Kazuma e Asahi #8 (+18)


Kazuma não pôde seguir para a igreja naquele dia, mesmo no seguinte, havia conseguido alguns soldados a mais com ferimentos após explosão e encarregava de direcionar os homens em busca de alguma informação a respeito de onde o ataque havia vindo e assim revidavam, claro que modos como aquele continuavam a aumentar os tempos de guerra, mas não se importava àquela altura, não era do próprio feitio ficar por baixo em um ataque, revidava até se sentir satisfeito. Já havia se passado mais uma semana inteira quando pôde voltar a igreja, levava consigo os dois mesmos homens, desta vez os mantimentos em maior quantidade. Havia se ocupado de modo que as visitas se tornavam difíceis, e assim junto as refeições optou pela leva de algumas roupas, todas eram semelhantes mas suficientes para o conforto dos hóspedes da igreja. Ao chegar tomou passagem pelo portão principal e passou com o veículo que paravam em frente a igreja, com os próprios homens tiveram espaço no salão onde descarregaram as caixas de roupas e alimento.

Asahi ouvira o som do carro, e já fazia tanto tempo que não via um de perto, que nem se lembrava mais. Não existiam muitos carros no Japão em tempos como aqueles, os que haviam, pertenciam aos militares, por isso já sabia quem eram. Por um momento quis descer as escadas correndo como uma criança a receber os pais, mas achou melhor permanecer ali, permanecendo impassível, já que estava evidentemente chateado por ele ter sumido por tanto tempo. Talvez, nem viesse no carro ver a si, e viu os soldados saindo do carro, da própria janela, mas nada dele.
O moreno pegou a última das caixas e levou-a ao salão, as crianças já corriam sem timidez pelo lugar e fitavam curiosamente as caixas como se estivessem loucos por abri-la e descobrir o que teria de novo para o chá da tarde ou o jantar naquele horário.
- O senhor conseguiu...?
Disse o pequeno que chegou com tanta discrição que quase não pôde notá-lo, enrolava entre os dedos a fina barra de sua camiseta de mangas compridas e olhava com tanta timidez que não conseguia entender como ainda conseguia formular a pergunta, talvez estivesse com tanta vontade que a vergonha era deixada de lado. Abaixou-se suavemente, suficiente para afagar seus cabelos e falar baixo como se contasse um segredo.
- Talvez eu tenha algo pra você.
Ao dizer o viu alargar os lábios em um sorriso. Retomou postura aos cumprimentos das enfermeiras e mesmo o soldado como temporário cozinheiro, cumprimentou-os do mesmo modo e um leve maneio com a cabeça, tão logo ao padre que diferentemente de seu modo habitual, estava um pouco de canto.
- Padre.

Asahi desceu as escadas depois de um tempo, observando todos ali no salão e até mesmo ele, de longe, não queria realmente se aproximar, apesar de o achar um bom homem, estava confuso, já que havia sumido por duas semanas. Notou seu jeito com o pequeno garoto ali, tocando os cabelos dele e deu um pequeno sorriso, achando a cena engraçada já que em meio a tanta guerra um garotinho ainda tinha toda aquela felicidade ao ver uma caixa cheia de suprimentos. Gostaria de poder ser como as crianças. Observou-o ao ouvir seu chamado, ou cumprimento e maneou com a cabeça somente, abrindo um pequeno sorriso e no fundo, estava feliz por ele estar bem apesar de tudo.
Kazuma seguiu a cruzar o salão até alcançar o rapaz e então tirou o quepe da cabeça a colocá-lo abaixo do braço.
- Como estão as coisas por aqui? Tive alguns problemas, infelizmente não trouxe os mantimentos mas trouxe o suficiente para suprir o que faltou pela semana, algumas roupas também.

O loiro o observou se aproximar e engoliu em seco, sentia o coração bater mais rápido, como em uma situação de perigo, era assim que pensava agir quando estava perto dele, mas na verdade era outro sentimento que desconhecia. Assentiu com a cabeça, escondendo as mãos nas costas, já que estavam trêmulas.
- O-Obrigado, senhor Sakurai.
Falou a ele, mantendo a postura e o tratamento respeitoso.

- Se tiver algo que precise dizer, hoje podemos conversar.
Disse ao religioso, notava seu modo atípico porém não se aprofundou no motivo, imaginava que talvez fosse pela última vez em que tiveram uma "conversa". 

Asahi assentiu e observou-o meio discretamente, a respiração pesada era quase evidente, e esperava não ser percebida. Suspirou e de certo modo, tentou agir naturalmente.
- Claro. O senhor... Me deixou preocupado. - Sorriu de canto. - Digo... Com a explosão... Se machucou?

- O ataque não atingiu meu alojamento, infelizmente alguns companheiros foram feridos mas já identificamos o problema. Quando ataques ocorrem ficamos um tanto mais ocupados, justamente por isso não pude trazer os novos hóspedes. Mas você não parece bem, padre. Precisa da enfermeira?
- Eh? Ah, estou bem sim... Eu... Só me distraí. - Sorriu. - Quer comer alguma coisa?
- Seria interessante servir o chá da tarde, um dos meninos já me pediu uns biscoitos doces que havia pedido antes.
- Ah, hai... Vou pedir que sirvam. Como tem passado apesar dos problemas?
- Tudo bem como podemos estar em tempos como esse.
- Espero que nada de ruim ocorra com o senhor.
- Não há porque se preocupar por mim, Padre.
- Ah, eu rezo pelo senhor toda noite.
Kazuma o fitou sem dizer nada, levou uns minutos porém assentiu com a cabeça, agradecendo.
- Agradeço pela consideração, Padre.

Asahi sorriu meio de canto ao notar o que havia dito e bem, era um padre, faria isso por qualquer um mesmo. Pigarreou e chamou uma das enfermeiras, estendendo uma das mãos em seu ombro a indicar que colocasse a mesa e notou o olhar da outra sobre si e o general, observou-a de mesmo modo e esperou que não dissesse nada a ele. Deu suaves tapas sobre o ombro da responsável e só então notou a exposição do pequeno tecido ao redor do pulso, abaixo da batina, puxou a roupa novamente, tentando ser sutil.
O moreno observou a seu braço, no entanto fizera somente por seu gesto, percebendo a tentativa de camuflar o que já havia visto há dias atrás. De soslaio voltou a direção visual a enfermeira, percebendo o olhar que ganhara.
- Não tem porque esconder isso.

O loiro desviou o olhar a ele e arqueou uma das sobrancelhas, ajeitando a batina de mesmo modo e sorrindo de canto.
- Venha, vou servir um café.

- Sabe que já vi o que há com esse braço.
O outro retrucou ainda que houvesse seguido junto a ele. O loiro d
esviou o olhar para ele meio de canto, sem saber o que dizer, na verdade, tinha vergonha e esperava que ele não entrasse muito naquele assunto.
- Eu... Fiz alguns biscoitos.

- Não precisa ter vergonha.
Disse o moreno e fitou o rapaz do mesmo modo, de soslaio, enquanto seguia o curto caminho com ele, talvez até a cozinha, não se lembrava dos cômodos ainda que já houvesse sido apresentado. Asahi d
esviou o olhar a ele visto que não cessaria o assunto até que o respondesse e cessou os passos em meio ao corredor escuro que guiava em direção à cozinha.
- Eu... Tenho problemas. Não quero falar sobre isso...
E
ra típico seu modo de frear de repente, tanto quanto o fato de que Kazuma parou do mesmo modo, atrás dele, com as mãos em seus ombros até que se virasse. Fitou o padre e por fim deu um tênue sorriso de canto, não que visse graça em qualquer coisa.
- Tudo bem.

Asahi o fitou por um pequeno tempo naquela luz baixa, um vislumbre de seu rosto apenas e sentiu o peito apertar, uma sensação estranha, uma vontade estranha, queria beijá-lo, queria tocá-lo, e o fez, erguendo a face suavemente a tocar os lábios dele com os próprios e empurrou a língua para sua boca, procurando a dele num toque ainda desajeitado.
O moreno observou seu rosto, seu olhar que parecia perdido em sua própria análise e fazia-o soar tão adorável, embora não costumasse encontrar aquele tipo de beleza em alguém. Seus lábios se moveram sutilmente, pensou tê-lo visto iniciar alguma palavra mas era somente um gesto suavemente trépido dos quais sentiu tocar os próprios, pôde notar desde seu inicial movimento em direção a si, até chegar ao toque com a boca, mesmo embora houvesse formulado tão rapidamente. Aquela altura ainda tinha as mãos em seus ombros, havia de algum modo imaginado que aquele parecia ser um ponto fraco, afinal foi quase desse mesmo modo que conseguiu o primeiro beijo e assim o segundo, retribuiu-o sem delongas, transpassando a língua sobre a sua, penetrando sua boca e moveu-o pelo ombro até a parede com nada mais que uns centímetros de distância onde o colocou firmemente e beijou como ele mesmo havia iniciado.
A sensação gostosa pelo corpo de Asahi já havia passado, não havia de fato permanecido conforme terminara a noite com ele, era uma condição mental, não poderia mudar. Havia tido um tempo na biblioteca enquanto ele estava fora e lia um livro sobre alguns casos da doença, pensava consigo, que talvez ele pudesse gerar em si, sensações específicas que não tinha com nenhuma outra pessoa e que isso era capaz de fazer a si sentir dor, mesmo que por alguns minutos com ele, com seus toques rudes, mas claro, não era médico, aquilo era somente o que acreditava. "A mente é capaz de coisas extraordinárias", se lembrava de ter lido junto a um experimento científico, onde dizia que certas doenças poderiam ser somente fruto da imaginação, facilmente controladas pelo subconsciente. Um monte de palavras jogadas numa página, nada comparadas a real sensação de estar com ele. Extasiante, gostoso, diferente, único. Sentiu a parede contra as costas e a pontada de dor percorrer o corpo pela espinha, junto da suave onda de prazer. Gemeu contra os lábios dele e a vontade que tinha era agarrá-lo ao redor do pescoço, 
mas manteve os braços abaixados, tentando não parecer tão desesperado, embora no fundo, ansiasse por mais, e estivesse feliz por vê-lo bem.
As mãos de Kazuma até então mantidas em seus ombros deslizaram pelo tecido espesso de cerdas alinhadas e tão finas de sua batina e na altura dos cotovelos se desviaram em sua cintura sem curva demais, sentindo-a por cima da roupa recatada que vestia. Podia sentir seus lábios tremerem a medida em que um gemido suave fugia de sua boca, estavam no corredor e bem, para si nada daquilo poderia gerar algum alarde. Os olhos ainda estavam abertos e podia fitar seu rosto tão perto durante o beijo, sabia que suas mãos pendiam aos lados do corpo, e sabia do mesmo modo que aquela sua calmaria era uma tentativa de manter postura, podia senti-lo se desfazer no beijo como já o havia feito antes. No beijo que interrompeu puxou e mordeu seu lábio inferior, sentindo a maciez do tecido espesso enquanto feria a mucosa fina e sentia o gosto enferrujado do machucado que lhe causou. 
O loiro suspirou, em meio ao beijo, já podendo sentir aquela sensação gostosa percorrer todo o corpo, e sabia muito bem da onde vinha aquela pontada que sentiu, do baixo ventre, e se não se cuidasse, teria sérios problemas por estar ali embaixo. Manteve o beijo, prazeroso, gostoso e continuava com o toque, o quanto podia estender, mesmo a sentir suas mãos deslizando pelo corpo, pesadas como seus outros atos na noite anterior e por fim sentiu a fisgada no lábio, que arrancou um outro gemido, dolorido, quase alto demais e desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas ao sentir igualmente o gosto de sangue.
O moreno notou o louro a reabrir seus olhos e revelar a cor bonita. Deslizou a língua sobre a pequena ferida causada com os dentes e sentiu seu sabor de sangue antes de delinear do mesmo modo os próprios lábios e encarar seu rosto com a proximidade que tinham entre si.
- Vai ter problemas se gemer no corredor, Padre.

O menor o observou por um pequeno tempo, em silêncio e encarava seus olhos bonitos e escuros, ele era realmente lindo, uma tentação. Virou a face, meio envergonhado pelo ato e endireitou-se, ajeitando a batina, o crucifixo no pescoço e lambeu os lábios, limpando-os.
- O... O chá.

Kazuma seguia o movimento de seu rosto conforme se desviava e pendeu suavemente a cabeça a fitá-lo numa pequena diferença de altura.
- O chá? Você não quer chá.

- Foi por isso que descemos aqui, não?
- E quis me beijar porque fazia parte do chá?
Asahi pigarreou novamente, e ele era bem indiscreto mesmo.
- ... Podemos ir?

- Aonde?
- Para a cozinha...
- Certo, vamos para o lugar que você quer ir.
- ...
Asahi assentiu e negativou consigo, de fato, não queria ir para a cozinha e até cerrou os punhos, apertando as mãos com um pouco de força e mordeu o lábio inferior novamente, onde machucado, sentindo o sangue escorrer pelo queijo em pequenas gotas.

- Deve limpar a boca antes disso.
O maior retrucou ao notar o leve rastro em sua pele, o qual levou o polegar e deslizou, limpando-o embora uma transparência avermelhada tenha se mantido e certamente precisaria de um tecido para tira-lo.

O loiro sentiu o toque dele sobre o próprio lábio, sutil, mas o suficiente para sentir seu toque, e era isso que queria, suspirou novamente, sentindo-se um idiota por se deixar levar por um homem como ele, devia estar enfeitiçando a si. Agarrou-o pela mão antes que se afastasse e virou-se em direção oposta, adentrando uma pequena abertura no corredor e subiu as escadas com ele, rapidamente, tão rápido que quase não via os degraus e por fim, no último quarto, deu novamente passagem a ele e antes que precisasse, deslizou o zíper para baixo e retirou a batina.
Kazuma sentiu os dedos enlaçados na interrupção do religioso, não se demoraram a mudar o rumo e via as escadas pela frente o qual subia com passos largos e os dele eram pequenos porém tão apressados que não evitou o sorriso sugestivo na própria boca, ainda que seus olhos não vissem nada além de seu caminho corrido. Ao soltá-lo entrou no último cômodo o qual já havia estado em caminho antes, sem a pressa dele e fechou a porta enquanto observava o louro a livrar-se de sua batina, despindo-se a permanecer com sua roupa íntima de tecido fino sobre sua pele branca sem defeitos, exceto pelas feridas escondidas em seus braços. Desviou a atenção ao móvel e deixou o quepe, como na primeira vez tirou o casaco militar e deixou sobre o encosto de uma cadeira no quarto. Deslizou os dedos sobre os botões da camisa e desacasalou os iniciais onde se ateve, logo os dedos deslizavam ao botão da calça, o zíper que abaixou e tirou o cinto do passador da veste. No entanto não o soltou e ergueu a direção visual ao padre enquanto deslizava os dedos pelo couro do acessório.
O loiro o observou enquanto retirava suas roupas, peça por peça e sem perceber, havia mordido o lábio inferior, arrancando mais uma gota de sangue. Não sabia explicar como queria tocar aquela pele macia dele, senti-lo sobre o corpo, como não pudera sentir da última vez, mas pensar naquelas mãos pesadas contra as nádegas novamente, era o que arrepiava a si por completo. Uniu as sobrancelhas, desviando o olhar, meio envergonhado ao vê-lo alisar o cinto, e sabia exatamente o que ele queria fazer, não iria reclamar, sabia que seria prazeroso para si, embora dolorido. Deslizou as mãos pela roupa intima, iria retirá-la, mas sentia vergonha, então achou que talvez fosse melhor deixar para ele e encolheu-se em meio a vergonha que tinha dele, observando o objeto em sua mão.
O moreno notou a menção que o fez de abaixar sua roupa e no entanto interrompeu com a timidez estampada em seu rosto, maças do rosto coradas e continuava a segurar o cinto, que separou e voltou a repuxar estalando o couro.
- Tire.

Asahi sobressaltou-se sutilmente ao ouvir o estalar do couro, quase sentindo-o sobre a pele, embora não soubesse ao certo a sensação, como uma criança aprendendo o significado daquilo e desviou o olhar a ele em seguida, assentindo e abaixou a roupa, retirando-a a deixá-la no chão e observou-o em silêncio ainda.
Kazuma deslizou a língua sobre o lábio inferior e puxou-o entre os dentes a mordê-lo. Gostava de seu comportamento e o modo como parecia adorável e curioso sobre o sexo, o modo como tirou a roupa num movimento rápido mesmo enquanto olhava com sua feição.
- Vire-se, Padre.
Retrucou ao jovem religioso e caminhou por seu quarto a observar ainda assim somente o louro e sua pele que se tornava ainda mais pálida por seus cabelos claros.

O menor assentiu ao ouvi-lo, virando-se de costas a ele e já sabia o que viria, sentiu até um suave arrepio percorrer o corpo em expectativa e fechou os olhos, esperando pelo estalo na pele.
- Se ajoelhe na cadeira, padre.

Asahi observou a cadeira, sem entender o porque e desviou o olhar a ele, quis perguntar, mas a voz morria na garganta sempre que pensava em fazê-lo e se aproximou do móvel, ajoelhando-se sobre ele como ele havia mandado, repousando o peito sobre o encosto.
Ao soltar uma das pontas do cinto, Kazuma deslizou os dedos pelo couro pela terceira vez até segurá-lo novamente e dobra-lo ao meio. Observou o rapaz em frente, e era nele mesmo que usaria aquele adorno. Optou no entanto a se abaixar e antes de atingi-lo acariciou com a ponta dos dedos suas nádegas e com um rápido movimento do braço que voltou para trás e trouxe a frente, atingindo o lugar até então suavemente tocado pelos dígitos, pôde ouvir o som da cinta a estalar vigorosamente em sua pele.
O menor se encolheu sutilmente na cadeira, agarrando-se à madeira em seu encosto e chegou a pressionar os olhos novamente, fechando-os com certa força. Claro que pensava receber uma cintada logo de cara, mas fora bem mais sutil do que isso. Sentiu seus dedos deslizarem pelas nádegas e até mesmo sobressaltou-se com o toque sutil, mas logo relaxou ao perceber que era somente uma carícia e tão relaxado, nem percebeu quando o cinco estalou contra a pele. Da garganta, escapou um gemido alto, rouco, rasgando e uniu as sobrancelhas, agarrando-se a cadeira, sentindo a pele queimar em desconforto.
Kazuma cerrou os dentes, pressionando-os e sentiu a tensão da mandíbula a medida em que ainda sentia uma leve sensação de agrado ao ressoar da pele que estalava com a cintada e seu gemido bem audível, imaginava se o era abafado por seu quarto cujo as paredes não eram muito generosas.  Não se conteve no entanto e desferiu novamente em sua pele, estalando a segunda cintada. 
Outro gemido alto deixou os lábios do padre e uniu as sobrancelhas, sentindo as lágrimas nos olhos, e embora o corpo chorasse devido a dor, também tinha o sexo bem ereto entre as pernas, roçando no móvel onde se apoiava. Ergueu o quadril, cuidadoso e devagar, ainda a sentir a ardência na pele e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior.
- M-Mais...
O moreno de bom grado tornou a dobrar o cinto e mirou a parte de sua pele inafetada, desferiu uma, duas vezes e podia sentir um leve eriço na pele, sentindo o deleite de cada estalo, de encará-lo, ele e sua pele enrubescida pelo acerto, sua voz rouca afetada pelo prazer e pela dor que seguia em junção e após acertá-lo uma vez mais, atingindo suas costas e sua pele alva, marcando-a com o cinto na mão e o soltou finalmente, deixando o acessório de vestuário ao lado e caminhou até o padre, tocando sua pele avermelhada e certamente dolorida.
Asahi manteve os olhos fechados e pressionados, fora a primeira vez que falava com ele em meio ao sexo ou aqueles toques e a voz quase não saiu, rouca como os gemidos altos que deixavam os lábios a cada marca feita nas costas, as quais podia jurar que estavam abrindo a pele de tão doloridas que eram.
- AH! ... Hum...
Gemeu, daquele modo mesmo, baixinho, como numa reclamação, embora estivesse gostando e se perguntava qual era a sensação nele em bater me si daquele modo, homens gostam de violência, certo? Ergueu a face, devagar, sem forças para fazê-lo devido a sensação dolorida que havia se instalado pelo corpo e observou-o meio de canto com seus toques sutis sobre a própria pele. E sentia no membro, que descansava no abdômen a pulsação de evidente excitação.

Kazuma se abaixou próximo ao rapaz, ainda ajoelhado sobre a cadeira que imaginava não ser confortável. E ao curvar-se acima de seu tronco, passou a mão em frente seu corpo, tateou o peito, desceu o abdôme e alcançou o ventre, mesmo sua ereção em pé o qual tomou entre os dígitos e apertou na mão, ainda tinha algum cuidado embora soubesse ser dolorido. Com o pesado toque sobre seu sexo deslizou num sobe e desce sem rapidez e pressionou sua ponta, apalpando nos dedos sua glande que gotejou suavemente ao toque.
O loiro sentiu seu toque suave pelo corpo, e fez ou outra se encolhia, esperando pelo novo toque rude, que não vinha, ele era delicado consigo, e não entendia o porque, mas apreciava de mesmo modo suas carícias. Sentiu o toque sobre o membro, dolorido, mas gostoso ao mesmo tempo e afastou-se suavemente da cadeira, desviando o olhar a observar o sexo que era estimulado pelo outro, e obviamente, sentia-se pulsar ainda mais, certamente, gozaria logo.
Com um movimento hábil, o maior cessou o toque em seu membro que não muito durou, podia senti-lo pulsar facilmente sob o toque, indicando a proximidade de seu ápice para o qual não contribuiu e sem dificuldade pegou o rapaz no colo e jogou sobre sua própria cama, de frente, colocando suas costas sensíveis contra a maciez de seu edredom, contribuísse o tecido ou não. E ao se afastar, voltou novamente a atenção à camisa, desabotoando-a no restante ainda no lugar e desfez-se por hora da peça que deixou junto do casaco de lado, revelando a semi nudez da pele branca, mas não mais clara que a dele, e a cicatriz próxima ao peito caminho ao ombro. Ao se aproximar do louro, levou a mão ao cós de sua roupa íntima ainda vestida e tirou de seu corpo numa puxada sem dificuldade.
O menor sentiu o edredom atrás de si, a cama que embora macia, sendo jogado contra ela não era tanto e gemeu novamente, dolorido e fechou os olhos novamente, porém guiou uma das mãos quase instantaneamente à face a limpar as lágrimas que haviam escorrido, não queria que ele as visse, embora provavelmente já tivesse visto. Desviou o olhar a seu corpo, bonito até demais, bem delineado e sorriu meio de canto, embora a expressão ainda dolorida na face e esperou pelo próximo movimento dele.
Kazuma baixou para os quadris a calça já aberta, com ela levou igualmente a roupa íntima abaixo do uniforme e revelou o membro já preparado para tomá-lo, ereto e contido pelo tecido parcialmente ainda no lugar. Caminhou até o padre já em sua cama como levado, ou melhor, jogado e afastou suas pernas flexionadas com os pés postos no colchão conforme ajoelhou-se deliberadamente em seu leito, entre suas coxas. Abaixou-se suficiente para posicionar os quadris ao nível de suas nádegas e levar a ereção sem delongas a seu âmago. Quando se posicionou de modo que pudesse somente empurrar os quadris para se levar a dentro dele, levou as mãos a seus braços, subindo suavemente por toda extensão embora o toque fosse pesado e uniu ambos seus pulsos cruzados segurando-os contra o topo de sua cabeça, atando o padre contra sua cama em uso somente uma das mãos. Fitou-o de cima, na distância considerável do tronco para vê-lo e com um movimento, foi suficiente para penetrá-lo até a metade do sexo.
Asahi se manteve deitado, afinal, não tinha muito mais que podia fazer, apenas o observava em seus movimentos lentos, mas tão sensuais para si, que não sabia de muita coisa, ele era tudo que sabia sobre sexo, era tudo que sabia sobre algo sensual, e o era, tremendamente. Pensar nele abrindo os botões da camisa como fazia, arrepiava até o último fio de cabelo. Ergueu os braços, meio desconfortável em ser preso e observou-o a sentir as bochechas se corarem, nenhum homem havia visto a si nu antes, daquela forma ou de qualquer outra, na verdade, qualquer outra pessoa, não costumava se despir em frente aos outros. Suspirou, sentindo o sexo dele entre as nádegas e estremeceu, observando-o, meio atencioso a uma parte específica de seu corpo, aquela cicatriz em seu tórax, o que parecia ser um buraco de bala e perguntaria a ele o que era, porém a voz falhou e preferiu deixar pra lá quando o sentiu se empurrar para dentro de si, sem nenhum estímulo prévio e gemeu, alto, rouco como da última vez, inclinando o pescoço para trás a fechar os olhos com certa força, sentindo-o rasgar a si a adentrar o

corpo.
O maior era sábio o suficiente para saber que deveria talvez iniciar o sexo com algum estímulo prévio em seu corpo, era quase virgem quando voltou a penetrá-lo, era apertado e quente como na primeira vez, e não o havia feito, justamente para lhe causar dor. Se era aquilo que queria, sabia muito bem provê-lo e com certeza não era algo o qual desgostava. Com mais um movimento, penetrou-o inteiramente, sentindo-se imergir em seu quente interior o que se tornava úmido rapidamente e tinha ideia do porque, sabia bem que como homem não haveria como lubrificá-lo naturalmente como faria uma mulher, era por isso mesmo que aquele calor tornava a própria pele avermelhada ao se voltar para trás tão pouco tempo após penetrá-lo, e voltou a adentrá-lo iniciando o ritmo que mesmo seu corpo tão estreito não tornava um impasse.
O loiro uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele com as pequenas lágrimas nos olhos e obviamente o apertava no corpo tem intenção, como uma defesa do corpo, ou talvez, estivesse nervoso. O gemido deixou os lábios novamente, rasgando a garganta como ele rasgava a si e cerrou os punhos, sem ter como mover os braços, embora tenha tentado, ele era forte, bem mais do que a si.
- ... A-Ah!
Gemeu mais uma vez ao senti-lo se retirar do corpo e estremeceu visivelmente, aquela sensação prazerosa percorrendo o corpo, a dor que tinha um gosto doce para si e novamente, sentiu-se tão perto de gozar que sentia até as pernas tremerem.

Kazuma pôde notar o leve brilho em suas pálpebras, denunciando o lacrimejo de seus olhos com a lágrima que se prendeu no lugar. Um suspiro pesado deixou a garganta acompanhando um leve ruído da voz a cada espasmo de seu corpo já apertado sem que fosse preso por ele. Os dedos em torno de seus pulsos apertou um tanto mais ao senti-lo em sua tentativa de desvencilhar o toque, ainda que soubesse que não seria solto facilmente. E fitando de cima, podia ver a dor em seu rosto, ainda que esta continuasse a vir de mãos dadas ao prazer. Aos poucos podia ouvir cada vez mais nitidamente o ruído da pele em cada batida contra seu corpo, entre suas coxas.
Asahi desviou o olhar a ele, meio contido e envergonhado ainda, era um padre e ele um general, não devia estar com ele ali, não devia fazer aquilo, era proibido, por isso parecia mais gostoso. Sentiu-o empurrar-se em direção a si, rapidamente e sentia todo o caminho dele a se retirar e se colocar no corpo novamente.
- AH!
O gemido havia soado alto e único, indicando o ápice que ele certamente já havia visto, já que de frente e estremeceu, prazeroso num gemido gostoso, satisfeito, ah, e era tão bom, aquela dor crescente no interior, nem podia dizer o quanto gostava, por isso mesmo devia ser um pecado.
- Hum...
O maior não tinha certeza de quantas vezes havia investido a dentro dele, sabia que não era o suficiente para causar uma ejaculação, mas era aquilo mesmo que ele havia acabado de fazer. Havia gozado de modo tão precoce, resultado de sua sensibilidade as cintadas que criavam bons vergões em suas nádegas macias e antes pálidas, se não fosse por tê-las atingido com o couro. Não se ateve no entanto e continuou a penetrá-lo mesmo em seu ápice, mesmo em suas pernas trêmulas e seu gemido audível. Com a mão livre que ainda tinha, deslizou em seu pescoço, voltou ao peito e beliscou o pequeno ponto em seu tórax, sensibilizando seu mamilo. Quando voltou a subir, levou os dedos em torno de seu pescoço, pressionou suavemente, suficiente para ser incômodo mas não para realmente afetá-lo, no entanto não se demorou e subiu a seu rosto de bochechas coradas que ficaram um pouco mais após um breve tapa que estalou com a ponta dos dedos.
Asahi sentiu o toque sobre o mamilo, sensível e estremeceu, ainda em meio as sensações que o ápice proporcionava a si, tão bom... Desviou o olhar a ele, meio de canto, contido e logo sentiu sua mão sobre a garganta, fazendo uma suave pressão, mas que mesmo suave, era considerável para si e uniu as sobrancelhas ao sentir o ar faltar, e até aquele pequeno gesto, como se sufocasse era prazeroso, maldito. Gemeu sufocado pelas mãos dele e tossiu assim que sentiu soltar a si, observando-o de sobrancelhas ainda unidas e logo virou a face ao lado ao sentir o tapa, cuidadoso, mas igualmente dolorido e mordeu o lábio inferior, na impossibilidade de pedir a ele por mais.
Kazuma fitou o louro por cima, sua pele marcada pelo tapa, em seu rosto o deleite era notório e seu corpo trêmulo pelo recente ápice parecia inquieto. Sorriu ao homem que parecia ter algo a dizer mas não se atrevia a falar, gostava daquele silêncio apesar de tudo, gostava do silêncio de consentimento. Deu-lhe outro tapa no rosto, ainda que não dissesse, sabia que ele queria, assim como a continuava a penetrá-lo forçada e vigorosamente, adentrando seu corpo ferido pela penetração repentina, pelos toques da cinta, pelos dedos não gentis e que ainda sentia expressamente, prazer.
- Padre você é profano.
Disse ao louro e deu-lhe um leve sorriso canteiro e que morreu ao penetrá-lo novamente, vigoroso.
O loiro sentiu o novo tapa, que fez com que todo o corpo se arrepiasse e uniu as sobrancelhas mais uma vez, dessa vez não por algo que ele havia feito, mas o que havia dito. Estava bem enquanto não se lembrava daquilo, enquanto não se lembrava do crucifixo ainda preso ao pescoço, ou da batina jogada no chão. Era um padre, totalmente sujo. Negativou ao ouvi-lo, realmente irritado por seu dito e puxou ambas as mãos, certamente se estivesse solto, teria acertado seu rosto num tapa, e certamente, teria levado um tiro se fosse como os outros, naquele momento, agradeceu por estar preso.

O moreno pressionou os dedos em seus pulsos e sorriu-lhe de modo em que os dentes ficaram aparentes, o havia perturbado e não se importava com isso. O contrário do que ele fazia parecer querer, continuou a se mover e penetrá-lo vigorosamente. Deslizou os dedos em sua pele já rubra pelos tapas e voltou a atingi-la.
- Não adianta fingir agora.
Retrucou e abaixou-se mais próximo de seu rosto atingido e ao voltar a atenção da mão antes em seu rosto agora em seus cabelos, segurou-os rente a sua raiz e puxou suavemente a direção oposta o qual levou o rosto e lambeu sua pele, em seu pescoço que cheirava a banho e suor, o mordeu. 

Asahi estreitou os olhos novamente, evidentemente irritado, mas mesmo irritado, por que não conseguia falar com ele? Aquele desgraçado! Ora, porque também era um desgraçado, mas não pensava nisso, o culpava somente, por achar que estava sendo profanado por ele, como se não tivesse nenhum pensamento pervertido de mesmo modo. Gemeu novamente ao ter a face estapeada e novamente ao ter os cabelos puxados, a expressão de dor estava evidente na face, mas o prazer igualmente e uniu as sobrancelhas ao sentir sua mordida, forte, mas não tanto.
- Ah!
- Hum...
Kazuma murmurou contra sua pele e mesmo contra sua audição mais próxima, como quem descobria algo novo, embora pensasse que já sabia o suficiente do que devia saber a respeito dele. Ele gostava de dor com o sexo, e si, gostava de provê-lo da dor enquanto obtinha prazer. Lambeu sua pele onde mordido e propositalmente sugou-a em seguida, manchando em vermelho com o sangue puxado e que marcava a pele por não ter por onde sair, deixando em sua pele um chupão proposital. Voltou a mordê-lo, penetrou-o mais fundo e com mais algumas vigorosas estocadas, dos quais não era tão rápido, mas era forte e deixou-se fluir para dentro dele e gemeu suavemente conforme abafava em sua pele ainda mordida.
Iie! Não me marque!
O menor falou alto, quase um grito e tentou novamente mover as mãos, não queria falar com ele, mas fora mais forte que a si, não podia deixar que os outros vissem aquela parte e embora a batina cobrisse sutilmente, não era suficiente e certamente, ainda ficaria aparente. Negativou algumas vezes, tentando afastá-lo de si e uniu as sobrancelhas novamente ao senti-lo se empurrar para si e nem tivera tempo de pedir que não gozasse dentro, já o havia feito, e era melhor não discutir mesmo, ele não parecia ter do tipo amigável.

Ao soltar sua pele entre os lábios, o moreno cessou o movimentos tendo-se dentro dele até o fundo de seu corpo, deixando o prazer dentro do louro como já havia feito antes. E afastou-se suavemente a fitar o padre, deu-lhe um sorriso canteiro, evidentemente malicioso e tocou seus lábios com os próprios por fim, mordiscou-lhe o lábio antes já ferido por uma mordida posterior porém sem a força com que fizera antes e no fim o soltou, assim deixando seu corpo. 
O menor uniu as sobrancelhas ao observá-lo, sentindo sua sutil mordida no lábio e agora solto, sentiu vontade de bater nele novamente, embora fosse esperto o suficiente para não fazê-lo. Gemeu dolorido ao senti-lo deixar o corpo e ouviu o barulho lascivo de seu sexo lubrificado pelo sangue ao se retirar. Suspirou, observando-o a se afastar, e negativou consigo, evitando observar seu corpo bonito a arrumar a faixa sobre o pulso.
Kazuma se virou ao sair de cima dele e deitar-se a seu lado. Observou o jovem padre que como da primeira vez, se entretinha em qualquer coisa que tirasse seu constrangimento. Ao se virar alcançou um fino lenço descartável no móvel, propício e limpou-se dos restos de seu ferimento íntimo, tirando o sangue do corpo.
Asahi suspirou, meio desajeitado, mas na verdade, queria mesmo abraçá-lo e se deitar com ele, como vagamente se lembrava de ter visto num filme uma vez. Negativou consigo, era ridículo pensar naquilo.
- O que houve no seu peito?

O maior levou um dos braços em repouso atrás da nuca e consequentemente acima de seu travesseiro como deitado. Fitou o padre de soslaio e bem, não era preciso ser um gênio para supor o que havia ocorrido.
- O que você supõe que é.
- Sei que levou um tiro, mas... Quando?

- Há algum tempo atrás.
Disse o militar e por um momento fechou os olhos, após observá-lo e até mesmo estranhar o fato de estarem conversando sobre algo informal, já que não se tratava dos alojados ou sobre qualquer tipo de assunto que relacionasse a eles. Aos poucos podia sentir o peso nos olhos, ainda que piscasse diversas vezes a fim de afastar aquele peso, se levantou rapidamente e vestiu a camiseta, o casaco ou melhor, foi o que pensou enquanto aos poucos caia no sono, adormecera sem perceber, aquela era a primeira vez que conseguia sentir a exaustão tomar o corpo em dias.
- Um tempo atrás... E aí?
Asahi falou a ele e uniu as sobrancelhas, não tivera uma resposta e só então, se dera conta de que ele havia dormido. Observou-o, meio intrigado e teria o acordado para que deixasse os próprios aposentos, mas ele parecia tão tranquilo e se havia dormido ali, é porque alguma coisa estava errada, certamente, estava cansado demais e merecia ter um descanso. Sorriu meio de canto, deixando a pose toda que tinha de lado por alguns instantes e cuidadosamente retirou a calça que ele usava, achando que assim dormiria mais tranquilo e ajeitou sua roupa intima em seu corpo, colocando sobre ele o grosso edredom confortável, e não se deitou, deixou a cama para ele, já haviam transado, não podia se deitar para dormir com ele, embora quisesse. Após ajeitá-lo, abaixou-se, ficando a milímetros de sua face a observá-lo, era bonito realmente, e estava se afundando naquilo, estava realmente se profanando com ele, mas então, que fosse daquele modo mesmo a cometer um pecado. Os lábios se colaram aos dele num selo sutil e ajeitou seus cabelos negros, numa suave carícia que para si foi um 
ajeitar e limpou o corpo ali mesmo, improvisado e sentou-se a beira da cama, observando-o ali enquanto dormia, e não tinha outra cama para dormir, já era tarde, logo se deitou ao lado dele e aconchegou-se, embora não o abraçasse, manteve o corpo próximo ao dele e fechou os olhos, resolveria-se consigo mais tarde.

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