Ryoga e Katsumi #7 (+18)


- Estou pronto. Podemos ir?
Katsumi disse a ele a aparecer na sala, a camisa branca e calça preta, simples e achava que caía bem em si, e antes de ir havia colocado a mesa para o café dele com alguns doces e torradas, e é claro, uma garrafa de sangue.

- E agora você resolve me dar o café, é?
Ryoga indagou a fitá-lo enquanto somente bebia a taça com o denso sangue tipo O.

- E você reclama? Esse sangue que você está tomando aí foi absurdamente difícil de conseguir.
- Foi? Se quiser eu te devolve na primeira esquina que nós cruzarmos.
- O negativo? Vai ter que procurar hein?
- Sinto o cheiro, não sou vampirinho de meia década.
O moreno mais alto provocou e deixou a mesa, rindo. Katsumi e
streitou os olhos.
- Me respeite.

- Uh. - Sorriu. - Não seja tão arisco, faz a minha mão coçar.
- O que? Quer me bater?
- Acha que ela coça por que?
- Você não me bateria.
- Bato. Bato enquanto transamos por que não agora?

- Porque não estamos transando.
- Mas eu bato.
Ryoga disse e caminhou até o moreno, dando-lhe um tapa no quadril, embora não com a mesma intensidade dos tapas da noite passada. 
O outro estreitou os olhos e por fim os arregalou.
- Acabei de lembrar... Por que meu quadril estava doendo...

- Não é pelo tapa. É pelo pau.
- É, eu sei.
- Mas você sentou muito ontem, ah?
- Sentei? Você quase me fez atravessar a parede.
- E você quase me fez atravessar a cama. Sentando.
Katsumi desviou o olhar e suspirou.
- Vamos?

- Vamos? Você vai ficar de pau duro enquanto come doces com meu filho? Porque vejo que está ficando excitado.
- O caralho que eu estou. - O menor desviou o olhar ao baixo ventre e mordeu o lábio inferior. - ...
- O caralho mesmo.
- Vou dar um jeito nisso.
- Como?
- Vou me masturbar ora.
- Uh, você está me dizendo que quer que eu fique aqui e espere você se masturbar pra gente poder ir?
- Tem uma ideia melhor?
- Uh. - Ryoga sorriu canteiro, e sua perguntava soava para si quase um pedido mudo de que sugerisse algo melhor, consigo. - Hum, é, masturbe-se. - O fez, propositalmente.

Katsumi estreitou os olhos.
- O que foi? - Fez-se estupidamente desentendido. - Tem uma ideia melhor? - Indagou como antes ele fizera. 
- Vamos transar, idiota.
- Oh... Imaginei que fosse a melhor ideia. Quer mais palmadas, é?
O menor estreitou os olhos novamente. Katsumi puxou-o de modo hábil e colocou-o precisamente acima do espaço em sua mesa, longe o suficiente do café noturno.  Suas pernas já enroscavam os quadris e não porque ele as colocara ali, mas sim porque o colocou daquele modo contra si. 
O menor assustou-se com os movimentos dele, mais velho que a si, e muito mais rápido, ajeitou-se sobre o local, quase inconsciente e observou a mesa, notando tudo colocado no mesmo lugar, sem se mover.
- Por que na mesa?

- Porque já estamos aqui. E porque comida se põe na mesa.
- Vai falando desse jeito que um dia eu arranco seu olho com os dentes.
- Tente. 
Ryoga disse e deslizou sua roupa, inferior, pelas coxas, deixando-a largada em seus tornozelos.
- Não estou afim.
O menor disse a observá-lo enquanto puxava as próprias roupas e suspirou.

- Quer que eu faça o que com você?
- Me foda.
- Mais que ontem?
- Mais... - Katsumi murmurou, embora apreensivo já que não se lembrava ao certo o que havia acontecido na noite anterior. - Só não gosto muito desse lugar, fica perto demais das facas.
- Hum... Talvez devesse fazer muito mais, afinal, depois de tudo ainda não lembra. Vou fazer do jeito que você vai querer esquecer.
- E o que você pode fazer de tão ruim?
- Hum, não sei, depende do meu humor. Mas não preciso ser ruim, posso te fazer querer esquecer, por si mesmo.
Katsumi arqueou uma das sobrancelhas.
- Como foi conveniente se esquecer da bela cavalgada de ontem.
- Eu não me lembro bem... Mas foi porque eu bebi demais.
- Bebeu pra ter desculpas. Sabe que gosta de ser judiado.
- Ha, eu gosto de ser judiado?
- Gosta, e sempre fica carente depois. Adorável.
O menor desviou o olhar e suspirou.
- Me diz. - Ryoga disse e puxou sua boxer, abaixando-a. - O que sentia enquanto judiava dos seus garotos?
Katsumi riu baixinho e desviou o olhar a ele.
- Não vou falar, não estou com eles.

- O que isso tem a ver? Quero saber qual sua satisfação.
- Bem... Posso te dizer que a cada estalar do chicote era um arrepio que percorria a nuca. E eu... Nunca terminava nada com eles, eu gostava de machucar, mas na maioria das vezes os deixava ir antes de terminar.
- Só isso?
O maior sorriu-lhe de canto e ergueu-o suavemente com o enlace na cintura, colocando os dedos com facilidade para dentro dele. Katsumi g
emeu, alto ao senti-lo adentrar a si, no interior que já voltava ao normal pelo sangue tomado.
- O que quer que eu diga?

- Quero saber porque gostava de dominar os garotos.
- Não sei dizer... Não tenho o que te dizer. Quer que eu diga que eu não queria dominá-los e sim ser dominado? E que estava esperando alguém chegar e fazer isso? Vá sonhando.
- Ah... - Ryoga disse, com um tênue arqueio nas sobrancelhas. - Na verdade eu não havia pensado nisso, mas, agradeço a resposta.
O menor sorriu, sutilmente e deslizou uma das mãos pelas costas dele, roçando as unhas na pele e por fim, cravou as mesmas ali.
Ryoga se contraiu nas costas ao sentir o toque fino e irritante à pele. No entanto não durou, e empurrou o moreno contra a mesa, tomando novamente suas coxas que colou ao peito conforme apoiou suas pernas nos próprios ombros. O outro gemeu baixinho ao senti-lo empurrar a si e deitou-se sobre o local, deixando as mãos ao lado do corpo enquanto o observava a segurar as próprias pernas.
- O que? Vai ficar olhando enquanto está de pau duro? Não ia se masturbar?
O maior indagou e abaixou a calça, o suficiente para livrar o corpo da peça, e envolveu-se nos dedos, em movimentos sutis e breves, até que se colocasse contra o moreno, entre suas pernas. 
Katsumi sorriu.
- Ora, não sabia que queria me ver me masturbando.
Falou a ele e agarrou o próprio membro entre os dedos, deslizando a mão por ele em vai e vem e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás, embora quisesse vê-lo e o corpo tão bonito que ele tinha. Desviou o olhar a ele pouco tempo depois e puxou sua camisa, retirando-a a jogar de lado.
- Assim é melhor.
 
Ryoga desviou o olhar a seu movimento manual, mas não durou muito tempo a observá-lo e fitou a si mesmo, colocando o sexo contra seu corpo e deslizou-o sem muita dificuldade para dentro. No entanto, sentiu-se puxado e deixou-o tirar a própria camisa. O menor suspirou, deixando escapar um gemido alto, dolorido ao senti-lo adentrar o corpo, antes relaxado por seus dedos. Uniu as sobrancelhas a obserá-lo e deslizou uma das mãos por seu abdômen, puxando-o para si pela cintura.
- Maldita virgindade...

- Hum, assim que fica gostoso.
O maior disse e sentiu os dedos na pele, suas mãos que logo puxaram a si, ainda que seu corpo estivesse novamente limitado.  Mas não se importava. E estocou contra ele, penetrando-o inteiro e com as mãos em sua pelve, alternada as coxas, puxou o moreno, firme, e deu ritmo hábil ao vaivém. Katsumi f
echou os olhos, pressionando-os e uniu as sobrancelhas, cravando novamente as unhas sobre a pele dele, até onde aguentou, porém não conseguia manter o braço esticado naquela posição e soltou a agarrar a mesa como pôde.
- O que? Não vai choramingar como ontem, ahn?
Ryoga indagou e soou ofegado diante das investidas que já eram rápidas, sem delongas. E a pele ressoava a cada vez que encontrava a dele, estalando, firme.

- N-Não está tentando arrancar minha pele... Então tudo bem.
O menor murmurou e uniu as sobrancelhas novamente, deixando escapar os gemidos baixinhos a cada vez que o sentia contra o próprio corpo, dolorido, mas como alcançava o fundo, sentia a onda de prazer percorrer a si. Mordeu o lábio inferior e suspirou, desviando o olhar a ele em seguida.
- Hum...
- Grite ou faço isso pra você. Te faço gritar.
Disse o maior e estocou com força, e sentiu atingir o limite de seu corpo, tocando-o no fundo. Seus espasmos, a textura por dentro e era evidente sua excitação, fosse pela fisiologia, ou pelo sangue que tomou dele pouco antes. O outro a
rregalou os olhos ao sentir a investida dele e negativou, mordendo os lábios para evitar o gemido que insistia em querer escapar, estremeceu evidentemente com o toque no interior e a mão acertou a mesa num tapa.
- Ora, virou um desafio não gemer, ah?
Ryoga indagou e soou áspero diante dos movimentos. Estalava a pele a sua e sentia um agrado conforme ressoava aquele ruído. Levou a mão desocupada em seu sexo e apertou-o com vontade.
- É assim que está me apertando, medo de eu ir embora, hum?

- AH! - Katsumi se assustou com o movimento e levou a mão sobre a dele, no grito inconsciente e puxou-a tentando soltá-la. - Solta!
- Hum, acho que alguém gritou. Não tenho certeza.
O maior disse e sorriu-lhe de canto, estocou-o com mais força, e desta vez, faria-o gritar pela investida. Katsumi u
niu as sobrancelhas, ainda a segurar a mão dele e deixou escapar o gemido alto com a investida, contraindo-se quase involuntariamente, apertando-o no corpo.
- Ora, ouvi outra vez.
O maior se abaixou, mordeu-o no ombro, na orelha, no pescoço, inicialmente sem força. E penetrou-lhe suavemente a orelha, mordiscando posteriormente a cartilagem.
- Vou te comer. - Sussurrou. 

Katsumi respirou fundo após o grito, mesmo vampiro não perdia a mania de respirar, embora não precisasse e desviou o olhar a ele, de canto, mas não tinha raiva, ainda sentia a sutil dorzinha percorrer o corpo.
- Já está comendo...

- Não estou falando desse jeito.
O outro disse e voltou a mordê-lo, na clavícula, e pressionou os dentes na região dura, sentindo o osso contra a língua e a ponta dos dentes, embora não realmente friccionasse os dentes diretamente conta a parte. E chupou seu sangue, sem fome, logo o deixou, porém não antes de arrancar um pequeno filete de pele e expor-lhe sob a língua e um sorriso maldoso, mordê-lo e engoli-lo. Gozou, sem poder se conter, ante o prazer de ouvir sua voz, de tomar seu sangue de arrancar suavemente sua pele e riu, enquanto penetrava vigorosamente a ereção, e sentia a onda intensa de prazer. 

O menor uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e sabia que viria algo ruim, mas não imaginou que ele fosse arrancar a própria pele e comer. Arrepiou-se, dos pés a cabeça e arregalou os olhos, junto do gemido alto que escapou os lábios, quase outro grito ao ter a pele arrancada. Guiou a mão ao local, pressionando já que o sangue parecia escorrer e a expressão assustada continuou a fitar o outro, era louco ou o que? Fechou os olhos ao senti-lo gozar e não conseguiu atingir o ápice com ele, estava aéreo sobre o que havia acontecido ali.
- Hum... Você é saboroso.
O maior disse e era evidente o fato de que havia se assustado, o que causou um riso, divertido. E abriu a boca após morder da própria língua e deixou o sangue gotejar contra a face do moreno, respingar em seus lábios, e assim o tiraria de seu torpor. 

Katsumi sentiu o sangue gotejar sobre a bochecha e logo nos lábios, assustou-se, porém lambeu o local, aceitando as gotas de sangue que não ajudariam muito a cicatrizar a pele, se ele não houvesse se alimentado há pouco. Retirou a mão do local, que mesmo não cicatrizado não sangrava mais e suspirou.
- É um gato assustado?
- Iie...
O moreno menos se sentou sobre a mesa, observando-o já afastado de si e uniu as sobrancelhas, em silêncio.
- Você arrancou um pedaço do meu ombro.

- Que mal há nisso? Um pedaço saboroso, por sinal.
- Você é louco, de um humano até entendo, mas um vampiro... Deve ter gosto de isopor.
- Na verdade vampiros tem o sangue muito mais saboroso, por isso a carne também é. Só não me mantém vivo por já estar morto, mas não deixa de ser gostoso.
- O sangue eu sei... Mas... A carne...
- Eu gosto, cuidado pra não perder um filé na bunda.
- Que horror.
- Vamos, tirar um bifinho broxou você?
- Um pouco.
- Uh, frouxinho.
Ryoga disse e colocou a mão entre suas pernas, fechando-a contra seu baixo ventre e apalpou a região macia. 

- Não... Faz... - Sorriu a ele. - Não íamos ver seu filho?
- Vamos. Ele deve estar se sujando com doces agora.
O maior disse e apertou-o novamente, logo envolvendo o sexo a iniciar um breve vaivém.

- E vai... Continuar?
Katsumi disse a ele e suspirou, observando o membro entre seus dedos.

- Você quer ou não, porra?
O menor uniu as sobrancelhas.
- H-Hai..

- Quer a boca ou a mão?
- Mão..
- Mão? Está com medo de ser mordido?
- Um pouco.
- Hum. Você está chato.
O outro riu.
- Ta bem, não serei mais. 
Mas não me morda.
- Vamos embora. Depois vejo se estou afim de te pegar em casa.
- Ah não, agora já começou.
- Agora eu quem broxei.

- Ta ok.
- Fraquinho. Depois queria pegar os garotos.
Ryoga disse e puxou-o de volta a seu posto anterior, porém o sentou. Abaixou-se e mordeu-o em sua coxa, perfurando-a, porém sem arrancar sangue ou mesmo a pele. 
Katsumi estreitou os olhos e lhe daria um tapa, se ele não tivesse abaixado e arrancado um gemido de si com a mordida na coxa. Levou a mão aos cabelos dele e apertou os fios entre os dedos.
- Ah! Maldito...

- Como pode um vampiro não gostar de mordidas?
- Morder os outros eu gosto... Mas eu não.
- Hum... 
O maior riu entre os lábios cerrados e que só abriu ao recebe-lo na boca, sem lambê-lo, colocou-o diretamente dentro dela e sugou, mesmo ainda flácido. O menor uniu as sobrancelhas e gemeu baixinho ao senti-lo colocar a si na boca, gostoso como sempre, ele era ótimo de qualquer jeito. Deslizou a mão por seus cabelos, acariciando-o e roçou as unhas em sua nuca.
O maior sentiu a pele eriçada na nuca, com o roçar sutil de suas unhas não muito compridas, porém não curtas. Moveu devagar a cabeça, tirando-o e colocando na boca, sugando no entanto com força.
- Ah! Meu Deus...
Katsumi fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás, descendo a mão por suas costas, sentindo sua pele e ali cravou as unhas, causando o machucado superficial na pele, porém chegou a arrancar o pequeno filete de sangue com a força.

- Hum! - Ryoga resmungou e soltou-o da boca, fitando-o. - Parece gostoso demais, ah? Afinal, está tentando fundir suas unhas a minha pele.
O menor puxou a mão, inconscientemente e mordeu o lábio inferior.
- Desculpe... Posso te pedir uma coisa?

- Poder você pode.
- Hum...
O menor se apoiou melhor na mesa, atrás do corpo com ambas as mãos e ergueu o quadril sutilmente. Segurou uma das mãos dele, guiando-a às nádegas, e não queria realmente pedir.

- O que? Quer que eu meta os meus dedos?
O outro assentiu.
- Não quer outra coisa?

- Quero que me chupe enquanto isso..
- Guloso.
Ryoga disse e deslizou a mão em sua coxa, logo a nádega, e beliscou brevemente a região antes de voltar o dedo a sua entrada e penetrou-o, sem dificuldade. Voltando a colocá-lo na boca, chupando-o novamente, devagar, mas com força.

- Hum...
Katsumi fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás, apreciando a boca do outro e agora também os movimentos. Suspirou e mordeu o lábio inferior. O outro e
mpurrou com firmeza os dedos, tal como a boca o chupava. Não era rápido, mas tinha firmeza. E ergueu a direção visual a fitá-lo, roçando propositalmente os dentes em seu corpo, em sua ereção. 
O menor desviou o olhar a ele, desconfiado, mas era bom demais pra desconfiar de algo. Suspirou e gemeu, prazeroso e em bom tom, sem se conter, enquanto o observava. Ao tirá-lo da boca, Ryoga lambeu toda sua base rija e mordiscou-o no comprimento ereto, porém sem força.
- Está manso por que, hum?

- Está gostoso... - Murmurou e suspirou, desviando o olhar.
- Hum, ontem estava gostoso mas estava bem arisco.
Ryoga disse e chupou-o somente no começo do sexo, sentindo um sabor leve na língua, denunciando sua excitação.

- Por que eu seria arisco se está me tratando tão bem?
O menor falou e mordeu o lábio inferior, arrastando as unhas pela mesa.

- Porque gosta de fingir que não adora.
- Bom, eu podia ter coisa melhor, mas já que não dá, paciência.
- Aí é apelativo.
- Você arrancou um pedaço do meu ombro, posso apelar um pouquinho. Continue.
- Se me encher o saco eu arranco um bife ao invés da pele.
O menor estreitou os olhos.
- Vai logo.
- Vai logo? Quem vai chupar essa porra? Quem vai ser chupado? Então quem deve pedir direito?

Katsumi puxou os cabelos dele, indicando o local.
- Para de ser insuportável e chupa essa porra logo.

Ryoga fez-se voltado a seu sexo conforme empurrado. E ao erguer a face, ajeitou os cabelos que haviam tapado vista do rosto, erguera a direção visual e sorriu-lhe de modo irônico ao descerrar logo a boca e expor-lhe os longos e afiados caninos. O menor puxou-o novamente, afastando-o de si.
- Hey! Sem esses dentes.

- Então tente pedir com jeitinho.
- Não vou pedir, ora.
- Você não é nem um pouco fofo.
Ryoga disse e apertou seu sexo nos dedos, levou-o para boca e masturbou-o contra os lábios enquanto o chupava somente na glande. E com a outra mão, reiniciou o vaivém, vigoroso.
- Ah!
Katsumi gemeu alto ao sentir o inicio dos movimentos dele e ergueu-se pouco mais ao sentir o arrepio percorrer o corpo, quase agarrando-se a ele e estremeceu evidentemente.
- R-Ryoga... Ah...

O maior movia habilmente o punho, estimulando-o depressa, e lambia-o na ponta, em movimentos circulares.
- Hum.
Murmurou conforme o ouviu chamar, ainda que soubesse não ter necessidade. Katsumi c
hamou-o de novo, e mais uma vez, inconscientemente, fechou os olhos e novamente inclinou o pescoço para trás, a mão novamente o agarrou nos cabelos, puxando os fios sem realmente ser a intenção e empurrou-o contra si algumas vezes, embora já estivesse no limite, não queria que ele parasse, mas aguentou pouco tempo. Gemeu alto ao atingir o ápice, apertando-o em alguns espasmos que ele conhecia bem em outra parte de seu corpo e mais uma vez chamou o nome dele, mais alto e em meio ao gemido, deitando-se sobre a mesa a apreciar melhor as sensações que percorriam o corpo e por fim suspirou, mordendo o lábio inferior a compassar a respiração desnecessária.
Ryoga sentiu os cabelos enroscados a seus dedos, e a face novamente imposta a seu corpo numa sequência tripla, e não durou até que sentiu a firmeza com que os dedos eram puxados para dentro e apertados por lá, estava no auge, e denotou ao sentir o toque denso e frio na língua, sentindo na boca seu ápice, ainda que prosseguisse com os movimentos, e o estocasse com ainda mais força, até que finalmente cessasse junto de seu prazer terminado. 
Katsumi abriu os olhos, devagar a observar o teto da cozinha, ainda sem forças para levantar, na verdade tinha, mas ainda apreciava aquela sensação gostosa pelo corpo, meio aéreo no ambiente e certamente nem havia notado se fizera algo estranho, como gritar o nome dele, não queria admitir, mas quando fechava os olhos, todas as vezes, só conseguia visualizar o outro e aquele sorrisinho sínico dele, era tão lindo, mas nunca diria a ele. Suspirou mais uma vez e disfarçou, pigarreando.
- Bem, vamos?

- Voltou a si? - Disse o outro após o bom tempo em que ele passou ali até se pronunciar.
- E quanto estive fora?
- Enquanto aí na mesa.
- Não sei do que está falando...
- Vamos, coloque seu pau mole pra dentro da calça e vamos lá.
Katsumi ajeitou as roupas, estreitando os olhos a ele e suspirou, mais uma vez.
- Vamos.

Ryoga se ajeitou igualmente e limpou os lábios com a língua. Pegou o que deixara em seu quarto e logo deixou a casa, já no escuro da noite do lado de fora. O outro saiu junto dele da casa, seguindo para fora e ajeitou os cabelos curtos com uma das mãos enquanto caminhava. O maior buscou no bolso da calça o cigarro costumeiro e acendeu-o entre os lábios, tragando o sabor mentolado e refrescante da nicotina enquanto caminhava ao destino não tão longe dali. O menor seguiu com ele até parar na porta de sua casa e por fim esperou-o abrir, gostava do pequenino, mas não sabia o que ele achava daquela aproximação, e tinha ciúme, do garoto e da atenção que recebia dele, também pelo cheio diferente que sentia pela casa, e sempre achava que ele trazia outras pessoas ali.
Ryoga deu espaço a ele, deixando-o entrar e fez o mesmo logo em seguida. Não sem antes deixar o cigarro pisoteado na rua. E observou o pequenino que se aproximava sujinho de farinha, e limpava as mãozinhas na roupa antes de pedir colo.
- Fez bagunça? - Indagou e o assistiu assentir a pergunta.

Katsumi abriu um pequeno sorriso ao ver o garotinho e aproximou-se, beijando-o no rostinho pequeno, mesmo sem perceber o carinho com que agia com ele.
- Katsumi disse que queria ver você hoje.
- Então hoje não vai pro quarto?
- Hoje não. Não tão logo.

O menor desviou o olhar, sutilmente envergonhado com a pergunta do garotinho.
- O que está fazendo na cozinha?

- Doce...
Ouviu-o responder com a voz baixinha, mas audível e o menor sorriu.
- Mas que doce?
Pão...
- Está miando por que, Erin?
Ryoga indagou ao pequenino, a seu modo de falar baixinho. E sentiu seus bracinhos agarrados ao próprio pescoço. 

- O que eu fiz?
O maior o observou a negativar e esticar o dedinho, sujando o outro rapaz com um pontinho de farinha na bochecha. E só entregou o fato de que o havia sujado ao rir. Katsumi sorriu a ele ao sentir o dedinho sobre a face e por fim uniu as sobrancelhas, levando a mão ao local e limpou-o, acabando por rir baixinho junto do outro.
- O pão ficou pronto?
Ryoga perguntou e viu-o erguer os pequenos ombros, informando que não sabia. No entanto, logo observou o rapaz chegar da cozinha, e ia algumas vezes na semana, limpar a casa ou fazer as refeições humanas pro garoto. Com um sorriso cumprimentou e negou a pergunta.
- Terminamos de arrumar agora, e foi colocado no forno a pouco.

O sorriso sumiu aos poucos dos lábios de Katsumo ao observar o rapaz, quase tão pequeno quanto o garoto em suas formas, apesar de saber que era mais velho, talvez maior de idade. Manteve-se em silêncio e observou o garotinho nos braços do moreno.
- Então acordou há pouco tempo. Pão doce, ah? De que é esse pão doce?
- Na verdade é um brownie, mas como ele sabe que não é bolo e não consegue dizer o nome, chamou de pão doce. 

- Hum. Eu gosto de brownie.
- Eu também gosto, bem amargo. E você também, ne Rin?
Disse ao pequenino e o viu assentir com veemência.

- Ahn... Está com cheirinho. - Katsumi sorriu.
- Já está começando a assar. Já já fica pronto. Ryoga-san, café ou chá?
- Chá. Chá Katsumi?

- Hai
Ryoga viu-o assentir e segurar o avental azul clarinho enquanto voltava para a cozinha e o menor suspirou, desconfortável e deslizou os dedos pelos cabelos do garoto, tentando não se desfazer em meio aos próprios pensamentos destrutivos.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário