Kusagi e Shohei #8 (+18)


- Hum...
Shohei murmurou, deitado em meio a cama com ele, e sentia a respiração do outro contra a própria nuca, gostosa, uma das coisas que mais gostava, ficar assim com ele, uma pena que durava tão pouco tempo.
- O Yuki vai chegar logo... Mas ainda pode dormir três dias comigo.

- Uh. - O riso soou tão preguiçoso quanto estava, nasalado. E um beijo Kusagi lhe deu nas costas, parcialmente na nuca. - Então aproveite.
O menor sorriu e se virou, beijando-o no rosto e logo nos lábios num pequeno selo, segurando firmemente a mão dele ao redor da própria cintura. Kusagi o retribuiu no selo, notando sua calmaria, talvez há alguns dias não o visse tão tranquilo.
- Não quer assumir que ficaria bem mesmo se o Yuki não voltasse, ah?

Ele suspirou a observá-lo e abriu um pequeno sorriso.
- Não seja bobo.

- Você sabe que é isso.
- Talvez.
O maior riu, embora não audível. Shohei sorriu a ele e virou-se, selando-lhe os lábios e logo empurrou a língua dentro deles, beijando-o. Kusagi se ajeitou com o rapaz, mesmo que ainda o sentisse colado consigo, já que estava junto e até demais. Colou igualmente a seus lábios, e retribuiu o beijo a penetrar-lhe a boca com a língua.
- Hum... - O menor gemeu em meio ao beijo e sorriu a ele, cessando com pequenos selos e beijou-o no rosto, pescoço e deu uma pequena mordidinha na orelha. - Não sabe quanto tempo eu esperei por isso...
- Esperou, é?
O maior indagou enquanto roçava a seus os próprios lábios, e mordiscou seu inferior a encará-lo enquanto afagava seus cabelos claros.

- Uhum... Lembra quando nós dormimos assim no colégio?
Shohei murmurou e suspirou, beijando-o novamente no queixo.

- Lembro como você aparecia de repente na minha cama. Todo manhosinho, quando foi que mudou assim, hum?
- Quando você resolveu ir embora com aquela menina.
- Eu não fui embora com ninguém, nós só seguimos caminhos diferentes.
O menor assentiu e desviou o olhar, deslizando uma das mãos pelas costas dele, enquanto mantinha a outra na lateral do corpo.
- Por que você não faz como faria naquela época, hum?
- Mas eu era fofo naquela época.
Shohei assentiu e sorriu a ele, malicioso, mordeu o lábio inferior e desceu, dando pequenos beijos em seu pescoço, peito, na exposição sutil de sua roupa e ergueu sua camisa, beijando-o igualmente no local. Ao chegar em sua roupa intima, puxou-a e expôs o membro ainda flácido, sutilmente ereto pelo contato com as próprias nádegas anteriormente, deslizou a língua por ele, por todo seu comprimento, sem delongas e gemeu baixinho, tentando deixar a voz como era antigamente, mais fofa.
- Hum... Senpai...
Kusagi levou a mão até seus cabelos grisalhos, sentindo os fios os quais não deu tanta atenção, já que seus beijos desciam muito mais agradáveis do que aquilo. Moveu o quadril, logo sentiu seus lábios roçarem quentes contra o sexo, e tomá-lo na umidade confortável de sua boca. Sorriu ao ouvi-lo e o modo como conseguir retomar sua voz de menino, antiga.
O pequeno suspirou, evidentemente e lambeu-o mais uma vez, colocando-o na boca logo em seguida e sugou-o para si, com vontade, queria tocá-lo, como naquela época, de uma maneira intensa, gostosa. O maior fechou os olhos, e não evitou o gemido ao sentir-se confortável dentro de sua boca, rouco e baixo. Sorriu mais para si mesmo, e pôde sentir vividamente como se estivesse com ele no mesmo lugar que costumavam estar, até pôde imaginá-lo com os mesmos antigos e ingênuos traços. Shohei se afastou pouco, retirando-o da boca e gemeu baixinho.
- Senpai... Kimochi?
Murmurou e novamente o chupou, iniciando um suave vai e vem com a cabeça, apreciando seu sabor, seu cheirinho de banho recente e igualmente se imaginava com ele há anos atrás, na cama da faculdade, com os colegas no quarto ao lado, e parecia excitante demais.

- Kimochi, Sho...
Kusagi falou baixo, embargado pela excitação. Sentia ainda sua boca deliciosa, e moveu-se em sua direção, empurrando o quadril a ele, tomando o ritmo gradativo, e tão logo estava hábil o suficiente, ainda cuidadoso em sua garganta. Shohei o apertou em seu quadril, onde repousou a mão e ao retirá-lo da boca, beijou-o no abdômen e virilha, enquanto com uma das mãos, apertava o membro sobre as roupas. Ergueu a face e suspirou.
- Senpai...

- Está gostoso, Sho?
O maior indagou a ele, baixinho e tocou seus lábios com o dígito polegar a delineá-lo. E puxou-o de volta para cima, trazendo-o com a nuca de volta a seu travesseiro e pendeu-se a seu lado, sentindo o cheiro do perfume em seu pescoço, sua clavícula, peito e a mão deslizava por sua cintura, seu peito sem volume e mordiscou-o, puxando a pele cuidadosamente. 
O menor suspirou, erguendo-se novamente e mesmo o sentindo pulsar, o abandonou, talvez preferisse assim. Deitou-se na cama, virando-se de peito para cima e com uma das mãos soltou um dos botões da camisa que usava, expondo o tórax a ele e gemeu baixinho com o toque de seus dentes.
- Kimochi, senpai... Motto.

Kusagi beijou sua pele e desceu no peito sobre o tronco nu, mordiscou seu mamilo e delineou aquela pequena parte. Enquanto a mão deslizava em seu tronco a descer até o sexo e sentir seu membro.
- Hum.. Quer que eu coma você, Sho? Quer que eu coma como me viu fazendo com a garota?

O pequeno gemeu baixinho, sutil ao sentir o toque sobre o membro e estremeceu, encolhendo-se sutilmente, como teria feito quando menor.
- Eh? M-Me come senpai...

- Quer que eu coma de que forma ah? Como a Rina ou a Miyuki?
O maior indagou e passou a masturbá-lo, apalpando sua já existente ereção, certamente maior do que seria naquela época. Shohei e
streitou os olhos, evidentemente irritado e só não chutou-o porque estava excitado e fingia ser a si antigamente, quando não tinha noção que ele iria embora com a tal Miyuki. Negativou e mordeu o lábio inferior.
- Não quero que me coma como nenhuma delas.

O moreno riu baixinho e voltou-se para ele, selou e roçou seus lábios enquanto o masturbava, dando foco numa parte de seu corpo bem sensível.
- As vezes quando você invadia a minha cama no meio da noite e eu tinha que sair, muitas vezes eu entrava no quarto dela e pegava ela de quatro no escuro, imaginava você.

O menor mordeu o lábio mais uma vez e uniu as sobrancelhas a observá-lo, no escuro, suavemente claro pela pouca luz que havia na rua e que adentrava o quarto.
- Ah é? Por que nunca me chamou?

- Porque eu queria cuidar de você.
O maior disse ao outro e logo beijou-o novamente, no mesmo ritmo firme com que o punho acariciava seu sexo, masturbando-o. Shohei r
etribuiu o beijo, apreciando os toques ainda no baixo ventre e vez ou outra gemia baixinho, chamando por ele como costumava antigamente.
- Goza na minha mão, Sho.
O maior sussurrou contra seus lábios, já excitado e roçou o corpo ao seu. Afundou a face em seu pescoço, sentindo seu cheiro aonde tornou a mordê-lo. A mão desocupada correu por seu peito e acariciou seu mamilo eriçado.
- Gostoso.

Shohei suspirou e desviou o olhar a ele, mordendo-lhe o lábio inferior antes que se afastasse de si e assentiu, observando seus movimentos, gostosos com a mão ao redor do sexo, apertando a si.
- Mais, mais senpai... Me faz gozar.

Kusagi sorriu para si mesmo, ouvindo sua voz que vez outra alternava, retomando seu timbre mais grave e que logo voltava aquela sua antiga voz suave.
- Hum, consegue até refazer a voz como costumava ser... Goze pra mim, Sho.
Disse e uma das mãos aos poucos desceu até entre suas nádegas, delineou sua entrada, sentindo a textura da pele.

- Ah...
O menor murmurou e gemeu mais alto, manhoso ao ouvi-lo, sorrindo a ele, malicioso e esperou que ele pudesse ver. Fechou os olhos a se concentrar em seus toques, prazerosos, macios, bons demais. Suspirou e finalmente gozou, deixando o prazer na mão dele.
- Ah... Senpai... Sen...

Ao agilizar, tão logo sentiu-o pulsar. Kusagi sentiu sua temperatura morna no sexo, como antes estava em sua boca e sem demoras sentiu o toque úmido e pegajoso, tal como cada músculo trépido dele ao ejacular e tremer suavemente de prazer.
- Sho...
Sussurrou, e lambiscou seu lóbulo onde agora existiam piercings, diferentemente daquela época. 

- Hum... - Uma das mãos o menor guiou aos cabelos dele, acariciando-os e sorriu ao maior, num gemido pouco mais grosso, afetado pelo prazer. - Caralho, que delicia, Kusagi... - Murmurou e sorriu, pigarreando e logo voltou a voz de antes. - Me come, senpai...
- Ora, cadê o menininho?
O riso soou abafado entre os dentes do maior, e notou a mudança como numa fita com defeito, tornando-se novamente ameno. E com ele já estava nu, ainda que no corpo ainda houvesse uma boxer vestida, e que abaixou unicamente enquanto levava-se sobre ele. Com um gesto rápido pôs-se entre suas pernas, e levou a ereção a penetrar seu corpo já parcialmente acostumado. Adentrou-o, deslizando até seu fim, e a medida em que o beijou igualmente passou a se mover, rapidamente. 

Shohei deu espaço a ele em meio as pernas e gemeu alto ao senti-lo se colocar em si, não doía tanto para si agora, mas o de antes, na própria cabeça era virgem e até chegou a apertá-lo no próprio corpo, contraindo-se ao redor dele.
- Senpai... Senpai! Itai! - Deu um sorrisinho sacana a ele.

Kusagi o fitou por cima, retribuindo seu olhar sacana, e deu-lhe uma piscadela, enquanto os lábios ainda encostados no seu.
- Itai, Sho? Mas não é gostoso, hum?
Entrava ainda na brincadeira, e com os lábios que novamente voltaram em seu pescoço, o mordendo ou acariciando com lambiscadas e chupadas que marcavam a própria presença por ali.
- Sei que você é gulosinho, Shohei.

- Iie, eu sou virgem, senpai... - O menor murmurou e contorceu-se sutilmente, porém não se afastou nem afastou-o de si, apenas brincava com ele. - Itai... - Murmurou e contraiu-se novamente, deslizando ambas as mãos aos quadris dele e puxou-o para si. - Ah!
O maior fechou os olhos e somente sorriu para ele, ainda que desse o foco no aperto gostoso de sua entrada. Com rapidez iniciou novamente o vaivém, sentindo-se deslizar em seu corpo úmido e quente por dentro, apertado na medida.
- Mais... Mais Kusagi...
Shohei murmurou, com a própria voz e novamente teve que dar atenção a alterá-la para a antiga, afinando-a e estremeceu, sem intenção, é claro. Puxou-o novamente para si e mais uma vez.
- Me fode...
Kusagi riu, novamente achando graça. Mordeu seu queixo e lambeu-o por lá, traçando uma linha do queixo ao lábio e mesmo a pontinha de seu nariz.
- Fodo.
Sussurrou, rouco e evidentemente excitado. As mãos deslizou por suas coxas, segurando-as e subiu até sua nádega, apalpou-a com força, e na mesma intensidade o penetrou, até o fundo. Tão logo gozou, mesmo sem camisinha e dentro dele. Gemeu, satisfeito, tendo já segurado demais desde o início.

Shohei fechou os olhos, apreciando cada uma das investidas dele contra o próprio corpo e sentia-o bater na parte mais sensível interior, tão gostoso que sentia todo o corpo se arrepiar. Gemeu prazeroso, baixinho, alto, de vários modos, com a voz normal, com a antiga que tentou fazer, chamou o nome dele, o chamou de senpai, foi fofo e foi malicioso ao mesmo tempo. Agarrou-se ao lençol, puxando-o entre os dedos, sem ter onde segurar ao vê-lo se erguer e por fim segurou as próprias pernas, erguendo-as para ele, dando a visão do próprio corpo, até do intimo, onde ele mais gostava de olhar e pôde senti-lo ainda mais a fundo, gostoso, tanto que se empurrou contra ele algumas vezes e até chegou a masturbar a si, deslizando a mão por toda a extensão do membro em carícias suaves.
- Senpai...
Murmurou ao chegar tão próximo do ápice e deslizou uma das mãos pelas costas dele, arranhando-o e pela última vez mudou de posição, virando-se de lado a senti-lo penetrar o corpo até o fundo e gemeu mais alto quando enfim gozou, sujando o corpo e as pernas.
- ... Iku... Iku yo... Ah... Senpai...

O moreno gemeu com ele, rouco, excitado o suficiente para continuar e não conter a voz. E com ela mesma podia notar sua pele arrepiada, ele gostava dos gemidos. E gostava dos deles, um pouco confusos, se era ele ou seu eu passado, era tímido e ainda malicioso e sabia que todos aqueles sentimentos ele queria expor, de tal modo que chegava a confundir o que realmente queria mostrar. Penetrou-o com força, bem no fundo e sentiu a glande apertada lá no fundinho, causando um novo gemido, em apreço de seu corpo quente, apertado e úmido, já bem acostumado. Lambeu os lábios, e notou seus dedos finos sobre seu sexo, masturbando-se, gostava daquilo, mas não durou e virou-o de lado sem dificuldade, penetrando-o ainda mesmo naquela posição e fê-lo gozar junto de si, obrigando-o a não usar a sua mão diante da posição no qual colocou.
O menor suspirou, recuperando-se do orgasmo e das sensações fortes que percorreram o corpo, intensas. Puxou-o para si, abrindo um pequeno sorriso e selou-lhe os lábios, ainda meio tremulo, ofegante.
- Deita comigo...

Kusagi suspirou enquanto ainda respirava ofegado, sem compasse. Deitou-se, notando o peito que subia e descia vigorosamente, até que compassasse o ritmo. Deu-lhe uma piscadela ao se virar novamente e deixá-lo aconchegado no peito.
- Droga, você é uma delicia mesmo... - Riu baixinho. - Gostou de me ver como na faculdade?
- Claro que sim, imagino como me devoraria caso eu deixasse naquela época. Ia voar pra cima do meu pau.
- Eu iria mesmo...
O pequeno riu baixinho e fechou os olhos, descansando por alguns segundos, mas também, tentava ponderar sobre algo, se diria ou não, se devia dizer. Virou-se de lado, abraçando-o e roçou os lábios em seu pescoço, sentindo-o, quente, macio e beijou-o na face em seguida, sentia o coração bater tão forte que parecia querer saltar do peito e assim como fez o que tinha vontade quando menor, diria finalmente o que sempre quis dizer a ele.
- Eu te amo...

Kusagi sorriu canteiro, como normalmente fazia. Imaginando-se a satisfazê-lo quando mais novo, tentando imaginar o quão intensa era sua vontade de fazer sexo consigo ou quem sabe até menos que isso, embora a primeira alternativa fosse mais interessante. Ajeitou-se, sentindo-se preguiçoso, relaxado após o êxtase, e uma leve onda de prazer ainda no corpo. Fora tirado das delongas ao ouvi-lo, sabia disso, de algum modo. E os dedos deslizaram por suas costas, sentindo a pele macia. Gostava daquele menino, como um irmão caçula. E gostava mais ainda agora, de modo diferente, mesmo que sua essência ingênua houvesse sido deixada para trás, fosse isso talvez o que o fazia diferente agora, tal como o que sentia por ele.
- Eu também te amo.

O menor se manteve em silêncio, boquiaberto ao ouvi-lo, sabia que diria aquilo e não esperava uma resposta, porém, a havia recebido. Sentiu o arrepio percorrer a espinha e sorriu para si mesmo, beijando-o uma vez no pescoço, e única enquanto sentiu as lágrimas que escorreram em pequenos rastros pela face.

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