Miyako e Sayuki #6 (+18)


O relógio marcava o horário de intervalo, e fora anunciado duplamente pelo sinal que veio logo após. Miya provavelmente já estava descendo as escadas, então, a enfermeira tratou de se ajeitar para recebê-la. Penteou os cabelos, passou perfume, ajeitou o uniforme e sobre a cama, se sentou, esperando por ela como habitualmente. Se entrasse algum professor ou funcionário, certamente passaria vergonha e chegou a rir ao pensar nessa possibilidade.
Por sorte, fora realmente a outra que havia adentrado a sala, com as caixinhas de suco de mesmo modo habitual, porém cessou ao ver o maior sentado ali, de pernas cruzadas.
- Olha, que recepção.
Sayuki sorriu.
- Boa tarde, Miya.
A outra seguiu em direção a ela, após fechar a porta atrás de si e entregou a caixinha de suco em suas mãos, aproximando-se de seu pescoço a aspirar uma única vez o cheiro gostoso que vinha dali.
- Passou perfume pra me ver, sensei? - Sorriu, maliciosa.
- Ora, sempre passo. Não quero te encontrar de qualquer jeito.
- Hum, eu gosto assim.
O loiro sorriu novamente e furou a caixinha de suco, guiando-a aos lábios a beber um gole da bebida doce.
- O que achou de ter ido comigo pra casa?
Miya sorriu.
- Acho que temos que repetir a dose qualquer dia.
- Ah, mas isso é óbvio, você pode vir a minha casa quando quiser.
O loirinho sorriu novamente e suspirou em seguida, não queria revelar a ela, mas estava dolorido, embora tivessem se passado dois dias desde que fizeram, não era uma mulher, tinha o corpo mais sensível, mas se ela quisesse a si, faria com ela como na maior parte dos intervalos.
- O que foi, sensei? Está sentado meio torto.
- Eh? Eu? Não.
- Está sim. Está com dor, é?
- Um pouquinho... - Murmurou, sincero.
- Hum... Me deixa fazer uma massagem em você.
Disse a morena, deixando de lado o suco, que mais tarde pegaria para continuar bebendo. Sayuki se encolheu sutilmente, estranhando o dito.
- Q-Que massagem?
Miya sorriu, meio de canto.
- Deite na cama.
O loiro arqueou uma das sobrancelhas e assentiu, ajeitando-se na cama a se deitar, primeiro de frente, mas fora instruído a se virar de costas e apenas o fez, agarrando-se ao lençol, quando sentiu a outra o puxar e empinar seu quadril, observando as pernas e nádegas cobertas pela peça íntima e a cinta-liga.
- Sensei, você me deixa sem palavras.
Sayuki riu, sentindo a face se corar aos poucos e logo sentiu a roupa abaixada, num movimento ágil da outra e esperou pacientemente, sem entender onde ela iria chegar, mas tendo as nádegas expostas a ela, certamente iria entrar no corpo novamente como uma espécie de massagem. Suspirou, iria doer.
A morena guiou um dos dedos ao íntimo dele, tocando-o ali, sutilmente e sentiu o local se contrair com o mínimo toque, talvez num sobressalto do loiro, o que arrancou um sorrisinho dela e ao pressionar suavemente o dedo, se afastou, inclinando-se sobre o corpo dele para alcançar a orelha.
- Não vou colocar os dedos, não se preocupe.
Sayuki se arrepiou e apertou ainda mais o lençol entre os dedos, desviando o olhar meio de canto a ela. Miya sorriu a ele e piscou um dos olhos, afastando-se e atrás dele, separou suas nádegas com ambas as mãos, onde tocou o pequeno ponto íntimo, não com os dedos, mas com a língua e circulou-o ali. O loiro arregalou os olhos num pequeno sobressalto, negativando ao tentar se levantar, mas fora impedido por ela.
- Iie! Miya! Miya pare!
- Calma, sensei, é só um beijinho.
- Eu não... Não quero...
- Vai me negar assim? Estou só fazendo carinho.
Sayuki a observou e uniu as sobrancelhas, não queria negá-la, mas tinha vergonha daquele toque tão íntimo. Por fim, se não tinha outra opção, deixou-a fazer e afundou a face corada no travesseiro a sentir os estímulos da outra.
A morena deslizou a língua pelo mesmo local novamente, em suaves movimentos, como uma massagem e até pressionou a língua a insinuar uma penetração algumas vezes, esperando deixá-lo mais confortável com o tempo, embora ele ainda estivesse com vergonha.
- Calma, sensei... Relaxa.
Uma das mãos do loiro, fora segurada pela outra e guiada até o sexo que mesmo com sua vergonha, estava ereto e indicou a ele que fizesse seu trabalho enquanto dava a ele algum estímulo.
- Se masturbe.
Sayuki assentiu, meio hesitante e aos poucos, passou a deslizar os dedos pelo corpo, iniciando alguns movimentos suaves, que ficaram mais firmes conforme se excitou com a língua quente dela a ser pressionada no local tão prazeroso para si.
Miya observou o corpo dele tão entregue, seus movimentos concentrados e sorriu de canto, analisando aquele pequeno orifício onde tinha tanta vontade de entrar. Inclinou-se novamente sobre o corpo dele e mordeu-o na orelha, em sua cartilagem.
- Sensei, eu queria tanto ter um pau pra meter em você.
Sayuki estremeceu e desviou o olhar a ela novamente, negativando.
- Seus dedos são suficientes.
- Ah, mas eu queria, ia meter ele todinho em você, sensei.
O risinho dela veio seguido de dois dedos, que se empurraram para dentro do corpo do outro, mesmo dizendo que não entraria, e foram lubrificados pela saliva com os estímulos anteriores. Tratou de iniciar os movimentos, investindo contra ele a senti-lo quente, receptivo embora inchado por dentro.
Sayuki estremeceu e um gemido rasgou a garganta, tanto que acabou por morder a fronha do travesseiro, optando por abafar o gemido, antes que fosse ouvido por alguém do colégio ou algum dos professores.
- Iie... M-Miya... Itai...
- Itai? Mas está duro... Goza pra mim sensei.
Sayuki assentiu, e doía, mas não era o suficiente para o sexo perder a excitação e aos poucos, sentiu-a iniciar os movimentos e seguiu os dela, se masturbando, deslizando pelo membro, ah e era tão bom que não conseguia conter os gemidos contra o travesseiro, queria deixá-los soar aos ouvidos dela, embora ela pudesse ouvi-los mesmo abafados.
Miya empurrava os dedos para o interior dele, atingindo-o seguidamente ao fundo, onde ele gostava e por fim, sentiu-o se contrair ao redor de si quando gozou, e veio junto do gemido prazeroso, rouco e gostoso, embora seu ápice tivesse sujado o vestido que usava.
Sayuki uniu as sobrancelhas, desviando o olhar ao uniforme sujo e a sentiu se retirar do corpo, devagar até que inteiramente fora.
- Ah, sujou a roupinha, sensei?
- Ah, Miya...
A morena riu.
- Kimochi, ah?
- Kimochi...
- Podemos nos encontrar hoje a noite?
- Ah... Eu... Tenho uma coisa pra fazer, mas amanhã nos vemos de novo... Eu prometo. E vou estar melhor.
- Eh? Vai fazer o que?
- Ah... - O loiro desviou o olhar, e claro que havia pensado no que fazer há pouco tempo. - Vou terminar algumas fichas que tenho de alunos.
Sayuki ouviu o sinal soando alto, avisando aos alunos que o intervalo havia acabado e Miya arqueou uma das sobrancelhas, sem entender o porque da recusa, mas bem, se aquilo era mais importante, sem problemas.
- Certo, até logo sensei.
Sayuki sorriu, acenando a ela, que pegou a caixinha de suco, seguindo para a saída, e não queria chateá-la, mas se não o fizesse, o presente não teria graça.

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