Reika e Takatsuki #6 (+18)


- Rei...
Takatsuki falou, meio irritado e para si mesmo e sentia as batidas do coração fortes no peito, nada delicadas, estava na sala, e tentava prestar atenção na aula, mas não conseguia, estava concentrado demais no que queria, no membro apertado na roupa e negativou, não podia agora, tinha que entender, mas mesmo tentando o máximo, só conseguia cerrar o punho sobre a mesa, mais irritado ainda.
- Professora, posso sair um momento?

- Claro, está tudo bem? Você parece meio avoado.
- Tudo bem, já volto, só preciso de um pouco de ar.
Saiu da sala, quase num pulo caminhando pelo corredor e realmente tentaria esperar passar, até pensou em ir ao banheiro, mas não queria fazer isso sozinho, bem, precisava dela e o fez, correndo em direção à sua sala e bateu na porta, esperando que a professora atendesse.
- Oi, oi professora, será que posso falar com a Reika?

A morena encostava confortavelmente as costas na cadeira, mesmo embora aquele assento não fosse assim tão gentil. O cotovelo dava apoio a mão que levava até a boca, e mordia superficialmente a lapiseira com que pensava a fim de entender a matéria. A sala parecia do mesmo jeito, e as conversas se deviam somente à lição no quadro, com perguntas ou explicações da professora. Ouviu no entanto a voz do amigo ao abrir a porta e trocar algumas palavras com a mesma. Diante da autorização da superior, agradeceu-a e seguiu até a porta, não tendo tempo de levar nada consigo, até porque estavam no meio do horário de aula.
- O que houve? - Indagou a ele conforme o alcançou e notou seu rosto um pouco afetado.

Takatsuki suspirou e ao observá-la segurou sua mão, puxando-a consigo sem dizer nada, nem conseguia enquanto não estivessem no quarto e desceu as escadas, adentrando os dormitórios e quando finalmente dentro do próprio quarto fechou a porta, observando-a por um pequeno tempo e quase voou em cima dela, puxando-a para si e beijou-a, empurrando a língua em sua boca, mesmo sem perguntar nada.
Reika abriu os olhos de modo atento ao ser puxada e os franziu posteriormente, sem entendê-lo no entanto seguia rapidamente, supôs que algo acontecia e não podia dizer, mas que iria mostrar para si e foi por isso que o seguiu sem insistir. E ao entrar no quarto, não viu nada, Ryu aparentemente não estava lá, nada com ele, mas pela cara do amigo, que parecia prestes a transpirar, deduziu que passava mal ou que algo de errado estava acontecendo, até esperou ver alguma coisa vergonha em seu corpo. Talvez estivesse preso no zíper, porque parecia nervoso.
- O que f...
Disse e no entanto o assistiu seguir rapidamente para si e interromper a frase com sua boca, penetrando a própria com a língua, meio afobado. Regrediu até alguns consequentemente, mesmo sem intenção, pela falta do equilíbrio que teve e apoiou as mãos em seu casaco antes que acabasse caindo. 

O maior a segurou contra si para evitar que ela caísse e puxando-a caminhou com ela até a própria cama atrás de si, deitando-se e puxou-a sobre o corpo, empurrando o quadril contra o dela, e deixou-a entender o porque estava tão desesperado.
A outra sentiu um leve frio na barriga diante do desequilíbrio conforme foi puxada, ao cair. Por sorte em cima da cama, mesmo que seu corpo não fosse tão macio quanto um colchão. E sentiu algo duro ser desconfortável contra o ventre conforme arqueou o quadril para cima. No entanto quando fez menção de retrucá-lo, na tentativa de perguntar se aquela maldita repentina atitude se devia àquilo, foi interrompida com seu beijo rápido.
Takatsuki voltou a beijá-la, empurrando a língua em sua boca e beijou-a até perder o ar, desconfortável com a situação e desviou o olhar a ela, as sobrancelhas unidas e agarrado a seu corpo.
- Me fode, Rei, por favor...
- Ah... - Ela murmurou, mas não como um gemido. Como o ar que buscava aos pulmões embora soasse vocal e fitava-o de cima, agora tendo tempo, finalmente, para falar. - Caralho, Takatsuki, você me buscou pra transar? Eu achei que estivesse passando mal seu otário!
- Eu estou passando mal! - Falou a ela e uniu as sobrancelhas. - Estou com dor, Rei.
- Você teve realmente a cara de pau de ir me buscar na sala pra poder transar?
Ela disse, e falava sério. Embora àquela altura estivesse achando a situação um pouco cômica. Era um safado mesmo, dizia para si mesma como uma frase que teria dito a ele. E sentiu novamente sua ereção denotar o fato de que ele falava a real, ainda que achasse a situação inoportuna e certamente o faria dizer mais tarde, porque havia ficado daquele modo. O que havia pensado até chegar aquele ponto. Ao se afastar dele, deu espaço suficiente para pegar-lhe os quadris e empurrá-lo para cama, colocando-o de costas. Ajoelhou-se, na cama, dando espaço entre ambos a fim de que levou a mão em sua calça e afrouxou-a, puxando-a somente o que fosse suficiente a expor sua boxer vermelha, e posteriormente suas nádegas firmes. Curvou-se, de modo que não teve delongas a levar os dedos até o meio delas e tocar onde ele queria tanto ser tocado. 

Takatsuki assentiu e tinha noção de que era ridículo, mas não conseguiu se conter, havia tentado o máximo e diria isso a ela, se não estivesse realmente passando mal. Suspirou e virou-se de costas, agarrando-se ao lençol da cama e nem mesmo se preocupou em verificar se a porta estava aberta ou fechada, ao sentir os dedos dela contra o local se arrepiou por completo e gemeu baixinho, observando-a ao lado.
- Rei...

- Quer que eu enfie meus dedos em você, hum?
Ela retrucou e soava baixo, num timbre provocativo na verdade. E circulou a parte mais íntima onde os dedos o tocavam e notou sua expressão satisfeita como se finalmente pudesse ser aliviado. E àquela altura, era um fato que passava a excitar igualmente a si.

- Quero, quero... Vai, Rei, por favor...
O outro murmurou novamente, observando-a no pouco que conseguia pela posição e sentia um arrepio percorrer o corpo, animado por poder fazer aquilo com ela, e claro, não diria a ela que havia ficado daquele jeito pensando nela junto a si na outra noite.

- Não acha que já está na hora de conseguir um namorado pra fazer isso, Takatsu?
Reika indagou, somente como uma provocação na verdade. Porque não tinha realmente intenção de negar aquele toque a ele, ou mesmo de esperar que o procurasse em outra pessoa. E com a ponta do dígito ainda o roçava, ameaçando penetrá-lo com o dedo pressionado, porém sem adentrá-lo.
- Ou precisa ser o meu, hum?

- Precisa ser o seu.
Ele falou a ela, sinceramente, não queria um namorado, queria ela e aquilo sim matava a si, a própria.
- Está judiando, Rei...

- Estou? Acabei de tirar suas calças, Takatsu.
Ela retrucou, e continuou a delineá-lo, porém aos poucos o fazia mais firmemente até que o dígito o invadisse.

- Eu sei, mas mesmo assim...
Takatsuki murmurou e esperou, estava agoniado, então é claro que ia dizer a ela que estava judiando de si e quando por fim a sentiu invadir o corpo, gemeu mais alto, meio dolorido, mas ainda assim prazeroso.

A outra penetrou-o até o fundo, sentindo o dígito encoberto por seu corpo estreito, já úmido e com suaves espasmos que revelava sua excitação tal como ele mesmo o dizia. Levou algum tempo, mantendo o dedo dentro dele, mas deu início a movimento suave. O rapaz suspirou e agarrou-se ao lençol, mais ainda ao senti-la iniciar os movimentos, era a segunda vez que a sentia adentrar o corpo, e era gostoso demais, sabia que ela podia sentir a temperatura do corpo, como era e gemeu baixinho novamente.
- Como você quer, quer forte, uh?
Reika retrucou, embora não fosse realmente levar em consideração o que ele dizia, mas sim queria fazê-lo falar. E a essa altura, continuava o movimento, formulando um leve vaivém.

- Hai... Forte, Rei... - Ele murmurou, suspirando e estremeceu, não conseguia se conter e não precisava de muitos toques dela, já era gostoso só pensar que ela fazia aquilo consigo. - Motto.
Ela aumentou a intensidade do toque, empurrando-o vigorosamente. Até seu fundo e podia sentir sua parte suavemente inchada onde indicava seu corpo, que gostaria de ser tocado e sorriu.
- Aqui... - Sussurrou e pressionou-o por lá, estimulando em círculos, suavemente.

Takatsuki gemeu prazeroso ao senti-la tocar a si e assentiu, estremecendo suavemente com o primeiro toque, meio dolorido ainda e desviou o olhar a ela.
- Não olhe tão direto...

- Por que não?
Reika indagou e sorriu, achando graça no que dizia e encarou aquela parte, justamente por ter dito para não fazê-lo. E e movia aos poucos mais rapidamente, tornando o toque vigoroso, ainda ser perder a força com que o pressionava por lá. E subiu sua camisa, junto ao casaco que ainda usava, deslizando os dedos em suas costas, arranhando suavemente.

- Porque não, é feio...
Ele falou a ela e gemeu mais alto com o toque a fundo e com mais força, estremecendo mais uma vez, visivelmente agora, principalmente ao sentir o toque das unhas sobre a pele, e era tão gostoso.
- Rei... Não vou aguentar muito tempo, eu...

- É feio, hum? Você é um gay que não gosta de cu?
Ela riu baixo e com a mão desocupada em suas costas, desceu a nádega e apertou a região macia e que preenchia os dedos.

- Não é que eu não gosto... É que eu não quero que você veja. - Ele falou e riu, mordendo o lábio inferior ao sentir o aperto.
A outra apalpou-o novamente e deu-lhe um tapa leve sobre a nádega, que estalou suavemente com o atrito. Ao se abaixar, o alcançou no pescoço, na nuca, e o mordiscou. Ele virou a face a observá-la e sorriu, selando-lhe os lábios e negativou a ela.
- Não bate...

- Não gosta, ah? - Retrucou e deu-lhe outra tapa na bunda.
- Não quando machuca. - Ele murmurou e suspirou, gemendo baixinho com o novo tapa.
- Ah, manhoso.
Ela retrucou e ao se acomodar na cama, passou a mover vigorosamente os dedos dentro dele. Criando um ritmo mais forte, movimentos hábeis, em foco somente daquele gesto, enquanto fitava sua nuca próxima.
- Goza. - Sussurrou. 

Takatsuki uniu as sobrancelhas ao sentir o início de seus movimentos e por um momento se arrepiou, queria sentir sua mão tocando a si, senti-la apertar a si, ajudar, até machucar se fosse preciso, se ela não soubesse tocar.
- Motto.... Rei!

- Hum, motto? -
Reika retrucou e deslizou a mão sobre a lateral de seu tronco, deslizou ao peito, mesmo apertado ao limite da cama, pressionando seu pequeno e sensível mamilo.
- Está sensível hoje, moranguinho?
Sorriu ao perguntar e já sentia calor, afinal, usava a camisa da escola sob o casaco do uniforme. E nas pernas uma calça dobrada na barra até as canelas, já que não podia usar uniforme como os masculinos e não pretendia usar saia. 

- Hai...
Ele murmurou e suspirou ao sentir o toque no mamilo, mesmo sutil era suficiente para arrepiar a si e realmente não aguentava, estava excitado demais e sentia o mesmo calor que ela, aliás, talvez até mais, já que estava sendo tocado onde queria e sentindo aquele calor gostoso percorrer o corpo.
- I-Iku...

- Goza.
Reika sussurrou-lhe novamente ao pé do ouvido e mordiscou seu lóbulo que lambeu e umedeceu entre os lábios. Continuava com o toque dos dedos, investindo para ele, tocando aquela pequena parte tão sensitiva, buscando o clímax que ele pedia.
- Vai querer meu pau depois dessa, uh?

Takatsuki sentiu os toques, onde gostava de ser tocado e onde ela sabia tocar, era uma maldita, por aquilo mesmo que pedia sexo a ela, era experiente e finalmente atingiu o ápice, deixando escapar o gemido alto e sujar os lençóis da cama com o prazer que havia sentido.
- .... H-Hai...

A medida em que tornava os movimentos frequentes mais rápidos, apelando aquele pequeno ponto de seu corpo, tão logo o dígito da outra, que deslizava deliberadamente e facilmente em seu corpo, tornou o toque difícil ao se apertar e denunciar junto a seu gemido o clímax atingido, sujando o lençol e edredom acima de sua cama.
- Hum... Kimochi, ah?
- K-Kimochi... - Ele murmurou e estremeceu visivelmente, agarrado ainda a cama e sentia a respiração pesada, difícil. - Rei...
A outra sorriu e mordeu o lábio inferior ao vê-lo se contorcer na cama, levantou-se somente para retirar o casaco.
- Hum... Pode ficar nessa posição, vou pegar algo e já volto.
- Iie... Rei... Rei?

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