Kaname e Shiori #4 (+18)


Após ter a boa quantidade de sangue necessária no corpo, o pequeno acordou no susto, arregalando os olhos e ergueu pouco o corpo, observando o local com os olhos vermelhos e tão brilhantes. Desviou o olhar ao próprio braço e logo a veia perfurada e o sangue que era passado para si, só notando o outro presente depois.

- Hum... K-Kaname?
Com postura o médico ainda se sentava no estofado. Havia feito a refeição vespertina a pouco e já regredido após o atendimento de mais alguns pacientes. Portava na mão o copo alto e tampado, levando café. Descansava o antebraço sob o braço da poltrona, e dos papéis erguera a direção das vistas visto que pronunciado o próprio nome somente então, mesmo que seu susto houvesse sito notável pouco antes.
- O que... O que aconteceu? - Uniu as sobrancelhas.
- Que pergunta desnecessária.
- Você me salvou?
- Alguém o encontrou na rua e chamou a ambulância.
- Ah... 
- Você não vai ficar aqui pra sempre, como eu disse, deveria tratar de começar a encarar sua realidade. Não ficarão conseguindo sangue pra você. E se vir o tempo todo para o hospital, ninguém garante que será para cá, nem mesmo que serei eu quem irá atendê-lo. 
Após mais um gole do café, Kaname se levantou deixando os papéis sob a mesa na sala. Traçou o rumo até a cama onde deitado o jovem que desta vez era paciente, e a bolsa vazia de sangue, logo substituiu pela outra. O menor suspirou e desviou o olhar ao outro a trocar a bolsa de sangue, fechando os olhos após alguns segundos.
- Eu saí pra caçar... Mas não consegui morder...
- Você tem que escolher quem vai viver.
- Eu queria voltar a ser humano... - Desviou o olhar a ele.
O maior o observou apenas e voltou ao estofado, sentando-se ali. De volta aos papéis e ao café, impossibilitado de argumentar qualquer coisa.
- K-Kaname... Você... Pode me dar um pouco dágua? Eu estou com a boca seca...
O médico voltou a observá-lo.
- Quer tirar a bolsa e beber o sangue ao invés de recebê-lo na veia?
- Iie... Eu quero água... Ou... Pode me dar um gole de café ao menos?
Kaname se levantou e buscou o copo descartável prontamente ali.
- Quer a água ou o café?
- Água. - Suspirou, desviando o olhar ao próprio corpo, procurando alguma ferida, mas se deu conta de outra coisa. - Eh? Tiraram minhas roupas?
O maior caminhou ao filtro de água, preenchendo o mediano copo descartável o qual levou ao outro.
- Acharam que seria necessário fazer cirurgia, despiram-no na sala.
Shiori uniu as sobrancelhas.
- Você... Estava lá? - O menor pegou o copo d'água e levou aos lábios, poucos trêmulo e bebeu alguns goles da bebida, suspirando. - Obrigado...
- Não estava, por que?
- Só pra saber.
- Uh, não quer que eu o veja sem roupas?
- Você já viu... Mas... Não sou nada comparado a você... Sem roupas.
- Ah? Então você arrumou algum tempo para olhar, achei que estava mais preocupado com o que estava entrando em você.
- É exatamente sobre isso que eu estou falando. - Murmurou.
- Uh... 
Kaname murmurou no início de um riso abafado, e certamente maldoso.
- Só... Só não sei como entrou em mim... 
O pequeno murmurou novamente a observá-lo e abaixou a cabeça, sentindo a face se corar.
- Que exagero. Você abraçou o tamanho certinho.
- Hum... - Uniu as sobrancelhas, tentando ser sutil com o arrepio que sentiu.
- E deslizou fácil para dentro, não ficou sequer uma parte fora.
Shiori gemeu sutilmente, encolhendo-se. Kaname se voltou a observá-lo no leve arqueou com uma das sobrancelhas. O pequeno o observou e suspirou.
O médico se levantou abandonando as folhas sob a mesa, o copo de café a muito já largado. Seguiu o caminho em direção a porta, abrindo-a a saída. Shiori seguiu o outro com o olhar, unindo as sobrancelhas, confuso com o que faria.
Na saída, Kaname fechou a porta, adicionou a plaqueta que indicava a sala em uso pelo paciente o qual já poderia citar o nome. E visto que tornou adentrá-lo, encostou a porta por dentro, virando o trinco embutido na fechadura. Voltou-se ao moreno na cama, e sem dizer-lhe uma palavra intencional apenas formulou num tênue sorriso de canto, suficiente indicativo. O menor permaneceu em silêncio com os movimentos do maior e logo encolheu-se a vê-lo caminhar novamente em direção a si, sentindo o sutil arrepio percorrer o corpo ao ver o sorriso dele.
- Eh? D-Doutor... O que vai fazer? - Murmurou.
- Vou aplicar uma injeção. Você está querendo o remédio.
- Ah... I-Injeção? Diz... Atrás?
- Sim, na bunda é mais eficiente.
- Ah... - Uniu as sobrancelhas.
- Está tremendo, acaso tem medo de injeções? 
O maior indagou e buscou a fita em seu braço, tirando o esparadrapo colado a pele e logo a agulha que lhe provia de mais sangue injetado. Shiori gemeu, desviando o olhar a agulha retirada do braço e uniu as sobrancelhas a observar a pele se fechar.
- T-Tenho...
- Não devia ter.
- Mas vai doer...
- É rápido, vai ficar melhor depois. 
Kaname retrucou ambíguo e levou a luva em látex novamente numa das mãos. Desabotoou a calça, e fez questão de expor tal fato. Encaminhou-se ao armário o que destravou e dele pegou o gel, cujo novamente utilizado em pacientes grávidas. O pequeno se encolheu a observá-lo e uniu as sobrancelhas.
- E-Eu... Tenho que te contar algo...
- Conte. 
O médico deixou o frasco sob a cama onde o garoto. Não havendo impasse a lhe puxar o corpo magro e leve, tomando em direção suas nádegas que prontamente estavam nuas pelo avental médico nada fechado.
- E-Eu... Sou um vampiro... Fui transformado ainda virgem... E como você ja sabe... Todos os machucados feitos depois da transformação se curam... Então... E-Eu vou sempre voltar a ser virgem. - Murmurou. - Só não me machuque...
- Posso ser até urologista. 
Um tom risonho o maior utilizou, porém não gracioso. O gel médico levou a mão coberta pela leve camada de tecido emborrachado e lubrificou a luva, levando-a contra as nádegas do rapazinho, e prontamente o tocou entre as mesmas. O pequeno uniu as sobrancelhas e abaixou a cabeça a agarrar o lençol da cama, suspirando sutil ao sentir o gel colocado no local.
- Veja o lado bom. - Kaname ditou conforme se abaixou e pôde dizer-lhe em baixo tom. - pode enganar as pessoas dizendo que é virgem. 
Introduziu vagarosamente um dos dígitos contra suas nádegas, e em seu intimo logo o fez inteiro dentro.
- M-Mas eu não menti... 
O menor murmurou e o gemido baixo deixou os lábios ao senti-lo adentrar o corpo com o dedo, fechando os olhos com certa força, tentando não ser tão barulhento. O rolo macio de faixa, o moreno levou até a boca do garoto e fê-lo morder o tecido enrolado, abafando seu vocal. Sua intimidade alargou visto que introduzido mais um dos dedos.
- Quem sabe, uh?
Shiori mordeu o tecido macio e perfurou o mesmo com as presas afiadas, gemendo pouco mais alto a ajeitar-se na cama e repousou a face sobre o travesseiro, unindo as sobrancelhas.
- K-Kaname... - Murmurou, abafado.
Hum? Não era isso que seu corpo estava pedindo, ah? Estremecendo e gemendo com poucas palavras.
O maior deslizou os dedos a fora e a roupa já aberta onde resvalou a outra das mãos abaixando a veste apenas a altura onde era necessário a expor a região sexual, roçando o sexo contra suas nádegas que de alguma forma se encontravam atenciosamente empinadas a direção de tal.
- Esperando para recebê-lo, uh?

Shiori suspirou, soltando o tecido que tinha nos lábios e assentiu, observando-o com os olhos tão pequenos porém atentos e com a cor tão viva. Apertava o lençol com ambas as mãos, apoiando a face de lado sobre o travesseiro e manteve o quadril empinado em direção a ele. Levou uma das mãos até as próprias nádegas, tocando o íntimo com um dos dedos e adentrou o local, devagar, deixando escapar o sutil gemido e mantinha o olhar preso a face do outro.
O moreno observou os finos dígitos alheios a brincarem com seu próprio corpo, porém voltou-se igualmente a observá-lo num sorrisinho de canto.
- Ah, então o garoto virgem aprendeu a brincar com o próprio corpo?

Shiori se encolheu e logo retirou o dedo do local.
- Eh...

Kaname deslizou os dedos por sua nuca, enroscando os fios que suavemente puxou com indelicadeza, empurrando-o contra a cama.
- Quanto progresso. Na primeira vez insistiu em me convencer que eu não gostaria de comer um cara, agora têm seu corpo implorando pra ser comido, uh.

Shiori gemeu com o empurrão e uniu as sobrancelhas.
- E-Eu gostei... - Murmurou sutil, encolhendo-se.

- Gostou de ser estuprado por um desconhecido, uh? Quão lascivo pode ser, sanguessuga.
O maior direcionou o sexo, o beirando contra sua entrada, e sem delongas o resvalou para dentro, entrando continuamente num ato vagarosamente doloso, alargando suas paredes íntimas escorregadias e lubrificadas pelo gel improvisado.

O menor gemeu em tom mais alto, abafado pelo travesseiro e sentiu uma única lágrima escorrer pela própria face, puxou sutilmente o lençol entre os dedos, cravando as unhas no mesmo.
- A-Ah... Dói Kaname...

- Se bem me lembro disse pouco antes que gostou. Então não vai demorar a gostar de novo.
O maior deslizou ambas as mãos em suas nádegas, agarrando-as e afastando-as a bem expor sua entrada, preenchida pelo falo ereto coberto quase inteiramente, contornado por sua abertura onde deu início aos estoques, investindo em ritmo.

Os gemidos baixos deixavam os lábios do pequeno contra o travesseiro, mordendo a fronha a perfurar a mesma com as presas afiadas e ergueu pouco a face a aspirar o ar para si, contendo os gemidos a morder sutilmente o lábio inferior, afinal sabia que se fizesse muito barulho, logo alguém bateria na porta e atrapalharia a ambos.
- Hum...

Kaname levou ambos os punhos apoiados na cama, curvando-se sob o outro mesmo que não mais houvesse qualquer contato senão o de quadris no intimo atrito. Sentia-o novamente naquele atípico toque frio dentro do corpo, talvez mais apertado que o normal. Os negros fios quase se misturavam aos demais, acomodados pela cama onde seu rosto era imposto e detinha a expressão de esforço em busca de manter-se silencioso.
Shiori uniu as sobrancelhas e virou pouco a face para trás a observá-lo, notando o silêncio do outro e mordeu o lábio inferior pouco mais forte ao senti-lo atingir a si no local tão sensível, perfurando a carne a deixar escorrer uma pequena gota de sangue e o gemido baixo deixou os lábios, apertando com mais força o lençol.
- K-Kimochi?

O maior o encarou e tornou erguer somente o torso, lhe agarrou as coxas e pouco mais empinou seus quadris o puxando a direção do próprio, num gesto que de tal forma foi audível os secos atritos do corpo que vieram consecutivos. O menor se ajeitou na cama a apoiar-se mais firme sobre o colchão do local, apreciando os movimentos do outro e fechou os olhos a gemer sutil, baixinho, quase inaudível lá fora.
- M-Mais... - Murmurou.

Kaname puxava-o ao sexo, resvalando o membro para dentro e fora de modos extremos, inteiramente se punha e se retirava e seguia a colidir com seu corpo conforme os movimentos no ritmo, tendo investido em sua direção a medida em que o trazia, dando maior precisão no gesto, e sentiu a umidade de seu corpo a sê-lo mais notória, somente soube sua causa a observar o sexo e vê-lo rubro, manchado por seu sangue.
Shiori uniu as sobrancelhas a aspirar o aroma de sangue pelo quarto, mais forte, além do cheiro da gota no lábio, a qual lambeu rápido e virou a face novamente a observá-lo.
- K-Kaname... Estou sangrando...?

- Está, sendo um ótimo lubrificante.
O maior puxou o garoto, num ato abrupto o tirou da cama. O levou a parede que ali já próxima e fê-lo se pôr em pé, tal como a si mesmo, que de modo pouco arqueada devia se manter afim de investir contra sua intimidade, tornando as nádegas empinadas onde marcou os dedos.

O gemido baixo deixou os lábios do menor ao senti-lo erguer a si e ajeitou-se no local a apoia-se com ambas as mãos na parede, empinando pouco o quadril para deixá-lo continuar a investir contra o mesmo. Abaixou a cabeça e deixava escapar sutis gemidos, notando a agulha que ainda furava a veia, dolorida já que puxada da bolsa de sangue.
- Hum...

- Hum, que gracinha, empina direitinho pra cá. 
Kaname deslizou os dedos em sua pelve e assentou o toque na curva de seus quadris às coxas, o puxou para trás, e cessou os movimentos, permanecendo dentro de seu corpo, apenas a sentir as paredes íntimas contraídas a volta do sexo.
Shiori uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar o próprio corpo, segurá-lo contra si e contraiu o íntimo a apertá-lo em si, hesitante a afastar-se da parede e unir o corpo ao dele, sentindo o tórax tão quente do outro a tocar a própria pele fria.
- Hum... - Gemeu sutil.

O observou a baixar somente as vistas, encarnado os cabelos negros já próximos conforme o outro se colocou contra si. Uma das mãos num simples ato o tocou sob o peito, apenas a segurá-lo de tal forma visto que reiniciou os movimentos contra seu corpo, firme e vigoroso, mesmo que não fosse tão rápido.
O pequeno gemeu sutil ao sentir o inicio dos movimentos e levou uma das mãos as costas a desamarrar a roupa que ainda usava, retirando-a e deixando-a cair no chão, assim como a agulha arrancada da veia, expondo o corpo magro e tão pequeno ao outro.
- K-Kaname... Me toca?

Kaname observou a figura esguia que se fez desnuda, tal como a silenciosa vestimenta que caiu no chão. Deslizou a língua pelos lábios, o próprio, e pôde sentir o leve sabor de suor, que não escorria e nem era visível mas iluminava a cútis diante do vigor dos movimentos já contínuos por hora. Deslizou a mão sob o magro corpo do outro e curvou-se de modo que novamente o encostou ao peito como uma cúpula. A esquerda subiu em seu peito, tocando o mamilo que já entumescido mesmo antes do toque, enquanto a outra ao meio de suas pernas, sentiu o volume firme de sua ereção, o tomou nos dedos e o massageou tal como fizera acima.
- Alguém está necessitado, hum.

O menor apoiou uma das mãos na parede em frente a si, suspirando ao sentir o toque nos mamilos e logo gemeu com o toque no sexo, sorrindo ao ouvi-lo murmurar.
- Ah... Kimochi... P-Por que eu não fiz isso antes? Isso é tão bom...
Murmurou, movendo sutilmente o quadril a rebolar e sentia-o tocar a si no ponto sensível, estremecendo sutilmente.

- Uh.
O murmuro fez num breve riso soprado do maior, não que algo ali tivesse alguma graça. E inclinou-se de modo que descansou o queixo contra o ombro baixo do rapaz, não proposital e contra a pele mórbida do moreno podia soprar a respiração que o contrário de seus suspiros, era cálida. Os solavancos do quadril a seu corpo já foram alternados, vezes mais rápidos ou mais vagarosos sem perder a intensidade com que os impunha a busca do prazer crescente, e tal como o feito dos movimentos, o manual, em seu corpo, tornava-se mais rápido.

Shiori sentia o corpo tremer nos braços do outro a cada movimento contra si junto aos estímulos no próprio membro, desviou o olhar ao local, observando a mão dele a volta de si no vai e vem rápido e gemeu pouco mais alto, inclinando o pescoço para trás a encostar a cabeça sobre o ombro dele atrás de si.
- Vou gozar.
Kaname sussurrou, agora próximo de sua audição conforme a posição a que se encontrou com o rapaz. Pressionou os dedos em volta de sua região que com espasmos pulsava entre os dedos e com o polegar massageou sua glânde, sentindo na ponta as gotas do gozo. Abandonando o toque em seu peito, desceu até o quadril onde o impulsionou para trás e gozou, num suspiro pesaroso constando o êxtase do ápice enquanto continuava os movimentos.
O menor assentiu e ergueu a face a desviar o olhar para a parede novamente, apreciando os últimos movimentos do maior e junto dele atingiu o ápice, sujando-lhe a mão com o próprio prazer, desviando o olhar ao local e mordeu o lábio inferior a observar os últimos movimentos dele no local.
- Ah...

Diante do ápice alheio, Kaname sentiu o líquido espesso tocar em gotejos os dedos que o cobriu, evitando que seu sêmen fosse contra a parede onde próximo. Dado o término ao gozo que lhe invadiu o corpo, o deixou em seu interior e retirou-se de si. Antes que desviasse o contato brevemente deslizou o dígito em seus lábios, sujando-o de seu próprio prazer e o restante, fora embora com a luva que descartou numa lixeira qualquer ali mesmo.
Shiori uniu as sobrancelhas ao senti-lo sujar os próprios lábios e tocou o local com a língua a sentir o gosto, fazendo uma sutil careta e limpou o local com uma das mãos.
- Hum... Não gosta de me olhar enquanto fazemos amor?

- Sobre o que está falando?
Kaname indagou e lhe entregou a roupa, minutos atrás abandonada no chão da sala médica, e dada a ele, encaminhou-se à mesa, sentando-se na poltrona atrás dela.

- Estou perguntando se não gosta de me olhar quando... Quando transamos.
- E eu já retruquei sua pergunta. Por que a pergunta?
- Porque só me pega de costas... E quando me pegou de frente foi só um pouquinho...
- Porque de costas é mais gostoso, obviamente.
- Hum...
- Então você queria olhar pra mim enquanto transava?
O menor assentiu, seguindo em direção a cama novamente a se deitar.
- Hum, que adorável.
- Kaname... Eu posso te morder?
- Ah? Me poupe, garoto. Já tomou sangue o suficiente.
- Só um pouquinho...
- Não. Qual é?
- Eu gosto do seu sangue...
- Já não está cheio? Como é guloso.
- Só um pouquinho. Uma gota.
- Como você é miserável. - O outro riu num leve tom irônico. - Venha, uma gota.
Shiori se levantou logo, deixando escapar o gemido sutil e seguiu ao direção ao outro no local, hesitante a sentar-se sobre o colo dele. Kaname descansou o cotovelo sob a mesa, e a face na palma da mão, encarando por vez o garoto sobre o colo.
O menor se a
proximou pouco mais, selando-lhe os lábios, sutil a afastar-se em seguida, beijando-o pela primeira vez. O moreno sentiu o leve contato nos lábios e tornou observá-lo mesmo quando estava próximo e passou um minuto inteiro em silêncio a observá-lo.
- O que foi? Você quer me beijar?

Shiori assentiu, observando-o ainda e o maior moveu brevemente a sobrancelha num arqueio ligeiro, sem alterar ainda assim a expressão e segurou-o pelo queixo, trazendo-o a se aproximar.
O pequeno arregalou os olhos ao aproximar-se e lhe selou os lábios novamente. Podia até ouvir as sutis batidas do próprio coração, por mais incomum que fosse naquele estado. Segurou a mão do outro, tímido a levá-la até o peito, pressionando-a no local. Kaname permitiu o manejo de uma das mãos a sentir a pulsação leve em seu peito, enquanto a outra novamente em seu queixo e descerrou seus lábios com a língua, empurrando-a ao interior da boca alheia no contato diferenciado entre o toque frio e o quente no interior das mesmas.
Shiori suspirou sutilmente e logo lhe retribuiu o beijo, adentrando-lhe os lábios com a língua igualmente, desajeitado a provar dos lábios dele, era um dos primeiros beijos que dava em alguém. Em sutis estalos, Kaname vez outra destacava os lábios, porém permitia-os toca-los novamente, traçando os movimentos precisos de línguas na boca, com seus modos desajeitados que tratou de controlar.
O menor empurrou-o sutilmente para que se encostasse no local e ajeitou-se sobre o colo dele a ficar de frente ao outro, passando uma perna a cada lado do corpo dele e continuava o beijo, apreciando os lábios do maior.
Kaname descerrou as vistas conforme os movimentos do garoto, e logo, deu término ao beijo. Deslizou a língua pelo canto de seus lábios, limpando seu leve rastro de saliva.
- Está empolgado demais, garoto.

- Vamos... Vamos fazer de novo...
Shiori murmurou e aproximou-se do outro a lhe mordiscar o lábio inferior arrancando uma pequena gota de sangue que sugou.

Um leve arqueio tornou salientar na sobrancelha do maior, mesmo que não houvesse arrancado algum gesto brusco do rosto o qual descansou na palma da mão do braço onde o cotovelo se apoiava pela mesa médica. Shiori o observou e uniu as sobrancelhas.
- Hum?

- Estou no meu horário de trabalho, Shi...ori. Parece que quer aproveitar seu dia hoje, uh? Um beijo foi suficiente para deixá-lo assim outra vez?
Kaname indagou e indicou ao outro, visto que a mão já tocava sua zona íntima, denotando-a mesmo com o tecido acima. O pequeno a
ssentiu, tímido e desviou o olhar a calça do outro a observá-la.
- Hum...

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário