Nowaki e Tadashi #14 (+18)


Nowaki desviou o olhar a ele, canteiro, fitando-o se acomodar junto a almofada e bem, era homem, sabia como aquilo podia ser útil e imaginava o motivo, porém não iria conferir.
- Você quer comer?

- Hai... Claro. - Sorriu.
E entregou a ele o box com seu jantar e para si pegou o próprio, abrindo a terceira caixa com os pães de carne.
- Aqui, gosta desses também?

- Hai, oishi. - Riu baixinho. - Desculpe pela... Bem...
- O que? - Indagou e por fim experimentou da comida.
- ... Nada. - Falou e desviou o olhar a comida, experimentando o macarrão.
- Você queria me beijar, não queria?
- Sempre quis.
- Então por que está chateado?
- Chateado? Não... - Sorriu. - Não estou. Estou meio... Estranho, não achei que ia retribuir.
- Não é. Ou quem sabe parte de você, é.
Nowaki pendeu-se para ele após uma dose de vinho e com aquele já havia terminado com a garrafa. Claro que como um japonês, a face já estava quente pelo leve teor de álcool. Mas levou-se para ele por fim, selando seus lábios como ele queria e talvez não tivesse mal em simplesmente fazê-lo se sentir bem por um pouco.
Tadashi sorriu e assentiu, observando seu rosto corado, embora soubesse que não estava tão bêbado assim, mesmo assim, surpreendeu-se ao sentir o beijo e retribuiu-o, é claro, não iria desperdiçar a oportunidade, embora preocupado com ele, também estava bêbado. Empurrou a língua dentro da boca dele, buscando a do outro e sorriu em meio ao beijo.

Com a ponta dos dedos, o médico subiu suavemente por sua nuca, tocando os finos fios de seus cabelos acinzentados e penetrava-o na boca, roçando contra sua língua. O outro suspirou, apreciando o beijo, gostoso demais para ser verdade e retirou a almofada do colo, aproximando-se pouco mais dele e deslizou uma das mãos por suas costas, erguendo sua camisa numa suave carícia.
Nowaki l
evou no entanto, as mãos até sua cintura ao senti-lo chegar mais perto, sentindo suavemente seus movimentos pelo sofá. E conforme uma rápida interrupção notou em seu colo algo mais evidente sob a roupa e mesmo a investida indiscreta de sua mão pelas costas, mas que deu corda, deixando-o expor e fitar curiosamente onde conseguia livrar da vista a roupa.
Tadashi sorriu em meio ao beijo, sutilmente ao perceber, que ele havia assentido ao toque e ergueu ainda mais sua camisa, não havia sido parado, então afastou-se o suficiente para retirá-la e deu uma boa olhada em seu corpo antes de voltar a beijá-lo.
O maior se ajeitou conforme despido da roupa e deixou-a junto ao casaco no encosto do estofado e fitou-o, enquanto encarava o peitoral desnudo, e pelo modo como encarava, parecia realmente gostar do que via. E tão logo retomou o beijo, retribuindo, conforme se debruçava o garoto, pode sentir contra a coxa uma suave ereção, o qual, talvez inconscientemente, passava a apertar contra a própria perna.
O menor suspirou pesado ao saber que o tinha tão entregue a si, e estava meio tonto, mas suficiente para se lembrar de tudo no dia seguinte, eram os meses de sonho que tinha virando realidade, e não sabia o que fazer para dizer a verdade, tinha medo que ele recusasse a si bem na hora de fazer, já que teria que ficar consigo de modo diferente de uma mulher, e temeu que ele pudesse voltar a si nessa hora. Empurrou-se sobre ele, devagar, debruçando-se e deitou-o sobre o sofá, fazendo o mesmo sobre ele após retirar a própria camisa, deixando-a no chão.
Nowaki se deitou, e sobre o corpo sentiu o peso suave que tinha o seu. Não antes de vê-lo despir o corpo na parte superior, evidenciando seu corpo magro, masculino, embora de traços suaves, era inegavelmente bonito. E levou as mãos para sua cintura, e deslizou para as costas conforme se deitou e debruçou acima de si, voltando ao beijo que ele parecia realmente gostar. 
Tadashi sorriu em meio ao beijo, pela décima vez e apreciava o quanto podia de seus lábios, os lambendo, sugando ou dando pequenas mordidas. Tinha o corpo magro sim, efeito das drogas que tentava reverter, mas nada que fosse exagerado, e obviamente, tentava não mostrar os braços machucados, mas agora sem a camisa certamente seria visível, esperava que ele não processasse isso se não quisesse ver algumas cicatrizes. Cessou o beijo finalmente e beijou-o no queixo, descendo a seu pescoço e lhe deu uma pequena mordida no local, enquanto uma das mãos, já espertinha, desceu em direção à sua calça e apertou-o sobre a roupa.
O maior pulsou sob seus dedos ao sentir um toque inesperado. Seu toque firme, porém suave e ligeiro, visando ser rápido no que fazia, evidentemente. Já as próprias mãos, deslizou suavemente pela curva de suas costas, subindo no volume tênue de suas nádegas e que preencheram a mão.
O outro desviou o olhar a ele, estranhando o toque sobre as nádegas, mas nada disse. Gostava do modo como aquele sofá era espaçoso, podia se mover corretamente sem nenhum problema. Apertou-o novamente sobre o local visto que boa a reação e com os lábios, deu uma pequena mordidinha em seu mamilo, lambendo-o em seguida.
Os dedos do doutor deslizaram dali, do volume suave de suas nádegas para as costas conforme descia, finalizando o beijo a tocar o peito com sua língua morna, e imaginava onde acabaria o toque com seus lábios e língua, não protestou, do contrário, até mesmo levou a mão a calça, desabotoando-a a deslizar o zíper para baixo. 
Tadashi desceu novamente, beijando-o em seu abdômen e finalmente chegou onde queria, vendo-o abrir a calça e mordeu o lábio inferior, talvez estivesse fazendo porque tinha vontade ou estava excitado, não sabia, mas queria saber. Observou sua roupa intima, a qual puxou para baixo e observou-o ali, abrindo um pequeno sorriso ao vê-lo parcialmente ereto e matando a curiosidade que tinha de saber como ele era ali, o problema é que nunca havia tocado alguém no local, não com a boca ao menos, mas bem, gostava dele e aprenderia. Deslizou a ponta da língua por todo o comprimento dele e por fim colocou-o na boca, sentindo-o ali, mesmo grande demais e sugou-o, meio desajeitado.
Nowaki o fitou conforme baixo, encarava o sexo, parecendo uma criança com a descoberta de algo interessante. E parecia um pouco indagativo, perdido, mas não disse nada. Sentiu seu mesmo toque morno e úmido pelo sexo, do mesmo modo que o sentia na boca e descansou sobre o braço do sofá, fechando os olhos enquanto sentia seu toque inexperiente na ereção, que certamente ganhava um pouco mais de tamanho dentro de sua boca. 
O menor suspirou e uniu as sobrancelhas ao senti-lo endurecer ainda mais nos lábios, mas nem por isso parou de tocá-lo, colocando-o e retirando-o da boca até onde conseguia, e perguntava-se mudamente como pretendia fazê-lo caber em si, estremeceu só de pensar, mas estremecia também por sentir a calça apertar o membro dolorido embaixo das roupas.
O moreno levou a mão a seus cabelos claros, deslizando sobre os fios macios, segurando-o enquanto sentia seu vaivém, incentivando a continuar, embora não o empurrasse, o ajudava.
- Você quer que eu goze?

Tadashi desviou o olhar a ele ao ouvi-lo e assentiu, é claro que queria, ora, se não não pareceria bom. Fechou os olhos e continuou com os estímulos, sugando-o com vontade e sentindo seus espasmos dentro da boca.
Nowaki sorriu, mais para si mesmo do que para ele, tocou seus cabelos por onde o puxou, e o deixou se mover a bel-prazer evitando se sua boca recebesse mais do que podia. Aos poucos deu início com movimentos dos quadris, empurrando-se para ele, com cuidado. No entanto tomava ritmo aos poucos conforme cada vez mais próximo ao ápice.
O menor se afastou pouco, deixando-o se mover para a própria boca e apreciava o movimentos de seus quadris, abrindo um pequeno sorrisinho somente para si, já que ele não poderia ver. Suspirou, retirando-o da boca por um pequeno tempo para lambê-lo e logo, voltou a sugá-lo, colocando-o na boca.
- Kimochi...
O maior suspirou e por fim, moveu-se um tanto mais rápido, mas gozou, dentro de sua boca e gemeu, satisfeito. 
- Uh...
O menor se assustou com os movimentos do outro, porém manteve-se a estimulá-lo, até sentir o gosto forte invadir os lábios e gemeu baixinho, esperando-o terminar e só então retirou-o da boca e limpou-o com a língua.
- Hum...
- Satisfeito?
Nowaki indagou, fitando-o a limpar seus lábios com a língua onde despejou o próprio clímax. 

- Iie... Quero mais.
Tadashi murmurou e ergueu-se, deitando-se novamente sobre ele e selou-lhe os lábios, mas não o beijou, sabia que estava com o gosto dele na boca, e um homem hétero não gostaria muito disso. O outro s
entiu novamente dar o suave peso de seu corpo e pegou-o pela cintura, virando-o para o sofá, onde deu a ele, lugar onde antes ocupava. Por vez, fitou-o de cima. O menor arregalou os olhos a observá-lo e suspirou, sorrindo em seguida, mais tranquilo e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele.
- Faz amor comigo.

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