do outro, mesmo que sentisse dor, não diria a ele. Abraçou-o novamente a deslizar as mãos por suas costas, acariciando-o e logo voltou a beijá-lo, invadindo sua boca com a língua a buscar a dele, e como ele havia gostado de beijar a si, pensou.
O outro se movia ainda em compasse, que logo se tornou abrupto o suficiente a destacar os lábios diversas vezes durante o beijo, ou então algum ruído de dor ou prazer vindo dele, e certamente prazer de si próprio.
- Hum...

Os gemidos sutis deixavam os lábios do loiro, mantendo as sobrancelhas unidas a cada movimento dele contra si. Deslizou uma das mãos a lhe agarrar os cabelos e os apertou entre os dedos.
- K-Kimochi?

Naoto não o respondeu, e assim descerrou as pálpebras a fitá-lo.
- Está doendo?
Falou baixo, grave e rouco de prazer, tom este que por si só lhe expôs a resposta à pergunta. O outro o o
bservou e não disse nada, apenas assentiu e escondeu a face sobre o seu ombro.
- Uma hora... Vai ficar bom.
O menor falou baixinho contra sua orelha agora exposta a si, e a mordiscou, porém não permaneceu ali. Movia-se alternado, vezes mais ligeiro, vez mais devagar, no entanto, buscou ir até o fundo, sentindo-se inteiro nele. Kazuya a
ssentiu e o gemido mais alto deixou os lábios ao senti-lo atingir a si no ponto sensível, estremecendo sutilmente e o gemido baixo deixou os lábios.
- Ah! Naoto! D-De novo... Faz de novo...

Naoto cessou alguns instantes, apenas a encará-lo com o estado trêmulo de seu corpo, e conforme o completar de sua frase, pôde imaginar que o havia acertado em algum local que sentiu prazer. Levou as mãos em sua pelve, apertando-a e empurrou-se para ele novamente daquela forma, a medida em que agora o trazia vigorosamente para si no mesmo ritmo.
- Ah! 
Kazuya gemeu novamente e agarrou-lhe os cabelos entre os dedos, apertando-os e o apertava em si, a cada vez que o sentia atingir o íntimo tão a fundo, lhe dando uma forte mordida no ombro.
- Hum...
O menor grunhiu, mútuo de dor e prazer e descerrou os lábios, abandonando um suspiro arfado e o encarou enquanto ainda subia e descia a penetrar seu corpo.

- Ah.... N-Naoto... Eu...
O maior murmurou, agarrando o corpo dele a puxá-lo para si e já se sentia tão próximo ao ápice, se quer conseguia descrever como aqueles movimentos dele eram bons, e o rapaz acertava no ponto especifico, todas as vezes que se jogava contra si.

Kazuya cerrou os dentes, sufocando um gemido. Deitou-se em seu corpo, e sentiu a extensão de sua pele quente, enquanto se movia mais sinuoso, estocando seu corpo com veemência, tirando todo o proveito em possuí-lo, mesmo assim sem jeito, afinal, fazia parte da primeira vez em que foi para a cama com alguém, que não fosse para dormir. Quando por fim gozou, junto dele, o gemido soou contra sua pele, em seu pescoço, e afrouxou as investidas, porém não menos precisas.
O loiro uniu as sobrancelhas, sentindo as gotas de suor que escorriam pela face, estava tão calor, mas não queria de maneira alguma se separar dele, aquele corpo era tão bom, tão gostoso. O gemido baixo deixou os lábios quando gozou junto dele e o apertou no ombro, estremecendo sutilmente em seus braços.
Naoto sentiu seu corpo trépido de prazer, enquanto o toque pegajoso e morno de seu prazer tocava graciosamente a própria pele, junto a dele. Demorou alguns instantes até sair de cima de si, arranjando firmeza pós ápice e deitou-se por fim ao seu lado, no máximo que conseguiu.
O maior retirou as pernas do corpo dele ao senti-lo se afastar e virou-se de lado a observá-lo, levando uma das mãos a segurar a dele, mesmo que sutilmente, aproximando-se e lhe selou os lábios, repousando a cabeça sobre o travesseiro e fechou os olhos, sentindo o corpo pouco trêmulo ainda.
O menor sentiu o toque lânguido e disfarçado sobre a própria mão, o qual concedeu. Cerrou brevemente as pálpebras conforme seu selinho e descansou com ele, sentindo o colchão trepidar leve, de acordo com a inquietação de seu corpo.
- Está doendo?

- Esta... Mas estou bem. - Murmurou e lhe apertou a mão.
- Então não parece ter sido algo bom, mesmo que tenha pedido mais.

Kazuya sorriu.
- Foi sim...

- Bem... Você precisa de alguma coisa?
- Poderia ficar comigo por hoje?
O maior murmurou a apertar a mão dele pouco mais, mesmo que a própria estivesse trêmula ainda.

- Ah? 
- É... Dormir comigo.
- Iie. Eu ainda devo levar Naoyuki para casa e amanhã terá aula, preciso das minhas roupas.
- Acredito que o Naoyuki não se importe de dormir aqui.
- Mas teremos aula, e ele também.
- Eu tenho um uniforme a mais, e creio que meu irmão também.
- Iie. Mas posso ficar até que durma.
- Mas eu gostaria de acordar ao seu lado... Já que amanha seremos dois desconhecidos de novo.

- Não seremos desconhecidos, seremos companheiros de trabalho e classe. Como viera a ser até a pouco.
- Como quiser.
- Por que quer isso?
- Porque acabamos de fazer amor, eu queria que ficasse comigo.
- Você... é estranho. Não parece romântico.
- Não?
- Não. Mas é grudento.
- Então... Nos vemos amanha na entrega do trabalho.
Kazuya se aproximou e lhe selou os lábios, virando-se de costas. Naoto o
 observou ao ouvi-lo e receber seu toque superficial em despedida, encarando posteriormente a figura de suas costas nuas. Quase chegou a rir, porém sufocou o gesto e se virou na cama, ficando em silêncio e um pouco distante, observando o pequeno comprimento de seus cabelos na nuca. O maior abriu um pequeno sorriso e empurrou o corpo pouco para trás, encostando o próprio ao dele. Silenciosamente Naoto o observou, e num ligeiro encaixe de corpos, permaneceu com ele. Estranho e confortável.

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