Naoto e Kazuya #2


Kazuya adentrou o local, a sala que havia reservado na semana anterior e suspirou a observar o outro.
- Desculpe, sei que estou atrasado.

Naoto erguera a direção visual conforme a entrada na sala de química, notando o conhecido cabelo louro bem alinhando e apenas assentiu com a cabeça. O maior se sentou ao lado dele e suspirou, abrindo o próprio livro.
- Então, onde estávamos?

- Não sei o que precisamos fazer.
- Temos que fazer umas demonstração do assunto.
- Ok, pode começar a fazer isso.
- Certo, eu vou pegar alguns tubos de ensaio.
Kazuya se levantou e seguiu até a mesa do professor, pegando os materiais separados para ambos.

- Acho melhor não mexer com essas coisas, Kazuya.
- Por que?
- São coisas que podem ocasionar queimaduras e problemas. Não que eu me importe se você se queimar.
O menor estreitou os olhos.
- Então o que viemos fazer aqui?

- Não sei o porque, você quem pediu para virmos.
- Bem, vamos terminar o projeto então.

- Tudo bem. Continue as anotações e quando terminamos pesquisamos algumas reações pelo computador com amostras gráficas.
- Pode ser, é uma boa ideia.
- Devemos ir à biblioteca?
- Acredito que sim.
- Certo.
Naoto se levantou e levou consigo o próprio material ao caminho da saída. Kazuya se l
evantou igualmente a pegar a mochila e o livro, saindo junto dele.
- Fala de mim, mas também estava com uma menina aquele dia.

- Com uma menina.
- E daí?
- Você sequer sabe o que ela é minha. E era uma menina, você troca de pessoa de hora em hora.
- Não, não sou assim.
- Uh, então finge ser?
Kazuya empurrou-o contra a parede e apoiou ambas as mãos ao lado dele, estreitando os olhos.
- Você não me conhece, então não me julgue.

Naoto estremeceu com o gesto, no susto pelo ato repentino e o observou conforme preso em sua jaula pessoal. O maior estreitou os olhos.
- Se quiser me conhecer, não vou ligar, mas não me julgue antes de conhecer.

- Não quero saber nada. O pouco que sei não gosto.
- Você não sabe de nada, só o que os outros contam.
- O que você mesmo faz.
- Você nem sabe de nada. Não sabe porque o faço. - O loiro ouviu os passos da professora pelo corredor e desviou o olhar a ela. - Kazuya, conhece as regras, se quiser namorar, tem que ser lá fora.

- Não temos nada, Sensei.
Exclamou o moreno fatídico, mesmo que não alterasse o tom de voz. E viu-a sair com descrença. Suspirou e tornou encarar o louro. Longo de minuto silencioso, levou ambas as mãos em seus antebraços e os apertou, descendo-as a que buscasse se livrar de tal, por fim daquela mesma forma permaneceu.
- Mesmo ela pensa, porque você se relaciona com qualquer um.

O loiro o observou por um pequeno tempo e abaixou os braços, permanecendo em silêncio a fitá-lo. Da mesma forma, Naoto o encarou. Avançou pouco, só um pouco e concluiu a se aproximar, devagar desta vez e beijou seus lábios os quais já havia notado, medianos e corados. Moveu os próprio num ritmo lânguido, encaixados os lábios um roçar frágil com a língua.
O outro arregalou os olhos a sentir o beijo e permaneceu imóvel a senti-lo tocar a si daquela maneira, não que não estivesse acostumado a receber beijos de alguém, mas não esperava receber dele. Fechou os olhos, devagar e guiou uma das mãos a face dele, retribuindo-o no beijo sutil, mesmo pouco desajeitado.
Em consequência de seu ato, sentindo o toque no rosto, Naoto levou a própria mão ao alto, visto que o segurava ainda no antebraço, o mesmo que agora tinha a mão na própria face. O beijou devagar, de modo que logo se tornou mais firme no tempo seguinte, em gesto mútuo e acompanhado.
Kazuya agilizou pouco o ritmo do beijo e avançou sutilmente contra ele, o empurrando contra a parede a pressionar o próprio corpo contra o dele, acariciando a face de pele tão macia que só havia conseguido notar no momento em que a tocou.
- Uh!
O outro exclamou abafado conforme a pressão que se chocou ao corpo empurrado, e o beijo que se estendia. Sentia a invasão firme de sua língua, segura com que era feito, experiente de como passeava e invadia a própria. Suspirou e virou o rosto, dando aparte de seu beijo. O loiro d
eslizou a mão pelos cabelos dele após o aparte do toque e logo a apoiou na parede, afastando-se sutilmente e o observou apenas.
Naoto tornou se voltar ao louro, encarando-o, mesmo que ainda suspirasse afim de ter algum fôlego. Visto que dado o compasse, deslizou a ponta dos dedos pelos cantos dos lábios.
- Eu disse, você vai ficar com qualquer um. Mesmo quando eu sou insuportável e digo o que penso sobre você.

O loiro permaneceu em silencio e uniu as sobrancelhas. Naoto desvencilhou-se do rapaz e ajeitou a bolsa sob o ombro.
- Ainda quer continuar o trabalho?

Kazuya assentiu e deu espaço a ele. O menor deixou a sala de química, dirigindo-se até a biblioteca da escola. O loiro, permaneceu um pequeno tempo ali a observar a porta e logo ajeitou a própria mochila sobre o ombro, seguindo logo atrás do outro ao local, confuso, e o havia beijado não por ser qualquer um, mas sim porque sentia uma suave atração por aquele jeito irritado dele.
Como já feito nos dias anteriores, Naoto buscou o livro numa das prateleiras da biblioteca e colocou-o junto com a bolsa acima da mesa, sentando-se. O maior buscou o próprio livro igualmente e sentou-se ao lado dele, fazendo pequenas anotações no caderno a permanecer em silêncio.
O mais baixo sentiu o aparelho vibrar no bolso da calça e pegou-o do lugar observando o número no visor, atendeu e fora breve, constando a estada no colégio e após a informação tornou desligar, deixando-o no lugar onde o havia tirado. O maior o observou por um breve tempo a atender o telefone e logo levantou-se a fechar o próprio livro, abaixou-se e lhe beijou o rosto, tocando a pele tão macia com os lábios.
- Você não é qualquer um, Naoto. - Falou baixo e levantou-se novamente, seguindo em direção a saída. - Até amanha.

Naoto observou o livro, mesmo conforme seus movimentos, os olhos estáticos permaneceram nas páginas escritas e sentiu o beijo macio tocar a própria bochecha, junto do sussurro cálido de seu hálito que denunciava o toque mentolado que a pouco havia sentido.
- Claro que não sou qualquer um. Me tornei especial nos poucos dias em que fizemos um trabalho juntos.

- Não, você só não tem a mesma opinião que todos sobre mim.
- E daí?
- E daí que isso te faz diferente.
- É, uma pessoa que não gosta de você vez em quando é sempre bom. - Naoto se levantou, guardando na bolsa os materiais. - Já que não pretende continuar por hoje, vou levar o livro e continuar o trabalho.

- Hum. Faça como quiser.
Kazuya fez uma pequena reverencia e logo continuou o caminho para a saída. Naoto d
eu de ombros e após sua saída, fizera o mesmo.

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