Ryoga e Katsumi #3 (+18)


Ryoga se levantou da cama, tomando o rapaz por seu braço a puxá-lo e colocá-lo em pé, ainda que suas pernas fraquejassem. O outro se levantou e uniu as sobrancelhas, observando-o.

- Que feição adorável. - Disse o maior e levou os braços por suas coxas, tomando-o no colo, acomodando suas costas à parede. - Me faz querer ser gentil e ao mesmo tempo te foder com força.
- Ryoga, não faça na frente do garoto... 
Katsumi falou e levou os braços sobre seus ombros, apoiando-se ali.
- Ele está dormindo.
- Mesmo assim, pode acordar...
- Você quer mais?
- Iie... Estou dolorido.
- Você é um vampiro, não seja tão mentiroso. Já bebeu vinho e tinha sangue nele.
O menor sorriu, pela primeira vez.
- Não sei se posso me acostumar com essa história de ser comido por um vampiro bipolar.
- Bipolar?
- É, alisa a criança e me espanca.
- Quer ser alisado?
- Seria bom.
Ryoga arqueou a sobrancelha, embora não estivesse realmente surpreso.
- O que?
- Depois diz que eu sou bipolar? Você foi atrás de alguém pra foder e judiar, e agora me pede pra ser carinhoso.
- Eu queria judiar dos outros, não de mim.
- Tão bipolar quanto eu.
Katsumi sorriu e aproximou-se a lhe selar os lábios.
- Acho que você não é tão ruim
- Não tente descobrir. 
Ryoga sorriu ao encontro de seus lábios próximos e com um resvalo único, deslizou sem delongas para dentro do moreno. O gemido baixinho deixou os lábios do menor e desviou o olhar para o garoto na cama, analisando se ainda dormia.
- Hum, quer se conter? 
Indagou o maior e envolveu seus quadris, pousando as mãos em suas nádegas, firme. E penetrou-o novamente com a mesma força, estalando ao encontrá-lo, bem no fundo. Katsumi estremeceu novamente e fechou os olhos, repousando a face sobre o ombro dele.
- Ah!
Uma das mãos, o maior levou em sua nuca, e tomou seus cabelos, puxando-os dali. Beijou-o, não sem antes dar uma puxada em seu piercing, e lábio. Envolvendo-o num dos braços, vigorosamente retomou as estocadas anteriores. Katsumi retribuiu o beijo dele, empurrando a lingua para dentro de seus lábios e manteve-se encostado à parede, apreciando os movimentos tão prazerosos do outro e ao mesmo tempo doloridos, afinal o sangue havia ajudado a cicatrizar o corpo, e também a voltar à forma na qual foi transformado, ainda virgem.
Ryoga sentia os quadris colidirem aos ossos de sua pelve, enquanto estocava o moreno, em seu corpo que alternava, vezes mais rude, hora mais receptivo. Ouviu o farfalho na cama, denunciando os movimentos do pequeno, que olhou para ambos, sorriu sonolento e voltou a dormir. O menor desviou o olhar ao garoto e se agarrou a ele, encolhendo-se mesmo sem perceber, estranhando a garotinho a se mexer na cama que nada mais era que um alarme falso.
- Ele é vampiro?

- Sim. E algo mais, que eu ainda não sei o que é. Por isso foi abandonado pelos pais. - Sussurrou e soou rouco, pesado.
- E algo mais? Não tem medo que ele arranque a sua cabeça enquanto dorme?
- Sou um vampiro de pelo menos duzentas vezes a idade dele, ou a sua.
Katsumi assentiu e engoliu o orgulho por alguns minutos.
- Achei bonita a sua atitude de pegar ele.

- Uh. - Sorriu, num riso nasal. - Você pode vir vê-lo quando quiser.
Disse o maior ao moreno e soltou-o no chão, levando-o para a cama, embora sem se deitar nela, apoiou somente duas mãos no colchão, porém suas pernas ainda continuavam no chão. E penetrou-o outra vez. Katsumi aj
eitou-se ali, cuidadoso para que o garoto não acordasse e mordeu o lábio inferior para conter os gemidos.
- Pode gemer. - Ryoga disse e puxou-o por suas nádegas, trazendo-o para si, encarando os músculos em seus quadris a contraírem, e fechar sua intimidade em torno de si. - Hum...
O menor negativou e suspirou, agarrando-se firmemente ao lençol. Uma das mãos, Ryoga levou a seu rosto e deslizou-o, roçando os dedos por ele, posteriormente o punho fronte seus lábios.
- Quer morder?

Katsumi assentiu e numa mordida agarrou a mão dele, mordendo-a.
- Tsc...
Ryoga sussurrou e mordeu-o em seu ombro, tal com a mesma intensidade que recebeu a mordida. O outro s
ufocou o gemido na garganta e puxou a pele ali, abrindo uma ferida ao sentir a mordida e uniu as sobrancelhas.
- Ah, então quer arrancar um pedaço, é? Cadela.
Resmungou e puxou-o com força entre os dentes. O menor g
emeu, dolorido e desviou o olhar à cama, procurando visualmente o garoto.
- Pode gemer.
Disse o maior, com os dentes rubros de sangue e lambeu a ferida de pele faltante. O menor s
entiu o sangue escorrer e gotejar pelo braço e suspirou, desviando o olhar à mão dele igualmente machucada. Gemeu baixo e estremeceu sutil, mas visivelmente. Ryoga desviou seu toque e com a mão em seu peito desceu por todo o tronco, acariciando a pele até chegar em seu sexo, que o contrário de antes, agora somente massageava, com leveza, o masturbando.
Katsumi fechou os olhos, já imaginando o que viria com o toque e surpreendeu-se ao sentir a massagem sutil. Apreciou, ainda de olhos fechados e suspirou, mordendo o lábio inferior vez ou outra.
- Gosta disso? - Indagou, seja pela frente ou por trás, no toque que lhe dava.
O outro assentiu, mesmo sem perceber e abriu os olhos, negativando em seguida ao reparar.
- Não.

Ryoga riu, entre dentes.
- Gosta, muito.

- Não...
- Quer beijar, ah?
Katsumi assentiu.
- Que gracinha.  
- Hum?
- Você nega que gosta, mas acabou de dizer que quer beijar.
- Ué, o que tem?
- É uma gracinha.
Ryoga sussurrou e pegou-o pelo queixo, virando-o consigo e lambeu seus lábios, sentindo o sabor vago do próprio sangue. Katsumi se v
irou e retribuiu o toque, sorrindo a ele. O maior tocou a sua língua com a ponta da própria, lambendo-o, e mordiscou-a. Masturbava-o ainda e retomava o movimento vigoroso, penetrando-o em ritmo gradativo.
O menor empurrou a língua para a boca dele e empurrou suavemente o quadril contra o do outro, mostrando sem palavras que gostava dos movimentos.
O vampiro maior o beijou mutuamente, dando com a língua o mesmo ritmo que os do quadril. E sentia os estalos da pele um pouco mais suaves que os habituais. Com a mão ainda em seu quadril puxou-o para baixo, acometendo-se em um ponto dentro de seu corpo, rugoso e inchado pelos estímulos.
- Está gostoso aí dentro, uh?
Ryoga indagou e notou o pequenino com seus olhos vívidos suavemente abertos. Um sorrisinho infantil e grunhiu.
- Macarrão, papai.
- Papai... faz.. mais tarde. - Disse, grave, ocupado demais.

Katsumi assentiu a ele e o gemido mais alto deixou a garganta, certamente o que acordou o menorzinho, sentindo-se contrair ao redor dele, apertando-o em si e empurrou-se mais uma vez contra ele, deixando escapar o gemido prazeroso dos lábios, sentindo as pernas trêmulas a se apoiar no chão, gozou, deixando o prazer nos dedos dele e no próprio corpo em respingos. Desviou rapidamente o olhar ao garotinho e uniu as sobrancelhas, tentando se esconder dele na cama.
- Ryoga...

O riso soou abafado entre os lábios do outro vampiro. E sentia o toque pegajoso de seu esperma, denunciando seu prazer. Estocou-o com mais força, sentindo seu fraquejo. E encarou o rostinho do pequeno, já adormecido outra vez.
- Está com vergonha de uma criança?

- Não é qualquer coisa, estamos transando na frente dele...
- Ele sequer sabe o que estamos fazendo.
- Mas ele é só uma criança...
- Por isso mesmo que ele não sabe.
- Vamos... Vamos fazer o macarrão dele...
- Hum, você quer ir fazer macarrão pra ele?
- Eu faço... Ele é fofo.
- Assim ele vai achar que é a mãe dele.
Disse o maior e roçou os dentes em seu pescoço. Apertou seu sexo, sujo de sêmen, e estocou-o novamente, com força, atingindo o ápice outra vez, dentro dele. Katsumi g
emeu baixinho ao senti-lo e mordeu o lábio inferior.
- Podia ser.

- Podia ser o que? - Indagou, e suspirou, encostando a testa sob sua nuca.
- A mãe dele... - Murmurou. - Não podia?
- Quer ser a mãe dele? - Ryoga riu, num sopro nasal.
- Não disse isso.
- Acabou de dizer.
- Não, eu disse que eu poderia ser.
- Isso porque você quer. Não diria se não quisesse. Mas... - Disse e mordiscou-o no pescoço, saindo de dentro dele. - Eu sou o pai.
- É, acho que sim...
- Hum, já quer ser meu, ah?
- Eu não disse isso.
- Pra ser a mãe dele, eu sou o pai, você seria meu esposo.
- Não necessariamente
- Você poder vir vê-lo quando quiser. - Ryoga disse e afastou-se, caminhando até o pequenino, tomando-o no colo. - Vamos pra cama, Rin. - Sentiu o enlace de seus bracinhos no pescoço, embora sem qualquer força.
- Hai...
O menor falou e deitou-se na cama, observando-o com o pequeno e quase derreteu ao vê-lo sendo pai. Ryoga levou o pequenino até seu quarto, e confortou-o na cama, limpando os resquícios restantes do molho com um lenço umedecido. E deixou o abajur aceso antes de sair do quarto e voltar ao próprio, observando o moreno na cama.
- Tire sua camisa, está suja.

Katsumi esperou e manteve-se a observar o quarto, notando a organização perfeita, e como ele era atencioso com o garoto. Desviou o olhar a ele e logo retirou a camisa.
- Quer beber alguma coisa?
O maior indagou e caminhou, buscando um lenço de papel, limpando o sexo sujo do próprio prazer de pouco antes.

- Sangue.
- Puro?
- Hai.
O maior se levantou novamente após se limpar e caminhou pelo quarto buscando o sangue que lhe serviu numa taça e trouxe para ele até a cama, antes, roubando a primeira dose.
O outro pegou a taça a experimentar o sangue e bebeu alguns goles de uma vez.
- Hum... Obrigado.

- Parece que me deixou acordado a manhã inteira. Terá de fazer o espaguete do meu filho.
- Eu faço... Eu era humano mesmo.
- Já fez com o sangue?
- Não.
- Precisará colocar no molho. Ele gosta.
- Ah, ta bem, eu faço. - Assentiu e levantou-se.
- Você quer ir fazer agora? - Arqueou a sobrancelha.
- Ué, não me mandou ir?
- Não disse pra ir agora.
- Ué, então eu fico. Sabia que você mora no mesmo bairro que eu?
- Ah, mesmo? Que azar o nosso, hum?
- É...
- O seu principalmente, já que tentou caçar e virou a caça.
- Não comece.
- Não começar? Não me provoque, ratinho de rua.
- Eu estou começando a gostar de você, não faça te odiar.
- Hum, é assim que tem de ser. Bravinho.
- Não.
- É sim. Raivoso.
Katsumi estreitou os olhos e suspirou, nem sabia onde estava se metendo.

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