Yuuki e Kazuto #8 (+18)


A luz baixa e vermelha, piscava dando movimentos lentos as pessoas que dançavam na pista. A música pesada, sem deixar o toque erótico, ainda mais acompanhada pelas moças no palco principal, que trajavam somente minúsculas lingeries, fartas e escupidas. O vampiro caminhou até um dos estofados, acomodando-se no assento. Acompanhado por parceiros da mesma raça, conversava somente o necessário, enquanto os olhos dourados buscavam aquilo que precisava, talvez alguém suficientemente agradável para manter uma noite de sexo e dessedentar o louro, mas não seria agradável o termo certo. O martine na taça, deixado como cortesia da moça que investiu ao louro. Naqueles lábios bem delineados, esboçava o sutil sorriso, doloso, despercebido pela garota, que somente acomodou-se ao lado do vocalista, ousando a aproximação e encaixar o corpo para que fosse enlaçado por um dos braços dele.

O menor fora obrigado a adentrar o local pelos amigos que o acompanhavam, mas não dava a mínima para nada ali, não era do próprio feitio frequentar lugares como aqueles, pegou o copo de vodka com gelo e sentou no canto da mesa, observando as moças que não o atraiam nenhum pouco, levando a bebida até os lábios algumas vezes, tranquilo até que o olhar cruzou o salão e ali avistou um conhecido acompanhado de uma das dançarinas. Suspirou, tentando entender o que havia acontecido ali, e aos poucos começava a entender e encaixar as coisas. Abaixou a cabeça, batendo a testa contra a mesa a se sentir um idiota por ter saído de casa naquela noite e observou o amigo ao lado de si, sentado.
- Você me paga por essa Hinata, vou embora.

Os dedos do vampiro, acariciavam sutilmente o ombro da garota. Uma das mãos, levava a taça até os lábios, tomando o martine servido pela morena, dois goles suficientes para que a bebida se esvaísse. Os serviçais que passavam, não deixavam que ficassem sem bebida por muito tempo, desta fez preenchendo o cristal com o liquido tão fluorescente quanto os próprios olhos, no entanto, na cor verde, a chamada fada verde, absinto. Tomava as rodadas da bebida, sequer tinha noção de quantas taças já havia tomado, mas não queria álcool, queria sangue. A Curva sutil que fez com o corpo, até alcançar os lábios da desconhecida, que não beijou por muito tempo, arrancando-lhe filetes de sangue, sempre ouvindo os pequenos grunhidos de dor que ela proporcionava, causando a excitação no vampiro. Desceu ao pescoço, iniciando as pequenas mordidas, suficientes para causar arranhões a pele da garota, trazendo a tona, o aroma do sangue, cada vez mais forte. A língua roçou na pele alva, até tomar a proximidade da orelha, mordeu o lóbulo e sussurrou algo a ela, em seguida a moça sequer gritou ao sentir os dentes na carne, alimentando o vampiro.
Kazuto cruzou os braços e ficou parado ao lado da mesa, o riso baixo soou e pegou o próprio copo novamente, bebendo todo o líquido. Dali podia ver tudo que ele fazia com ela, e era um filho da puta mesmo, sentiu ciúme até no último fio de cabelo. Devia ir embora, sabia que era o certo a fazer, mas não queria, não podia ver o outro nos braços de qualquer uma daquele modo. Deu a volta no sofá, as mãos tocaram os ombros do vampiro, fazendo uma leve massagem e os lábios foram até o pescoço dele, dando leves mordidas na pele fria. Um pequeno sorriso se formou nos lábios e murmurou próximo ao ouvido dele.
- Solte-a, hum.

Yuuki deleitava-se, enquanto passara a sentir a massagem sobre os ombros, nesta altura o sangue do pequeno louro já pudera ser notado por si, aquele aroma exalado dos poros dele, tornando-se cada vez mais enjoativo. Ignorou tal presença, até mesmo quando sentiu o toque dos lábios alheios, desejando asfixiá-lo ali mesmo. Aquecia o corpo,  dava vida aos órgãos mórbidos, causando a ereção do baixo ventre. Ah, como adorava aquela sensação. Estalou a pele com os lábios, formando a sucção mais compressiva. Assim abandonando por breves segundos os orifícios feitos com os dentes e virou-se minimamente para fitar o terceiro. Descerrou pouco mais os lábios, expôs ao pequeno louro as presas e do vocal soou o rosnado, parecia um gato arisco, as mãos ansiando, ou talvez as unhas, desejando machucar novamente aquele garoto inoportuno, "maldito" pensou, no entanto, tornou a buscar o corpo da moça com os lábios, causando novos orifícios com os caninos que sugavam o fel para o organismo.
Kazuto envolveu o corpo da moça, empurrando-a para longe dele, se sentou-se sobre o colo do vampiro, de frente ao outro, deixando a outra como uma mera boneca jogada, e daquele modo, havia feito com que ele soltasse o pescoço dela. A mão desceu pela face do maior, selando os lábios do vampiro e iniciando um beijo, mordendo a própria língua para que ele sentisse o gosto do sangue, meio inconsequente, sem pensar nas consequências para aquilo, já estava se afundando mesmo. As mãos agarraram-lhe os braços, deixando em volta da própria cintura. Sentiu a ereção dele, abaixo de si e irritou-se por saber que não era pela própria causa, mas abriu um pequeno sorriso malicioso nos lábios, fazendo alguns leves movimentos com o quadril, 'rebolando' sobre o colo dele. Agora que estava ali e meio bêbado, aproveitaria a oportunidade.
Em meio ao beijo, Yuuki sentiu o sabor do sangue correndo sobre a língua, e não conteve os caninos maldosos a formar mais feridas nos lábios sutis daquela criança ousada, deixando que o sangue fosse abandonado pelo canteiro de ambos os lábios. Desvencilhado, os do vampiro desceram ao pescoço, e assim igualmente, como havia feito com a moça, no entanto sem delongas, perfurou a pele do garoto insistente, rompendo a carne a dar espaço para os dentes invasores. E enquanto se deleitava do sangue do pequeno louro, sentia as provocações ao baixo ventre já ereto, os braços em torno a cintura magra, apertaram o alheio entre estes e pressionou para baixo tendo a leve compressão na região baixa.
O pequeno deixou um gemido em tom baixo escapar dos lábios, que logo se tornaram um mais alto com as presas cravadas na carne. Mais uma marca dos dentes dele no pescoço, perdera a conta de quantas tinha e mesmo assim as adorava, cada uma delas. Pressionava o corpo contra o dele, uma das mãos entrelaçando os dedos nos cabelos do maior, puxando-os algumas vezes.
- Ah... Yuuki... - Não pôde conter o gemido e o nome que foi murmurado apenas para que ele ouvisse. - Me fode, hum... Pode ser aqui mesmo, eu não me importo.

O vampiro abandonou as perfurações feitas com os dentes, e diversificou algumas mordidas leves no pescoço alheio, somente o meio tempo para buscar o lado oposto na qual havia dado a primeira mordida, tornando a perfurar e sugar o sangue do louro menor. Ambas as mãos subiram a coluna do garoto, friccionava as unhas afiadas contra a pele, e sentia os pequenos pedaços como lembrança a ficar entre os dedos, formando fendas superficiais na pele alva do conhecido. Invadida a veste superior e desceu, apalpando as nádegas do mais novo, impondo os movimentos que este fazia com o quadril, conforme movia o próprio, o fazendo sentir a região ereta por trás das vestes. Arrastou uma das mãos frente ao corpo do outro vocalista, e desceu as unhas na região abdominal até alcançar o membro do garoto, assim como o próprio, coberto pelo traje. Friccionou a unha entre a costura do short que o louro usava, rompendo o tecido, já não era necessário expressar a intenção, e mesmo que fosse um ato reprovado pelo garoto, não escaparia dali. A mesma mão usada para causar a abertura na roupa dele, fora usada para abrir o zíper da própria, dando espaço ao falo ereto. Retornou as vestimentas do menor, afastou a roupa íntima e novamente as mãos foram a cintura, ergueu o corpo menor sobre o próprio, e tornou a puxá-lo para si, fazendo com que a ereção o penetrasse.
O pequeno sentiu o arrepio percorrer o corpo ao sentir as unhas dele pela pele, queria gritar mas chamaria a atenção, sentia o pescoço retalhado pelas presas do vampiro, e não podia emitir quase nenhum som, somente aceitar o que já sabia que ele faria, se contorcendo em silêncio. Uma das mãos sobre o ombro dele, apertava o local e assim que sentiu o short ser rasgado o fitou, xingando-o mentalmente, estava nas mãos dele agora, tudo que dissesse teria consequência em si. Os lábios foram ao ombro do outro, mordendo-o com força e fechou os olhos, contendo um grito ao senti-lo penetrar o próprio corpo, rasgando a si novamente. Os braços foram ao redor do pescoço dele num abraço, suspirou e ainda de olhos fechados, a expressão de dor estampada na face dando a visão a ele quando se afastou, começou os movimentos de sobe e desce, mas não tinha coragem para faze-los rapidamente, machucava demais então apenas manteve-se com os lentos movimentos embora soubesse que em alguns minutos o vocalista iria continuar machucando e arrancando outros gemidos abafados de si.
Yuuki sentiu o inicio dos movimentos do garoto, tomados por ele mesmo. Puxou-o de modo não delicado ao próprio colo, causando a penetração completa do sexo, passando a erguer o corpo dele outra vez, impondo o movimento que aos poucos fora aumentando gradativamente conforme repetidos. Segurava-o pela cintura, por vezes deixando somente os movimentos dos próprios quadris, e sequer dava atenção aos companheiros ao lado, que certamente avistavam o ato. A língua passeava sobre a pele alva, rastejava umedecendo os cantos nas quais certamente causaria perfurações com os caninos dolosos e tornou a mordê-lo, degustando de ambos os prazeres carnais.
Os lábios do garoto, próximos ao ouvido dele, deixou um gemido alto escapar ao sentir o membro atingir a si a fundo, e não se importava com os outros lado ao vampiro, doía e não conseguia se conter. Mordeu levemente o lóbulo da orelha dele e uma das mãos foi até a face, segurando-a, selando-lhe os lábios, sugando o lábio inferior do outro até que novamente sentisse os toques no pescoço e a nova perfuração e continuava com os movimentos, sentindo algumas lágrimas escorrerem pela face quando fechou os olhos novamente.
- Yu...Yuuki...

Yuuki se levantou, e consigo o vampiro arrastava o garoto sob o colo, ao por suas pernas enlaçando a própria cintura, caminhou até o banheiro ao passar por meio todas aquelas pessoas. No cômodo frio, entrou e travou a porta, por mais inconveniente que fosse. Sentou o louro sob o mármore do lavabo e encaixou-se em meio as pernas, guiando o sexo a penetrá-lo novamente, sequer deu ao trabalho de despi-lo de melhor modo, e a seguir usou o corpo do pequeno ao bel-prazer, as estocadas no corpo alheio, buscando suprir a necessidade do sexo, liberando de si gemidos roucos, satisfatórios. As mãos passearam nas coxas, e com as unhas rasgava-lhe a pele, causando no garoto lembranças para o dia seguinte. Puxou-o, deixando-o igualmente em pé, no entanto obrigado-o a dar as costas a si, sem delongas empurrou o torso do mais baixo, inclinando-o sutilmente, e mais uma vez o falo ereto corrompia e violava o mais novo, e nem ao menos tentava ser gentil. Uma das mãos fora ao cabelo do conhecido, e a entrelaçar os fios entre os dedos, puxava-os, proporcionando a ele, que assistisse ambas as imagens através do espelho, a expressão maldosa na face, os olhos que ele dizia gostar, talvez demonstrasse o modo como o usava, mas ele parecia não se importar, era realmente alguém problemático pensou, no entanto deveria satisfazer a vontade, estava louco por sexo, há tempos não via ninguém, sequer algum amante. Semi-cerrou as pálpebras, beirou o turvo, e deixava que os gemidos roucos fossem audíveis pelo pequeno.
A cabeça baixa, os cabelos caíram sobre a face do menor e apoiava-se para suportar os movimentos dele, os gemidos altos agora deixavam os lábios, não se importava mais se alguém poderia ouvir ou não, as unhas se arrastavam no mármore, chegando a quebrar uma delas mas se quer sentiu devido a brutalidade do maior. Foi forçado a fitá-lo no espelho, os olhos amarelos que prendiam a própria atenção, e um pequeno sorriso surgiu nos lábios ao ouvir os gemidos dele. Sentia o sangue escorrendo pelo pescoço e virou o mesmo de lado, mostrando a ele as pequenas aberturas feitas pelas presas, inúmeras delas. O pouco suor no corpo, escorria pelas feridas nas costas que manchavam a camisa. Abriu os botões da mesma com uma das mãos e passou a mão pelo peito, sentindo a cicatriz que tinha do nome do outro, feita por si há alguns dias, dando a ele o reflexo pelo espelho mesmo que não fosse a intenção do vocalista.
O maior observou o reflexo pelo espelho, sequer notou tal artefato no peitoral do garoto. As ultimas investidas frenéticas, atingiram o prazer do vampiro, fazendo-o gozar no íntimo do louro mais baixo, e conforme fora expelindo o sêmen, os movimentos iam gradualmente diminuindo até que cessados. O sexo abandonou o corpo do outro vocalista, puxou somente o traje, para que o sexo retornasse a ser escondido pelas roupas que foram ajeitadas em seguida. Caminhou ao lado do conhecido, onde lavou a mão, enquanto novamente tornava a fazer insignificante a presença dele no mesmo ambiente.
Kazuto deixou que um gemido baixo escapasse, encostando na parede ao lado dele cabisbaixo e o observando entre os fios de cabelo que cobriam a face, recuperando a respiração e apoiando-se, ou tentando. Era realmente horrível se sentir daquela maneira e não podia encostar-se, as costas doíam então virou-se de lado, cruzando os braços e o fitando, as lágrimas escorrendo pelo rosto.
- Boa noite, Cinderella! -Disse o vampiro antes de retomar os passos, que o guiaram para fora do banheiro.
- Yuuki...
O menor o fitou, a mão foi até o pescoço, limpando pouco do sangue e levando até os lábios, lambendo o liquido vermelho que escorria de si, desviou os olhos ao ver algumas pessoas que entravam no banheiro para saber o que estava havendo e negativou as falas, ignorando-as e saiu do banheiro, deixou o dinheiro sobre a mesa que o amigo estava e que também ignorou mesmo com seu olhar evidentemente assustado e saiu do local.

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