Reika e Takatsuki #7 (+18)


- Sabe que eu não acho isso uma boa ideia, não é? - Takatsuki falou a ela, já estacionando em frente à loja de roupas e saiu do carro, esperando pela outra. - Por que não chama a Mei pra comprar as roupas do baile com você? Você não vai querer que eu escolha.

- Que porra, Takatsuki, o que é tão complicado nisso?
Ela retrucou ao amigo e após sair do veículo, seguiu pelo centro em frente a loja. 

- Porque se depender de mim você vai sair daqui de terninho preto, hum...
Ele falou, ponderando e sorriu.

- E você acha que vou comprar o que? Um vestido?
- Bom, você ficaria bonita.
- Não vou comprar vestido. - Negativou com uma meia careta.
- Pode pelo menos provar pra eu ver?

- Por que, pra que?
- Pra eu ver você ué.
- Por que de vestido, palhaço.
- Se você colocar, eu coloco ele depois.
- Não vou colocar. Nem adianta. Ela retrucou e seguiu para dentro da loja, observando as roupas, diversificada, mas ainda formais, roupas de festa. 
- Ahh Rei, não seja estraga prazeres!
Ele falou e riu, adentrando com ela a pegar um blazer branco ao passar por uma categoria.

- Procure sua roupa também.
Disse a outra, observando as roupas, gostava do branco também, mas gostava mais dos de aspecto de couro. Embora não fosse realmente do tecido.

- Ó, ó. - Takatsuki falou a ela, indicando um vestido vermelho de corte bonito. - Você ia ficar ó.
- Se você quer vestir, vista, não empurre pra mim.
- Ah, que raiva desnecessária de roupas femininas.
- Não tenho raiva, só não quero colocar. Você anda meio esquisito esses dias. Quer porque quer me ver toda menininha.
- Claro que não, só falei do vestido, ora. Eu hein.
- Vista o vestido, você quer, eu sei.
- Eu não, imagine eu dançando de vestido com essas pernas finas!

- Com esse peito plano. - Riu. - Expulsariam você.
- Hum, talvez se eu colocasse sutiã.
- Vai virar travesti, hum?
Reika riu e pegou um vestidinho de tecido fino, caimento sedoso. Preto e levou consigo até ele, por trás, colocando-o em frente a seu corpo. O outro a
rregalou os olhos ao observar o vestido e riu baixinho.
- É bonito...

- Hum, nas suas perninhas secas, esse tecido ficaria bonito. - Disse, provocando-o é claro.
- Rei!
Ela lhe sorriu com os dentes e afastou-se, colocando vestido no lugar. Buscou as peças que tinha interesse e foi ao provador, experimentar, deixando o amigo de lado a procurar sua própria peça. O garoto logo seguiu ao provador junto dela e colocou o terninho branco, observando-se no espelho com um pequeno sorriso nos lábios.
- E aí?

- Ficou legal. E o seu, deu certo? Pegou o vestido? - Retrucou e riu.
- Não seja boba! Sabe, acho que vou conseguir dançar com o Jun.
- Ah é? Por que acha isso?
- Porque ele parece interessado em mim nas aulas de química.
- Mas ele não é hétero?
- Bom, e se deixar de ser?
Reika saiu do provador vestindo somente o blazer, acima da camisa de escola. E invadiu o provador do amigo, observando sua roupa, ajeitando-a.
- Isso é ótimo. Chame ele.

Takatsuki virou-se e sorriu a ela, observando-a enquanto ajeitava as próprias roupas e podia sentir uma pontinha de ciume nela, talvez.
- E se ele me pedir em namoro?

- Ó, vá com calma. Não fique planejando, pode acabar chateado. Deixe fluir.
- Hai. Vou deixar.
- Isso.
Ela disse e ajeitou seu cabelo, tão logo saiu de seu vestiário e foi ao próprio, continuar com a seleção da roupa. Takatsuki s
orriu, mais para si mesmo, era óbvio que ela estava meio mexida com a situação, e era um maldito por achar aquilo bonitinho.
- Vou levar esse branco mesmo, você gostou?

- Eu prefiro preto.
Ela disse e selecionou igualmente a própria roupa. Escolheu a camisa preta sedosa, mas fosca, casaco também preto e a calça em conjunto, escolheu uma gravata tipo borboleta, vinho escuro, só por esporte, levando na brincadeira, tinha que ter algo pra quebrar o gelo.
- Já escolhi os meus.

- Hum. - Ele falou e logo adentrou o provador da amiga, rindo baixo e mordeu o lábio inferior. - Adorei!
Ela riu, achando graça da própria gravatinha e até apertou a pontinhas dela, estalando a língua dentro da boca.
- Sexy

O outro riu igualmente.
- Você é mesmo.

- Não, minha gravatinha.
- Também. - Riu.
- E seu vestido, já escolheu?
- Iie, vou assim de branco mesmo. - Riu.
- Por que branco?
- Eu gosto de branco.
- Hum, ta, então tá.
Ela fingiu resmungar mas levou as roupas já retiradas até o local de pagamento.

- Bem, vou trocar então...
- Troque, pegue  o vestido. - Disse séria, porém riu já no caixa. - Estou brincando, está ótimo assim.
Takatsuki uniu as sobrancelhas, observando a roupa no próprio braço e assentiu, já desgostando antes de usar.
- Não, não faça essa cara, eu gostei de verdade. Estava só provocando, desde quando você leva isso a sério, palhaço? - Arqueou a sobrancelha e afagou seus cabelos.
- Desde que é uma roupa meio importante, palhaça. - Riu.
- Ah, você é bonito, ele vai olhar pra você e não sua roupa.
- Jura? - Ele sorriu, sentindo a face se corar sutilmente. - Espero que sim.
- Vou tirar uma foto de você corado e por no telão, aí ele vai curtir.
- Para Rei! - Riu.
- Você tá muito viado mesmo, moranguinho.
Reika disse e apertou-lhe a bochecha. Soltou somente quando voltou-se para pagar as compras junto dele e saiu, de volta ao carro. O outro p
agou as próprias e pegando a chave no bolso adentrou o veículo.
- Quer comer em algum lugar?

- Que tal irmos no banheiro lanchar?
- No banheiro?
- É, posso te comer num lugar público, o que acha? Cinema?
- Ah, iie...
- Por que não?
- Não, tem pessoas lá. Que tal um motel?
- Não, se for pra ir em motel mais fácil ir pro dormitório.
- Ah não, no motel podemos fazer barulho...
- Por que? Está afim de fazer barulho, é?
- Por que não?
- Então está?
- Hai. - Sorriu.
- Não, motel não. Vou te comer no carro então.
- No carro? Hum. Vou parar em algum lugar então.
- Então vamos.
Ela sorriu a ele, e de início havia sugerido como uma brincadeira, mas parecia estar falando sério, então o faria do mesmo modo. Ele a
ssentiu e fez uma curva meio de repente, parando no acostamento antes de entrar novamente na cidade e desligou o carro.
- Pronto.

Reika arqueou a sobrancelha ao sentir o destino rápido que tomou o amigo. E bem, era a primeira vez certamente que fazia algo com o ambiente tão claro, geralmente tendo as luzes apagadas. Observou o moreno, e foi observada, mas ainda inerte.
- Está bem claro aqui.

- Quer que eu cubra o carro com um cobertor? - Riu.
- Ah sim, claro, pegue o cobertor.
- ... Sério? Bem, logo vai escurecer, quer esperar?
- Claro que não idiota. - Ela sorriu e levou a mão em sua coxa, apalpando-a. - Mas hoje vou te comer só com meus dedos... Sabe disso, hum?
- Como se isso fosse problema pra mim.
- Sei que não, você é receptivo. Ou melhor, é guloso, vai tudo.
Ela disse e sorriu a ele, notando seu rosto aos poucos mais perto conforme chegava para ele. Ainda assim era atípica a luz no lugar, estava claro demais, ou melhor, mais que o habitual. E no entanto selou seus lábios a medida em que levava a mão até o botão de sua calça, abrindo-a e voltou ao zíper, que ressoou ao deslizar para baixo. Ele r
etribuiu o selo dela e sorriu, indicando o banco de trás, embora estremecesse ao sentir o toque no baixo ventre.
- Vamos pra trás.

- É só abaixar o banco.
Ela disse e observou a cor de sua boxer e mesmo seu olhar meio lateral, talvez esperando o toque no membro, onde realmente não o tocava. Takatsuki i
nclinou o banco para trás como pedido e riu baixinho, abaixando a calça logo em seguida.
- E se a polícia pegar a gente? Digo o que? "Calma seu guarda, ela só está me comendo"

- Você pode falar que sentou em cima da chave do carro e eu estou tentando tirar daí.
Ela sorriu com os dentes e voltou o olhar em suas coxas, tocou seu joelho e aos poucos subiu, com a ponta dos dígito em toque suave, contra a parte interna de sua coxa, onde a pele frágil e fina.

- Desculpa bem propícia. - Ele riu e suspirou, sentindo seus toques sutis, mas gostosos e puxou a roupa intima, expondo o início do sexo a ela. - Porque não me toca aqui?
Reika notou seus finos e bonitos dedos a puxar a roupa e expor uma pequena região arredondada e mais rosada.
- Ah.. Porque eu não quero mesmo ver isso aí, é muito feio, cara, puta que pariu.

O outro uniu as sobrancelhas.
- Poxa, Rei... Eu sou limpinho.

- Eu não disse que é sujo. Eu como sua bunda, acha mesmo que estou pensando que é sujo?
- Ué, qual seria o outro motivo?
- Porque eu sou lésbica?
- Ora, finja que sua namorada tem pau.
- Ah claro. É muito fácil isso, por que não pensei nisso antes?
- Então.
- Você quer me chupar? Quer colocar a cabeça no meio das minhas pernas e dar uma lambida?
- Eu não.
- Então, é basicamente isso.
Reika sorriu-lhe com os dentes e resvalou os mesmos dedos gentis entre suas pernas, seguindo ao meio das nádegas, mesmo com o espaço um pouco contido. Ele e
streitou os olhos e assentiu, retirando a calça e a roupa intima logo após, deixando-a ver a si pela primeira vez e só então separou as pernas.
Ela lhe deu espaço para se despir e voltou com o toque em seu íntimo. Delineou-o com a ponta do dedo, e massageou sua entrada. Ao vê-lo daquele modo, de pernas abertas, mesmo que estivesse flácido, seu sexo descansava em seu ventre, pontado ao umbigo. Foi a primeira vez que o viu tão no claro, e daquele modo parecia até um pouco masculino. Fechou os olhos e o beijou antes que a situação ficasse estranha.
Ele sorriu a ela, sutilmente e lhe retribuiu o beijo, empurrando a língua em sua boca, apreciando-a, gostosa como era e sempre soube, e os dedos que acariciavam o íntimo, arrepiavam o corpo, ansiando por senti-la dentro.
Reika brincava com seus lábios macios, os mordiscando durante o beijo, os lambiscando vez outra e ainda acariciava gentilmente seu íntimo, passando a estimulá-lo, iniciando um ritmo de vaivém, mesmo sem penetrá-lo. 
Takatsuki suspirou a morder-lhe o lábio inferior e segurou sua outra mão, livre, guiando-a ao próprio abdômen e deixou-a roçar no sexo, sutilmente, tentando induzi-la a pelo menos se acostumar com ele. Ela sentiu um leve úmido toque, e não sentiu sua intenção em fazer com que a mão tocasse em seu íntimo, somente desviou, puxando a mão a subir por seu tronco, tocou seu peito, acariciou o mamilo. E beijou-o com mais força, mais firmeza. Ele tinha a intenção de puxar sua mão de volta para baixo, mas ao senti-la tocar o mamilo, deixou-a lá, gostava muito do toque ali, e até estremecia ao senti-lo.
- ... Droga Rei... Entra.

Ela beliscou seu mamilo e puxou suavemente, lhe dando uma suave dor, nada desagradável e por fim se empurrou para ele, enfim lhe dando o que desejava. O penetrou, e não foi tão gentil. O outro gemeu baixinho ao senti-la beliscar a si e mordeu seu lábio inferior para retrucar, porém logo a sentiu adentrar o corpo e gemeu novamente, mais alto, dolorido.
- Ah...

- Isso dói, uh?
Retrucou e sentiu-o apertar o dedo dentro de seu corpo. Com as paredes estreitas mas não virgens, então não muito difíceis. Takatsuki a
pertou-a em si, mas não de modo proposital, é claro, deixando escapar outro gemido baixinho e uniu as sobrancelhas.
- Claro...

- Mentiroso. Não precisa fingir que é virgem comigo, sei que um dedo não é nada comparado ao que já recebeu. - Retrucou e moveu o dígito sem pestanejar.
Ele gemeu novamente, observando-a a estreitar os olhos e negativou.
- Não importa se sou gay ou não, dói mesmo assim no inicio!

Takatsuki fechou os olhos, apreciando os toques e agarrou os cabelos dela, apertando-os entre os dedos, podia senti-la atingir a si onde gostava e por isso estremecia.
- Kimochi, Rei!

- Você gosta disso, uh? Posso trazer meu pau e te comer aqui de novo.
Ela disse, empurrando o dedo firmemente para dentro, tocando seu ponto insistentemente. 

- Vai me deixar sentar no seu colo? - Ele falou, alto e gemeu novamente, mais alto, e não importava, ninguém ia ouvir mesmo. - K-Kimochi!
- Você gosta do meu colinho, hum?
Ela riu entre os dentes e voltou a impor vigorosamente o punho contra ele. Até gemeu ao ouvi-lo gemer.

- Gosto... É gostoso, quentinho. - Ele murmurou e abriu os olhos a observá-la com seu gemido, achava sexy, e até riu ao pensar nisso, baixinho, logo voltando a se concentrar. - Vou gozar...
- Já vai gozar, moranguinho?
Ela indagou, provocando com seu apelido e continuou a penetrá-lo com força, sentindo o punho encontrar suas coxas, suas nádegas e mordiscou seu mamilo, dando-lhe outra puxadinha.
- Você gosta aqui, hum? É mais sensível que a Mei.

- Já sim, onee-chan.
Ele murmurou e arrepiou-se novamente com o toque no mamilo, mordendo o lábio inferior e com uma das mãos, agarrou o próprio membro entre os dedos, passando a se estimular. Reika o
uviu o ruído como se fosse úmido, logo descobriu de onde vinha. Sorriu num riso soprado e voltou a mordê-lo antes de se afastar e soltá-lo.
- Precisa mesmo bater uma? Vai gozar sem estimular isso daí.

- Não estou batendo uma, estou evitando que suje minha roupa, os movimentos é só pra ajudar. - Ele riu e manteve-se a observá-la, inclinando-se ainda a repousar a cabeça no banco. - Kimochi.
- Isso é bater uma, senão só segurava essa porra.
Ela disse, enchendo o saco e mordiscou seu queixo, aos poucos intensificou até que por fim ele gozasse. Empurrando a colocar em círculos contra o pequeno ponto onde ele gostava e prendia a si cada vez que somente encostava, sem qualquer esforço.

Ele riu e por fim só o segurou, esperando pelo ápice que logo viria devido aos estímulos dela e finalmente gozou, contendo o liquido com a mão a desviar o olhar a ela, deixando escapar um gemido baixinho seguido do nome dela, satisfeito finalmente e ainda a apertava no corpo, apreciando a sensação gostosa.
Reika sentiu seu leve sobressalto, denunciando, tal como seu gemido, seu ápice, em seu corpo trêmulo. E encarou seu rosto, lhe deu um sorriso de canto, enquanto dentro dele, continuava a mover em círculo a ponta do dedo, sensibilizando aquela pequena parte até que o tivesse satisfeito e só então o deixou.
- Hum, espero que tenha lenços.

Ele suspirou quando por fim terminou o ápice e fechou os olhos, repousando a cabeça contra o banco, acalmando-se do ato e mordeu o lábio inferior, a sensação era realmente gostosa e por fim assentiu a ela.
- Hai, no porta-luvas.

Ao sair dele, vagarosamente, deixando-o curtir os últimos minutos e Reika esticou-se ao porta-luvas pegando os lenços que usou para as mãos e entregou uns a ele.
- Tem álcool também.
O outro indicou para que limpasse as mãos e usou os lenços para se limpar, retirando os restos de ápice que tinha por ali. Reika borrifou um pouco do álcool gel na mão e esfregou-a.
- Quer álcool no pau?

- Ah vá.
Ela sorriu com os dentes.
- Vamos, guarde essa tromba e vamos embora.

- Essa tromba é? - Riu.
- É, elefantinho. Vamos, vamos. Quero tomar banho e comer e esquecer que eu vi uma ereção que não fosse um cli...
- IIE! - Falou alto e logo ligou o carro.
Ela riu entre os dentes.
- Bicha nojenta.

- Você que é.
- Você.
- Lésbica nojenta. - Mostrou a língua.
- Somos nojentos.
- Somos. - Riu. - ... Está animada para o baile?
- Hum, não sei. Um pouco talvez, se tiver comida.
- Não quer dançar?
- Vamos ver ne.
- Já chamou a Mei?
- Ela tratou de chamar primeiro.
- Ah... Eu também... Chamei alguém então..
- Hum, chamou o Jun, não chamou?
- Chamei. - Sorriu.
- Hum, espero que não roube você a noite inteira. Ele aceitou?
- Aceitou sim. Achou estranho, mas...
- Já vou avisar que não pode monopolizar você.
Ele riu.
- Não se preocupe, ele não vai.

- Hum, okay. Vamos, chegue logo.
Ela disse e descansou a mão em sua coxa, somente posando por ali durante o caminho, bem, também não sabia porque e nem havia reparado. Takatsuki a
ssentiu e riu, obviamente havia notado a mão sobre a própria coxa e uniu as sobrancelhas, mas nada disse, era confortável. Logo estacionou o carro na escola, com a permissão de sair para comprar as roupas do baile e alarmou o carro quando já fora junto dela.

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