Ryoga e Katsumi #4 (+18)


Dessa vez, fora a vez do maior de segui-lo até em casa. Já tinha ideia de que morava no mesmo bairro que ele e sentir seu cheiro era suficiente para encontrar sua casa. Queria sexo, na verdade, o queria especificamente depois daquela noite. Queria mostrar a ele que podia ser tão bom quanto ele em sua pequena busca e por isso o fez.
Katsumi estava na sala, deitado no sofá e havia acabado de se alimentar, descansava tranquilamente até ouvir um estranho barulho vindo da janela e arqueou uma das sobrancelhas. O cheiro já impregnava o local, sabia que certamente era ele, mas não entendia o que estaria fazendo ali. Levantou-se, caminhando até a cozinha, onde havia ouvido o barulho e nada, então voltou-se para a sala, investigando os cômodos da casa, sem sucesso. Voltou-se ao sofá, sentando-se e negativou, talvez estava enlouquecendo ou pensando demais nele, porém ao virar-se, quase pulou do sofá, vendo-o ali ao lado de si.
- Caralho! Quer me matar do coração?
- Caralho? Onde?
Katsumi estreitou os olhos.
- O que faz aqui?
- Passei para dar um oi e dizer que também sei onde você mora.
- Hum... Pelo jeito terei problemas com visitas.
- Não, eu virei com frequência, não se preocupe.
- Menos mal. - Sorriu, meio de canto.
- Vamos direto ao assunto, hum. Vamos ao quarto.
- Nossa, nem me deu um beijo antes e já está me mandando pro quarto.

- Vamos. Você tem algo aí?
- É só abrir o guarda roupa.
- Ah é? Trouxe suas putinhas aqui, uh?
- Por que, tem ciúmes?
- Ainda não o suficiente.
Katsumi sorriu.
- Hum, já trouxe alguns. Mas não uso a cama, não transo com estranhos onde eu durmo.

- E transa aonde?
- Eu prendo eles por aí, tenho uma poltrona também.
- Ah é? Parece sexy. Me mostre.
- Hum, vou mostrar.
- Mostre.
Katsumi segurou a mão dele, o pulso na verdade e subiu, guiando-o escada acima a dar a visão do próprio quarto, todo preto com alguns tons de vermelho espalhado, a poltrona era a única num cinza escuro.
- Então é no seu quarto de qualquer forma.
Disse o maior e entrou deliberadamente no comodo, seguiu até sua cama, sentando-se ande ele dizia não receber seus companheiros. Katsumi d
esviou o olhar a ele e arqueou uma das sobrancelhas.
- Vai olhar o armário?

- Me mostre. Abra-o pra mim.
O outro assentiu e seguiu ao armário onde havia dito a ele, abrindo as portas a expor os acessórios. Ryoga observou de onde estava a seleção dos acessórios, levantou-se tempo depois e sem lhe perguntar, buscou tudo o que dali causava algum interesse.
- Sabe que está se jogando na jaula?

- Sei... Corro esse risco se eu for parar de sonhar com você todos os dias.
- Não vai parar.
Ryoga sorriu e pegou suas algemas, tomou-o de modo abrupto e algemou suas mãos para 
trás. O menor uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele ao ser preso.
- O que... Hum...
Ryoga o guiou em sua cama, e logo tomou um novo par de algemas, usando-as para prender a qual em seus pulsos e atá-lo à cama. De costas, de quatro. 
- Ryoga... Não... - Disse a sentir as mãos presas, e tentou puxar. - Qual parte do "não levo estranhos para a cama" você não entendeu?
- Você quer que eu te coma noutro lugar?
- Odeio essas perguntas, como se você fosse levar minha opinião em consideração.
- Estou perguntando. Quer ir pro seu sofá?
Katsumi permaneceu em silencio, de fato tinha alto diferente nele, e gostava disso, então mordeu o lábio inferior, na impossibilidade de pedir algo a ele.
- Não quer. - Ryoga riu, evidentemente zombeteiro e pegou de lá o chicote de ponta, do qual olhou sugestivamente. - Hum...
- Nem me lembro porque diabos eu comprei isso... Acho que não devia usar...
Ryoga sorriu e pegou, gentilmente, o lubrificante, o qual na mão, deslizou sobre a ponta do chicote. O outro arqueou uma das sobrancelhas a tentar puxar as mãos e vê-lo.
- Será que um dia eu vou poder transar com você sem estar com as mãos presas?

- Quer usar as mãos?
Ele indagou e a ponta lubrificada do chicote roçou em suas nádegas, sugestivo. Katsumi s
uspirou e abaixou a cabeça, pedindo mentalmente que ele não fuçasse o armário para encontrar os outros brinquedos, se não, estaria literalmente fodido. Desviou o olhar a ele mais uma vez e estreitou os olhos. Com a ponta do chicote Ryoga roçou seu âmago, e delineou o ponto intimo, e claro, denotava a intenção com o objeto.
- O que você... Ryoga!
- Vou meter isso em você. - Disse o maior e roçou a ponta bem na entrada, logo, empurrou para dentro.
- Não! - Katsumi gemeu alto e cerrou o punho com certa força, estalando os dedos - Ryoga!
- Diga.
Disse o outro, embora soubesse não ser necessário e penetrou um pouco mais do chicote e sua ponta afinada.

- Que diabos... Por que está fazendo isso? - O menor falou a ele e uniu as sobrancelhas, dolorido.
- Por que, você está me perguntando? É óbvio. Porque eu quero.
- Mas por que um chicote, tem tanta coisa interessante...
- Gosto da ponta dele.
Ryoga o penetrou, deslizando a ponta um pouco mais fundo, até onde considerou o suficiente para não machucá-lo. Katsumi estalou novamente os dedos, irritado 
e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele atrás de si. O maior se abaixou, suficiente a alcançar o espaço entre suas pernas, e tocou seu sexo, massageou com o toque pesado, ainda, sem causar qualquer desconforto. O menor suspirou e deixou escapar o gemido mais alto, abaixando a cabeça a esconder a expressão dele.
- Maldita hora que te falei que morávamos no mesmo bairro...

- Sabe que está gostando disso.
Katsumi mordeu o lábio inferior e era uma droga, realmente estava. Estremeceu sutilmente e puxou as mãos, sabia que poderia se soltar, mas não conseguia, na verdade, não queria. Ryoga puxou vagarosamente o chicote e pegou o anel de silicone o qual passou por sua já pronta ereção, apertando-o de modo, embora firme, não suficiente para machucá-lo, não demais. Apertou-lhe a zona inferior do membro, doloso, mas ainda cuidadoso com a firmeza.
- Não... Não faz isso...
O outro falou a ele e estremeceu mais uma vez ao senti-lo deslizar pelo próprio membro, era dolorido, e de fato odiava aquele maldito anel, nunca pensou que usaria em si algum dia.
- Ryoga!

- Vai apenas retardar sua ejaculação, não vou judiar dele. Não muito.
- É por isso mesmo...
- Quer gozar logo, ah?
- Sei que vai me machucar, acha que eu vou gozar logo?
- Claro que vai. Embora esteja reclamando, seu pau está bem duro.
O menor fechou os olhos, observando em seguida o próprio membro e suspirou.
- Ryoga, eu quero te pedir uma coisa meio estranha.

- Mas já quer gozar?
- Eu não disse isso!
Ryoga riu.

- Então diga.
- Quero que me morda...
- Uh.... Por que?
- Eu estou com vontade.
- Sei. Quer saber o que sinto quando dou um trato em você? - Indagou o maior e inclinou-se, sussurrou próximo a sua pele, no ombro, e ao seu ouvido. 
- É, é isso. - O menor murmurou e desviou o olhar a ele, estremecendo.
- Ah, então não vou morder. - Fitou-o de perto, encarando seus olhos rubros.
O outro uniu as sobrancelhas.
- Por favor... Se fizer isso pode me torturar o quanto quiser, não vou reclamar.

- Como se eu fosse atender a uma súplica, uh. - Sorriu, com um riso nasal. - Vou mordê-lo todo, sem tomar seu sangue.
Katsumi abaixou a cabeça e assentiu, observando o lençol branco, que certamente logo estaria manchado de sangue. Num avanço hábil, Ryoga fincou os caninos em seu pescoço, alternado ao ombro e sentiu a firmeza do músculo cujo perfurou. Um leve odor percorreu as narinas, tal como o sabor que ainda que não sugasse, sentia.
Katsumi fechou os olhos, pressionando-os e gemeu em tom mais alto, tinha sorte de ter as paredes a prova de som, ou talvez não. Esperou que ele sugasse o sangue, mas como nada havia ocorrido ou sentido, desviou de canto o olhar a ele.
- R-Ryoga...

- Hum?
O maior indagou e afastou-se, fitando-o com uma pequena gota de seu sangue nos lábios.

- Por favor...
- Por que?
- Quero sentir você.
- Ora, como estamos adoráveis hoje.
Ele disse e deslizou a língua exposta em sua ferida, enquanto voltava a direção visual a ele. Katsumi s
uspirou e tentou engolir o orgulho que tinha, mas era difícil, queria bater nele por caçoar de si. Ryoga sorriu ao moreno, e roçou os dentes na pele, causando pequena fissuras. E ao franzir as pálpebras, fincou os dentes noutro pedaço de pele, sentindo a rigidez muscular, e seu sabor forte.
O menor uniu as sobrancelhas e apertou o lençol da cama como podia, deixando escapar dos lábios outro gemido dolorido, mas dessa vez, igualmente prazeroso ao sentir o sangue fluir para os lábios dele.
Ao desfazer-se do chicote, Ryoga levou os próprios dedos em seu corpo, penetrando-o com dois deles, indicador e médio, e meteu-os com força, enquanto a outra mão, enlaçava seus cabelos, prendendo-os na mão. O outro mordeu o lábio inferior ao senti-lo adentrar o corpo com os dedos e agarrou-se mais uma vez ao lençol, estremecendo sutilmente, principalmente ao senti-lo atingir a si no fundo do corpo.
- Ah, parece que alguém está gostando.
O maior disse, e soou rouco, pigarreou e lambeu os lábios sujos de sangue. Enrolou no punho seus cabelos e puxou-os de leve. Um tapa lhe deu contra  a nádega e que estalou em bom tom aos ouvidos, arrepiou-se em satisfação. Katsumi u
niu as sobrancelhas ao ouvi-lo e permaneceu em silencio, esperando, esperando senti-lo, sentir alguma coisa, mas não sentiu nada, não sabia que tinha que sugar o sangue dele para isso e não o contrário. Suspirou, desviando o olhar a ele e sentiu raiva por não ser rapaz de sentir algo, porém gemeu ao sentir o tapa.
- O que foi? - Riu. - Decepcionado?
Ryoga indagou novamente e afundou os dedos contra ele, numa nova estocada. Katsumi g
emeu outra vez e agarrou-se a cama, como podia devido as algemas.
- Você se tornou um masoquista, ah?
O maior lhe deu outro tapa, desta vez mais forte e voltou a fazê-lo, estalando duas vezes mais. O outro tornou a u
nir as sobrancelhas e encolheu-se na cama, mordendo o lábio inferior a sentir a ferida causada respingar sobre o lençol.
- Não...

- Tornou sim. Quer que eu te pegue. Quer se sentir meu...?
O menor assentiu, contra a própria vontade, ou talvez não e fechou os olhos com certa força, abaixando a cabeça.
- Hum... Cuidado, meio humano. Sabe que vampiros quando se apaixonam não esquecem mais? Se você se apaixonar por mim, vai acabar em problemas.
Katsumi arqueou uma das sobrancelhas.
- Hum?

- Vampiros só conhecem o amor uma vez. Depois disso, mesmo que seu parceiro morra não será capaz de amar outro alguém. E sobre me sentir, precisa tomar meu sangue pra isso, morceguinha.
O menor estreitou os olhos.
- Por que não me disse antes de tomar o meu?

- Ora, você quem me pediu pra tomar. - Riu, evidentemente divertido com isso.
- Mas devia ter me explicado antes, ora!
- Não tenho obrigação de te ensinar.
O menor puxou os braços, dessa vez com força a tentar se livrar das algemas e rosnou a ele, mostrando as presas.
- Que foi, morceguinha? - Ryoga indagou e esfregou os dedos penetrados em seu corpo, contra as paredes íntimas no interior. Puxou seus cabelos e fê-lo pender a face ao lado. - Quer ser mordido de novo?
Katsumi gemeu novamente ao senti-lo esfregar os dedos em si e mordeu o lábio inferior, as pernas fraquejando. Amaldiçoou-o mentalmente e aos poucos afrouxou o puxão nas algemas, que machucavam a pele, deixando a marca vermelha. Inclinou o pescoço pelo puxão de cabelo e estreitou os olhos.
- Quer um beijo?
Ryoga indagou e soou sussurrado contra seus lábios, já próximo, no entanto não o suficiente para tocar. 
O outro o observou de canto e inclinou-se, tentando alcançar seus lábios até que o maior o puxou suavemente nos cabelos ao notar a investida sutil.
Katsumi se afastou e fechou os olhos por poucos segundos, observando-o novamente logo após e uniu as sobrancelhas.
- Você quer?
- Hai...
Ryoga descerrou os lábios e lhe expôs a própria língua, roçando-a nos seus. O outro expôs a própria igualmente, devagar, roçando-a na dele, com medo de que o outro mordesse ou afastasse a si novamente. O vampiro solto moveu-a suavemente, roçando a dele. E podia sentir a leve textura da região, e prendeu-a nos lábios, sugando de leve. Katsumi sugou a língua dele de mesmo modo e se afastou pouco para observá-lo.
- Não vai entrar?

- Hum... Então quer logo que eu o coma?
- Só estou perguntando...
- Eu sei que você quer. Não se esqueça que tomei seu sangue.
Ryoga riu e retirou os dedos, afastando-os do moreno. Tal como todo o corpo e teve espaço dele, abaixando a calça, o quanto era suficiente e roçou-se em suas nádegas. Katsumi s
uspirou ao senti-lo se afastar e fechou os olhos, suspirando a sentir o arrepio percorrer o corpo com a proximidade dele e o roçar em si.
- R-Ryoga...

- Como estamos sensíveis hoje. Qual a ocasião especial? Já se apaixonou?
- Eu não disse isso!
- Eu não disse que disse.
- Não me apaixonei.
- É melhor pra você.
Disse o maior, ameaçando, embora, provocando. Segurou-se entre os dedos, esfregando-se nele, insinuando a penetração. 

- Mas você... Você sugou o meu sangue... Isso não dá problema?
- Que problema?
- Não vai se apaixonar?
- Eu me apaixonar por você?
- Sim.
- Claro, inclusive já sinto que estou me apaixonando.
- Sério?
- Não.
Katsumi estreitou os olhos.
- Se fosse assim, eu teria me apaixonado por mais de uma pessoa, mais de mil pessoas. Por todas as que eu já bebi do sangue.
- Não eram vampiros.
- Já tomei sangue de um vampiro.
- Ah...
- Está com ciúme já?
- Não.
- Está. Se você se apaixonar por mim, não me atormente, okay?
- Já chega dessa droga, me solte!
Ryoga riu e puxou seus cabelos, tornando a pendê-lo. E moveu-se, penetrando-o numa estocada só, inteiro. O menor gemeu em tom alto, que rasgou a garganta, unindo as sobrancelhas e agarrou-se à cama, enquanto mantinha os olhos bem fechados.
- Ryoga! Seu... Maldito!

- Adoro como soa meu nome na sua voz quando está rouca. - Ryoga disse e vagarosamente o deixou, porém, voltou a penetra-lo com a mesma intensidade. - Brincamos mais depois que eu te comer.
Katsumi estreitou os olhos e puxou as mãos mais uma vez, tentando se livrar das algemas que arrebentaram num estalo. Sentiu a pele cortada pelo objeto preso ao pulso, mas não se importou. Virou-se e agarrou-o pelo pescoço, virando-se com ele e caiu a sentir as costas contra o chão. Gemeu, dolorido, já que se machucava mais do que ele e estreitou os olhos pela segunda vez.
Ryoga abriu um sorrisinho nos lábios, vendo como seu movimento havia se voltado contra ele e ainda em seu corpo, passou a se mover, entrando e saindo, aos poucos agilizando os movimentos, atingindo-o bem em seu ponto sensível.
- Vai, se machuque mais.
- Ah... Idiota...
Disse o menor e embora tentasse se mover abaixo dele, não conseguia, já que ele havia habilmente segurado as próprias mãos sobre a cabeça e tudo que pôde fazer, foi fechar os olhos enquanto o sentia se empurrar contra si com cada vez mais força.
- Ryoga...
- Kimochi, ah?
Katsumi estreitou os olhos e negativou, virando o rosto de lado, mas era evidente que estava gostando e via na expressão dele que ele também, e o pior, é que o outro sabia de todos os sentimentos que sentia naquele momento, certamente aquela risadinha de canto tinha algum propósito.
O menor tentou puxar as mãos, sem sucesso e suspirou, queria tocar a si, embora não fosse necessário, já que os movimentos do outro já eram suficientes para fazer a si gozar sem muito esforço e de fato, nada demorou para que atingisse o ápice e o sujasse sobre si. Ryoga se enfiou no corpo dele, até o fundo e por fim gozou igualmente, deixando o prazer sentido dentro dele como de costume, já que sabia que ele se irritava com aquilo. Desconfortável no chão, Ryoga puxou-o consigo e jogou no cama, deitando-se sobre o corpo dele logo após.
- O que foi, está irritadinho?
- Sabe que não gosto quando goza dentro.
Ryoga riu.
- Hum. Eu gosto de fazer.
- E não devia fazer o que quer comigo e me manipular como um boneco.
- Bem, você me deu liberdade para fazer isso.
- Não dei não!
Katsumi estreitou os olhos e por fim, sentiu o toque sutil sobre os lábios, dado pelo maior que se abaixou e somente o beijou, em silêncio, sem dizer nada. E por um momento podia jurar que sentia alguma coisa vindo dele, um sentimento, uma sensação, mesmo sem ter tomado uma gota de seu sangue.

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