Kusagi e Shohei #13 (+18)


Shohei ajeitou a mochila sobre o ombro, observando o prédio onde havia marcado o endereço no celular. Suspirou e jogou o cigarro no chão, apagando-o com o pé e seguiu em direção a entrada, porém fora barrado pelo segurança que tinha quase o dobro do próprio tamanho.
- Eh... Oi. Oi, eu preciso ver alguém que está aí. 

- Desculpe garoto, está fechado, só é permitida a entrada dos membros ou donos.
- Eu sei, mas eu sou parente do modelo, por favor. 
- Parente? E o que aconteceu?
- Ora, não viu? Ele está passando mal, me ligou dizendo pra trazer o remédio dele.
- E onde está o remédio?
- Aqui.
Mexeu na mochila, procurando alguma coisa útil para mostrar e por fim ergueu um dos remédios que tinha ali, expondo-o, só então percebendo que era um remédio para dor de cabeça e quase negativou para si mesmo.

- Ele está com dor de cabeça, é?
- Ah, por favor, preciso falar com ele, e ele não atende o celular. Trago umas rosquinhas pra você. - Piscou a ele.
- Com canela?
- Com canela. 
- Certo, rapidinho.
- Pode deixar.
Sorriu a ele e adentrou o local, ajeitando os cabelos cinzas sobre 
os ombros e mordeu o piercing do lábio, observando os números e nomes das revistas. Quando enfim adentrou o local, parou atrás dos fotógrafos e sorriu, no cantinho a observá-lo, sem roupas enquanto tirava as fotos, e droga, como aquilo excitava a si. Mordeu o lábio inferior e manteve-se em silêncio a observá-lo, notando suas poses.
Após uma generosa dose de água, Kusagi deixou a garrafinha amarrotada no móvel. E tornou a formular as poses pré designadas, outras alternadas e quando deu pausa, buscou num cabide o roupão branco e simples que vestiu somente para o intervalo. Conversou com o empresário e também o responsável pela marca do dia e ao buscar mais uma garrafa d'água notou uma aparência atípica por ali, com cabelos destacados, mais ainda que seus piercings.
- Modelo novo?

- Opa. - Falou a observá-lo e mordeu o lábio inferior. - Agora é minha vez, deixa até eu ir tirando minha roupa.
- Pode tirar, deixa eu conferir.
- Não posso aqui. - Piscou a ele. - Que documento, hein?
- O que veio fazer aqui?
O maior indagou e selou seus lábios e Shohei r
etribuiu seu selo e sorriu a ele.
- Estava passando aqui perto e lembrei que trabalha aqui. Meu livro acabou de ser publicado.

- Hum, e veio trazer pra mim a cópia autografada?
O menor sorriu meio de canto.
- Ninguém se importa.

- Não seja otário, claro que se importam.
Shohei abriu a mochila novamente e retirou o livro de capa dura e branca, sem nenhuma ilustração, entregando a ele.
- Por que todo branco? - Indagou, encarando a capa sem nada além do branco.
- Eu gosto de branco. É uma cor que me trás calma.
- São três personagens, qualquer semelhança com você é mera coincidência.
- Mas não vai ilustrar nada?
- Não.
- Suspense ou resolveu se entregar ao porno?
- Vai ter que ler. Você pode escrever na capa se quiser, por isso fiz ela assim. Pode escrever, desenhar, o que quiser.
- Não gosto de rabiscos. - Sorriu a ele. - Preciso voltar as fotos.
Disse e antes de voltar abriu o roupão, mostrando a ele a peça que usava e também, principalmente, o que não usava. 
Suspirou a observá-lo e mordeu o lábio inferior, assentindo.
- Vai, eu espero no camarim.

- Espere aqui. Veja as fotos, já que veio até aqui.
- Hai.
Kusagi deu-lhe uma piscadela e voltou posteriormente até a continuação das fotos. Claro, dando sempre uma conferida onde o amigo havia se colocado, até que finalizasse o processo e enfim, pudesse ir ao camarim junto dele. 
Shohei sorriu a ele e mordeu o lábio inferior, observando-o atentamente enquanto fazia seu trabalho, talvez mais animado por estar ali e na última foto, quase sentiu o coração pular do peito do vê-lo olhar para si, ou talvez fosse outra coisa que estava pulsando dentro da roupa.
- Terminou?

- Vem, vou trocar de roupa pra irmos "embora".
- Hai, vamos. - Sorriu a ele.
O moreno guiou-o consigo até o cômodo, onde lhe cedeu passagem e expôs algumas roupas, espelho, um bom sofá estofado, e muito útil.
- Vamos.

O menor assentiu e adentrou o local, observando a decoração, algumas fotos espalhadas e sorriu, observando enquanto ele se arrumava. Observou um dos murais ali e as fotos espalhadas, só então percebendo que ele certamente já trabalhava ali há algum tempo. Deslizou o dedo indicador pelas imagens e cessou sobre uma delas, notando ser uma foto antiga própria e arqueou uma das sobrancelhas, porém não disse nada.
- Não se ocupe demais. Por que não aproveita pra se juntar ao sofá? Sem roupas, preferencialmente.

Abriu um pequeno sorriso e assentiu, deixando de lado a mochila que carregava consigo e também a camisa, expondo o tronco a ele.
- Que hábil.
Kusagi disse e fechou a porta, seguindo até ele, sentando-se consigo, praticamente pronto para tocá-lo, já sem roupas, se não pela peça íntima. O menor r
etirou a calça, deixando-a igualmente de lado e assim como ele, permaneceu com a roupa intima. Caminhou até ele e sentou-se em seu colo, ajeitando as pernas a cada lado de seu corpo.
- Por que tem uma foto minha?

- Porque sim. Achei interessante deixar ela aqui.
Disse o outro e segurou-o nas coxas, deslizando dela até as nádegas e vice versa. Fora objetivo e arrastar de ladinho sua roupa íntimas, assim como abaixou suficientemente a própria, a fim de expor o sexo e ao fazê-lo, ergueu o rapaz, deixando-se abaixo dele, somente roçando, sem realmente penetrá-lo.

Shohei manteve-se inerte ao sentir os movimentos dele e suspirou, mordendo o lábio inferior ao senti-lo entre as nádegas, como gostava de sentir.
- Mas eu estava no colégio ainda... Guardou por tanto tempo?

- Achei no meio das minhas coisas do colégio algum tempo atrás e trouxe com a mudança do estúdio.
- Ah...
- Eu costumava guardar na minha carteira.
Disse o maior e sorriu ao pequeno, acomodando a face sobre a palma da mão conforme o cotovelo no braço do sofá. Shohei arqueou uma das sobrancelhas.
- Na carteira?
Sim.
- Mas por que?
- Algumas pessoas costumam fazer isso.
- Com família e pessoas que gostam.
- E eu gosto de você, estúpido. - Disse e deu-lhe um peteleco na testa.
Ai! - Estreitou os olhos. - Olha... Vou embora.
- Vai nada.
- Vou sim, e vai ficar na mão.
- Só se for com a sua.
- Ah vá.
- O que foi? Está arisco hoje.
- Você que pensa... Estou meio... Estranho hoje. - Sorriu.
- Estranho? Estranho como?
Kusagi indagou e roçou a face contra a sua, descendo com o toque lânguido dos lábios por seu pescoço, onde o mordiscou. O menor s
uspirou, inclinando o pescoço para trás a dar espaço a ele.
- Chateado, eu acho.

- Com o que?
O maior sussurrou contra a pele e lambeu-a posteriormente. As mãos levou por seu corpo, sentindo a pele, na cintura e nas costas, a longo de sua nudez.

- Não sei bem. Eu tenho esse problema. Por isso vim te ver, antes que eu furasse a outra orelha.
- Espero conseguir preencher isso com algo muito melhor. - Kusagi sussurrou-lhe ao pé do ouvido conforme roçou a face a sua. - Quer que eu console você, hum? Você pode dormir na minha cama essa noite, mas não fique tão colado, me faz acordar na parede.
Disse, como dizia a ele no tempo de escola. Shohei s
uspirou ao ouvi-lo, sentindo o arrepio percorrer a coluna e até respirar parecia difícil com ele tão perto.
- Queria poder voltar no tempo... Pra poder fazer isso com você naquela época... 
Antes que tudo ficasse tao cinza.
- Mesmo dormir comigo deixava tudo cinza, hum?
- Iie... Você é a única cor que eu tenho no dia. Por isso mesmo eu vim te ver.
Kusagi riu entre lábios cerrados, embora não realmente cheio de humor.
- Então vou adoçar um pouco sua tarde, docinho. - Disse, e mordiscou seu queixo, lambeu-o do lugar atual até alcançar os lábios não muito distantes. - Você me enlouquece, sabia? - Sussurrou e selou seus lábios, lambiscando-o.

Shohei abriu um pequeno sorriso ao ouvi-lo e desviou o olhar a ele em seguida,deslizando uma das mãos por seu ombro.
- Ah é? - Retribuiu o selo e mordeu-lhe o lábio inferior.

- É, acho que estou realmente apaixonado.
O moreno disse e sorriu-lhe com os dentes, virando-o no colo a deitá-lo no sofá. O menor s
entiu o sofá macio atrás de si e sorriu a ele, guiando ambas as pernas ao redor de sua cintura.
- Meu coração bate tão forte perto de você que parece que vai saltar pra fora.

- O meu também. - Sussurrou, e levou o sexo entre suas nádegas, penetrando-o sem rodeios. Posicionou-se e suavemente se levou para dentro, até o fundo. - Ah... Kimochi.
Shohei se manteve imóvel, mesmo ao senti-lo se empurrar para si e gemeu dolorido, porém prazeroso, agarrando-se a ele e mordeu o lábio inferior.
- Ah... K-Kusagi...

- Gostoso?
O maior indagou, perto dele e ao se afastar, apoiou as mãos a cada lado de seu corpo. Onde deu apoio a si mesmo e início ao sobe e desce, empurrando-se contra ele.

- Itai... - Shohei murmurou e agarrou-se a ele como pôde, ambas as mãos ao redor de seu pescoço e ambas as pernas ao redor de seus quadris. - Ah...
- Mas já dói de novo? Há quantos dias não transamos?
O maior indagou e continuou a se mover, investindo para ele, sentindo seu corpo difícil, ainda suave e macio. E de cima, podia encará-lo, notando o próprio membro a penetrá-lo.
- Alguns.
Shohei murmurou e riu baixinho, meio rouco pela dor que sentia, embora fosse gostosa. Puxou-o para si, deslizando ambas as mãos por suas costas e roçou as unhas a deixar um leve rastro vermelho. Kusagi mordeu o lábio ao sentir a ardência da pele, causada por suas unhas que deslizaram na cútis a causar-lhe vergões. Estocou-o com mais força, porém não demasiada, tinha ainda algum zelo por sua região dolorida, embora quisesse penetrá-lo vigorosamente, com força. Ritmou aos poucos, acrescendo ritmo, a ponto em que logo se fez frequente.

- Ah!
O menor gemeu mais alto e fechou os olhos, mordendo o lábio inferior a tentar conter os gemidos a medida em que ele se empurrava para si, não conhecia o lugar, não sabia o quão finas eram as paredes. Contraiu-se, apertando-o em si e suspirou, apreciando os movimentos.
- Kimochi...

- Vão ouvir você, Sho.
Kusagi disse, baixinho, mas não era como se realmente estivesse se importando com aquilo. Abaixou-se, mordiscando seu queixo, lambeu seus lábio, a pontinha do nariz numa breve brincadeira e ao descer novamente, enfim o beijou, tão vigoroso quanto o ritmo do quadril. 

Shohei assentiu e uniu as sobrancelhas.
- Hai, desculpe...
Shohei murmurou e encolheu-se, rindo baixinho ao sentir o toque no nariz e retribuiu seu beijo, deslizando ambas as mãos por suas costas, apreciando a pele macia, gostosa enquanto o sentia quente no próprio interior.

O maior teria respondido sua suavidade em se desculpar, o que era estranho. Se não estivesse ocupado o suficiente com a língua e sua boca, beijando-o no ritmo em que subia e descia com o quadril, estocando-o até seu fundo. Uma das mãos levou até sua coxa, subindo por ela a pressionar a pele e o alcançou na nádega, onde apalpou e deu um tapinha leve. 
O outro abriu um pequeno sorriso e deslizou ambas as mãos por seus cabelos numa suave carícia. Mordeu-lhe o lábio inferior e gemeu baixinho pelo tapa, observando-o com o rosto bem pertinho do próprio.
- Kimochi.

Fitou-o de perto, da mesma forma. Assentiu. - Gostoso. - Completou e continuou por perto, enquanto se movia com força, penetrando-o com firmeza, até o fundo. Descansou a testa contra a sua, onde permaneceu. Os movimentos continuavam frequentes e encarou o rapaz, que parecia melhor do que quando entrou. Por fim, queria fazê-lo se sentir bem, talvez, inconscientemente tentava compensar pelos anos do colégio.
- Está manhoso, docinho? Por isso hoje quis dar ao invés de comer?

Shohei abriu um pequeno sorriso ao ouvi-lo, apertando-o nos ombros e fechou os olhos por um pequeno momento antes de voltar a observá-lo, sufocando os gemidos na garganta devido aos movimentos fortes dele contra o corpo.
- Quis dar hoje ao invés de comer porque você não aceita que eu te coma, se não essa hora a história já seria outra. Eu quero você, independente de como seja.
Kusagi sorriu com os dentes, achando graça mas negativou com o mesmo sorriso enquanto retrucava, e sem deixar de se mover.
- Você não quer me comer, você quer ser meu.

O menor sorriu junto a ele.
- É claro que eu quero, isso é óbvio, se não, não deixaria você me tocar aí e é só seu.

- É o que estou dizendo, você quer que eu coma você e não me comer.
O moreno retrucou novamente e ao afastar-se, segurou seus cabelos descoloridos, jogando-os para trás a tirar a franja de fronte seu rosto. Gostava dele, aos poucos já podia sentir esse sentimento saindo do eixo de unicamente amizade.
- Puta que pariu, eu realmente gosto de você, Sho.
Disse a ele a afastou-se, virando-o de costas, com o peito ainda colado ao sofá. Shohei s
uspirou, abrindo um pequeno sorriso a ele apenas e riu ao ouvi-lo, deslizando uma das mãos por seus cabelos igualmente a retirá-lo de frente do seu rosto, observando-o e não precisava falar, era óbvio que gostava dele, aliás, o amava, e já sabia disso há tempos, sentia-se incrível com ele, bem demais, como se pudesse morrer a qualquer momento que seria feliz mesmo assim. Virou-se, sentindo o sofá contra a si e gemeu dolorido, ajeitando-se ali, sentindo o membro pressionado contra o local, dolorido, pulsando a ponto de gozar, mas não reclamou, gostava da posição.
- Me fode, Kusagi... Vem... Fala pra mim o quanto gosta de mim.

- O quanto eu gosto de você ou o que eu gosto no sexo, uh?
Kusagi retrucou e deitou-se contra ele, sentindo no peito suas costas, sua pele morna e afagou o nariz contra sua nuca, aspirou o cheiro agradável e então o mordeu, segurando-o como um gato enquanto o quadril investia em sua direção.

- Hum... Era o que gosta em mim, mas a segunda opção também parece boa.
O outro murmurou e gemeu mais alto ao sentir a mordida, gostosa na nuca. Empurrou o quadril contra o dele sutilmente, como podia, com o pouco impulso do corpo e mordeu o lábio inferior.

O maior sentiu empinar as nádegas para si, e a mão livre levou até sua pelve, sentindo o osso evidente que tinha no lugar até correr para seu ventre, e então tocá-lo no sexo, sentindo-o ereto, e pulsava nos dedos. Suavemente fez um vaivém, tentando não causar seu ápice.
- Gostoso. - Sussurrou a ele, e voltou a mordê-lo.

Shohei suspirou ao sentir o toque e desviou o olhar a ele, abrindo um pequeno sorriso e tentou conter o ápice que queria de qualquer modo atingir, pulsava entre os dedos dele, dolorido e sentia o corpo se arrepiar a cada vez que o sentia investir contra o corpo.
- Eu te amo... Kusagi.
- Quer gozar?
Kusagi indagou, no entanto cortado por sua fala. Sorriu contra sua pele antes nos dentes, agora somente num roçar muito mais cortês dos lábios.
- Eu também...
Retrucou, um pouco rouco e abafado. Apertou sua ereção nos dedos e enfim, penetrou-o com força, até o fundo, onde deixou-se fluir para ele, e fechou os olhos enquanto atingia o clímax, na sensação suave e agradável.
O menor riu baixinho ao cortá-lo na frase e assentiu a sua pergunta, sorrindo em seguida com a retribuição e gemeu mais alto ao senti-lo se empurrar para si, gozando junto a ele, e sujou seu sofá. Suspirou, abaixando a cabeça, deixando os cabelos caírem sobre a face e mordeu o lábio inferior.
- Kimochi...
- Hum... Motto. - Disse, no mesmo rouco timbre. - E vou precisar mandar a troca do sofá, ou deixar alguém feliz em limpar.

- Eu limpo... - Riu.
- Não, deixe alguém limpar.
- Vão te chamar de folgado.
- Eu sei disso, mas não me importo. Sou bonzinho quando você não está aqui, ou seja, quase sempre.
- Hum, então ta bom.

Kusagi piscou a ele após sair de cima.
- O Yuki já chegou?

- Ainda está na escola. - Murmurou e sentou-se no sofá, ajeitando a roupa. - Acho melhor eu comprar mais alguns remédios. - Riu.
- Já estou saindo, deixa eu trocar de roupa. Quer uma ducha rápida?
- Hum, eu quero.
- Então vem.
Disse o maior após se levantar e ajudá-lo com o mesmo, indicando o banheiro por ali mesmo. Shohei s
orriu a ele e segurou sua mão, puxando-o para si antes de entrar e lhe selou os lábios. Kusagi o retribuiu no beijo breve e guiou-o, junto a um tapinha na bunda, para dentro do banheiro e tão logo abaixo do chuveiro.
- Hey... - Shohei murmurou, resmungando a logo sentiu o chuveiro desmanchar os cabelos ao molhar os fios. - Poxa, fiquei uma hora arrumando...
- Eles ficam bonitos molhados também, não precisa de tanta produção.
- Mentiroso.
- Sabe que não sou mentiroso.
- Você não vai embora, vai? - Sorriu.
- Ah?
Kusagi indagou com o arqueio de uma das sobrancelhas enquanto massageava os cabelos, os molhando.

- Você vai ficar comigo, não vai? Digo, não vai me abandonar de novo.
- E por que eu faria isso? O que te faz pensar?
- Nada, eu só não quero perder você de novo.
- Não vou.
- Jura?
- Juro.

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