Miyako e Sayuki #12


- Miya! Vem jantar.
Sayuki chamou e ficou em silêncio alguns segundos, sem resposta. Uniu as sobrancelhas e pegou um pano de prato próximo a si, limpando as mãos a sair do local, procurando-a pela sala porém só a encontrou no quarto.
- Miya... Deixa o computador de lado um pouco, o jantar está pronto.

Apoiou-se na porta com uma das mãos e sorriu a ela, usava a blusa preta e a saia igualmente preta até a altura das coxas, coberta pelo avental branco que usava. Miya elevou a direção visual, dispondo as vistas dos orbes azulados até ela. Analisou a roupa, porém sem delongas e assentiu a levantar-se.
- Estava vendo os meus e-mails, se tem algo do trabalho. - Sorriu-lhe conforme próxima
, levou as mãos em sua cintura, alisando-a das costelas até o quadril. - Você fica ótima como dona de casa, esse aventalzinho.
Sayuki riu baixinho a observá-la e lhe selou os lábios, levando ambas as mãos ao redor do corpo dela a acariciá-la igualmente, em suas costas.
- Obrigada, hum? Esta gostando de morar comigo? Por mais que não faça nem um dia.

A morena riu e ainda assim assentiu com maneio da face.
- Estou gostando das... - Observou no pulso o qual um relógio adornava, indicando o horário. - Sete horas em que estamos morando juntos.

O loiro riu.
- Que bom. Eu fiz espaguete e uma carne que eu tenho a impressão que vai gostar muito, está bem macia. - Piscou a ela. - Você gosta, não gosta?

- Que parte do seu corpo você cozinhou?
- Hey. - Riu. - Não sei se esta dizendo que eu sou macia ou se esta me chamando de vaca.
- Tem uma carne muito macia. Vamos? - Deu-lhe um tapa sob a nádega. - Essa aqui é mais macia ainda.
Sayuki assentiu e lhe selou os lábios, assustando-se sutilmente com o tapa sobre o local e riu baixinho.
- Ta bem, amanhã eu corto um pedaço e faço pra você.

- Não corta, eu gosto dela assim.
Miya tornou lhe selar os lábios com o fez, uma, duas vezes, e desceu a seu pescoço, onde o beijou da mesma forma. O loiro s
entiu o sutil arrepio percorrer o corpo e lhe acariciou os cabelos.
- Hey mocinha... Acabamos de fazer amor. - Riu baixinho.

- Hum...
Miya grunhiu, resmungando e sorriu-lhe contra pele onde ainda a beijava.
- Fazem cinco horas.
Abafou o comentário sem deixar de ser audível e deslizou as mãos em sua cintura outra vez, alisando-a das costelas aos quadris e nádegas, porém suspirou e se afastou.
- Ok, vamos jantar, minha esposa.

- E já quer de novo, hum? - Riu a lhe selar os lábios algumas vezes. - Deixo você fazer comigo em cima da mesa depois. - Riu novamente. - Vamos.
- Você gosta de mesas, ah? - Miya o virou de costas a si e passou a caminhar com ele, dirigindo-se para a cozinha. -  Aonde vamos jantar?
O loiro riu baixinho, passou a caminhar junto dela até a cozinha e lhe beijou o rosto.
- Vou arrumar a mesa da sala de jantar.

- Então tá bem. Acho que será nosso primeiro jantar também, Sensei.
- Sim, como um encontro romântico. Vou acender velas e colocar rosas no centro.
- Ah vai?
- Vou sim. - Riu.
- Deve estar cansado. Eu devia ter levado você pra comer ao invés de fazer o jantar.
- Não há problema, Miya. Assim experimenta minha comida e vê se gosta.
- Uhum, por isso não interrompi.
- E também, podemos descansar bastante essa noite, hum?

- Claro, baby. Vamos lá, dar o jantar da sua maridinha. 
- Vamos sim maridinha.
Sayuki seguiu junto dela até a mesa da sala e voltou a cozinha para pegar a toalha e preparar a mesa para o jantar. Miya c
aminhou até a sala de jantar, o permitindo arrumar a mesa enquanto observava seu caminho de ida e vinda até finalmente poder se acomodar no assento que lhe cedeu e posteriormente sentou-se consigo. O loiro se sentou no local e sorriu a ela.
- Espero que goste da comida.

- Essa carne parece ótima.
Dizia a morena e serviu-se inicialmente da mesma, fatiou-a num pedaço e levou-a até a boca. Sayuki s
orriu e serviu a si igualmente, com o macarrão e um pedacinho da carne.
- Hum... Está tão boa de sal. - Miya murmurou com satisfação.
- E eu achei que tinha ficado salgada.
- Gosto de um sal a mais. Mas não ficou salgada. - Comentou e serviu-se com o macarrão.
- Que bom que gostou. - Falou a servir o vinho a ela. - Hum... Serei presa por embebedar um menor.
- Ah ah... Não fale como se eu fosse criança.
Ela resmungou, forjado e aceitou o vinho. Sayuki r
iu e serviu a si logo em seguida.
- Não, não acho que seja uma.
E eu não sou. - Deu-lhe uma piscadela. - Só quando tenho machucados, assim minha enfermeira pode cuidar de mim.
- Sim, colocar um curativo e dar um beijinho pra sarar. - Riu baixo. - Acho que... Posso procurar um emprego no hospital.
- Isso. - Sorriu. - Mas e se tiver que trabalhar a noite?
- Não vai. - Sorriu. - Nem que trabalhe só no turno do dia, afinal sou enfermeiro, não médico.
- Então ok. Mas poderia tentar ser enfermeira do colégio onde vou entrar.
- Mas é claro que vou tentar.
- Pra cuidar dos meus joelhinhos machucados.
- Isso. - Sorriu.
- Está gostoso, Sensei.
Miya comentou enquanto prosseguia com o jantar, vez outra acompanhado do gole de vinho bem doce e seco. Sayuki s
orriu.
- Pelo menos não teremos problemas com a comida então. - Bebeu alguns goles do vinho.

- Ah, e não teremos com nada.
- Isso. - Riu.
- Amanhã vou ver com ele sobre o colégio e já descubro sobre vagas na enfermaria.
- Espero que tenham vagas...
- Eu também.
- Assim eu posso cuidar de você.
- Em casa, na aula, mamãe.
- É, sou sua mãe. - Riu.
- É?
- Claro.
- Não queria ser esposa, hum? - Riu num leve sopro nasal. - Sensei, sabe fazer nhoque?

- Sei. - Riu.
- Eu gosto. Podemos fazer amanhã.
- Eu adoraria.
- Uh. Tudo o que faz é gostoso.
- Vamos ver se eu não coloco fogo na cozinha.
- E por que colocaria? Fala como se não soubesse cozinhar.
- Eu sei mais ou menos. - Riu.
Miya riu com sutileza.
- Não se preocupe se não souber, vou saber cuidar de nós. Sempre me cuido desde que comecei o serviço.
Sayuki sorriu.

- Miya... E os seus pais?
- O que tem eles?
- Eles não moram aqui?
- Moram nessa cidade. Mas vivem viajando à trabalho.
- Ah... Deve ser difícil viver sem eles.
- Talvez crianças sintam isso, mas vamos ganhando idade e com ela, o costume.
- Entendi.
- E eu tenho uma mamãe muito melhor pra me satisfazer em vários aspectos.
- Ah é? - Sorriu.
- Uhum. É vale por pai também. - Riu, maldosa.

- Ah é assim é?
- E não é?
- Sou uma família toda então. - Riu.
- E seus pais, Sensei? Onde moram?
- Perdi o contato com eles a muito tempo.
- Uh, acho que chegamos a falar sobre isso uma vez.
- É, falamos. Meus pais... Não me aceitam muito bem.
- Muitos são assim. Conservadores.
- É, mas, eu não me importo.
- E nem deve. É tão linda do jeito que é.
-  Obrigada, Miya. - Sorriu.
- Obrigada nada, vou lhe usar essa noite.
- Vai é? Quer a sobremesa?
- Depende.
- Do que?
- Do que é que tem a me oferecer.
- Bom... Eu não fiz nada
- Então vem ser doce pra mim.
Sayuki riu baixinho e levantou-se.
- Quer que eu sente no seu colo?

- Você parece tão quietinha.
Miya deu um leve tapa sobre o colo, com a mão desocupada enquanto a outra levava o vinho em gole suave até a boca. O loiro s
orriu a ela e levantou-se, retirando o avental que havia esquecido antes e riu baixinho a deixá-lo sobre a cadeira. Ergueu a saia, o suficiente para que pudesse abrir as pernas e sentou-se no colo dela.
- Fala pra mim por que está assim quietinha, hum?
A morena dizia, conforme ajeitada abaixo de si e uma das mãos deslizou em sua coxa, apalpando-a ou somente deslizando.

- Eu não estou tão quietinha assim. - Riu baixinho. - Estou um pouquinho cansado só.
- Hum, então vou levar minha princesa pra descansar.
- Não, eu quero brincar.
- Do que quer brincar?
- De pega pega.
- Quem começa?
- Você.
- Ok, vou começar a contar.
- Mas é pega pega não pique esconde. - Riu.
- Mas eu vou contar pra você correr, senão eu já peguei.
- Ah, ta bem... - Levantou-se e riu. 
- Um... Dois... Três...
Sayuki retirou os sapatos de salto alto e riu baixinho, correndo em direção ao quarto.
- Vamos logo ao cômodo que interessa, é?
Miya se levantou, e caminhou em sua direção até que se afastasse de si.

- Se for correr pela casa vamos acabar caindo. - Riu.
- Quatro... Cinco... - Prosseguiu.
- Já pode vir me pegar, poxa. - Sayuki falou a ficar atrás da cama.
- Uh.
Miya riu e seguiu ao quarto, observou pelo lado cruzado da cama e fez menção de nela subir. O loiro se a
fastou pouco da cama e riu. A morena sorriu-lhe de canto e levou os joelhos sob o colchão.
- Cuidado aí, vai cair.

- Não vou.
Ele riu baixinho e correu pelo lado da cama a tentar sair do quarto. Miya r
iu baixinho e virou-se a observá-lo e o puxou na cintura antes que saísse o jogando para a cama.
- Lerdinha demais, baby.

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