Miyako e Sayuki #7 (+18)


A pequena caixa estava posta sobre a cama, o embrulho vermelho do presente que havia comprado para ela e esperava que ela gostasse, já que havia passado um bom tempo escolhendo. Estava pensando nela desde que a viu sair da sala na sexta feira, pensava no que ela podia estar fazendo, se estava pensando em si, se havia saído com outra pessoa por ter recusado, afinal, não era namorado dela, e não sabia como ela podia agir diante disso, afinal, era uma adolescente. Porém, o barulho na porta constando a chegada dela indicava que a outra também estivera pensando somente nela.
- Miya...
- Boa tarde, sensei.
Sayuki sorriu.
- Eu comprei um presente pra você!
- Nossa, assim de cara? Nem me pergunta como foi o fim de semana.
Ele riu novamente.
- Desculpe, como foi o fim de semana?
- Ah, foi legal, mas poderia ter sido melhor com a companhia certa.
O rosto do loiro se corou suavemente a desviar o olhar.
- Posso abrir?
- Claro, é seu.
A morena se dirigiu até a cama, o sorrisinho malicioso nos lábios e balançou a caixa, levando-a aos ouvidos.
- É uma lingerie, ah?
- Bem, você não usa, então...
- Se você usasse seria pra mim de qualquer forma.
Miya riu e desfez o laço vermelho sobre o pacote, abrindo a caixa devagar, atenciosa a não rasgar o embrulho e logo espiou o interior, abrindo outro sorriso malicioso, dessa vez a desviar o olhar ao loiro que mordeu o lábio inferior.
- Você... Disse que queria ter um... Bem... Pra fazermos amor.
- E você comprou um pra mim?
Sayuki riu e abaixou a cabeça, meio constrangido.
- Não gostou?
Miya retirou o acessório da caixa, observando a prótese e sorriu em seguida.
- Claro que gostei. Vem cá, deixa eu testar meu presente novo.
A morena puxou o outro e finalmente colou os lábios aos dele, havia sentido falta daquilo por todo o fim de semana e agora finalmente podia beijá-lo, tocá-lo e o fazia. Empurrou a língua para seus lábios e iniciou um beijo que foi logo retribuído pelo loiro, porém logo interrompido pela menor, somente para vestir a cinta com o acessório, mesmo por cima da roupa, num risinho a expô-lo para o maior.
- Deite-se, sensei.
Sayuki riu e assentiu a outra, deitando-se na cama como indicado, mas não retirou as roupas, sabia que ela gostava do uniforme e Miya deitou-se sobre o corpo dele, ajeitando-se entre suas pernas.
- Não preciso entrar primeiro com os dedos, preciso?
- Iie... Esperei o fim de semana todo por você.
Miya sorriu, meio de canto e assentiu, roçando o objeto meio as nádegas do outro e ouviu o suspiro suave do maior deitado, o que causou um arrepio pelo corpo dela, fora então que empurrou-se para dentro. 
O gemido alto deixou os lábios, do loiro agarrando o lençol da cama a morder o lábio inferior a observá-la enquanto adentrava o corpo, sentindo aquela sensação gostosa que tanto havia esperado.
- Hum...

- Kimochi, Sensei?
Miya indagou no vocal lânguido e se moveu, visto que já inteiramente o havia penetrado.
- H-Hai... - Murmurou. - Mas é dolorido.
- Sabe que vai ficar gostoso.
Miya roçou-lhe os lábios, delineando-o com a ponta da língua, levou ambos os braços a apoiar as mãos no colchão forrado da enfermaria e o quadril passou a mover, já com ritmo, mesmo ainda leve.
- Eu sei... - Sayuki mordeu o lábio inferior e lhe selou os lábios algumas vezes, gemendo baixinho contra os lábios dela. - Gosta de usar ele, hum?
- Eu o sinto menos. Mas gosto de fazer sexo com você, sensei, então não importa com o que ou como, é sempre gostoso.
Miya moveu-se, num gesto mais rápido, que gradativamente acelerou com o ritmo. O loiro segurou uma das mãos dela, apertando-a e ajeitou as pernas ao redor de sua cintura, abrindo um pequeno sorriso a lhe selar os lábios novamente. A mão desocupada da menor levou a segurar uma de suas pernas, enquanto a outra tinha seu enlace. Retribuíra-o no selar breve e mordiscou-lhe o lábios, os lambendo.
- Mas eu gostaria de fazer isso com você todinha sem roupas. - E fora a vez de delinear os próprios.
Sayuki sorriu a ela e assentiu, levando uma das mãos a desabotoar o próprio uniforme, retirando-o aos poucos e o jogou de lado.
- Melhor assim?
Miya se afastou, pouco, observando-o enquanto despia-se vagarosamente de sua roupa, abandonando-a de lado a expor sua nudez, agora total, se não fosse por estar ainda com a roupa íntima.
- Hum... - Ela murmurou e sorriu a ele, encarando seu corpo. - Sensei tem certeza ter mais de vinte anos?
-  Só se tiverem mentido pra mim do dia em que nasci... Mas por que?
Miya riu.
- Porque não tem corpo de um homem de vinte anos...
- Pareço um menininho, é?
- Daria uns dezesseis ou dezessete anos.
Uma das mãos a morena deslizou sob seu tronco, roçando a pele.
- Hum... Então você deveria ser o meu sensei, hum? - Sorriu.
Miya tornou a rir.
- Por que? Pareço mais velha, é?
Roçou-lhe um dos mamilos, o circulando de levinho.
- Iie, sensei. Só é maior que eu.
- Então somos colegas de classe... Hum... Por mais que ser uma enfermeira seja excitante, se fosse um aluno, adoraria te ver com roupas colegiais em cima de uma mesa na sala de aula. - Miya acometeu-se, vigorosamente o penetrando. - Hum...
- Posso fazer isso pra você qualquer dia. Quando chegar vou estar vestida assim.
Sayuki falou e sorriu a ela, deixando escapa o gemido alto a unir as sobrancelhas ao sentir o movimento, dolorido.
- Iie, sensei. Não quero que alguém entre e veja você assim.
Completou após a firme investida, o qual tornou a repetir, e repetir, e outra vez, tendo agora o mesmo vigoroso ritmo, continuamente o estocando.
- No intervalo você é a primeira pessoa a vir, mas se quiser posso trocar de roupa na sua frente também. - Sayuki gemeu, dolorido pelas investidas. - C-Consegue imaginar... O vestido deslizando pela pele e depois vestindo aquela saia curta que deixa quase tudo a mostra, hum? Posso usar uma calcinha da cor que quiser também.
- Ah... - A morena grunhiu em satisfação. - Sensei, pervertido...
Com reflexo da excitação, Miya o estocou mais forte, e no desvencilho de seus dedos o segurou por ambas as coxas, onde tomou o impulso a trazê-lo consigo a medida que o penetrava vigorosamente. Sayuki assentiu, mesmo que sentisse o tom vermelho sutil já a tomar conta da face, afinal, ainda era tímido apesar do modo como falava. Mordeu o lábio inferior e fechou os olhos a apreciar as investidas dela, que mesmo dolorosas ainda eram prazerosas ao senti-la tocar a si no local sensível interior.
- Geme pra mim, sensei... Deixa eu ouvir sua voz gostosa e fraquinha. Diga pra mim como quer, hum?
Ela ditou ofegado, soprado e sem firmeza, ainda nítido. Abafando o vocal a cada colisão com seu corpo, que estava no contato. Sayuki assentiu a deslizar uma das mãos pelos cabelos dela e a outra a acariciou nas costas.
- Ah... M-Miya... Kimochi... M-Mais rapido, hum.
Ele murmurou a abrir os olhos, devagar a observá-la.
- Coloque as mãos... - A morena dizia, entrecortando a frase visto que continuamente o penetrava. - na minha cintura, e mova como você quer, ah? Me mostre como quer, Sensei.
Sussurrou e abaixou-se, lhe mordiscou o mamilo a puxá-lo. Sayuki assentiu e deslizou as mãos a lhe alcançar a cintura, apertando-a no local e puxou-a a si, varias vezes, ajudando-a com o ritmo do quadril a apreciar os movimentos. Puxava a outra mais forte algumas vezes, deixando escapar o gemido mais alto e podia sentir o ápice cada vez mais próximo.
- Ah... Isso, Sensei... Quer mais forte? Puxe como quiser.
Miya sussurrava, porém ainda audível, encontrando-a diversas vezes nos bruscos movimentos que si mesma procurava, sendo puxada a seu corpo que gradativamente pedia intensidade. Ele guiou uma das mãos ao próprio membro, apertando-o entre os dedos a massageá-lo e ainda mantinha a outra mão na cintura dela, puxando-a para si e gemia, fechando os olhos com certa força a conter o ápice e apreciar mais do movimentos dela.
- M-Miya... Eu...
Miya se voltou a ele, encarnado seu toque em si próprio. Uma das mãos levou ao mesmo, acariciando sua base extensa e firme, e dera ainda continuidade aos movimentos, o estocando como antes guiada. Sayuki deixou-a tocar a si no local e mordeu o lábio inferior, deixou escapar o último gemido fraco e aliviado a atingir o ápice e sujar a própria mão com o prazer que sentiu.
- Hum...
Miya o estocou num último gesto, conforme seu ápice viera à tona, sendo abandonado em seus dedos, o sujando de seu êxtase, e com sutis vaivém fora apartando cada estoque, até finalmente cessa-lo. O maior suspirou e a puxou para si a lhe selar os lábios no aparte dos movimentos.
- M-Miya... Hum...
- Hum...
Miya murmurou contra seus lábios conforme o retribuíra no selo, o lambendo de levinho. Sayuki sorriu a recuperar a respiração e puxou-a devagar para cima de si, deixando-a descansar. A outra se acomodou sobre ele, porém, no apoio dos antebraços, não pesou.
- Uhn, cansou? - Sorriu de canto.
- Hai... - Riu baixo.
- Uhn...
Miya riu baixinho, quase silenciosa e lhe selou os lábios. Deixou seu corpo, e de lado ajeitou o presente a pouco ganho e já estreado, tornando a guardá-lo na caixa de onde vindo. Sayuki sorriu a ela.
- Tem que limpar o seu presente, hum.
- Já vou limpar o Miya Jr.
- Deu até nome é? - Sayuki riu.
- Prefere que o diga, "sensei vou limpar meu pau"?
- Não... Miya jr é mais bonitinho. - Riu.
- Hum... - Riu. - Sensei, eu tenho que ir. Mas ainda não terminei com você.
- Eh?
- Ainda não cuidei de você o suficiente.
- Vai voltar depois, hum? - Sorriu.
- Iie, vou deixar a sensei com vontade.
A menor sussurrou e lhe roçou a coxa com os lábios, mordendo-a na parte interna. Sayuki gemeu sutil, mordendo o lábio inferior.
- Hum... Ta bem.
Miya puxou de levinho e o lambeu em direção a virilha, delineando-a.
- Hum...  Sensei está cheirando sexo.
- Claro que estou... - Riu baixinho.
- Uh.
A morena murmurou e tornou deslizar o toque sob a base de seu membro, já escondido pela roupa íntima.
- Hum.. Está com tanta vontade assim?
- Vontade? Do que estou com vontade, Sayuki?
- De mim.
- E o que eu quero fazer, sensei?
- Me foder de novo, hum. - Sorriu. - Só que não estou mais tão apertado assim.
- Sensei. - Ela ditou e deslizou o dígito na abertura da calcinha, colocando-a de lado a expor suas íntimas regiões, fosse frente, e atrás. - Nunca gostei disso. - Indicou com o digito que roçou em seu membro.
- Eh..? - Murmurou a observá-la.
- Isso.
Miya tornou deslizar os dedos em seu sexo, em tênues movimentos da pele sensível que revestia o músculo.
- D-Do meu...
Ela o apertou de levinho e soltou, ajeitando ainda de lado sua calcinha.
- Não gosta do meu... Digo... Dessa parte do meu corpo?
- Não gosto disso...
A morena sussurrou e aproximou-se dele, sentindo seu evidente cheiro de sexo, e o lambeu na zona inferior do membro, sugando a pele fina e sensível. O loiro uniu as sobrancelhas, mesmo sem entendê-la e suspirou, deixando um gemido sutil escapar pelo toque.
- Não gosto dessa parte, já que sensei não consegue dizer pau, sexo, membro ou seus derivados. - Ela riu baixinho e lhe puxou a mão. - Assim como sensei não gosta disso, -Dito, levou a mão alheia sob o próprio tronco, pouco busto e tornou a descer ao meio de suas pernas. O tomou entre os dedos e passou a masturbá-lo, bem devagarzinho. 
- Ah... Hai.
Sayuki murmurou e a observou apenas, deixando escapar outro gemido, porém não a tocou, interessado no que faria a seguir. Miya se voltou a igualmente observá-lo, e cerrou parcialmente as pálpebras estreitando-as apenas e o lambeu, umedecendo seu sexo com saliva.
- Mas eu gosto do seu. - O mordeu na firme circunferência. - Gosto quando está sem firmeza, te faz parecer tão indefeso. E gosto quando está rijo, que mostra que também me quer. - O lambeu e subiu até a ponta, sugando a pequena fenda. - Até fazer isso é gostoso, porque é em você, sensei.
Sayuki uniu as sobrancelhas ao sentir os toques dela e agarrou o lençol da cama, firme.
- G-Gosta...? Mas não sente nojo?
- Ah... - Sussurrou, soprando. - Claro, é tão nojento, sensei. - Ela sorriu-lhe de canto e descerrou a boca, penetrando-o dentro dela, e o chupou, forte, estalando a sucção. - Não de você. - Disse ao tê-lo retirado.
Sayuki gemeu pouco mais alto ao senti-lo sugar a si e mordeu o lábio inferior, tentando observá-la e o que faria lá embaixo.
- Ah... M-Miya...
- Aonde é mais gostoso, Sensei?
- T-Tudo é...
- Hum...
A morena murmurou e expôs a língua, pressionando-a em sua pequena abertura na glande.
- Ah... Q-Quer que eu goze de novo ,é?
- Quer que eu pare?
- Iie...
Uma das mãos de Miya subiu no tronco dele, acariciando a pele, o peito plano e segurou um de seus pequenos mamilos entre os dedos, o massageando enquanto tornava a colocá-lo dentro da boca. Sayuki levou uma das mãos sobre a dela, deslizando pelo pulso numa sutil caricia e sentiu o arrepio percorrer o corpo. Miya o puxou de leve entre os dedos e soltou no seu limite. O dedo levou a boca e umedeceu em saliva, tornando a levá-lo em seu peito, estimulando a região pequenina e endurecida.
- Hum... - Grunhiu abafando o som pelos lábios.
Sayuki desviou o olhar ao local e suspirou, levando uma das mãos aos cabelos da outra a acariciá-los, porém ela o tirou da boca, e lambeu toda sua firme extensão, do fim até a ponta, onde cessou.
- Hum... K-Kimochi... - Ele murmurou novamente a estremecer entre os braços dela.
- Sensei é tão sensível. Gosto disso.
Sayuki sorriu a ela.
- Miya.. Posso te fazer uma pergunta...?
- Diga, Sensei.
- Já teve vontade de... Fazer com um homem?
- Eh?
- É.. Transar.
- Você está querendo fazer isso comigo?
- Não... Só estou... So perguntando.
- Sensei, já teve vontade de transar com uma mulher?
- Eu perguntei primeiro.
- Nunca pensei sobre isso, Sensei. Porque nunca tive interesse em algum homem. Eu gosto de ser dominante, e pra transar com um homem, exceto como fazemos, eu teria que ser submissa. Ainda assim, confesso que já senti vontade de te pedir que fizesse o que sentir vontade comigo, só pra convencer a mim mesma, que você gosta do meu corpo.
Sayuki sorriu.
- Eu faria... Com você.
- Você me perguntou isso por isso ou por que?
- Eu só queria saber.
- Hum, sei.
- Sério.
Miya piscou a ele.
- Vou te deixar ir pra casa com essa coisinha dura. Bem dura. E vou pensar na sensei enquanto eu for pra minha, pensar na sensei tomando banho de alivio. - Riu.
- Iie... Me faz gozar..
- Iie. Quero judiar de você, sensei.
- Não seja ruim...
Miya riu.
- Já gozou hoje, Sensei.
- Mas esta doendo...
- Então use sua mãozinha, Sa-yu-ki.
- Isso é maldade.
- Quer que o penetre de novo?
- Hai.
- Com isso ou com Miya Jr? - Dizia, indicando os dedos ao mencioná-los.
- Os dedos... - Murmurou e riu baixinho.
- O que? Deixei você dodói, é? -Riu.
Hai...
- Hum, acho que eu vou pegar ele de novo então...
- Iie, iie!
Miya abriu um pequeno sorriso nos lábios e mordeu o inferior.

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